O Piauí alcançou em maio a liderança, em todo o Brasil, na capacidade de produção de energia solar. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a potência das usinas de energia fotovoltaica instaladas em território piauiense passou de 1 GWH, ou 1.033,76 MWh. O segundo colocado foi a Bahia, com capacidade de 800 MWh; seguida do estado de Minas Gerais, com mais de 550 MWh. Show
Somada a capacidade de geração de energia solar à de eólica, essas duas fontes de energia foram responsáveis por 91% da potência do Piauí em maio, o que caracteriza o Estado como grande gerador de energia renovável. Segundo a Aneel, a matriz energética do Piauí em maio foi de 3,71 GW. Somente a capacidade de geração de energia solar, que foi de 1 GWh em maio, é cinco vezes maior do que a energia gerada pela Usina hidrelétrica de Boa Esperança, localizada no município de Guadalupe, na beira do Rio Parnaíba. Ela tem capacidade de produzir 237.000 MW. Na capacidade em energia eólica, o Piauí alcançou a quarta colocação, com 2 GW. Segundo a Secretaria de Estado da Mineração, Petróleo e Energias Renováveis, a liderança comprova a potencialidade do Piauí na geração de riquezas, por meio de recursos naturais. Ramon Campelo, diretor de Mineração da secretaria, afirma que ainda há muitas usinas prestes a entrar em operação e outras a serem construídas. “As usinas de energia solar que estão em construção terão capacidade para gerar 215 MW e as que ainda serão construídas, terão potência de 2 GW”, diz. Já na área de energia eólica, estão sendo construídas usinas com capacidade total de 500 MW e outros 944 MW de empresas que ainda serão iniciadas. As usinas eólicas trazem ganhos ao Piauí em todos os aspectos. Durante a construção, na geração de empregos e incremento da economia dos municípios, e na geração de impostos quando a usina entra em operação. O Piauí tem hoje usinas de energia solar em cinco municípios e de energia eólica em outros nove, a maioria localizados no semiárido, onde o IDH é mais baixo que a média do Estado e a chegada de uma empresa desse porte se mostra muito mais importante para a geração de divisas. Assista aos vídeos mais vistos do G1 Piauí:Êta disputa boa! A geração de energia solar e energia eólica segue em expansão no Brasil, impulsionada sobretudo pela crise hídrica e pelo consequente aumento das tarifas na conta de luz. E, segundo levantamento recente, grande parte da “culpa” por esse crescimento é da Bahia. Dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica apontam que o Estado lidera atualmente a produção desses dois tipos de energia no país, sendo sozinho responsável por 32,16% de toda geração de energia eólica do Brasil e por 30,89% da geração de energia solar. Segundo o governo do Estado, a liderança não é à toa. Trata-se do resultado de uma série de iniciativas públicas implementadas desde 2012 que visam à popularização da geração desses tipos de energia na região. Entre outras medidas, há incentivos fiscais, processos pré-estabelecidos que garantem a agilidade dos licenciamentos ambientais, facilidade no transporte de equipamentos e regularização fundiária de áreas usadas para a geração desses tipos de energia, beneficiando diretamente pequenos proprietários de terra do semiárido. O investimento é estratégico! Isso porque, ainda segundo o governo do Estado, a expansão da geração de energia eólica e solar na região garante benefícios ambientais e também econômicos, tais como mais empregos para a população local e aumento do PIB e do IDH, o Índice de Desenvolvimento Humano. A disputa é acirrada, já que outros Estados do Nordeste também estão em constante expansão no setor, mas a Bahia segue trabalhando para manter sua liderança. Já estão previstos 176 novos parques eólicos e 153 novos parques solares no Estado, que demandarão um investimento de R$ 51 bilhões e garantirão, entre outros benefícios, menos emissões de CO2 na região e cerca de 267 mil novos empregos. Nada mal, não?! Foto: Divulgação/Governo do Estado da Bahia Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Velocidade média do vento no Brasil.[1] A energia eólica no Brasil[2] tinha capacidade instalada de 23,3 GW em outubro de 2022 (maior do que a da Usina de Itaipu, que tem 14 GW instalados).[3] Em 2021 o Brasil era o 7° país do mundo em termos de potência instalada de energia eólica (21 GW)[4] e o 4º país que mais produzia energia eólica (72 TWh), atrás apenas de China, EUA e Alemanha.[5] No final de 2021, haviam mais de 750 parques eólicos e mais de 10 mil aerogeradores,[6][7] o equivalente a 10,95% da potência energética instalada no país.[8] Tinha a capacidade instalada de geração de um pouco mais de 25 MW em 2005, e chegou a marca de 4.500 MW em 2014 com 181 parques eólicos instalados[9] e que evitam 4 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera por ano. Em 2013 encontrava-se na 13ª posição no ranking dos países com maior produção de energia eólica. Para compararmos, em agosto de 2011[10] tinha capacidade de 1.000 MW, suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências. Cerca de 300 GW podem ser extraídos no território nacional e a expectativa é de que chegue a 20 GW em 2020.[11] Os principais produtores de energia eólica no Brasil, em maio de 2022, eram: Rio Grande do Norte, com 6.764 MW e 222 parques; Bahia, com 6.011 MW e 230 parques; Ceará, com 2.506 MW e 99 parques; Piauí, com 2.437 MW e 83 parques; Rio Grande do Sul, com 1.835 MW e 81 parques; Pernambuco, com 899 MW e 37 parques; Paraíba, com 628 MW e 30 parques; Maranhão, com 426 MW e 16 parques, e Santa Catarina, com 250 MW e 18 parques.[12][13][14] Sendo uma energia "limpa", a energia eólica presta-se para a produção do hidrogênio "verde" e alguns projetos neste sentido vem sendo considerados no Brasil na década de 2020.[15] Potencial[editar | editar código-fonte]O potencial da energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas. Isso coloca o vento como uma potencial fonte suplementar de energia gerada por hidrelétricas.[16] Em 2009, 10 projetos estavam em construção, com uma capacidade de 256 MW, e em 2010, 45 iniciaram sua construção para gerar 2.139 MW, em vários estados. A empresa estadunidense General Electric tem uma indústria no Brasil, na cidade de Campinas, e uma parceria com a Tecsis em Sorocaba, para atender a demanda dos novos projetos.[17] Em 14 de dezembro de 2009, cerca de 1.800 megawatts (MW) foram contratados com 71 usinas de energia eólica programados para serem entregues a partir do 1 de julho de 2012. Ao focalizar internamente na geração de energia eólica, o Brasil é parte de um movimento internacional para tornar a energia eólica uma fonte primária de energia. Na verdade, a energia eólica tem tido a maior taxa de expansão de todas as fontes renováveis de energia disponíveis, com um crescimento médio de 27% por ano desde 1990, segundo o Global Wind Energy Council (GWEC). Até 2014 deve ser atingido uma capacidade instalada de 7.000 megawatts (MW).[10] Evolução da produção[editar | editar código-fonte]Produção de energia eólica no Brasil[18]
Evolução do potencial instalado[editar | editar código-fonte]A evolução do potencial instalado no país deu-se da seguinte forma:[19][20][21][7][4][12] Suporte do governo[editar | editar código-fonte]A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992. Dois anos depois, entrou em operação a primeira usina eólica conectada ao sistema elétrico integrado do país,[22] na cidade de Gouveia - MG, no Vale do Jequitinhonha. Já na próxima década, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Estas estações podem usar energia hidrelétrica, o carro-chefe da matriz energética do Brasil, que compreende cerca de três quartos da capacidade energética instalada do Brasil.[carece de fontes] O alto custo da produção de energia, juntamente com as vantagens da energia eólica como uma fonte de energia renovável, amplamente disponível, tem levado vários países a estabelecer incentivos regulamentando e dirigindo investimentos financeiros para estimular a geração de energia eólica. Crescimento[editar | editar código-fonte]Desde a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22 MW em 2003 para 602 MW em 2009, quase 1000MW em 2011, como parte dos 36 projetos privados. Outros 10 projetos estão em construção, com uma capacidade de 256,4 MW, e 45 outros projetos foram aprovados pela ANEEL, com um potencial estimado de 2,139.7 MW.Sendo que considerando o potencial eólico instalado e o os projetos em construção para entrega até 2013, o país atingirá no final de 2013 a marca dos 4.400MW.[23] O desenvolvimento destas fontes de energia eólica no Brasil está ajudando o país a alcançar seus objetivos estratégicos de aumentar a segurança energética, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e criando empregos. O potencial para este tipo de geração de energia no Brasil poderia chegar a até 145.000 MW, segundo o Relatório de Potencial de Energia Eólica de 2001 do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel). A energia eólica foi responsável por 7,3% da energia elétrica gerada no ano de 2017 no Brasil. A fonte hidráulica foi responsável por 70,6% do total e as usinas térmicas responderam por 22%.[11] No dia 3 de julho de 2017, a energia eólica foi responsável por 11% de toda a energia gerada no Brasil, o equivalente a 20 milhões de residências.[24] Em 14 de setembro de 2017, 64% da energia consumida no Nordeste veio das eólicas, diante dos níveis críticos nas hidrelétricas durante boa parte do ano.Ao longo do ano, a maior parte da energia gerada na Nordeste também foi a eólica (exceto no mês de Março) A região concentra 80% da geração e do parque eólicos do país. Juntos, eles têm capacidade de produzir 11,4 gigawatts de energia eólica. É o equivalente a uma usina de Belo Monte.[25] O Rio Grande do Sul também se destaca na produção eólica, com capacidade instalada de 1.831 MW e 80 parques.[11] A produção de energia eólica em operação no Brasil, entre janeiro e novembro de 2017, foi 27% superior à geração no mesmo período de 2016.[25] O Brasil passou de 9º para 8º em 2017 no ranking mundial de produção de energia eólica.[11] Até 2020, outros 287 parques vão entrar em operação e vão gerar mais 7 gigawatts de eletricidade.[25] No dia 19 de agosto de 2018, o Operador Nacional do Sistema Elétrico registrou um novo recorde horário de geração eólica, atingindo a máxima diária de 8.247 MW às 9h28, atendendo 98% da demanda do Nordeste, além de enviar o excedente para as demais regiões do país. Também foi atingido, em julho, um percentual de 72% da produção diária de energia do Nordeste.[26][27] Custo[editar | editar código-fonte]O custo de produção de energia continua a representar um desafio significativo para o crescimento da energia eólica. O preço por megawatt-hora (MWh) estabelecido no Brasil para o fornecimento de energia de reserva era de 189 reais, enquanto o teto definido na licitação para as usinas do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira foi de 91 reais (UHE Jirau), em 2008, e 122 reais (UHE Santo Antonio) em 2007. Estes preços de hidroeletricidade foram marcados por até 35% em leilões de 2008 e 2007; o fornecimento de energia foi negociado a 71,4 reais/MWh no caso de Jirau, e 78,9 reais/MWh para a usina de Santo Antônio.[28] Já no leilão da Aneel, realizado em 27 de agosto de 2010, o preço da energia de origem eólica ficou em 130,8 reais/MWh, tendo sido inferior ao da de biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).[29] No leilão de agosto de 2011, o preço da energia eólica atingiu um novo patamar, ainda mais baixo, 99,58 reais/MWh, ficando até mais barato que a energia de termoelétricas a gás natural.[30] Neste leilão foi vendido mais de 1.900MW, valor maior que o total de energia eólica instalado no país até o momento, assim, a produção de energia eólica no país vai mais que dobrar até 2014, ano de conclusão dos projetos vendidos no leilão. Capacidade instalada[editar | editar código-fonte]Operacional Em construção ou planejamento
Ver também[editar | editar código-fonte]
Notas
Referências
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Quais os estados brasileiros produzem mais energia eólica e solar o seu município ou região já utiliza ou tem potencial para utilizar essas fontes de energia limpa?Entre os cinco estados que lideram na energia eólica, quatro são do Nordeste:. Rio Grande do Norte: com capacidade de 4.066 MW e 151 usinas.. Bahia: com 3.951 MW e 153 usinas.. Ceará: com 2.045 MW e 79 parques.. Rio Grande do Sul: com 1.832 MW e 80 parques.. Piauí: com 1.638 MW e 60 usinas de geração de energia.. Quais estados brasileiros produzem mais energia eólica e solar o seu município ou região já?Os estados brasileiros que mais produzem energia eólica e solar são os estados da região Nordeste do país. É possível citar algumas práticas de incentivo à ultilização dessas fontes limpas de energia, como insenção de taxas.
Qual estados brasileiros produzem mais energia eólica e solar?No Brasil, a produção de energia solar tem se destacado e o sudeste possui a maior potência instalada no território nacional, enquanto a energia eólica no nordeste, é predominante.
Quais estados brasileiros produzem mais energia solar?Ranking dos estados que mais produzem energia solar. Minas Gerais – 1 GWp;. São Paulo – 742 MWp;. Rio Grande do Sul – 728 MWp;. Mato Grosso – 444 MWp;. Paraná – 341 MWp.. |