Porque podemos relacionar a presença holandesa no Nordeste com a crise da produção açucareira?

Por meio destes exercícios sobre Invasões Holandesas no Brasil, você pode testar o que aprendeu sobre esse período complexo da colonização brasileira. Publicado por: Cláudio Fernandes

(FUVEST) Foram, respectivamente, fatores na ocupação holandesa no Nordeste do Brasil e na sua posterior expulsão:

a) o envolvimento da Holanda no tráfico de escravos e os desentendimentos entre Maurício de Nassau e a Companhia das Índias Ocidentais.

b) a participação da Holanda na economia do açúcar e o endividamento dos senhores de engenho com a Companhia das Índias Ocidentais.

c) o interesse da Holanda na economia do ouro e a resistência e não aceitação do domínio estrangeiro pela população.

d) a tentativa da Holanda em monopolizar o comércio colonial e o fim da dominação espanhola em Portugal.

e) a exclusão da Holanda da economia açucareira e a mudança de interesses da Companhia das Índias Ocidentais.

Durante a primeira fase de ocupação da Capitania de Pernambuco, de 1630 a 1637, os holandeses procuraram fazer um reconhecimento do lugar para melhor instituir as estruturas de exploração da cana-de-açúcar na região e, ao mesmo tempo, combater de forma mais eficaz a resistência de portugueses e nativos. Entretanto, os holandeses receberam a colaboração de nativos nessa empreitada. Um desses nativos destacou-se e entrou para a história como traidor dos portugueses. Quem era ele?

a) Maurício de Nassau

b) Domingos Jorge Velho

c) Bartolomeu Bueno da Silva

d) João Pessoa

e) Domingos Fernandes Calabar

(Fatec) A administração de Maurício de Nassau, no Brasil Holandês, foi importante, pois, entre outras realizações:

a) eliminou as divergências existentes com os representantes da Companhia das Índias Ocidentais.

b) criou condições para que a Reforma Luterana se afirmasse no Nordeste.

c) promoveu a efetiva consolidação do sistema de produção açucareira.

d) integrou o sistema econômico baiano ao de Pernambuco.

e) realizou alterações na estrutura fundiária, eliminando os latifúndios.

Leia o trecho a seguir: “O açougueiro que tinha contratado o fornecimento semanal de carne do Recife e dos fortes circunvizinhos apresentou-se ao Conselho, informando que não tinha mais possibilidades de obter gado para corte. Os escabinos de Olinda também [e], incorporados, apresentaram-se para esclarecer que a terra estava esgotada de gado e farinha e que não sabiam mais o que fazer para continuar o abastecimento e que, segundo todas as aparências, se estava às vésperas de uma grande fome. Na Paraíba, a situação era idêntica. Já não se sabe onde comprar, por mais algum tempo, carne ou farinha para as guarnições.” (MELLO, Evaldo Cabral de. [org]. O Brasil Holandês – 1630 -1654. São Paulo: Penguim Classics, 2010. p. 292.)

O trecho acima reproduz um relato de 1639 do holandês Adriaan van der Dussen que indica:

a) o problema de abastecimento de alimentos do Brasil Holandês.

b) a escassez de alimentos no Nordeste Brasileiro antes da ocupação holandesa.

c) a crise de alimentos no Brasil Holandês provocada pelo bloqueio econômico da Espanha.

d) a política de morte pela fome ordenada por Maurício de Nassau como represália pelas revoltas nativas.

e) o problema da falta de dinheiro para comprar alimentos no Brasil Holandês

respostas

Letra B

A Holanda conseguiu dinamizar a produção e o comércio do açúcar na região Nordeste do Brasil a partir da década de 1640. A expulsão dos holandeses dessa região foi motivada por uma série de fatores: um deles foi a revolta dos senhores de engenho contra o sistema de administração da produção de açúcar e, outro, a restauração do trono português com o fim da União Ibérica.

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Letra E

Domingos Fernandes Calabar era um grande conhecedor da região dos engenhos de açúcar da Capitania de Pernambuco e auxiliou os holandeses a empreenderem sua colonização. Por essa ação, foi preso e executado pelos portugueses sob a acusação de traição.

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Letra C

A partir de 1637, a colonização holandesa passou a efetivar-se no Nordeste brasileiro. O motor da economia holandesa no Brasil foi a produção de açúcar nos engenhos. Todas as transformações urbanas e toda a efervescência artística e cultural que se viu em cidades como Olinda e Recife derivaram da economia açucareira.

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Letra A

Duranta a década de 1640, a região do Brasil ocupada pelos holandeses sofreu uma grave crise de abastecimento de alimentos, principalmente de carnes e de farinha de mandioca. Esse problema chegou a um nível gravíssimo em razão do aprovisionamento das tropas do exército de Maurício de Nassau durante as conquistas do Maranhão, Luanda e São Tomé.

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Porque podemos relacionar a presença holandesa no Nordeste com a crise da produção açucareira?

Leia o artigo relacionado a este exercício e esclareça suas dúvidas

Porque podemos relacionar a presença holandesa no Nordeste com a crise da produção açucareira?

O interesse holandês na região estava em obter o domínio de todo o processo de produção açucareira. Além do refino e da venda do produto no mercado europeu, a Holanda esperava controlar a plantação e o cultivo da cana. O domínio de todo o processo de produção do açúcar seria vantajoso economicamente para os holandeses.

Que relação os holandeses têm com a crise da economia colonial açucareira?

- Os holandeses conheciam o processo de fabricação de açúcar e tinham o controle sobre a distribuição e comercialização deste produto. Logo, conseguiram conquistar os grandes mercados consumidores rapidamente, deixando o açúcar produzido no Brasil em segundo plano no mercado internacional.

Qual a relação dos holandeses com a produção açucareira brasileira?

Os holandeses desempenharam o papel de financiadores e intermediários na empresa açucareira lusitana. Durante as primeiras décadas do período colonial, os portugueses decidiram viabilizar a exploração do espaço colonial com o desenvolvimento da exploração açucareira.

O que houve com a economia açucareira durante a presença holandesa no Nordeste?

Até 1580, a Holanda tinha um envolvimento direto com o negócio do açúcar produzido no Brasil, pois foram eles que financiaram o desenvolvimento do negócio aqui e eles também participavam do refino e da comercialização do açúcar na Europa. A atividade açucareira rendeu bastante lucro para Portugal e Holanda.