7.8 Cavita��o Nesta unidade, apresentamos o fen�meno de cavita��o observado em instala��es de bombeamento. Para que possamos compreender o fen�meno de cavita��o, consideramos um trecho de uma dada instala��o de bombeamento representado pela figura 7.2, onde calculamos a press�o na entrada da bomba. Aplicando a equa��o da energia de (0) a (e),temos: Atrav�s da temperatura de escoamento do fluido, com aux�lio de um manual de termodin�mica, podemos determinar a press�o de vapor - pvapor (tens�o de vapor), que representa a press�o que para a temperatura de escoamento, ter�amos a mudan�a de l�quido para vapor em um processo isob�rico. Se a peabs (pe + patm local ) for menor ou igual a pvapor, temos o fen�meno de evapora��o � temperatura de escoamento, que � denominado de cavita��o. Notas:
Ao considerar as figuras 7.3.a e 7.3.b, verificamos que a bolha de vapor ao ser lan�ada na dire��o do difusor da bomba, onde a energia total � maior e a press�o maior que a press�o atmosfera, esta ir� sofrer a condensa��o repentina com grande libera��o de energia, ocorrendo a penetra��o do fluido nos espa�os vazios do material (fun��o do tamanho dos gr�os) do rotor, podendo promover o "arrancamento� de gr�os. Nota: (1) � carca�a da bomba e (2) � o seu rotor. O fen�meno de cavita��o, geralmente propicia os seguintes problemas:
As figuras 7.4 e 7.5 mostram rotores de turbina e de bomba, respectivamente, que foram submetidos ao fen�meno de cavita��o durante um dado per�odo. Pelo fato do fen�meno de cavita��o poder comprometer todo o projeto de uma instala��o de bombeamento alguns cuidados preliminares devem ser tomados para evit�-lo, cuidados estes baseados na equa��o 7.6, onde objetiva-se trazer a pe o mais perto poss�vel da patm, ou at� mesmo superior a ela. Nota: O gr�fico (extra�do do livro Bombas e Instala��es de Bombeamento - p�gina 198) a seguir fornece as press�es de vapor, na escala absoluta, para a �gua em temperaturas de 0� C a 100�C Os cuidados adotados para procurar-se evitar o fen�meno de cavita��o s�o:
Nota: Por quest�o de economia, sempre que poss�vel, n�o se considera o cuidado 4� mencionado acima, j� que quanto maior o di�metro maior o custo da tubula��o. 7.9 Verifica��o do Fen�meno de Cavita��o Como mencionado no item anterior a condi��o de peabs > pvapor n�o � suficiente para garantir a n�o exist�ncia fen�meno de cavita��o. Por este motivo, introduzi-se um novo par�metro denominado de N P S H � Net Positive Suction Head, ou A P L S � Altura Positiva L�quida de Suc��o, ou Altura de Suc��o Absoluta; e que representa a disponibilidade de energia que o l�quido penetra na boca de entrada da bomba e que lhe permitir� atingir o bordo da p� do rotor. Existem dois NPSH, um fornecido pelo fabricante que � denominado de NPSHrequerido e o calculado pelo projetista que � o NPSHdispon�vel. Para a verifica��o do fen�meno, devemos lembrar que:
onde: Z0→ obtido com o PHR adotado no eixo da bomba: vS → velocidade m�dia de suc��o obtida com a vaz�o do ponto de trabalho. Notas:
Nota: Existem situa��es onde n�o temos o NPSHrequerido, que � um par�metro fundamental para verificarmos o fen�meno de cavita��o, nestas situa��es pode-se recorrer ao fator de cavita��o , que tamb�m � denominado de fator de cavita��o de Thoma (Homenagem ao pesquisador Dieter Thoma)- s ouq - e atrav�s dele determina-se o , j� que: O fator de cavita��o de Thoma pode-se ser determinado em fun��o da rota��o espec�fica (um excelente par�metro para se especificar o tipo de rotor que propicia um bom rendimento, para tal consulte o livro Bombas e Instala��es de Bombeamento � p�gina 171 a 183): Com a rota��o espec�fica na figura 7.7 (gr�fico de Stepanof - livro Bombas e Instala��es de Bombeamento � p�gina193 ), obtemos o fator de cavita��o de Thoma e com ele podemos determinar o NPSHrequerido pela equa��o 7.8. � importante salientar que existem outras maneiras de determinarmos o fator de cavita��o de Thoma e uma excelente fonte de consulta � o livro Bombas e Instala��es de Bombeamento � p�ginas 192 a 194.
Por que o diâmetro da tubulação de sucção deverá ser maior que a de recalque?4º → o diâmetro de sucção deve ser um diâmetro superior ao diâmetro de recalque com a finalidade, tanto de diminuir a carga cinética de entrada da bomba, quanto diminuir Hpsucção.
Qual a diferença entre recalque e sucção?A tubulação é denominada de sucção quando se localiza antes da motobomba, e de recalque quando se localiza depois da motobomba.
O que é tubulação de sucção e tubulação de recalque?tubulação de sucção = tubulação antes da bomba; tubulação de recalque = tubulação após a bomba.
Como calcular diâmetro de recalque e sucção?Cálculo dos diâmetros de recalque e de sucção. Onde: Dr = diâmetro de recalque – em metros ou milímetros (m ou mm); T = período - número horas de funcionamento da bomba por dia e Q = vazão - em metros cúbicos por segundo ou metros cúbicos por hora (m³/s ou m³/h).
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