6. Os grandes centros industriais do Brasil Show Região Sudeste São Paulo Na região Sudeste está situada a mais importante concentração industrial no país, e o Estado de São Paulo é o seu principal destaque. Rio de Janeiro A maior concentração do Estado do Rio de Janeiro está no Grande Rio, um grande centro polindustrial, com destaque para o setor
naval e o turismo. Minas Gerais O Estado de Minas Gerais é rico em recursos minerais, por isso destaca-se em grande centro metalúrgico e siderúrgico, situados na Grande Belo Horizonte (Belo Horizonte, Sabará, Nova Lima, Contagem, Betim) e nos municípios de Mariana, Santa Bárbara, Itabirito, Juiz de Fora, etc. Região Sul Rio Grande do Sul A capital Porto Alegre é o maior destaque do Estado como centro poli-industrial, e como centros periféricos destacam-se Esteio, Canoas, Gravataí. Além desses, outras cidades ganham destaque, como: Caxias, Novo Hamburgo e Pelotas. Paraná O principal destaque vai para a região metropolitana de Curitiba, Ponta Grossa e Guarapuava. Santa Catarina No Estado de Santa Catarina destaca-se o centro mecânico de Joinville, o pólo ceramista de Criciúma, e indústria de embutidos de Chapecó, e o setor têxtil de Blumenau. Região Nordeste Recife Destaca-se o distrito industrial do Cabo e os centros industriais: Paulista, Curado, Jabotão e São Lourenço da Mata. Salvador Destacam-se os distritos industriais de Aratu e Camaçari. Ceará Fortaleza é o grande destaque (pólo têxtil). Regiões Norte e Centro Oeste São as duas regiões com a menor participação na produção industrial, apenas 5%. Contudo, nos últimos anos houve um aumento na participação, destacando-se a região metropolitana de Belém do Pará, Manaus no Amazonas com a Zona Franca, e as indústrias de bens de consumo em Goiânia, Anápolis, Campo Grande, Corumbá e Brasília. Instalado na BR-101, entre Recife e João Pessoa, o Polo Automotivo da Jeep localizado município de Goiana (PE) emprega atualmente mais de 13000 pessoas. O complexo reúne a fábrica do Grupo FCA (Fiat Chrysler Automobiles), que opera em 3 turnos e produz 1000 veículos por dia, e 16 empresas que fornecem peças para a produção da picape Fiat Toro e dos SUVs Jeep Renegade e Compass. A instalação do polo, em abril de 2015, aqueceu a indústria de Pernambuco, um dos poucos Estados em que o setor registrou expansão na participação da geração de riquezas entre 2006 e 2016. De acordo com dados da plataforma Perfil da Indústria nos Estados, a indústria foi responsável por 19,7% do PIB de Pernambuco em 2016, uma alta de 0,5 ponto percentual na comparação com 2006. Pode parecer pouco, mas, das 27 unidades da federação, em apenas 3 o setor industrial registrou expansão na produção de riquezas no período analisado: Pernambuco, Amapá (alta de 3,8 pontos percentuais) e Mato Grosso do Sul (alta de 3,3 pontos percentuais). Em São Paulo, o maior parque produtivo do país, a indústria teve queda de 6,0 pontos percentuais na participação do PIB entre 2006 e 2016. No Rio de Janeiro, a queda foi de 16,7 pontos percentuais. Nos outros Estados que integram a região Sudeste, a mais industrializada do Brasil, o setor também perdeu participação na produção de riquezas: em Minas Gerais a redução foi de 5,8 pontos percentuais e no Espírito Santo, de 14,7. Veja o infográfico: Pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Aristides Monteiro avalia que esses dados são reflexos de 12 movimentos que ocorrem paralelamente na indústria do país. O primeiro é a perda estrutural de competitividade, com baixa produtividade por trabalhador, baixo crescimento das atividades na indústria de transformação e aumento da importação de insumos e máquinas usados no processo produtivo. “Esse vetor enfraquece a atividade nas regiões mais industrializadas, Sudeste e Sul. É um processo que vem ocorrendo desde os anos 1990, com a abertura comercial e financeira e uma macroeconomia de juros elevados que trouxe desincentivos à produção industrial”, explica Monteiro. Por outro lado, o surgimento de novos polos industriais, como o de Goiana, é resultado de incentivos fiscais federais e estaduais e da expansão da renda urbana em cidades das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte. No caso específico do Centro-Oeste, o pesquisador do Ipea afirma que a expansão da fronteira agrícola incentivada pela elevada demanda por commodities levou para a região atividades industriais relacionadas com o processamento de minerais, carnes e grãos. “Já no caso do Norte e Nordeste, a expansão da capacidade industrial está relacionada com investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do programa Minha Casa Minha Vida, que foram catalisadores para atrair investidores privados”, destaca Monteiro. A criação do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), no Ceará, é exemplo de como o desenvolvimento de novos polos produtivos pode atrair capital estrangeiro. O Terminal Portuário do Pecém começou a operar em 2001, mas foi inaugurado oficialmente apenas em março do ano seguinte. No final de 2018, a Ceará Portos, empresa que administrava as operações portuárias, passou a ter o Porto de Roterdã como sócio. Da união nasceu o CIPP, uma joint venture com 70% de capital do Governo do Estado do Ceará e 30% de capital do parceiro holandês. O CIPP engloba o terminal portuário, o complexo industrial focado no mercado interno e a 1ª Zona de Processamento de Exportações (ZPE) a operar no país – uma zona de livre comércio que oferece benefícios fiscais e liberdade cambial para as empresas ali instaladas, que devem destinar pelo menos 80% da produção para exportações. Ao todo, 27000 pessoas trabalham no CIPP, que movimentou mais de 17 milhões de toneladas no ano passado, alta de 9% em relação a 2017. O presidente do complexo, Danilo Serpa, afirma que a parceria com o Porto de Roterdã, o maior da Europa, foi fundamental para a expansão das atividades portuárias. “Estamos com um plano, principalmente depois da entrada dos holandeses, bem agressivo. Estamos terminando o novo plano diretor justamente para poder nos orientar em quais áreas de atuação devemos buscar mais parceiros.” DADOS REGIONALIZADOS SOBRE A INDÚSTRIA DO PAÍS - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) compila na plataforma Perfil da Indústria nos Estados informações sobre o desempenho do setor produtivo em todas as unidades da federação. A ferramenta traz dados sobre o desenvolvimento de segmentos específicos em cada estado brasileiro, sobre o porte das indústrias, as exportações, o pagamento de tributos e a participação da indústria na geração de riquezas. Também permite que o usuário faça comparações entre Estados e entre regiões. Gerente de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, explica que a plataforma nasceu com o objetivo de facilitar o acesso a informações sobre o setor industrial do país: “Temos no ar duas ferramentas, uma sobre o Brasil como um todo e comparando nosso desempenho com outros países, e o Perfil da Indústria nos Estados. Estamos trabalhando em uma terceira, que deve ser lançada em 2020, que vai ter dados desagregados sobre os setores que integram a indústria.” PAPEL DAS FEDERAÇÕES - As federações de indústrias estão presentes nos 26 Estados e no Distrito Federal e representam as indústrias locais perante os governos estaduais e municipais. Além disso, fazem a conexão das empresas de sua região ou localidade com a CNI, por meio do oferecimento de informações sobre o cenário de atuação das indústrias, indicação de demandas e expectativas, bem como sobre a execução de iniciativas e projetos conjuntos. As federações estaduais da indústria também desempenham papel fundamental na consolidação de informações sobre o setor produtivo do país. Gerente do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Guilherme Muchale, afirma que questões ligadas à falta de infraestrutura, à burocracia e à cobrança de impostos são as que mais dificultam o desenvolvimento do setor no Estado –e no país como um todo. “São pontos básicos que precisam ser trabalhados dentro de uma agenda mais profunda, é importante pensar num plano de desenvolvimento de longo prazo. Todos os bons exemplos mundiais de industrialização sabiam o que deveriam fazer, como a Coreia do Sul, países do leste asiático e o próprio Chile. Havia um plano de longo prazo que envolveu a reestruturação de ambiente macroeconômico.” A base do sistema de representação da indústria no Brasil conta com 27 federações que reúnem mais de 1250 sindicatos e 700 mil empresas. Juntas essas instituições defendem os interesses do setor produtivo na busca de um ambiente de negócios favorável ao desenvolvimento sustentável do país. A série Caminhos da Indústria – desafios e oportunidades é produzida pelo Poder360, com apoio da CNI. Onde estão localizados os principais centros industriais Nordeste?As principais áreas industriais do Nordeste se concentram em Recife, Salvador e Fortaleza. Apesar do incremento na produção industrial da região, a mesma necessita melhorar muito, pois a indústria ainda não se encontra diversificada.
Onde estão localizados os principais centros industriais da região?No Brasil, os mais importantes polos industriais estão divididos da seguinte maneira:. Região Sudeste. São Paulo. ... . Região Sul. Rio Grande do Sul. ... . Região Nordeste. Recife.. Quais são as principais indústrias da região Nordeste?Indústria e desenvolvimento
Indústrias de automóveis, petróleo, alimentação, confecção, metais e gesso são algumas das vertentes em que o nordeste lidera. Enquanto Recife é responsável por quase 95% da produção de gesso para todo o país, o Rio Grande do Norte produz os mesmos 95% de sal marinho para todo o Brasil.
Qual é o estado mais industrializado da região Nordeste?Pernambuco tem maior crescimento industrial no Nordeste e segundo no Brasil, em maio, diz IBGE.
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