O que mais mata os homens no Brasil?

Ações de Vigilância do Câncer, componente estratégico para o planejamento eficiente e efetivo dos programas de prevenção e controle de câncer no país

Publicado em 23/06/2022 10h23 Atualizado em 18/07/2022 10h22

O que mais mata os homens no Brasil?

A incidência, a morbidade hospitalar e a mortalidade são medidas de controle para a vigilância epidemiológica que permitem analisar a ocorrência, a distribuição e a evolução das doenças. Conhecer informações sobre o perfil dos diferentes tipos de câncer e caracterizar possíveis mudanças de cenário ao longo do tempo são elementos norteadores para ações de Vigilância do Câncer - componente estratégico para o planejamento eficiente e efetivo dos programas de prevenção e controle de câncer no Brasil. A base para a construção desses indicadores são os números provenientes, principalmente, dos Registros de Câncer e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/MS).

Incidência estimada conforme a localização primária do tumor e sexo

Em homens, Brasil, 2020

Localização PrimáriaCasos Novos%
Próstata 65.840 29,2
Cólon e Reto 20.540 9,1
Traqueia, Brônquio e Pulmão 17.760 7,9
Estômago 13.360 5,9
Cavidade Oral 11.200 5,0
Esôfago 8.690 3,9
Bexiga 7.590 3,4
Laringe 6.470 2,9
Leucemias 5.920 2,6
Sistema Nervoso Central 5.870 2,6
Todas as Neoplasias, exceto pele não melanoma 225.980 100,0
Todas as Neoplasias 309.750
Em mulheres, Brasil, 2020
Localização PrimáriaCasos Novos%
Mama feminina 66.280 29,7
Cólon e Reto 20.470 9,2
Colo do útero 16.710 7,5
Traqueia, Brônquio e Pulmão 12.440 5,6
Glândula Tireoide 11.950 5,4
Estômago 7.870 3,5
Ovário 6.650 3,0
Corpo do útero 6.540 2,9
Linfoma não-Hodgkin 5.450 2,4
Sistema Nervoso Central 5.230 2,3
Todas as Neoplasias, exceto pele não melanoma 223.110 100,0
Todas as Neoplasias 316.280

Fonte:

  • MS / INCA / Estimativa de Câncer no Brasil,
  • MS / INCA / Coordenação de Prevenção e Vigilância / Divisão de Vigilância e Análise de Situação

Mortalidade conforme a localização primária do tumor e sexo

Em homens, Brasil, 2020

Localização PrimáriaÓbitos%
Traqueia, Brônquios e Pulmões 16.009 13,6
Próstata 15.841 13,5
Cólon e Reto 9.889 8,4
Estômago 8.772 7,5
Esôfago 6.465 5,5
Fígado e Vias biliares intrahepáticas 6.093 5,2
Pâncreas 5.882 5,0
Sistema Nervoso Central 4.787 4,1
Cavidade oral 4.767 4,1
Laringe 3.896 3,3
Todas as neoplasias 117.512 100,0
Em mulheres, Brasil, 2020
Localização PrimáriaÓbitos%
Mama 17.825 16,5
Traqueia, Brônquios e Pulmões 12.609 11,6
Cólon e Reto 10.356 9,6
Colo do útero 6.627 6,1
Pâncreas 6.011 5,5
Estômago 5.078 4,7
Fígado e Vias biliares intrahepáticas 4.670 4,3
Sistema Nervoso Central 4.567 4,2
Ovário 3.921 3,6
Leucemias 3.035 2,8
Todas neoplasias 108.318 100,0

Fonte:

  • MS / SVS / DASIS / CGIAE / Sistema de Informação sobre Mortalidade, 2021
  • MS / INCA / Coordenação de Prevenção e Vigilância / Divisão de Vigilância e Análise de Situação, 2021

O que mais mata o homem no Brasil?

As doenças cardiovascularessão as principais causadoras de morte no Brasil e, novamente, a incidência também é maior entre os homens: infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral.

Qual a maior causa de morte em homens no Brasil?

Entre os óbitos por causas externas, que em 2014 representou a principal causa de mortalidade masculina**, destacam-se as mortes devido à agressão por meio de disparo de outra arma de fogo ou de arma não especificada, com 29.297 óbitos. 95% desses óbitos ocorreram em homens.

O que mais mata um homem?

Problemas no sistema circulatório têm como resultado as duas maiores causas de morte em homens: infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Segundo a Organização Mundial da Saúde, eles são os campeões em mortalidade também no mundo desde 2003, ou seja, há 18 anos.

Qual a maior causa de morte em homens?

A doença cardíaca permanece a principal causa de morte em todo o mundo nos últimos 20 anos. No entanto, agora está matando mais pessoas do que nunca. O número de mortes por doenças cardíacas aumentou em mais de 2 milhões desde o ano 2000 para quase 9 milhões em 2019.