Prestação de serviços Prática Comprovada Um agente comunitário de saúde do Togo com sua caixa de medicamentos e materiais de saúde. © 2012 Katy Doyle, Courtesy of Photoshare AntecedentesQuando planejados e implementados de forma adequada, os programas de agentes comunitários de saúde (ACSs) podem auxiliar no aumento o uso de contraceptivos, especialmente quando a necessidade não satisfeita de Planejamento Familiar é alta, o acesso é baixo, e existem barreiras geográficas ou sociais ligadas ao uso dos serviços. Os ACSs são especialmente importantes para reduzir as desigualdades no acesso aos serviços, trazendo informações, serviços e insumos a mulheres e homens nas comunidades onde vivem e trabalham e não exigindo que visitem os centros de saúde, que podem estar afastados ou inacessíveis. “…Os ACSs estabelecem uma conexão fundamental entre suas comunidades e os sistemas de saúde e de serviços sociais.” - Bhutta et al., 2010 Os ACSs “oferecem educação em saúde, referências a outros níveis de atenção e acompanhamento, gestão de casos, cuidados básicos de saúde preventiva e visitas domiciliares a comunidades específicas. Eles oferecem apoio e assistência às pessoas e às famílias no acesso ao sistema de saúde e de serviços sociais” (OIT, 2008). O nível de educação e treinamento, o escopo do trabalho e a situação de emprego dos ACSs variam conforme os países e os programas. Os ACSs são chamados de diversas maneiras, como “agente de saúde da aldeia”, “agente de distribuição baseado na comunidade”, “ajudante comunitário de saúde”, “promotor comunitário de saúde”, “conselheiro de saúde leigo”. A integração dos ACSs ao sistema de saúde é uma das várias práticas de grande impacto (PGIs) comprovadas para o planejamento familiar, identificadas por um grupo técnico consultivo de especialistas internacionais. Uma prática comprovada tem evidência suficiente para recomendar sua ampla implementação como parte de uma estratégia abrangente de planejamento familiar, sempre que acompanhada do monitoramento da cobertura, da qualidade, e dos custos, bem como de pesquisa de implementação para fortalecer o impacto (PGIs, 2014). Para mais informações sobre outras PGIs, leia https://www.fphighimpactpractices.org/pt/overview. Figura 01. Melhorar o acesso aos serviços de planejamento familiar entre as populações de difícil acesso usando agentes comunitários de saúde: Teoria da Mudança Quais desafios os países podem abordar com ajuda dos ACSs?Os ACSs abordam as barreiras de acesso geográfico geradas pela escassez de agentes de saúde. O Relatório Mundial da Saúde 2006 identificou 57 países que enfrentam grave escassez de funcionários de atendimento à saúde. Além disso, o pessoal médico mais capacitado se concentra nas áreas urbanas mais ricas (WHO, 2006). “Os programas de agentes comunitários de saúde surgiram como uma das estratégias mais eficazes para abordar escassez de recursos humanos na saúde e, ao mesmo tempo, melhorar o acesso aos cuidados de saúde primários e sua qualidade” (Liu et al., 2011). Os ACSs podem reduzir as barreiras financeiras para os pacientes. Mesmo em situações com serviços “gratuitos”, os pacientes podem ter que pagar taxas pela consulta ou outros encargos informais antes de receber os serviços de saúde. Por exemplo, na região rural de Mugeza, na Tanzânia, onde os ACSs oferecem serviços a um terço dos usuários de contraceptivos modernos, uma maior proporção de usuários que acessou serviços em um centro de saúde pagou pelos serviços (61%) em relação àqueles que tiveram acesso por meio de um ACS (25%) (Simba et al., 2011). Os ACSs podem lidar com as barreiras sociais que inibem o uso de planejamento familiar. Análise de dados de Pesquisas de Demografia e Saúde (PDS)mostra que as mulheres jovens, pobres, com menos educação, ou que vivem em zonas rurais têm mais dificuldade para satisfazer suas necessidades de planejamento familiar em comparação com as mulheres mais favorecidas. Essas desigualdades existem em todas as regiões do mundo, com exceção da Ásia Central; as disparidades são maiores e mais comuns na África subsaariana do que em outras regiões. Além disso, muitos países da África subsaariana demonstram pouco ou nenhum progresso na redução das desigualdades (Ortayli & Malarcher, 2010; Ross, 2015). Os ACSs que vêm de comunidades desfavorecidas podem funcionar como elo entre os indivíduos, as comunidades e o sistema de saúde. Na Guatemala, a maior parte das pacientes de ACSs eram mulheres indígenas (83%), esta mesma população era minoria usando os serviços em clínicas (17%) (Fernández et al., 1997). No Uganda e na Etiópia, uma percentagem maior de pacientes de ACSs era não casada (16% e 12%, respectivamente), quando comparadas com pacientes de clínicas (9% e 8%, respectivamente), e no Uganda, uma percentagem mais baixa das pacientes de ACSs tinha maridos colaborativos, quando comparada com pacientes de clínicas (41% contra 52%, respectivamente) (Prata et al., 2011; Stanback et al., 2007). Em Serra Leoa, quase um terço das pacientes recebendo contraceptivo injetável de ACSs tinha 18 anos de idade ou menos (MSI, 2015). Os ACSs atingem mulheres cuja mobilidade é limitada pelas normas sociais. Em alguns países, práticas culturais restringem a liberdade das mulheres de ir e vir ou a capacidade para tomar decisões Os ACSs vencem essas barreiras, levando serviços para onde as mulheres e suas famílias trabalham e vivem. Uma promotora de saúde em El Quiché, Guatemala, apresenta e explica as opções de métodos contraceptivos para uma usuária de planejamento familiar. © 2014 Haydee Lemus/PASMO PSI Guatemala, Courtesy of Photoshare Qual é o impacto?Os programas ACS aumentam o uso de métodos contraceptivos em locais onde o uso de serviços de saúde é limitado ou encontra barreiras estruturais para o acesso das pessoas. Uma revisão dos programas comunitários na África subsaariana constatou que seis dos sete estudos experimentais demonstraram aumento significativo no uso de métodos contraceptivos ou redução nas taxas de fecundidade (Philips et al., 1999). A magnitude do efeito foi diferente, dependendo do contexto e da estrutura do programa ACS. Em Madagascar, as pessoas que mantêm comunicação direta com os ACS têm probabilidade dez vezes maior de usar contraceptivos modernos que aquelas que não têm contato com os ACSs (Stoebenau & Valente, 2003). No Afeganistão, um programa ACS aumentou o uso de contraceptivos de 24 a 27 pontos percentuais em áreas onde o uso inicial era muito baixo (de 9% para 24% de prevalência contraceptiva) (Huber et al., 2010). Os programas ACS podem reduzir a necessidade não satisfeita em Planejamento Familiar em países com grande população rural. Países como Bangladesh e Indonésia têm sólidos programas ACS, por meio dos quais os ACSs distribuem quantidade significativa de métodos modernos a suas comunidades. Em Bangladesh e na Indonésia, 23% e 19%, dos usuários de contraceptivos modernos, respectivamente, assinalam que os ACSs são sua última fonte de abastecimento de contraceptivos. Nesses dois países é baixa a necessidade não satisfeita de planejamento familiar em áreas rurais (14% e 11%, respectivamente) (Prata et al., 2005). Quadro 01. Custo de Proteção Anual do Casal (CYP, sigla em inglês para Couple-Years of Protection)1 por Modalidade de prestação de serviços2
1 1 CYP é a proteção contraceptiva estimada, fornecida por métodos contraceptivos pelo período de um ano. 2 2 A análise original baseou-se em distribuição baseada na comunidade (DBC). A referência a DBC foi mudada para ACS para manter a coerência com a terminologia usada neste resumo. Fonte: Adaptado de Prata et al., 2005; dados de Huber & Harvey, 1989.ACSs que trabalham em coordenação com um sistema de saúde operante podem reduzir as taxas de fecundidade. No Gana, em comunidades onde os ACSs trabalham junto com voluntários da comunidade, a taxa de fecundidade total caiu em um nascimento depois de três anos, em relação a comunidades tratadas pelos sistemas de saúde convencionais (Phillips et al., 2006). Em Bangladesh, houve redução de 25% nas taxas de fecundidade ao longo de oito anos entre mulheres que foram visitadas a cada duas semanas por um ACS capacitado. O programa também obteve uma redução significativa nas taxas de mortalidade materna no grupo de intervenção ao longo deste período de tempo (Koenig et al., 1988). Programas que ligam os ACSs com a prestação de serviços em unidades de saúde podem ser econômicos. Os custos e a relação custo-efetividade dos programas ACS variam em função do contexto do programa, da remuneração dos funcionários, do amadurecimento do programa, das estratégias usadas para capacitação e supervisão e o número de pacientes atendidos (FRONTIERS et al., 2002). Revisão crítica dos programas de planejamento familiar em dez países em desenvolvimento constatou que os programas que combinavam ACSs com prestação de serviços em unidades de saúde apresentavam melhor relação custo-efetividade que os programas desenvolvidos unicamente em unidades de saúde ou unicamente ACS (ver Quadro 1). Os ACSs podem ampliar as opções de métodos contraceptivos, oferecendo amplo leque de métodos de forma segura e eficaz. Para ajudar os países a otimizar o desempenho dos profissionais de saúde, a OMS desenvolveu um conjunto abrangente de recomendações eficazes, oriundas de informações baseadas em evidência para facilitar a divisão de tarefas nas intervenções chave, para mães e recém-nascidos, incluindo o fornecimento de contraceptivos (OMS, 2012). Enquanto a maioria dos ACSs provê preservativos e pílulas em suas comunidades, os dados mostram que esses agentes também são muito eficazes no fornecimento e recomendação de outros métodos (Perry et al., 2014).
Os ACSs também podem estimular o uso de métodos anticoncepcionais fornecidos em unidades de saúde por meio de aconselhamento e encaminhamentos. Dados da Etiópia demonstram que, mesmo onde os ACSs estão restritos ao fornecimento de conjunto limitado de métodos contraceptivos, eles são capazes de aumentar o uso de outros métodos, incluindo métodos reversíveis de longa duração, por meio de aconselhamento e encaminhamentos apropriados a serviços em unidades de saúde Análise de dados referentes a PDS constatou que em áreas onde os ACSs operam, o uso de anticoncepcionais injetáveis, implantes e DIUs é mais alto que a média nacional, mesmo quando os ACSs não fornecem esses métodos diretamente (Tawye et al., 2005). Uma análise crítica de estratégias para aumentar o uso do DIU concluiu que aconselhamento sobre métodos contraceptivos no âmbito da comunidade e encaminhamentos a outros níveis de atenção podem duplicar a taxa de uso de DIUs entre as mulheres em idade reprodutiva (Arrowsmith et al., 2012). Como fazer: Dicas da experiência de implementaçãoIntegrar os ACSs ao sistema de saúde
Treinar ACSs
Figura 02. Percentual de mulheres usando contraceptivos antes e depois da introdução do fornecimento de métodos injetáveis em programas selecionados na comunidade Fonte: Malarcher et al., 2011 Equipar os ACSsO sucesso de programas de ACSs está diretamente ligado à disponibilidade contínua de produtos para a comunidade. As cadeias de suprimento de produtos são ótimas quando o fluxo de produtos e de dados entre os ACSs e o sistema de saúde estão sincronizados como um todo.
Apoiar os ACSs
Tabela 02. Planejar, Implementar e Ampliar Programas ACS
Fonte: Adaptado de Chandani et al., 2014; Liu et al., 2011; Phillips et al. 1999; e WHO, 2007.Ferramentas e Recursos Conjunto de Ferramentas de Planejamento Familiar Comunitário é uma fonte de informação de lições aprendidas sobre os programas comunitários de planejamento familiar. Disponível em: www.k4health.org/toolkits/communitybasedfp Supply Chain Models and Considerations for Community-Based Distribution Program: A Program Manager´s Guide. (Modelo de Cadeia de Suprimentos e Considerações para os Programas de Distribuição Comunitária: Guia para Gestor de Programa), apresenta quatro modelos de cadeia de suprimentos para programas comunitários com orientações e lições aprendidas sobre as funções da cadeia de suprimentos que podem ser adaptados e aplicados a uma variedade de contextos. Disponível em: http://www.jsi.com/JSIInternet/Inc/Common/_download_pub.cfm?id=11132&lid=3 cStock, sistema de gestão de informação de logística baseado na internet, de acesso aberto, que é componente do RapidSMS e ajuda ACSs e centros de saúde a simplificarem e agilizarem relatórios e abastecimento de até 19 produtos de saúde, incluindo anticoncepcionais, administrado em nível comunitário e que melhora sensivelmente a comunicação e a coordenação entre os ACSs, os centros de saúde e os distritos. Leia mais em: http://sc4ccm.jsi.com/emerging-lessons/cstock/ Catálogo de Sistemas Comunitários de Saúde é uma ferramenta de referência sobre sistemas comunitários de saúde, baseada na internet, que inclui estrutura, gerenciamento, equipes e serviços de diversos países. Disponível em: https://www.advancingpartners.org/resources/chsc Para mais informações sobre PGIs, entre em contato com a equipe de PGIs. Citação sugeridaPráticas de Saúde de Grande Impacto em Planejamento Familiar (PGIs). Agentes comunitários de saúde: levando serviços de planejamento familiar para os locais onde as pessoas vivem e trabalham. Washington, DC: USAID; 2015. Disponível em: http://www.fphighimpactpractices.org/pt/briefs/agentes-comunitarios-de-saude ReferênciasAbdul-Hadi RA, Abass MM, Aiyenigba BO, Oseni LO, Odafe S, Chabikuli ON, et al. The effectiveness of community based distribution of injectable contraceptives using community health extension workers in Gombe State, Northern Nigeria. Afr J Reprod Health. 2013;17(2):80-88. Alam K, Khan JA, Walker DG. Impact of dropout of female volunteer community health workers: An exploration in Dhaka urban slums. BMC Health Serv Res. 2012;12:260. Available from: http://dx.doi.org/10.1186/1472-6963-12-260 Arrowsmith M, Aicken C, Majeed A, Saxeen S. Interventions for increasing uptake of copper intrauterine devices: systematic review and meta-analysis. Contraception. 2012;86(6):600-605. Bhutta ZA, Lassi ZS, Pariyo G, Huicho L. Global experience of community health workers for delivery of health related millennium development goals: a systematic review, country case studies, and recommendations for integration into national health systems. Geneva: World Health Organization, Global Health Workforce Alliance; 2010. Available from: http://www.who.int/entity/workforcealliance/knowledge/publications/CHW_FullReport_2010.pdf Campbell N, Schiffer E, Buxbaum A, McLean E, Perry C, Sullivan T. Taking knowledge for health the extra mile: participatory evaluation of a mobile phone intervention for community health workers in Malawi. Glob Health Sci Pract. 2014;2(1):23-34. Available from: http://dx.doi.org/10.9745/GHSP-D-13-00141 Chandani Y, Andersson S, Heaton A, Noel M, Shieshia M, Mwirotsi A, et al. Making products available among community health workers: evidence for improving community health supply chains from Ethiopia, Malawi, and Rwanda. J Glob Health. 2014;4:020405. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/pmid/25520795/ Charyeva Z, Oguntunde O, Orobaton N, Otolorin E, Inuwa F, Alalade O, et al. Task shifting provision of contraceptive implants to community health extension workers: results of operations research in northern Nigeria. Glob Health Sci Pract. 2015;3(3):382-394. Available from: http://dx.doi.org/10.9745/GHSP-D-15-00129 Chewicha K, Azim T. Community health information system for family centered health care: scale-up in Southern nations, nationalities and people’s region. Policy and Practice: Information for Action [quarterly health bulletin of the Federal Democratic Republic of Ethiopia, Ministry of Health]. 2013;5(1):49-53. Available from: http://www.cpc.unc.edu/measure/publications/ja-13-161 Fernández VH, Montufar E, Ottolenghi E, Enge K. Injectable contraceptive service delivery provided by volunteer community promoters. Unpublished project report: Population Council; 1997. Foreit JR, Garate MR, Brazzoduro A, Guillen F, Herrera MC, Suarez FC. A comparison of the performance of male and female CBD distributors in Peru. Stud Fam Plann. 1992;23(1):58-62. Frontiers in Reproductive Health Program (FRONTIERS); Family Health International; Advance Africa. Best practices in CBD programs in sub-Saharan Africa: lessons learned from research and evaluation. Washington (DC): FRONTIERS; 2002. Gallo, MF, Walldorf J, Kolesar R, Agarwal A, Kourtis AP, Jamieson DJ, et al. Evaluation of a volunteer community-based health worker program for providing contraceptive services in Madagascar. Contraception. 2013;88(5):657-665. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4453873/ Georgetown University, Institute for Reproductive Health (IRH). A powerful framework for women: introducing the Standard Days Method to Muslim couples in Kinshasa. Washington (DC): Georgetown University, IRH; 2011. Available from: http://irh.org/resource-library/a-powerful- framework-for-women-introducing-the-standard-days-method-to-muslim-couples-in-kinshasa/ Georgetown University, Institute for Reproductive Health (IRH). Lactational Amenorrhea Method (LAM) projects in India. Washington (DC): Georgetown University, IRH; 2008. Available from: http://pdf.usaid.gov/pdf_docs/PDACL615.pdf Georgetown University, Institute for Reproductive Health (IRH). Introducing the Standard Days Method of family planning into Kaanib: testing counseling strategies. Unpublished report; 2003. Green CP, Joyce S, Foreit JR. Using men as community-based distributors of condoms. Washington (DC): Population Council, Frontiers in Reproductive Health; 2002. Available from: http://www.popcouncil.org/pdfs/frontiers/pbriefs/male_CBDs_brf.pdf Hasselberg E, Byington J. Supply chain models and considerations for community-based distribution programs: a program manager’s guide. Arlington (VA): John Snow, Inc., for the Reproductive Health Supplies Coalition; 2010. Available from: http://www.jsi.com/JSIInternet/Inc/Common/_download_pub.cfm?id=11132&lid=3 High-Impact Practices in Family Planning (HIPs). Family planning high-impact practice list. Washington (DC): USAID; 2014. Available from: https://www.fphighimpactpractices.org/high-impact-practices-in-family-planning-list Huber D, Saeedi N, Samadi AK. Achieving success with family planning in rural Afghanistan. Bull World Health Organ. 2010;88(3):227-231. Available from: http://dx.doi.org/10.2471%2FBLT.08.059410 Huber SC, Harvey PD. Family planning programmes in ten developing countries: cost effectiveness by mode of service delivery. J Biosoc Sci. 1989;21(3):267–77. International Labour Organization (ILO). International standard classification of occupations, 2008 revision. Geneva: ILO; 2008. Available from: http://www.ilo.org/public/english/bureau/stat/isco/docs/gdstruct08.doc Johri L, Panwar DS, Lundgren R. Introduction of the Standard Days Method in CARE-India’s community-based reproductive health programs. Washington (DC): Georgetown University, Institute for Reproductive Health; 2005. Available from: http://irh.org/resource-library/introduction- of-the-standard-days-method-in-care-indias-community-based-reproductive-health-programs/ Khan ME, Hossain SM, Rahman M. Introduction of emergency contraception in Bangladesh: using operations research for policy decisions. Washington (DC): Population Council; 2004. Available from: http://www.popcouncil.org/pdfs/frontiers/FR_FinalReports/Bang_EC.pdf Koenig MA, Fauveau V, Chowdhury A, Chakraborty J, Khan MA. Maternal mortality in Matlab, Bangladesh: 1976-85. Stud Fam Plann. 1988;19(2):69-80. Lemay NV, Sullivan T, Jumbe B, Perry CP. Reaching remote health workers in Malawi: baseline assessment of a pilot mHealth intervention. J Health Communication. 2012; 17 Suppl 1:105-117. Lewin S, Munabi-Babigumira S, Glenton C, Daniels K, Bosch-Capblanch X, van Wyk B, et al. Lay health workers in primary and community health care for maternal and child health and the management of infectious diseases. Cochrane Database Syst Rev. 2010;(3):CD004015. Lewin S, Dick J, Pond P, Zwarenstein M, Aja G, van Wyk B, et al. Lay health workers in primary and community health care. Cochrane Database Syst Rev. 2005;(1):CD004015. Liu A, Sullivan S, Khan M, Sachs S, Singh P. Community health workers in global health: scale and scalability. Mt Sinai J Med. 2011;78(3):419-435. Maes K, Kalofonos I. Becoming and remaining community health workers: perspectives from Ethiopia and Mozambique. Soc Sci Med. 2013;87:52-59. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3732583/ Malarcher S, Meirik O, Lebetkin E, Shah I, Spieler J, Stanback J. Provision of DMPA by community health workers: what the evidence shows. Contraception. 2011;83(6):495-503. Marie Stopes International (MSI). Monitoring and evaluation of task-sharing of Depo-Provera to community health workers in Sierra Leone. London: MSI; 2015. Ministry of Health (MOH) [Ethiopia]. Implanon and other family planning methods uptake in a sample of focus Woredas (June 2009 – Dec 2010). Washington (DC): PROGRESS; 2012. Available from: http://www.fhi360.org/sites/default/files/media/documents/family-planning-uptake-ethiopia.pdf Ortayli N, Malarcher S. Equity analysis: identifying who benefits from family planning programs. Stud Fam Plann. 2010;41(2):101-108. Perry HB, Zulliger R, Rogers MM. Community health workers in low-, middle-, and high-income countries: an overview of their history, recent evolution, and current effectiveness. Annu Rev Public Health. 2014;35:399-421. Available from: http://dx.doi.org/10.1146/annurev-publhealth-032013-182354 Phillips JF, Bawah AA, Binka FN. Accelerating reproductive and child health programme impact with community-based services: the Navrongo experiment in Ghana. Bull World Health Organ. 2006;84(12):949-955. Available from: http://www.who.int/bulletin/volumes/84/12/06-030064.pdf Phillips JF, Greene WL, Jackson EF. Lessons from community-based distribution of family planning in Africa. New York: Population Council; 1999. Available from: http://www.popcouncil.org/pdfs/wp/121.pdf Prata N, Gessesew A, Cartwright A, Fraser A. Provision of injectable contraceptives in Ethiopia through community-based reproductive health agents. Bull World Health Organ. 2011;89:556–564. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3150764/pdf/BLT.11.086710.pdf Prata N, Vahidnia F, Potts M, Dries-Daffner I. Revisiting community-based distribution programs: are they still needed? Contraception. 2005;72(6):402-407. Ross J. Improved reproductive health equity between the poor and the rich: an analysis of trends in 46 low- and middle-income countries. Glob Health Sci Pract. 2015;3(3):419-445. Available from: http://dx.doi.org/10.9745/GHSP-D-15-00124 Routh S, Ashraf A, Stoeckel J, Khuda B. Consequences of the shift from domiciliary distribution to site-based family planning services in Bangladesh. Int Fam Plan Perspect. 2001;27(2):82-89. Available from: http://www.guttmacher.org/pubs/journals/2708201.html Sebastian MP, Khan ME, Kumari K, Idnani R. Increasing postpartum contraception in rural India: evaluation of a community-based behavior change communication intervention. Int Perspect Sex Reprod Health. 2012;38(2):68-77. Available from: http://dx.doi.org/10.1363/3806812 Shieshia M, Noel M, Andersson S, Felling B, Alva S, Agarwal S, et al. Strengthening community health supply chain performance through an integrated approach: using mHealth technology and multilevel teams in Malawi. J Glob Health. 2014;4(2):020406. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4267094/ Simba D, Schuemer C, Forrester K, Hiza M. Reaching the poor through community-based distributors of contraceptives: experiences from Muheza district, Tanzania. Tanzan J Health Res. 2011;13(1):1-7. Singh P, Chokshi DA. Community health workers: a local solution to a global problem. N Engl J Med. 2013;369(10):894-896. Available from: http://dx.doi.org/10.1056/NEJMp1305636 Stanback J, Mbonye A, Bekiita M. Contraceptive injections by community health workers in Uganda: a non-randomized trial. Bull World Health Organ. 2007;85:768–773. Available from: http://www.who.int/bulletin/volumes/85/10/07-040162/en/ Stoebenau K, Valente TW. Using network analysis to understand community-based programs: a case study from highland Madagascar. Int Fam Plan Perspect. 2003;29(4):167–173. Available from: http://www.guttmacher.org/pubs/journals/2916703.html Subramanian L, Oliveras E, Bowser D, Okunogbe A, Mehl A, Jacinto A, et al. Evaluating the coverage and cost of community health worker programs in Nampula province in Mozambique. Watertown (MA): Pathfinder; 2013. Available from: http://www.pathfinder.org/publications-tools/evaluating-the-coverage-and-cost-chw-programs-mozambique.html Suchi T, Batz B. Strengthening services and increasing access to the Standard Days Method in the Guatemala Highlands. Washington (DC): Georgetown University, Institute for Reproductive Health; 2006. Available from: http://pdf.usaid.gov/pdf_docs/ PDACH685.pdf Tawye Y, Jotie F, Shigu T, Ngom P, Maggwa N. The potential impact of community-based distribution programmes on contraceptive uptake in resource-poor settings: evidence from Ethiopia. Afr J Reprod Health. 2005;9(3):15-26. Vernon R, Ojeda R, Townsend MC. Contraceptive social marketing and community-based distribution-systems in Colombia. Stud Fam Plann. 1988;19(6 Pt 1):354–360. Viswanathan K, Hansen PM, Rahman MH, Steinhardt L, Edward A, Arwal SH, et al. Can community health workers increase coverage of reproductive health services? J Epidemiol Community Health. 2012;66(10):894-900. Available from: http://dx.doi.org/10.1136/jech-2011-200275 World Health Organization (WHO). WHO recommendations: optimizing health worker roles to improve access to key maternal and newborn health interventions through task shifting. Geneva: WHO; 2012. Available from: http://www.who.int/reproductivehealth/publications/maternal_perinatal_health/978924504843/en/ World Health Organization (WHO). Community health workers: what do we know about them? Geneva: WHO; 2007. Available from: http://www.who.int/healthsystems/round9_7.pdf World Health Organization (WHO). The world health report 2006: working together for health. Geneva: WHO; 2006. Available from: http://www.who.int/whr/2006/en/ World Health Organization; US Agency for International Development; Family Health International (FHI). Community-based health workers can safely and effectively administer injectable contraceptives: conclusions from a technical consultation. Research Triangle Park (NC): FHI; 2010. Available from: http://pdf.usaid.gov/pdf_docs/PNADS867.pdf AgradecimentosEste documento foi originalmente elaborado por Julie Solo e Shawn Malarcher. Atualizado por Clifton Kenon. Análise crítica e comentários úteis foram fornecidos por Hashina Begum, Jeanette Cachan, Brenda Doe, Ellen Eiseman, Bill Finger, Rachel Hampshire, Sarah Harbison, Susan Igras, Roy Jacobstein, Victoria Jennings, Eugene Kongnyuy, Kirsten Krueger, Rebecka Lundgren, Morrisa Malkin, Cat McKaig, Erin Mielke, Danielle Murphy, Nuriye Ortayli, Leslie Patykewich, Amy Ucello Matthew Phelps, Juncal Plazaola-Castano, Ruwaida Salem, Adriane Salinas, Valerie Scott, Jeff Spieler, Patricia Stephenson, e Tara Vecchione. Revisão atualizada por Moazzam Ali, Tariq Azim, Yasmin Chandani, Maureen Corbett, Liz Creel, Ellen Eiseman, Mary Eluned Gaffield, Victoria Graham, Lillian Gu, Roy Jacobstein, Niranjala Kanesathasan, Candace Lew, Constance Newman, Tanvi Pandit-Rajani, Shannon Pryor, Rushna Ravji, Suzanne Reier, Boniface Sebikali, James Shelton, Gail Snetro, John Stanback, Sara Stratton, e Mary Vandenbroucke. Este reumo PGI foi aprovado por: Abt Associates, Care, Chemonics International, EngenderHealth, FHI 360, Georgetown University/ Institute for Reproductive Health, International Planned Parenthood Federation, IntraHealth International, Jhpiego, John Snow, Inc., Johns Hopkins Center for Communication Programs, Management Sciences for Health, Marie Stopes International, Palladium, PATH, Pathfinder International, Population Council, Population Reference Bureau, Population Services International, Save the Children, University Research Co., LLC, United Nations Population Fund, e a U.S. Agency for International Development. A Organização Mundial da Saúde/Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa contribuíram para o desenvolvimento dos conteúdos técnicos dos resumos PGI , considerados sínteses da evidência e da experiência de campo. Espera-se que estes resumos sejam usados junto com as ferramentas e orientações de planejamento familiar da OMS: http://www.who.int/topics/family_planning/en/. Tradução para o português pela PAHO. Revisores Livia Pimenta Bonifacio, Universidade de São Paulo e Rita Badiani, Pathfinder International Qual é o principal papel do agente comunitário de saúde?O Agente Comunitário de Saúde pode ser considerado um elo entre a saúde pública e a população. Ao visitar as residências, ele aplica ações educativas, esclarece dúvidas e auxilia o cidadão no agendamento do atendimento de saúde.
O que é ser um agente?Agente é aquele que age, que opera ou atua, é o que pratica a ação. A palavra agente tem diversas definições conforme o enfoque em que é empregada. Ex.: Agente químico é o corpo que provoca uma reação sobre o outro.
Qual a importância de um agente de saúde?O agente comunitário da saúde (ACS) é o profissional responsável por realizar visitas domiciliares, ouvir os relatos da comunidade, identificar os problemas e agravos de saúde e informar a demanda da população à equipe do programa Estratégia de Saúde da Família.
Quais perguntas são feitas numa entrevista de agente comunitário de saúde?Entrevista de ACS à Secretaria de Atenção Primária a Saúde e a importância do trabalho realizado pela categoria. O que faz um agente comunitário de saúde?. Qual a importância desse profissional para a APS?. Quais são os principais desafios enfrentados pelos ACS no dia a dia?. No contexto da pandemia, qual é o papel do ACS?. |