Hipótese mandibulada quais subfilos seriam mais proximamente aparentados por quê

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Hipótese mandibulada quais subfilos seriam mais proximamente aparentados por quê

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homologia da cabeça no subfilo dos artrópodes. Bowman, A. S., J. W. Dillwith, and J. R. Sauer. 1996. Tick salivary prostaglandins: presence, origin and significance. Parasitol. Today 12:388-396. As prostaglandinas do carrapato agem como imunossupressores, anticoagulantes e analgésicos. Eles permitem que o carrapato alimente-se por um longo período de tempo sem que ocorra coagulação do sangue, reação inflamatória ou sem que o hospedeiro o desaloje. Eldridge, B. F., and J. D. Edman (eds). 2004, rev. ed. Medical entomology. Kluwer Academic Publishers, Dordrecht. A melhor referência atualmente disponível. Foelix, R. F. 1996 2011, ed. 3. Biology of spiders. New York, Oxford University Press. Um livro abrangente com referências interessantes; tanto para iniciantes como para profissionais. Hubbell, S. 1997. Trouble with honeybees. Nat. Hist. 106:32-43. Os ácaros parasitários (Varroa jacobsoni na larva da abelha e Acarapis woodi na traqueia dos adultos) causam graves perdas entre as abelhas. Jager, M., J. Murienne, C. Clabaut, J. Deutsch, H. Le Guyader, and M. Manuel. 2006. Homology of arthropod anterior appendages revealed by Hox gene expression in a sea spider. Nature 441:506-508. Limites de segmento nas cabeças de aranhas do mar mostram que os quelíforos (quelíceras) originam-se do segundo segmento da cabeça. Luoma, J. R. 2001. The removable feast. Audubon 103(3):48-54. Durante maio e junho, grandes números de caranguejos- ferradura ascendem às margens dos estados do Atlântico dos EUA para reproduzir-se e colocar ovos. Desde 1980, eles têm sido capturados como alimento e usados como isca. Essa prática levou a sérios declínios nas populações de Limulus, com o declínio associado nas populações de aves migratórias da costa que se alimentam dos ovos de Limulus. Mallatt, J., J. R. Garey, and J. W. Shultz. 2004. Ecdysozoan phylogeny and Bayesian inference: first use of nearly complete 28 s and 18 s rRNA gene sequences to classify arthropods and their kin. Mol. Phylogen. Evol. 31:178-191. Os resultados indicam que os Crustacea são parafiléticos sem hexápodes, mas que os Pancrustacea são um grupo monofilético, que os quelicerados e miriápodes são um táxon-irmão e que os Panarthropoda são um grupo monofilético. Não houve embasamento para um clado mandibulado. McDaniel, B. 1979. How to know the ticks and mites. Dubuque, Iowa, William C. Brown Publishers. Referências úteis e bem- ilustradas aos gêneros e às categorias superiores de carrapatos e ácaros nos Estados Unidos. Ostfeld, R. S. 1997. The ecology of Lyme-disease risk. Am. Sci. 85:338-346. A doença de Lyme, causada por uma bactéria transmitida por carrapatos, foi relatada em 48 dos 50 Estados Unidos e parece estar aumentando em frequência e distribuição geográfica. Polis, G. A. (ed). 1990. The biology of scorpions. Stanford, California, Stanford University Press. O editor reúne um resumo legível do que é conhecido sobre escorpiões. Rota-Stabelli, O., L. Campbell, H. Brinkmann, G. D. Edgecombe, S. J. Longhorn, K. J. Peterson, D. Pisani, H. Philippe, and M. J. Telford. 2011. A congruent solution to arthropod phylogeny: phylogenomics, microRNAs and morphology support monophyletic Mandibulata. Proc. R. Soc. B 278:298-306. Várias linhas de evidência sugerem que os miriápodes são o táxon-irmão dos Pancrustacea, resultando em um clado de artrópodes que compartilham mandíbulas. Rota-Stabelli, O., E. Kayal, D. Gleeson, J. Daub, J. L. Boore, M. J. Telford, D. Pisani, M. Blaxter, and D. V. Lavrov. 2010. Ecdysozoan mitogenomics: evidence for a common origin of the legged invertebrates, the Panarthropoda. Genome Biol. Evol. 2:425-440. É fornecido embasamento à hipótese da mandíbula para as relações de artrópodes. Suter, R. B. 1999. Walking on water. Am. Sci. 87:154-159. As aranhas pescadoras (Dolomedes) dependem da tensão da superfície para caminhar sobre a água. Weaver, D. C. 1999. Mysterious fevers. Discover 20:37-40. A ehrlichiose é causada por um parasita bacteriano dos leucócitos transmitido por carrapatos. ____________ * N.T.: Demodex alimenta-se da secreção dos folículos pilosos, não sendo, portanto, um parasito. * N.T.: Os dois gêneros estão representados no Brasil, porém com espécies diferentes, com caracterização distinta. * N.T.: Essa caracterização e capacidade de eliminação das pernas só ocorre em uma das subordens, que é mais comum no Hemisfério Norte. Os opiliões mais frequentes na região Neotropical não têm essa capacidade. * N.T.: Forcípulas. * N.T.: Esse tipo de corpo é característico dos opiliões do Hemisfério Norte. Embora existam opiliões assim na América do Sul, os mais comuns têm um corpo mais robusto e trapezoidal ou retangular. Crustáceos • FILO ARTHROPODA ∘ Subfilo Crustacea Um caranguejo aratu-vermelho, Grapsus grapsus, das Ilhas Galápagos. “Insetos do Mar” Os crustáceos (L. crusta, concha) são assim denominados porque a maioria porta um revestimento endurecido. Mais de 67.000 espécies foram descritas e, provavelmente, as existentes correspondam a várias vezes esse número. As espécies comestíveis são as mais familiares às pessoas, como, por exemplo, lagostas, lagostins, camarões e caranguejos. Além desses O crustáceos com exoesqueleto bastante calcificado, há uma fantástica quantidade de formas pouco familiares, como copépodes, ostrácodes, pulgas-d’água, anfípodes ectoparasitos de baleias, notóstracos e o krill. Eles preenchem uma ampla variedade de papéis ecológicos e mostram enorme variação em suas características morfológicas, tornando singularmente difícil uma descrição satisfatória desse grupo como um todo. Vivemos na Idade dos Artrópodes, a despeito de nosso apego antropocêntrico ao termo Idade dos Mamíferos, uma denominação tradicional da era atual. Insetos e crustáceos somados compõem mais de 80% de todas as espécies animais descritas. Tais como os insetos se espalham pelos habitats terrestres (mais de um milhão de espécies descritas e incontáveis bilhões de indivíduos), os crustáceos abundam nos oceanos, lagos e rios. Alguns caminham, arrastam-se ou enterram-se no fundo, outros (como as cracas) são sésseis. Alguns nadam próximo à superfície, outros em camadas inferiores e muitos são formas microscópicas, delicadas, que flutuam como parte do plâncton nos oceanos ou lagos. De fato, é provável que os animais mais abundantes do mundo sejam os copépodes do gênero Calanus. Em reconhecimento à sua dominância nos habitats marinhos, é compreensível que os crustáceos tenham sido chamados “insetos do mar”. s artrópodes atuais são divididos em quatro subfilos (ver Figura 19.2). Crustacea e Hexapoda compartilham cinco características derivadas e estão unidos no clado Pancrustacea (Figura 20.1). Descrevemos os crustáceos e hexápodes como táxons-irmãos, mas algumas filogenias baseadas em caracteres moleculares suportam a hipótese de que os hexápodes surgiram internamente ao ramo dos crustáceos. Se o mesmo padrão emergir dos estudos com outros genes, será filogeneticamente correto referir-se aos insetos como “crustáceos terrestres”. Nossa descrição dos crustáceos como “insetos do mar” no prólogo deste capítulo descreve apenas o papel ecológico desses animais. Os crustáceos estão divididos em três subgrupos (Figura 20.1). Um desses, o Oligostraca, inclui membros do antigo filo Pentastomida. Os pentastomídeos são parasitos dos vertebrados e vivem em pulmões ou fossas nasais. Eles são proximamente aparentados com os piolhos de peixes da subclasse Branchiura. Figura 20.1 Cladograma mostrando as relações hipotéticas entre os hexápodes e as classes dos crustáceos. Estes formam um clado diagnosticado pelo compartilhamento de numerosas características derivadas. Os caracteres seguidos de ponto de interrogação podem ser características ancestrais, e não características compartilhadas derivadas. O ácron é a região anterior da cabeça e não é contada como segmento. As características das classes e subclasses