Gestão da cadeia de suprimentos integrada a tecnologia da informação

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Gleim Dias de Souza; Maria do Socorro M V de Carvalho; Martínez Liboreiro, Manuel Alejandro.

Revista de Administração Pública; Rio de Janeiro Vol. 40, Iss. 4,  (Jul/Aug 2006): 699-730.


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Gestão da Cadeia de Suprimentos Integrada à Tecnologia da Informação: 2ª ed. revista e atualizada

Published on Apr 24, 2015

Carlos Francisco Simões Gomes e Priscilla Cristina Cabral Ribeiro

Cengage Brasil

Conteúdo do artigo principal

Gleim Dias de Souza

Maria do Socorro M. V. de Carvalho

Manuel Alejandro Martínez Liboreiro

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Detalhes do artigo

A Revista de Administração Pública (RAP) compromete-se a contribuir com a proteção dos direitos intelectuais do autor. Nesse sentido:

  • Adota a licença Creative Commoms BY (CC-BY) em todos os textos que publica, exceto quando houver indicação de específicos detentores dos direitos autorais e patrimoniais;
  • Adota software de verificação de similaridade de conteúdo - plagiarismo (Crossref Similarity Check);
  • Adota ações de combate ao plagio e má conduta ética, alinhada às diretrizes do Committee on Publication Ethics (COPE).

Mais detalhes do Código de Ética adotado pela RAP podem ser visualizados em Normas Éticas e Código de Conduta.

2ª Edição Revista e Atualizada

Ano de publicação: 2014

ISBN-13: 9788522115679

No. de páginas: 376

Status: Coedição e venda Editora SENAC

Preço: Sob Consulta

  • Descrição

Este livro aborda o gerenciamento da cadeia de suprimentos e das operações logísticas mediante o uso da Tecnologia da Informação (TI). Sua publicação ocorre em um momento cujo cenário econômico privilegia investimentos em infraestrutura logística (rodovias, portos e aeroportos) e em tecnologia de informação (sistemas de rastreabilidade e de integração de empresas, bem como tecnologias de identificação). Nesta nova edição, revista e atualizada, foram incluídas as diferenças entre a logística e a gestão da cadeia de suprimentos. As funções logísticas (serviço ao cliente, transportes, localização, armazenagem e estoques) tiveram todo o seu conteúdo acrescido de novas referências bibliográficas. Os apêndices sobre análise de investimentos, matemática financeira, conceitos básicos de pesquisa operacional, competitividade e TI, e três novos estudos de caso, que ilustram situações práticas sobre a integração entre os temas principais deste livro, enriquecem, ainda mais, a obra.

A cadeia de suprimentos de toda empresa precisa ser gerenciada com recursos avançados que garantam que todas as operações sejam desenvolvidas com eficiência e segurança. Erros podem elevar muito os custos logísticos. E, com isso, acarretam consequências indesejáveis, como atrasos na entrega, devoluções e perda de clientes.

Para que todas as etapas aconteçam conforme o esperado, no entanto, é necessário um planejamento bem-estruturado e estratégico, onde os desafios sejam enfrentados de maneira eficiente, harmônica e integrada.

Para ajudar a entender melhor o funcionamento da cadeia de suprimentos, neste artigo, vamos falar sobre o tema e abordar pontos relevantes. Que tal integrar os recursos da tecnologia da informação à gestão de cadeia de suprimentos? Veja como isso pode oferecer benefícios à sua empresa!

A importância da gestão de cadeia de suprimentos

Uma gestão eficiente da cadeia de suprimentos é fundamental para manter um bom fluxo nas atividades da empresa. A integração dos processos evita que gargalos sejam formados, o que possibilita a realização de um trabalho de sucesso.

Outro ponto importante é a redução de custos, uma vez que, com uma melhor comunicação entre os setores, a tendência é que os índices de erros sejam minimizados e o armazenamento seja melhorado.

Uma gestão bem executada da cadeia de suprimentos resulta em melhoria na qualidade do produto final e, consequentemente, na satisfação dos clientes. Quanto maior a otimização, melhores serão os retornos alcançados e o reconhecimento da empresa em seu mercado de atuação.

Os desafios na gestão de cadeia de suprimentos

Uma das finalidades de uma boa gestão de cadeia de suprimentos é agregar valor ao negócio.

A cadeia de suprimentos é composta de etapas e operações diversas que precisam estar bem harmonizadas: aquisição de insumos, transporte, armazenamento, ciclo de pedidos, expedição, entrega etc.

Dois dos maiores desafios são o transporte de produtos e as operações de distribuição, pois existem muitos problemas envolvendo os modais, principalmente o mais utilizado, que é o rodoviário, como:

  • infraestrutura das estradas;
  • distâncias que separam o fornecedor do produtor, o produtor do distribuidor, o distribuidor dos pontos de vendas, e estes do cliente final;
  • alto índice de criminalidade;
  • custos de manutenção e combustível do veículo; 
  • atrasos na entrega.

É fundamental traçar rotas bem delineadas que contemplem essas dificuldades e encontrem formas de superá-las.

Outro problema se refere aos riscos e custos de armazenamento e estoques. A tendência proposta pelo mercado é redução de estoques, mas enquanto essa prática não se generaliza, muitas empresas ainda sofrem com a necessidade de grandes espaços para estocagem e as perdas advindas de produtos vencidos, danificados ou extraviados.

Outros desafios incluem o relacionamento com os fornecedores, a comunicação entre os setores internos (principalmente entre o setor de vendas, que controla os pedidos, e o de estoque), compras mal programadas de insumos e outras coisas.

As ferramentas de TI ajudam a modificar esse cenário, agilizando a elaboração dos planos de reposição e favorecendo as compras em tempo hábil e por melhores preços, além de influenciar positivamente todas as outras operações da cadeia.

Os benefícios da integração da TI à gestão de cadeia de suprimentos

A integração da TI à gestão de cadeia de suprimentos traz importantes benefícios para a empresa. Confira, a seguir, alguns deles.

Redução de estoques

A redução de estoques é um efeito do maior controle sobre as compras dos insumos (matéria-prima, produtos acabados ou semiacabados).

Um software de gestão de estoque permite que o ponto de pedido seja calculado com precisão. O próprio sistema determina o estoque mínimo, baseando-se na demanda e no tempo de venda de cada categoria de produto estocada.

Estoque mínimo é a menor quantidade que um item pode atingir no estoque sem prejudicar o atendimento à demanda. Alcançada essa quantidade, pode ser feito novo pedido de reposição.

Com esse controle automatizado, o gestor evita compras desnecessárias e lotação do armazém com estoque acima do requerido pelo negócio. Por outro lado, a tecnologia de informação também evita a carência de produtos estocados, que implica em perda de vendas.

Inventários precisos

TI integrada à gestão de cadeia de suprimentos contribui para que sejam efetuados inventários mais precisos.

Com menos itens estocados, o inventário certamente se torna bem mais fácil. Além disso, quando se faz uso de softwares para realizar essa operação, o cálculo é mais preciso, sendo possível fazer uma comparação entre a quantidade de itens registrados no sistema operacional (considerando as entradas e as saídas dos produtos) e a quantidade real em estoque.

Assim, uma operação que, sem recursos de TI, levaria muito tempo para ser feita e poderia ser alvo de muitos erros pode ser realizada em um período mais curto e com margem de falha bastante reduzida.

Custos conhecidos

O gestor poderá usar um ERP que integra todos os setores da empresa, inclusive o de compras, de vendas, financeiro e de estoque. Manter o gerenciamento automatizado sobre o estoque e as compras favorece o fluxo de caixa na medida em que reduz custos e os torna mais conhecidos.

Os próprios custos variáveis, ligados à produção e às vendas, muito comuns quando se trata de cadeia de suprimentos, acabam ficando mais previsíveis e fáceis de ser controlados.

Tudo se torna possível graças à maior integração entre os diferentes departamentos, que usufruirão de um fluxo de informações ágil, eficiente e seguro, transformando processos geralmente mais dispendiosos em econômicos.

Com a TI, a gestão de cadeia de suprimentos poderá, inclusive, aplicar princípios da produção enxuta, cortando custos supérfluos e mantendo somente as atividades que realmente agregam valor ao trabalho.

Flexibilidade

Outro importante benefício que a TI integrada oferece é mais flexibilidade em todos os aspectos da gestão de cadeia de suprimentos. Por exemplo, será possível responder com mais rapidez a eventos externos, como ações das empresas concorrentes e mudanças na demanda do cliente.

Uma empresa pode reunir muitas informações valiosas ao longo de sua cadeia de suprimentos, o que possibilita que fique ciente, com antecedência, do que outras empresas estão planejando fazer (como lançamento de novos produtos, alteração no modal ou expansão do mercado com o auxílio de filiais).

Conhecendo o que está por vir, a empresa poderá tomar diferentes ações, como se antecipar às concorrentes, inovando antes delas, ou mesmo efetuar parcerias visando a manter seu potencial competitivo e expandir o negócio.

Por exemplo, uma empresa que produz, ou mesmo que revende, poderá tornar-se um fornecedor de peças para a empresa que pretende lançar um novo produto, alavancando sua cadeia de suprimentos integrada. Isso porque expande seu negócio e garante ao novo cliente um acompanhamento integral do projeto, desde a fase inicial até o lançamento.

Clientes garantidos e margens de lucro maiores

Uma empresa precisa de uma gestão de cadeia de suprimentos eficiente para garantir um bom atendimento ao cliente (seja na hora de realizar o pedido, seja na hora da entrega) ao mesmo tempo que alcança suas metas e conquista lucros.

Quando os clientes se satisfazem com os serviços de Supply Chain, a probabilidade é que continuem realizando compras na empresa (fidelização). Além disso, essa empresa terá mais chances de captar novos clientes para seus produtos ou serviços.

Lembre-se, ainda, de que a redução de custos e a flexibilidade também contribuem para ampliar a margem de lucro do negócio.

As maneiras de se fazer uma boa gestão de cadeia de suprimentos

Fazer uma boa gestão de cadeia de suprimentos exige estratégia, logística e consistência no planejamento. Confira, a seguir, alguns pontos fundamentais para ser bem-sucedido.

Controle sobre os fornecedores

O controle total dos fornecedores está relacionado com um início correto de todos os demais processos. Por isso, é indispensável que o gestor acompanhe de perto essa etapa, a fim de obter os melhores fornecedores tanto em relação ao custo-benefício quanto ao cumprimento dos prazos com qualidade.

Um dica que pode ser adotada é optar por empresas que tenham certificado de qualidade e atuação consolidada no mercado.

Processos padronizados

A padronização dos processos garante maior agilidade na execução das etapas, aumento na produtividade, redução de desperdícios e estabelecimento de um alto padrão de qualidade. Com isso, é possível não somente gerenciar as atividades com clareza, mas também mensurar o andamento do que foi planejado e corrigir pontos que estejam desalinhados.

Comunicação otimizada

A comunicação entre os setores que compõem a cadeia de suprimentos precisa ser clara, eficiente e organizada, uma vez que, se alguma ponta ficar solta, todo o restante das atividades será comprometido.

Para atingir esse patamar, é fundamental que toda a equipe esteja alinhada e com os mesmos objetivos. O ideal é que o responsável pelos departamentos tenha uma relação próxima com os membros de sua equipe, de modo que cada profissional entenda com clareza a importância do seu papel para o sucesso de toda a equipe.

Foco no cliente

A satisfação do cliente é uma diretriz importante para a consolidação e o crescimento da empresa no mercado. Sendo assim, é essencial mensurar a qualidade do trabalho apresentado e a receptividade dos clientes.

O transporte da mercadoria é um ponto que merece atenção especial, e, por isso, é indicado realizar esse procedimento com agilidade. O sucesso na entrega é um ponto-chave para fidelização dos clientes.

Recursos para fazer a integração do TI à gestão de cadeia de suprimentos

A integração de TI à gestão de cadeia de suprimentos é uma tendência no mercado. Entre os recursos de TI disponíveis, estão:

  • softwares de gestão (ERPs completos ou em módulos, aplicativos para um setor específico, soluções na nuvem etc.);
  • WMS (sistema de gerenciamento de armazéns);
  • TMS (sistema de gerenciamento de transporte);
  • voice-picking (dispositivos eletrônicos que permitem aos profissionais responsáveis pela separação das mercadorias receber orientações remotas);
  • equipamentos diversos (como robôs e máquinas que organizam o armazém, esteiras motorizadas, roteirizadores, rastreadores, sistemas de monitoramento integrados ao veículo, entre outros).

E você: o que pensa sobre a integração da TI à gestão de cadeia de suprimentos? Deseja receber mais informações sobre Supply Chain? Confira outro artigo do nosso blog e informe-se sobre a importância de uma logística de distribuição para a sua empresa.

Postado em Supply Chain

Como a tecnologia da informação pode contribuir para a gestão da cadeia de suprimentos?

Por meio da TI, as empresas conseguem simplificar seus processos decisórios, mantendo maior intercâmbio de informações entre os parceiros da cadeia e facilitando a integração das atividades de planejamento e controle da produção.

O que é gestão da cadeia de suprimentos integrada?

A gestão na cadeia de suprimentos é um processo que consiste em gerenciar os fluxos de bens, serviços, finanças e informações dentro de uma cadeia integrada com diversos participantes, incluindo: fábrica, fornecedores e clientes finais.

Quais são os objetivos da TI na cadeia de suprimentos?

As ferramentas de TI ajudam a modificar esse cenário, agilizando a elaboração dos planos de reposição e favorecendo as compras em tempo hábil e por melhores preços, além de influenciar positivamente todas as outras operações da cadeia.

Qual é o papel da informação na gestão da cadeia de suprimentos?

O uso de TI pelos participantes de uma cadeia de suprimento é essencial para agilidade, integração e coordenação de operações logísticas e produção, além de facilitar o compartilhamento de informação e na tomada de decisão estratégica como análise dos investimentos, volumes, localização de demanda frente à implantação ...