Em que momento ocorre o déficit de oxigênio?

Após a execução de uma sessão de exercícios, aeróbio ou contra resistência, a taxa metabólica permanece elevada em relação aos valores de repouso, para que o organismo retorne ao seu estado de equilíbrio. Esse momento, se chama EPOC (excesso de oxigênio consumido pós-exercício), caracteriza-se pelo consumo de oxigênio aumentado em relação ao período pré-exercício.

Durante a transição do estado de repouso para o exercício contínuo de intensidade até o limiar de lactato (domínio moderado) o consumo de oxigênio (VO2) aumenta de forma monoexponencial até atingir um estado de equilíbrio. O consumo de oxigênio não retorna aos valores de repouso imediatamente após o término do esforço, apresentando também um comportamento exponencial. Em outras palavras, existe um lento retorno aos valores de repouso, sendo a amplitude e a velocidade de decréscimo dependentes da intensidade do exercício.

Esse oxigênio “extra” consumido seria utilizado para compensar o déficit de oxigênio, por isso foi chamado nos primeiros estudos de débito de oxigênio. Posteriormente, com as modificações na proposta original, tornou-se mais apropriado chamá-lo de “excesso de oxigênio consumido pós-esforço” (EPOC, do termo em inglês excess post-exercise oxygen consumption).

Componentes do EPOC
O EPOC consiste em um componente rápido e um componente prolongado. O componente rápido do EPOC ocorre dentro de 1h. Embora a causa precisa dessas respostas não esteja bem esclarecida, é provável que esses fatores contribuam para: a ressíntese de ATP/CP, redistribuição comportamental dos íons (aumento na atividade da bomba de sódio e potássio), remoção do lactato, restauração do dano tecidual, assim como restauração do aumento da frequência cardíaca e do aumento da temperatura corporal.

Durante o componente prolongado, processos para o retorno da homeostase fisiológica ocorrem continuamente, porém em um nível mais baixo. Esses processos podem incluir o ciclo de Krebs com maior utilização de ácidos graxos livres; efeitos de vários hormônios, como o cortisol, insulina, ACTH, hormônios da tireoide e GH; ressíntese de hemoglobina e mioglobina; aumento da atividade simpática; aumento da respiração mitocondrial pelo aumento da concentração de norepinefrina; ressíntese de glicogênio e aumento da temperatura.

O principal substrato energético utilizado nesse momento são os lipídeos. Um estudo feito por Wirth apud Bronstein (1996) mostrou que após a atividade física, a incorporação de ácidos graxos no tecido adiposo e sua estratificação para triaciglicerol diminuem, pois ocorre um aumento na concentração plasmática de ácidos graxos livres, aumentando, portanto, a sua oxidação.

Outras evidências também mostram que no pós-exercício ocorre aumento da oxidação do glicerol, que vem a ser uma contribuição adicional para a redução da lipogênese, pois com o exercício estimula-se a função dos hormônios tireoidianos. Estes permitem que uma quantidade maior de glicose permaneça na circulação (não sendo utilizada pelas células), promovendo desta forma o catabolismo da glicose e o metabolismo das gorduras.

Hoje em dia instituições com American Heart Association recomendam exercícios que utilizem os maiores grupos musculares, para manter uma quantidade de força, endurance e massa muscular. Isso porque os exercícios com pesos aumentam o gasto de energia no repouso, pelo aumento da massa.

Outro motivo pelo qual o treinamento contra resistência parece ser importante é a elevação do VO2 residual pós-exercício. Exercícios contra resistência elevam o lactato sanguíneo, catecolaminas e hormônios anabólicos, mantendo a razão da troca respiratória pós-exercício elevada durante um período de 2 horas e a taxa metabólica de repouso elevada por até 15 horas, utilizando a gordura como substrato energético durante esse período.

Ainda é bastante discutida qual a combinação de exercício que potencializa o EPOC e qual combinação que faz o seu tempo aumentar. Porém, pode-se afirmar que EPOC pode ser um importante fator para a redução ponderal. Segundo o American College of Sports Medicine (ACSM), recomenda-se que toda população se engaje em uma rotina regular de exercícios que englobe 20 a 60 minutos de exercícios aeróbios de 3 a 5 dias por semana, juntamente com um treinamento de resistência com frequência de 2 a 3 vezes por semana.

Do ponto de vista prático, o exercício físico contribui em programas de emagrecimento, não apenas por aumentar o gasto energético durante a atividade, mas também por elevar o gasto energético durante a fase de recuperação. Como o modo, a intensidade, a duração, o tempo e o conteúdo das refeições pós-exercício manipulados parecem interferir na magnitude do EPOC, uma combinação ótima dessas variáveis poderia refinar programas tradicionais de exercício para o emagrecimento.

Matéria sugerida pelo professor Amado de Brito Mota.

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Quando ocorre o déficit de oxigênio?

Como a necessidade de oxigênio e seu suprimento no corpo diferem durante a transição do repouso ao exercício, o corpo sofre um déficit de oxigênio até em atividades físicas de baixa intensidade.

Quanto tempo dura o déficit de oxigênio?

O EPOC pode ser dividido em três componentes: o componente rápido com duração de 10 seg a alguns minutos; o componente lento, que pode durar várias horas e, por fim, o componente ultralento, que refere-se à taxa metabólica elevada que pode perdurar por várias horas (Figura 3) (BØSHEIMM et al., 1998; DOLEZAL et al., ...

Qual o processo que leva o consumo excessivo de oxigênio após o exercício?

Durante exercício aeróbico de alta intensidade e de maior duração, a captação de oxigênio da recuperação pode continuar elevada por período consideravelmente maior, a esse processo damos o nome de EPOC - consumo excessivo de oxigênio após o exercício.

Porque indivíduos treinados possuem um menor déficit de oxigênio?

Isso ocorre devido à adaptações que o organismo sofre perante ao exercício físico, tornando o sistema de utilização de energia mais eficiente de acordo com as alterações e exigências do ambiente.