A fase se implanta��o do pomar �, sem d�vida alguma, a mais importante para o sucesso de uma cultura. � nessa fase que o produtor deve lan�ar m�o de todas as ferramentas poss�veis para uma boa implanta��o do pomar, pois pomar mal implantado significa s�rios preju�zos para a cultura e para o produtor. Show Escolha do Local Escolha do Local Dentro das possibilidades e disponibilidades de �reas na propriedade, deve-se evitar localizar o pomar em baixadas �midas, em solos com problemas de compacta��o e em solos rasos, que dificultem o desenvolvimento radicular das plantas e a incorpora��o de corretivos e de adubos. Em solos de baixa fertilidade e arenosos � necess�rio programar o uso peri�dico de mat�ria org�nica. Quanto � exposi��o do local, deve-se preferir aquela voltada para o norte, podendo ser op��es a nordeste, noroeste, leste ou oeste, evitando-se a exposi��o sul em raz�o dos ventos frios que podem propiciar o aparecimento de certas doen�as f�ngicas. Devem ser evitadas encostas muito declivosas (acima de 20%), pois elas oneram os trabalhos com a conserva��o do solo e inviabilizam a mecaniza��o para a corre��o da acidez e da fertilidade do solo. Preparo do Solo Na implanta��o de um pomar, � que se tem a melhor oportunidade para realizar o trabalho adequado ao bom condicionamento do solo para o normal desenvolvimento radicular e, conseq�entemente, o melhor desempenho das plantas. Dependendo do tipo de solo, principalmente relacionado com a textura e da profundidade, deve-se utilizar t�cnicas de preparo do solo mais eficientes e apropriadas. Assim, recomendam-se as seguintes etapas para um bom preparo do solo para a instala��o de um pomar: Limpeza da �rea Consiste em deixar o local o mais limpo poss�vel, para maior efici�ncia dos trabalhos subseq�entes. Dependendo da �rea, as atividades dizem respeito ao desmatamento ou ro�ada, retirada de restos vegetais e de pedras da superf�cie. Esta etapa deve ser realizada com anteced�ncia m�nima de seis meses ao plantio das mudas ou porta-enxertos. No caso de solos de matas ou com bastante mat�ria org�nica (acima de 50,0g kg-1), � recomend�vel o cultivo de uma cultura anual no primeiro ano ap�s o preparo do solo. Subsolagem ou Ara��o Profunda O uso desta pr�tica vai depender da exist�ncia de camadas compactadas em profundidade superior � alcan�ada pelos arados. � uma etapa necess�ria para o bom desenvolvimento do sistema radicular. O ideal � fazer a ara��o profunda, ou subsolagem, cruzadas, sendo a 1a no sentido do declive do terreno. Se necess�rio, fazer nova limpeza da �rea para a retirada de restos de ra�zes e pedras. An�lise do Solo Para realizar a corre��o da acidez e a aduba��o de pr�-plantio, deve-se coletar as amostras de solo seguindo as orienta��es b�sicas para este procedimento. Deve-se coletar as amostras na profundidade de 0-20cm. Devem ser coletadas de 15 a 20 sub-amostras/�rea homog�nea, de onde se retira uma amostra composta (500gramas), a qual ser� enviada ao laborat�rio de an�lises de solo. Esta etapa precisa ser executada com muito rigor, pois qualquer erro recair� nos resultados da an�lise, que influenciar�o nas interpreta��es e recomenda��es dos corretivos e dos fertilizantes. Normalmente, solicitam-se as determina��es de teor de argila, pH, �ndice SMP, P e K extra�veis, Al, Ca e Mg troc�veis, M.O. e B. Calagem A quantidade de calc�rio necess�ria para elevar o pH, em �gua, do solo at� 6,0 � estimada pelo �ndice SMP (Tabela 1). Em situa��es onde a ara��o, ou subsolagem, for realizada a profundidade superior a 20cm, deve-se corrigir a quantidade de calc�rio para a profundidade trabalhada. A calagem deve ser realizada com anteced�ncia m�nima de seis meses ao plantio. A quantidade de calc�rio deve ser corrigida para PRNT 100%, em fun��o do valor apresentado pelo corretivo a ser utilizado. Isto se faz por: Calagem (t ha-1) = Quantidade recomendada x 100/ PRNT do calc�rio a usar. Outro fator importante a ser considerado � o custo do calc�rio, que deve ser expresso pelo valor
por unidade de PRNT, posto na propriedade e, n�o apenas, pelo custo por tonelada. Para uma melhor distribui��o do calc�rio no perfil do solo (horizontal e vertical), deve-se seguir as seguintes etapas: a) subsolagem - distribui��o uniforme na superf�cie da �rea; b) gradagem superficial (para melhorar a mistura calc�rio-solo); c) ara��o para incorpora��o mais profunda; d) gradagem final para nivelamento ou destorroamento da �rea. Quando a calagem recomendada ultrapassar 5 t ha-1, a distribui��o e
incorpora��o devem ser feitas em duas vezes, seguindo o procedimento anterior (distribui��o da metade do calc�rio - gradagem - ara��o - distribui��o do resto - gradagem - ara��o - gradagem). A pr�tica da calagem � considerada efetiva por um per�odo de cinco anos, aproximadamente, dependendo da quantidade e do tipo do calc�rio utilizado. Quanto � escolha do calc�rio, um fator importante � a rela��o entre o c�lcio e o magn�sio no solo(o sugerido � 4:1), para evitar desequil�brio entre eles. Em geral opta-se pelo calc�rio dolom�tico que possui maior teor de magn�sio, em virtude da maioria dos solos do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina se mostrarem com baixos teores deste elemento. No entanto, dependendo do resultado da an�lise do solo (Ca : Mg) pode-se usar o calc�rio magnesiano ou calc�tico.
Aduba��o de Pr�-plantio � realizada na implanta��o do pomar e atrav�s dela s�o fornecidos P e K, em quantidades determinadas pela an�lise do solo, necess�rias para elevar a fertilidade do solo at� a faixa suficiente. Esta aduba��o deve ser realizada 3 meses ap�s a calagem e, portanto 3 meses antes do plantio. As quantidades s�o estimadas com base nos dados da an�lise do solo tomada antes do plantio e interpretados atrav�s das Tabela 2.
Aduba��o de Crescimento Esta aduba��o tem finalidade complementar a aduba��o de corre��o e suprir as plantas durante a fase sem produ��o de frutos. Utiliza-se esterco e/ou fertilizantes qu�micos � base de nitrog�nio. A �poca de realiza��o dessa opera��o, como o pr�prio nome diz, � na ocasi�o do plantio e durante os dois a tr�s primeiros anos. A quantidade de nitrog�nio a ser aplicada consta na tabela 3. A fonte de N a ser utilizada deve ser aquela mais f�cil de ser encontrada na regi�o. Quando for utilizado ur�ia deve-se tomar o cuidado para evitar perdas por volatiliza��o, assim o solo deve estar �mido e/ou incorporar o fertilizante ao solo.
Aduba��o de Manuten��o � praticada a partir do terceiro ano ap�s o plantio das mudas. Nesta fase usam-se as aduba��es com nitrog�nio (N), f�sforo (P2O5) e pot�ssio (K2O). As quantidades dos N a serem aplicadas s�o baseadas em an�lise crescimento do ramo do ano, no teor de N na folha e previs�o de produtividade; as de e K2O se baseiam no teor de K na folha e produtividade esperada e as de P2O5 se baseiam apenas no teor d P na folha. As quantidades a serem aplicadas constam da Tabelas 4, 5 e 6.
Local de aplica��o dos adubos Na implanta��o do pomar (aduba��o de pr�-plantio) o P e o K devem ser distribu�dos na superf�cie da �rea e incorporados na camada ar�vel. At� o 3� ano, deve-se adubar em faixas, distanciadas de aproximadamente 40 cm do tronco da planta. A partir do 4� ano a aduba��o pode ser efetuada no meio das entre-linhas ou em toda a superf�cie desta, obedecendo o espa�amento de 40 cm das plantas. Como se chama o processo de utilizar o solo para o plantio de Vegetaisis?O processo de utilizar o solo para plantio de vegetais é chamado de sistema de plantio direto. Nesse sistema, o impacto da agricultura e das máquinas é diminuído, e consiste em realizar o cultivo de maneira direta ao solo.
Como se chama o plantio de vegetais?O plantio direto é um sistema diferenciado de manejo do solo, visando diminuir o impacto da agricultura e das máquinas agrícolas (tratores, arados, etc) sobre o mesmo.
Como é chamado o primeiro passo para o cultivo das plantas no solo?Aração. O primeiro passo do preparo de solo é a técnica de aração, que nada mais é do que o processo de revirar as camadas da terra.
Quais são as técnicas de cultivo do solo?Existem diversas formas de cultivo na prática da agricultura: plantio direto, rotação de culturas, curvas de nível e afolhamento. Essa diversidade de técnicas existe em razão dos diferentes fins, ora os agricultores priorizam a produtividade, ora priorizam a conservação dos solos.
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