Como deve ser o atendimento educacional para uma pessoa com cegueira?

Introdu��o

    A escola inclusiva tem como princ�pio que todas as crian�as aprendam juntas, independente de qualquer dificuldade ou diferen�as que possam ter. Ela deve assumir e responder �s necessidades individuais de seus alunos, assegurando uma qualidade de educa��o para todos.

    Portanto, este trabalho surgiu na curiosidade do tema, em se discutir e verificar os fatores de inclus�o na escola com atendimento de alunos com necessidades especiais.

    O tema pesquisado tem elevada import�ncia para a sociedade, uma vez que se trata de seres humanos, chamados �diferentes� por pessoas que n�o possuem conhecimento ou contato com eles, e sua rela��o com a sociedade comum.

    Um dos grandes desafios enfrentados pelos professores de Educa��o F�sica em sua pr�tica docente refere-se � ado��o de uma postura adequada para o trabalho com alunos com algum tipo de defici�ncia. Apesar de muitas vezes, de acordo com o vigente em legisla��o, as turmas serem compostas por aulas diferenciadas para deficientes e n�o deficientes, muitos docentes optam por n�o uni-los durante as atividades e, por vezes, diferenciam as atividades de acordo com a defici�ncia.

    O tema a ser abordado refere-se a alunos cegos ou baixa vis�o, uma situa��o que nos possibilita lutarmos contra alguns preconceitos, deficientes visuais e n�o deficiente nas atividades de Educa��o F�sica Escolar, na sociedade e entre outros.

    Neste presente trabalho, temos como objetivo identificar o processo de inclus�o do aluno com defici�ncia visual, nas aulas de educa��o f�sica, no intuito de que a aula possa incluir esse aluno para as realiza��es de suas atividades e fazendo com que essas atividades sejam prazerosas e tragam uma autoconfian�a para eles no conv�vio social.

    A inclus�o do aluno deficiente visual na escola tem como finalidade a intera��o do deficiente aos �n�o deficientes�, n�o s� no meio escolar, mas perante a sociedade onde h� ainda um grande preconceito para com os deficientes.

    Sabemos que encontraremos muitas dificuldades para implantarmos atividades voltadas para a cultura corporal do movimento para deficientes visuais, pois a falta de informa��o existe, at� mesmo por alguns pais n�o terem conhecimento.

    Desta maneira, quais as atividades que podem ser consideradas como meio mais eficaz para promover esta forma��o integral dos alunos que a educa��o f�sica escolar tanto prioriza. Normalmente s�o realizadas em grupos, aos quais obedecem ao princ�pio da coopera��o entre seus componentes, estimulando assim a crian�a e o adolescente em sua aprecia��o do comportamento social, dom�nio de si mesmo, autocontrole e respeito ao pr�ximo.

    � importante mostrar que a inclus�o � algo que pode acontecer verdadeiramente, basta pensarmos nas necessidades especiais como qualquer cidad�o, com suas dificuldades sim, mas tamb�m com suas capacidades e potencialidades, que eles t�m direito a educa��o e viver na sociedade, frequentando escolas como qualquer outra crian�a, como j� est� declarada na LDB 9394/96.

    Por fim, o que falta � o interesse por parte desses professores, logo que os �rg�os governamentais j� oferecem cursos de especializa��es para os docentes, de maneira que eles venham ser capacitados para desenvolver um trabalho inclusivo.

    O trabalho caracteriza-se de uma pesquisa bibliogr�fica

Defici�ncia Visual

    Tratar do assunto defici�ncia n�o � algo t�o simples, uma limita��o seja ela qual for pode acarretar diversos fatores que podem prejudicar o desenvolvimento de qualquer ser humano.

    � importante dizer que n�o � qualquer problema visual que podemos considerar como sendo uma defici�ncia. Existem pessoas que apresentam limita��o na vis�o que s�o corrigidas com uso de lentes de contato ou �culos possibilitando assim que a pessoa tenha uma vida normal. A partir disso, pode se dizer que a defici�ncia est� relacionada a perda ou limita��o de capacidades que podem ser motoras, visuais, auditivas e cognitivas, podendo ser cong�nitas ou adquiridas no decorrer da vida.

    Ao falarmos em pessoas cegas ou com baixa vis�o, logo nos vem a imagem de uma pessoa triste, sozinha, dependente de outra pessoa para conseguir se relacionar com objetos e pessoas que fazem parte do meio onde vive.

    Segundo Hoffmann (2002), cita que:

    Na legisla��o brasileira considera-se como deficiente visual o individuo que apresenta acuidade visual menor que 20/200, isto �, ap�s haver a corre��o da vis�o de melhor olho, a pessoa � capaz de ver a menos de 20 metros o que um vidente pode enxergar a 200 metros.

    No entanto, a defici�ncia visual � compreendida pela acuidade visual, que tamb�m � legalmente caracterizado pelo potencial que a pessoa tem para identificar objetos a certa dist�ncia. Mesmo com a exist�ncia de um problema qualquer que venha a resultar na perca da vis�o por completo em um dos olhos, essa pessoa n�o � considerada como deficiente visual, para que isso ocorra � limita��o deve atingir ambos os olhos.

    A defici�ncia visual inclui dois grupos de condi��o visual: cegueira e vis�o subnormal. Para fins educacionais e de reabilita��o s�o utilizados os seguintes conceitos da Funda��o Dorina Nowill para cegos-FDNC (2000):

    Cegueira:

aus�ncia total de vis�o at� a perda da capacidade de indicar proje��o de luz. Vis�o subnormal: condi��o de vis�o que vai desde a capacidade de indicar proje��o de luz at� a redu��o da acuidade visual ao grau que exige atendimento especializado.

    O que podemos dizer que a baixa vis�o � a incapacidade de enxergar com clareza suficiente para contar os dedos da m�o a uma dist�ncia de 3 metros e a cegueira pode acontecer com indiv�duos que nascem ou adquirem com o tempo, de acordo com as causas.

    Ainda segundo essa Funda��o, a defici�ncia visual seja ela total ou vis�o subnormal pode afetar a pessoa em qualquer idade. Beb�s podem nascer sem vis�o e outras pessoas podem tornar-se deficientes visuais, em qualquer fase da vida, desde os primeiros dias de vida at� a idade avan�ada.

    No que diz respeito �s classifica��es, a legal permite � pessoa o direito aos atendimentos previstos pela lei, e obten��o dos recursos junto � previd�ncia social, estabelecendo o exerc�cio da cidadania, variando de acordo com a Constitui��o de cada pa�s.

    Na classifica��o M�dicasegundo o texto da American College of Sports Medicine � ACSM (1997), citado por Fugita (2002) a cegueira pode ser definida como:

    Cegueira por acuidade:

significa possuir vis�o de 20/200 p�s ou inferior, com a melhor corre��o (uso de �culos). � a habilidade de ver em 20 p�s ou 6, 096 metros, o que o olho normal v� em 200 p�s ou 60,96 metros (ou seja, 1/10 ou menos que a vis�o normal), onde 1p� = 30,48 cm. Cegueira por campo visual: significa ter um campo visual menor do que 10� de vis�o central � ter uma vis�o de t�nel. Cegueira total ou n�o percep��o de luz: � a aus�ncia de percep��o visual ou a inabilidade de reconhecer uma luz intensa exposta diretamente no olho.

    A cegueira absoluta � quando o indiv�duo � incapaz de detectar algo, a cegueira parcial � quando o indiv�duo distingue luz, sombras e contornos.

    Para Kirk; Gallagher (1991) a classifica��o educacional � baseada em um padr�o de efici�ncia visual, que � de certo modo abstrato, sendo utilizada cada vez mais, uma defini��o funcional que enfatiza os efeitos da limita��o visual sobre a habilidade cr�tica da leitura.

    O instrumento padr�o usual � a Escala de Snellen, que consistem em fileiras de letras de tamanhos decrescentes que devem ser lidas a uma dist�ncia de 20 p�s. Os escores s�o baseados na exatid�o com que a pessoa com defici�ncia visual foi capaz de identificar as fileiras de letras utilizando um olho de cada vez.

    De acordo com a International Blind Sport Association � IBSA (2005), citado no site da Associa��o Brasileira de Desporto para Cegos � ABDC, na classifica��o esportivautilizada nas competi��es est� especificada da seguinte forma:

    B1:

Aus�ncia total da percep��o da luz em ambos os olhos, ou alguma percep��o da luz, mas com incapacidade para reconhecer a forma de uma m�o em qualquer dist�ncia ou sentido. B2: Da habilidade de reconhecer a forma de uma m�o at� uma acuidade visual de 2/60 metros e/ou um campo visual inferior a 5� de amplitude. B3: Desde uma acuidade visual superior a 2/60 metros at� 6/60 metros e/ou um campo visual de mais de 5� e menos de 20� de amplitude.

    A letra B refere-se ao termo blind, que significa cego. Todas as classifica��es devem ser feitas medindo o melhor olho e a corre��o mais elevada poss�vel. Isto significa que todos os atletas que usam lentes de contato ou vidros devem corrigir normalmente durante a classifica��o, se pretender ou n�o as usar durante a competi��o.

Causas da defici�ncia visual cong�nita e adquirida

    Podemos considerar que nos pa�ses em desenvolvimento as principais causas s�o infecciosas, nutricionais, traum�ticas e causadas por doen�as como cataratas.

    De acordo com m�dicos as principais causas da cegueira e das outras defici�ncias visuais t�m se relacionado a diversas categorias: doen�as infecciosas, acidentes, ferimentos, envenenamentos, tumores, doen�as gerais e influ�ncias pr�-natais e hereditariedade.

    As pessoas que apresentam defici�ncia visual t�m em comum comprometimento no �rg�o respons�vel pela vis�o, um dos canais respons�veis na aquisi��o de informa��es.

    Segundo Cidade e Freitas (2002) e outros, citados pela Revista Digital EF deportes, conclu�ram que:

    As defici�ncias visuais podem ser cong�nitas ou adquiridas, algumas podem resultar na defici�ncia visual, direta ou indiretamente; outras n�o necessariamente. H� diversos tipos de classifica��o: legal, m�dica, educacional e esportiva.

    Dentre as cong�nitas est�o: traumas oculares; catarata, opacidade do cristalino, causando o emba�amento da vis�o; glaucoma, aumento anormal da press�o intraocular; rub�ola materna, infec��o febril e vir�tica; toxoplasmose, inflama��o da retina, etc. As adquiridas podem-se dividir em: tumores; conjuntivite, inflama��o na conjuntiva; sarampo, doen�a aguda vir�tica, com evolu��o febril; traumatismo, acidentes de autom�veis, de trabalho, arma de fogo e diabetes, doen�a metab�lica.

Hist�rico da Educa��o Especial no Brasil

    Nos tempos passados, devido � ignor�ncia de suas causas, a cegueira com frequ�ncia despertou medo e supersti��o nas pessoas, ao longo dos s�culos. Na antiga Gr�cia, a palavra �estigma� se referia a sinais corporais, associados a uma condi��o moral inferior, a pessoa marcada por um estigma devia ser evitada, principalmente em locais p�blicos.

    Por outro lado, houve sociedades em que o cego era considerado um favorito dos deuses com sua �vis�o para dentro�, ele veria coisas que escapavam aos demais. Isso fazia dele um ser superior, um privilegiado.

    � medida que a ci�ncia foi identificando as causas e os mecanismos da perda de vis�o, essas concep��es fantasiosas foram mudando gradualmente.

    No que diz respeito � hist�ria da educa��o, s� a partir da d�cada de 60 e 70 � que a legisla��o brasileira come�a a se preocupar com o atendimento educacional de pessoas com defici�ncia, chegando � Lei 9.394 de Diretrizes e Bases da Educa��o Nacional � LDBEN de 1996.

    Segundo a autora FERREIRA, V. (2010):

    A Lei n. 7.853, de 24 de outubro de 1989, que disp�e sobre as pessoas com NEEs, reafirmou a obrigatoriedade da oferta da Educa��o Especial em estabelecimentos p�blicos de ensino em qualquer curso ou grau, p�blico ou privado.

    A lei veio para reafirmar, que todos os alunos com necessidades especiais escolar t�m todos os direitos de estar matriculado no ensino regular como qualquer outro aluno normal, mas ainda acreditamos que o ensino regular hoje ainda n�o ultrapassa 10% desses alunos com necessidades especiais.

    No Brasil, institui��es como a APAE, a Sociedade Pestallozzi, o Instituto Benjamin Constant (para cegos) e o Instituto Nacional de Educa��o de Surdos s�o exemplos de pioneirismo no atendimento aos alunos com defici�ncia.

Direitos das pessoas com Defici�ncia

    De acordo com o tempo, foram surgindo leis que deram direitos aos deficientes.

    A Declara��o Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral das Na��es Unidas, garante a educa��o para todos, indistintamente, quaisquer que sejam suas origens ou condi��es sociais. Segundo a Constitui��o Federal 1988, citamos alguns princ�pios:

  • Reconhecendo que a defici�ncia � um conceito em evolu��o e que a defici�ncia resulta da intera��o entre pessoas com defici�ncia e as barreiras devidas �s atitudes e ao ambiente que impedem a plena e efetiva participa��o dessas pessoas na sociedade em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

  • Reconhecendo tamb�m que a discrimina��o contra qualquer pessoa, por motivo de defici�ncia, configura viola��o da dignidade e do valor inerentes ao ser humano.

  • Reconhecendo a import�ncia da coopera��o internacional para melhorar as condi��es de vida das pessoas com defici�ncia em todos os pa�ses, particularmente naqueles em desenvolvimento.

    O prop�sito da presente Conven��o � promover, proteger e assegurar o exerc�cio pleno e justo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com defici�ncia e promover o respeito pela sua dignidade inerente.

    Pessoas com defici�ncia s�o aquelas que t�m impedimentos de longo prazo de natureza f�sica, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em intera��o com diversas barreiras, podem obstruir sua participa��o plena e efetiva na sociedade em igualdades de condi��es com as demais pessoas.

Direito a acessibilidade

    Ao se falar em acessibilidade nos remetemos primeiro aos ambientes e locais do dia a dia onde os indiv�duos portadores de uma determinada necessidade especial ir�o permanecer ou se deslocar. Locais estes que deveriam ser adaptados.

    No que se trata ao deficiente visual, � de suma import�ncia lembrar que estes locais dever�o ter pisos em alto relevo que os oriente, caso n�o estejam utilizando-se de c�es guias, indicadores nas paredes, corrim�es, portas, elevadores, entre outros setores de uma escola, faculdade ou centros universit�rios.

    Leis foram criadas, e em seu texto dissertam sobre acessibilidade bem como as normas da ABNT que descreve as regras a serem seguidas para a constru��o ou a adapta��o de ambientes para atender as necessidades das diversas defici�ncias. A Lei 10.098, de 23 de mar�o de 1994, que estabelece normas gerais e crit�rios b�sicos para a promo��o da acessibilidade das pessoas portadoras de defici�ncia ou com mobilidade reduzida.

    Por�m na sua grande maioria as escolas, faculdades e centros universit�rios foram criados antes dessas leis terem sido publicadas.

    Ainda devemos lembrar que � necess�rio ter pessoas especializadas para atendimento a este p�blico, profissionais como: professores de educa��o f�sica.

O Direito a Educa��o

    No que diz respeito a educa��o, a Lei n� 9.394 de 1996, das Diretrizes e Bases da Educa��o Nacional, no seu cap�tulo V (Da Educa��o Especial) proclama:

Art. 58. Entende-se por educa��o especial, para os efeitos desta lei, a modalidade de educa��o escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.

  • 1� Haver�, quando necess�rio, servi�os de apoio especializado, na escola regular, para atender �s peculiaridades da clientela de educa��o especial.

  • 2� O atendimento educacional ser� feito em classes, escolas ou servi�os especializados, sempre que, em fun��o das condi��es espec�ficas dos alunos, n�o for poss�vel a sua integra��o nas classes comuns de ensino regular.

  • 3� A oferta de educa��o especial, dever constitucional do Estado, tem in�cio na faixa et�ria de zero a seis anos, durante a educa��o infantil.

    A educa��o, direito de todos e dever do estado e da fam�lia, ser� promovida e incentivada com a colabora��o da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exerc�cio da cidadania e sua qualifica��o para o trabalho.

    A Declara��o de Salamanca (1994), resultado da Confer�ncia Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, realizada na Espanha, em 1994, com a participa��o de 92 pa�ses, incluindo o Brasil, e que teve o objetivo de promover a educa��o para todos, sendo considerado um dos documentos mais importantes para o desencadeamento e a estrutura��o do processo de inclus�o educacional das pessoas deficientes (BRASIL, 1994), proclama que:

    Toda crian�a tem direito fundamental � educa��o e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter um n�vel adequado de aprendizagem;

    Sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais caracter�sticas e necessidades;

    Aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso � escola regular, que deveria acomod�-los dentro de uma Pedagogia centrada na crian�a, capaz de satisfazer a tais necessidades;

    Escolas regulares que possuam tal orienta��o inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminat�rias, criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcan�ando educa��o para todos.

    Qualquer pessoa com defici�ncia tem o direito de expressar seus desejos com rela��o � sua educa��o, tanto quanto estes possam ser realizados. Pais possuem o direito inerente de serem consultados sobre a forma de educa��o mais apropriada �s necessidades. Escolas devem buscar formas de educar tais crian�as e adolescentes, incluindo aquelas que possuam algum tipo de defici�ncia.

    A Conven��o da Guatemala (1999)� o documento resultante da Conven��o Interamericana para Elimina��o de Todas as Formas de Discrimina��o com as Pessoas Portadoras de Defici�ncia (BRASIL, 1999), no qual os Estados Partes reafirmaram que:

    As pessoas portadoras de defici�ncia t�m os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que outras pessoas e que esses direitos, inclusive o de n�o ser submetido � discrimina��o com base na defici�ncia, emanam da dignidade e da igualdade que s�o inerentes a todo ser humano.

    Esta Conven��o tem por objetivo prevenir e eliminar todas as formas de discrimina��o contra as pessoas com defici�ncia e propiciar a sua plena integra��o � sociedade.

Inclus�o Educacional

    A inclus�o, para Sassaki e outros (1997) como est� citado em Cidade & Freitas (2002):

    � uma modifica��o da sociedade como pr�-requisito para que pessoas com necessidades especiais possam buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania; � um processo amplo, com transforma��es pequenas e grandes, nos ambientes f�sicos e na mentalidade de todas as pessoas, inclusive da pr�pria pessoa com necessidades especiais.

    O primeiro passo da inclus�o passa pela escola, j� que seu papel n�o � apenas o de ensinar e transmitir conhecimentos como portugu�s, matem�tica, entre outras, mas tamb�m o de participar e promover a��es que objetivem o estabelecimento dos padr�es de conviv�ncia social.

    No �mbito da escola a Inclus�o � um �paradigma educacional fundamentado na concep��o dos direitos humanos, que conjuga igualdade e diferen�a como valores indissoci�veis...� (MEC/SEESP, 2007, p.1). A educa��o Inclusiva percebe a diversidade, n�o somente aceitando e acolhendo, mas sim valorizando as diferen�as.

    Sendo assim, na escola (CARVALHO, 1998, p.170 apud CIDADE, R. E.; FREITAS, P. S. 2009):

    Pressup�e, conceitualmente, que todos, sem exce��o, devem participar da vida acad�mica, em escolas ditas comuns e nas classes ditas regulares onde deve ser desenvolvido o trabalho pedag�gico que sirva a todos, indiscriminadamente.

    A escola pode ser um ve�culo facilitador junto � sociedade onde esta, poder� adquirir fundamentar e modificar conceitos de participa��o, colabora��o e adapta��o. A inclus�o social �, portanto, um processo que contribui para a comunica��o de um novo tipo de sociedade atrav�s de transforma��es, pequenas e grandes.

Fam�lia e Inclus�o

    Um processo de inclus�o escolar consciente e respons�vel n�o acontece somente no �mbito escolar e deve seguir alguns crit�rios. A fam�lia possui um papel decisivo no sucesso da inclus�o. Sabemos que se trata de fam�lias que experimentam dores psicol�gicas em diversas fases da vida, desde o momento da not�cia da defici�ncia e durante as fases do desenvolvimento, quando a compara��o com demais crian�as � frequente.

    Para Glat, R. (2003), �por mais bonita que seja uma fam�lia, essa crise � inevit�vel�. O nascimento de um filho com algum tipo de defici�ncia significa uma destrui��o de todos os sonhos e expectativas que haviam sido gerados em fun��o dele. Durante a gravidez, e mesmo antes, os pais sonham com aquele �filho ideal� que ser� bonito, saud�vel, inteligente, forte e superar todos os limites.

    Os sentimentos da fam�lia sobre a defici�ncia de seus filhos s�o peri�dicos e podem transitar entre a aceita��o e a nega��o, especialmente nas mudan�as de fases da crian�a. A fam�lia pode colaborar de maneira muito especial para o desenvolvimento da crian�a especial na escola, principalmente fornecendo aos profissionais informa��es sobre as formas de comunica��o da crian�a.

    A inclus�o escolar da crian�a pode trazer altera��es no seio familiar, na medida em que a crian�a est� frequentando mais um grupo social e tendo a oportunidade de conviver com outras crian�as.

Educa��o F�sica Escolar

    A Educa��o F�sica tem se mostrado um dos componentes curriculares da escola mais importantes no processo de desenvolvimento da pessoa com defici�ncia e de sua inclus�o educacional e na sociedade de forma geral.

    Os Par�metros Curriculares Nacionais � PCNs (1997, p.85) citam que:

    A educa��o f�sica para alcan�ar todos os alunos deve tirar proveito dessas diferen�as ao inv�s de configur�-las como desigualdades. A pluralidade de a��es pedag�gicas pressup�e que o que torna os alunos diferentes � justamente a capacidade de se expressarem de forma diferente.

    O processo de ensino aprendizagem, a respeito dos conte�dos escolhidos deve considerar as caracter�sticas dos alunos em todas as suas dimens�es (cognitivas, corporais, afetiva, �tica est�tica de rela��o interpessoal e inser��o social), n�o se restringe a simples exerc�cios de certas habilidades corporais e exerc�-las com autonomia de maneira social e culturalmente significativa.

    Isso se deve ao fato de a Educa��o F�sica propiciar condi��es de o aluno desenvolver suas potencialidades, a partir da melhoria de suas condi��es cardiorrespirat�ria e funcional, e tamb�m de apresentar grandes possibilidades de promover momentos em que o aluno experimente suas potencialidades, ven�a limites, inter-relacionando-se com os demais alunos e melhorando a sua autoestima.

    A educa��o f�sica escolar baseou-se na pedagogia Tecnicista, que tinha como princ�pios � racionalidade e a efici�ncia, na qual, segundo Lib�neo, J. (1994), �a atividade de ensinar era centrada no professor que exp�e e interpreta a mat�ria�.

    O trabalho desenvolvido na escola limitava-se a alguns itens aos quais permeariam o processo de ensino como a operacionaliza��o dos objetivos, a mecaniza��o completa do ensino, o parcelamento do trabalho pedag�gico com a especializa��o de fun��es, onde professores e alunos passariam a ocupar posi��es secund�rias.

    De acordo com LIB�NEO, J. (1994), �na aprendizagem escolar h� influ�ncia de fatores afetivos e sociais. A aprendizagem escolar tem v�nculo direto como o meio social�.

    Portanto, � preciso que o profissional de Educa��o F�sica entenda que o ato de aprender a Educa��o F�sica n�o se limita apenas � execu��o mec�nica do exerc�cio motor, mas constitui-se em atividade relacionada ao cotidiano da crian�a, trazendo uma proposta que procure democratizar, humanizar e diversificar a pr�tica pedag�gica da �rea.

    Segundo GHIRALDELLI (1992), atualmente na organiza��o escolar, a Educa��o F�sica tem ocupado um lugar secund�rio, frequentemente isolado das demais disciplinas.

    H� pouco espa�o f�sico, de material para a pr�tica da mesma, por�m nem tudo est� perdido, pois toda esta situa��o leva ao professor de Educa��o F�sica a repensar a sua profiss�o, a desenvolver uma vis�o cr�tica dos conte�dos e pr�ticas existentes ao longo da hist�ria pedag�gica brasileira.

Educa��o F�sica Adaptada

    Conforme PEDRINELLI (1994), o termo Educa��o F�sica Adaptada surgiu:

    Na d�cada de 50 e foi definido pela American Association for Health, Physical Education, Recreation and Dance (AAHPERD) como sendo um programa diversificado de atividades desenvolvimentista, jogos e ritmos adequados aos interesses, capacidades e limita��es de estudantes com defici�ncias.

    A Educa��o f�sica tem um papel importante no desenvolvimento global dos alunos com defici�ncia, principalmente daqueles com defici�ncia, tanto no desenvolvimento motor quanto nos desenvolvimentos intelectual, social e afetivo.

    Segundo ROSADAS (1989), �a educa��o f�sica adaptada deve ensinar os alunos a fazer mudan�as dentro de si�.

    Para conseguir isso, deve-se respeitar a individualidade de cada um, respeitar suas diferen�as e limita��es, trabalhar suas potencialidades, nunca subestim�-los, vidrar com suas conquistas, motiva-los a dar novos passos e oferecer oportunidade para que eles possam desfrutar da alegria proporcionada pela pr�tica recreativa e esportiva.

    Todas as atividades devem considerar as potencialidades e limita��es da pessoa com defici�ncia, bem como devem ser realizadas de maneira constante, progressiva e regular.

    O professor de Educa��o F�sica deve observar que as regras e rotinas s�o importantes para que a crian�a e o adulto sintam-se seguros durante as atividades motoras.

    Segundo FERREIRA (2010), afirma que a �Educa��o F�sica Adaptada � um programa diversificado de atividades, como jogos, esporte e ritmos, adequados aos interesses, capacidade e limita��o do aluno. Tem por objetivo oportunizar v�rias modalidades de esporte e lazer, ampliando a qualidade de vida, bem como contribuindo para uma melhoria dos aspectos f�sicos, sociais e psicol�gicos�.

    Para Oliveira (2009. p. 32):

    Pressup�em que a inclus�o escolar s� � poss�vel por meio de mudan�as estruturais na escola, que viabilizam as pessoas com necessidades especiais as mesmas condi��es de oportunidades a que outras t�m acesso, a conviv�ncia com a diversidade cultural e as diferen�as individuais.

    Podemos notar tamb�m que a falta de materiais na escola, n�o vem a ser um problema. Por que o professor tem que ter a criatividade de criar materiais adaptados que possa desenvolver as capacidades dos alunos cegos.

    Segundo Alves e Duarte (2005), afirmam que:

    A falta de equipamento apropriado, aliado � aus�ncia de capacita��es nas atividades propostas impede a participa��o da crian�a com defici�ncia visual nas aulas de Educa��o F�sica escolar. � fundamental que o professor esteja atento a essa necessidade, para que todos os seus alunos tenham oportunidade de participar.

    As pol�ticas p�blicas s�o elaboradas e legisladas para mediarem � efetiva��o do direito a educa��o. A amplia��o de matr�culas do ensino p�blico de car�ter inclusivo recebe investimento para reestrutura��o administrativa e demais mat�rias que trabalham no desenvolvimento dos cegos, mas nem todas as escolas sabem administrar os recursos adquiridos pelos �rg�os. Uma vez que, certos gestores priorizam outras situa��es.

Considera��es finais

    O presente trabalho procurou demonstrar alguns fatores relevantes sobre a inclus�o de alunos cegos nas aulas de Educa��o F�sica. � atrav�s destas investiga��es podemos considerar que as pr�xis pedag�gicas inclusivas implicam diretamente na forma��o das pessoas.

    O que podemos dizer de tudo isso � que, a escola tamb�m possui alguns problemas no que se referem a materiais e conhecimentos, para que o professor possa dar uma boa aula de educa��o f�sica �s alunas cegas. Mas se for pensar que a falta de material � problema, achamos que n�o, podemos realizar v�rias atividades com materiais reciclados, ou seja, isso nunca vai ser um problema para um professor que tenha vontade pr�pria para querer da uma boa aula para os seus alunos, sejam eles deficientes ou n�o. No entanto, o que pode est� faltando a muitos professores � o interesse e a criatividade para suprir essa falta de material escolar. N�o podemos esquecer que � de responsabilidade do estado a compra o material para que possamos ministrar uma aula com o m�nimo de material, l�gico que sabemos que muitas escolas n�o possuem material adequado para dar aula de educa��o f�sica.

    No que se refere a capacita��o de professor/a, a forma��o continuada � essencial aos professores. Por�m os professores de educa��o f�sica pretendem participar de cursos e palestras para aprimorar seus conhecimentos e consequentemente ser�o aplicados.

    No que se diz respeito aos benef�cios da inclus�o para todos os estudantes os alunos cegos deixaram de sofrerem discrimina��o nas aulas de Educa��o F�sica e nas aulas em sala de aula, sendo tratados com respeito como os demais.

    O planejamento na aula requerer que o professor conhe�a seu aluno cego, suas limita��es e restri��es para que n�o haja constrangimentos ou algum tipo de acidentes em sua aula. As leis d�o sua contribui��o para nos ampar�-los e podermos desenvolver a cada momento nossas atividades.

    A fam�lia � um dos fatores principais no trabalho com alunos com necessidades educacionais especiais, sem ela o trabalho fica comprometido.

    A exist�ncia de barreiras na estrutura f�sica, � falta de uma quadra esportiva e fornecimento de materiais adaptados ou recursos. S�o evidencias que os professores se sentem sozinho neste processo e que n�o depende apenas deles, deve ser um trabalho em conjunto.

    Portanto podemos dizer que n�s professores de Educa��o F�sica n�o devemos esperar s� pelo poder p�blico, devemos tamb�m ter nossas criatividades e interesses, por isso que aprendemos v�rias atividades em nossas aulas e em est�gios. Com isso, jamais vamos deixar os nossos alunos sem uma atividade, por que � escola n�o possui um espa�o adequado e material suficiente para os alunos. Estamos falando de alunos com defici�ncia, vamos acreditar em nossas potencialidades.

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Como deve ser o atendimento educacional para uma pessoa com cegueira?

Como deve ser o atendimento educacional para uma pessoa com cegueira?

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EFDeportes.com, Revista Digital � A�o 17 � N� 177 | Buenos Aires,Febrero de 2013
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Como deve ser o atendimento ao aluno com deficiência visual?

O atendimento especializado para estudantes com deficiência visual/cegueira-baixa visão deve ocorrer basicamente por meio de recursos adaptados, os quais possibilitem e potencializem os diferentes meios de acesso ao conhecimento, respeitando as necessidades de cada estudante.

Que estratégias de ensino podem ser utilizadas com uma pessoa cega?

Possibilite diferentes instrumentos de avaliação, tais como: prova em braille, prova oral, apresentação de seminários, portfólios também para o aluno cego. Permita, durante as aulas, o uso do gravador, da máquina de escrever braille, de computador com programas sintetizadores de voz e ledores de texto.

Como deve ser o atendimento de alunos cegos e com baixa visão?

O atendimento ao aluno com necessidades especiais de cegueira ou visão subnormal deve ser matriculado em sala de recurso, em horário diverso ao seu de estudo em sala regular de ensino.

Quais os recursos adequados para o atendimento educacional especializado de pessoas cegas totais?

A utilização do Sistema Braille para o processo de leitura e escrita, a instalação de piso tátil e a disponibilização de recursos de tecnologia assistiva são exemplos dessas adaptações.