A pressão arterial corresponde a força que o sangue exerce sobre as paredes

O nosso coração é um órgão oco que pesa em torno de 400 g e se localiza no meio de nossa caixa torácica. Ele é envolvido por uma dupla membrana chamada de pericárdio e em suas paredes encontramos um tecido muscular estriado cardíaco, o miocárdio. Constituído de dois átrios e dois ventrículos, o coração tem seu funcionamento similar ao de uma bomba, que se contrai e se relaxa alternadamente, batendo cerca de 60 a 100 vezes por minuto, em situações de repouso. O coração é o órgão responsável por bombear o sangue para os pulmões (para ser oxigenado) e também para todas as regiões do corpo (para suprir as necessidades de oxigênio e nutrientes dos tecidos).

Quando há o relaxamento de uma câmara cardíaca dizemos que está ocorrendo diástole; e quando ocorre a contração de uma câmara cardíaca dizemos que está ocorrendo sístole. Na diástole, a câmara cardíaca se enche de sangue; enquanto que na sístole há o bombeamento desse sangue para fora, ou seja, para as artérias. Para que o sangue saia do coração e vá para as artérias, os ventrículos precisam se contrair, realizando o que chamamos de sístole ventricular. Ao ser bombeado pelos ventrículos, o sangue entra nas artérias com uma pressão muito alta, sendo que, ao mesmo tempo, as paredes arteriais se relaxam, de modo que a pressão em seu interior diminui. A essa pressão que o sangue exerce sobre as paredes internas das artérias damos o nome de pressão arterial.

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Indivíduos jovens e saudáveis têm pressão sistólica, ou pressão máxima, que ocorre durante a sístole ventricular, em torno de 120 mmHg. Durante a diástole, também chamada de pressão diastólica ou pressão mínima, ela gira em torno de 80 mmHg. Dessa forma, podemos simplificar e dizer que a pressão de um adulto jovem fica em torno de 12 por 8.

Depois que o sangue passa por todas as regiões do corpo, sua pressão diminui e ele então é levado pelas veias até o coração. Diferentemente das artérias, onde o sangue flui por contrações de suas paredes, nas veias o sangue circula graças ao movimento dos músculos esqueléticos que as espremem. Em razão das válvulas presentes no interior das veias, não ocorre refluxo do sangue, garantindo a circulação do sangue apenas no sentido que leva ao coração.

A hipertensão arterial, muito conhecida como pressão alta, ocorre quando a pressão arterial está muito elevada. Essa elevação na pressão arterial pode causar lesões em vasos sanguíneos, ataques cardíacos e derrames cerebrais. Pode ser causado por estresse, dieta alimentar inadequada rica em gorduras e sal, vida sedentária, entre outras. Pessoas com hipertensão arterial devem ter acompanhamento médico e, na maioria das vezes, ela pode ser controlada com a prática de atividades físicas, reeducação alimentar e uso de medicamentos específicos.

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Embora seja um assunto muito comum, a pressão arterial ainda gera muitas dúvidas, principalmente em relação à hipertensão, que é uma condição de saúde em que a pressão exercida nas artérias fica acima do valor de referência considerado normal. Mas para entender essa alteração orgânica, é preciso saber o que é pressão arterial sistólica e diastólica.

A medição da pressão arterial identifica a intensidade com que o fluxo de sangue passa pelas suas artérias. Para isso, os valores de referência são representados em milímetros de mercúrio (mmHg), sendo composto por duas medidas, denominadas como sistólica e diastólica, conforme vamos explicar neste artigo. Continue a leitura e entenda!

É a pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias. Para entender melhor sobre o funcionamento da pressão arterial, podemos fazer uma analogia com uma mangueira vazia e murcha. Quando abrimos a água, a pressão dentro dela fica elevada e as suas paredes, distendidas. Pelo fato de ter uma saída para a água que entrou, por mais que se abra a torneira, isso impede que a pressão no interior da mangueira fique muito alta.

Mas no corpo humano, o sistema circulatório é fechado. Assim, quando a pressão dentro dos vasos fica elevada, a reação do organismo é expandir os vasos sanguíneos para se adaptar ao volume sanguíneo circulante.

Vasoconstrição e vasodilatação

Graças a um sistema de autorregulagem, os vasos sanguíneos se dilatam ou se comprimem de acordo com o volume de sangue que circula, com o objetivo de manter a pressão arterial equilibrada. Dessa forma, quando o volume diminui um pouco, os vasos se comprimem, ocorrendo a vasoconstrição e quando ele aumenta um pouco, os vasos se dilatam (vasodilatação).

Mas as artérias têm um limite de expansão e constrição. Assim, quando o volume de sangue diminui ou aumenta de maneira excessiva, elas não conseguem manter a pressão arterial equilibrada, podendo ocorrer a hipotensão ou a hipertensão.

O que é pressão arterial sistólica e diastólica?

A sístole e a diástole dizem respeito a dois estágios do ciclo cardíaco. A pressão arterial sistólica (PAS), também conhecida como “pressão máxima”, se refere à pressão do sangue no momento que o coração se contrai para impulsionar o sangue para as artérias. Quanto mais o coração se contrai, maior é a pressão sistólica.

Já a pressão arterial diastólica (PAD) ou “pressão mínima” ocorre no início do ciclo cardíaco e se refere à capacidade de adaptação ao volume de sangue que o coração ejetou.

Como é feita a leitura da pressão arterial?

A leitura da pressão arterial é medida por milímetros de mercúrio (mmHg). Dessa forma, se o paciente apresentar uma pressão arterial igual ou maior que 140/90 mmHg, isso significa que a sua pressão máxima sobre a parede da artéria (sistólica) é de 140 mmHg e a pressão mínima (diastólica) é de 90 mmHg, caracterizando uma condição de hipertensão.

No que diz respeito aos batimentos cardíacos, que podem ser auscultados por meio de um estetoscópio, o primeiro batimento identifica o início da sístole e o segundo, o início da diástole, que na verdade é representada pela quinta fase de koroctoff.

Faixas normais e anormais

A medida sistólica normal em crianças é realizada com base em percentis. Já em adultos, pode ficar entre 90 e 120 mmHg e a diastólica pode variar entre 60 e 80 mmHg. Os casos considerados anormais são identificados com medições acima ou abaixo dessas faixas e têm relação direta com o estilo de vida das pessoas.

O que é hipertensão arterial?

A hipertensão arterial é o aumento anormal e prolongado da pressão que o sangue faz quando circula pelas artérias do corpo. Por isso, é conhecida como “pressão alta”. Essa condição é identificada por níveis iguais ou superiores a 140 por 90 mmHG. Por isso, é importante que os dois valores não alcancem essa marca ou a ultrapassem.

Isso ocorre porque as artérias têm uma programação preestabelecida para trabalhar com determinados valores de pressão. Quando elas ficam muito tempo sujeitas a níveis de pressão elevados, o excesso de tensão exercido sobre suas paredes começa a provocar sérias lesões.

Essas placas, além de reduzirem a elasticidade da artéria, também diminuem o calibre interno, contribuindo para a oclusão da circulação por trombos, acidente conhecido como trombose. Além disso, a pressão arterial em excesso força o trabalho do coração, que necessita bombear o sangue e superar uma resistência maior. Ao longo do tempo o coração começa a se dilatar, provocando uma insuficiência cardíaca.

A pressão sistólica e a diastólica têm a mesma importância para a saúde?

Segundo estudos, a hipertensão sistólica apresenta uma relação mais direta com problemas cardiovasculares. No entanto, a pressão diastólica não deve ser subestimada, pois também é capaz de identificar resultados negativos. A pesquisa analisou mais de 1,3 milhão de pacientes ambulatoriais.

Os resultados apontaram que em longo prazo, tanto a hipertensão sistólica quanto a diastólica se relacionam com problemas cardiovasculares em eventos, como infarto agudo do miocárdio e AVC isquêmico ou hemorrágico.

Nesse sentido, a atenção deve ser dirigida para ambas as pressões (máxima e mínima), no diagnóstico e no tratamento da hipertensão, para aumentar as probabilidades de sucesso em terapias que visam a redução de riscos para a população.

Como vimos, a sístole e a diástole se referem a dois estágios do ciclo cardíaco que nos leva a entender o que é pressão arterial sistólica e diastólica e como ocorre a hipertensão arterial. Nesse sentido, é fundamental ficarmos atentos às medições e buscar ajuda profissional assim que percebermos qualquer elevação da pressão, já que ela pode estar relacionada ao estresse e diversas doenças como o Diabetes, entre outras.

Gostou deste artigo? Agora que você já sabe o que é pressão sistólica e diastólica, conheça os alimentos que combatem a hipertensão!

Qual é a pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias?

Em repouso, a pressão arterial normal em adultos é aproximadamente 120 / 80 mm HG. Entretanto, sua pressão arterial pode variar de minuto a minuto e as leituras geralmente são mais altas durante a tarde e mais baixas à noite. abaixo de 120 / 80 mm Hg.

O que corresponde a pressão arterial?

A pressão arterial é a tensão que o sangue exerce contra a superfície das artérias, decorrente ao movimento de bombeamento do coração impulsionando em média, cerca de 70ml de sangue a cada ciclo cardíaco, isto é, a pulsação rítmica de contração e relaxamento (respectivamente sístole e diástole).

Quem é responsável pela pressão arterial?

O coração é o órgão muscular responsável por bombear o sangue para o nosso corpo. Quando o sangue é impulsionado, ele acaba exercendo certa força contra as paredes das artérias. Essa força é chamada de pressão arterial e pode ser definida como a pressão que o sangue em circulação exerce nas paredes de nossas artérias.

Como acontece a pressão arterial?

O coração bombeia o sangue para os demais órgãos do corpo por meio de tubos chamados artérias. Quando o sangue é bombeado, ele é "empurrado" contra a parede dos vasos sangüíneos. Esta tensão gerada na parede das artérias é denominada pressão arterial.