A passagem do pensamento mítico para o pensamento racional é filosófico

  1. Introdução
    O presente trabalho recomendado pela docência, da disciplina de Filosofia, visa falar sobre a Passagem do Pensamento Mítico para Racional. Sabe-se que historicamente, a filosofia, tal como a conhecemos, inicia com Tales de Mileto . Tales foi o primeiro dos filósofos pré-socráticos, aqueles que buscavam explicar todas as coisas através de um ou poucos princípios.
    Ao apresentarem explicações fundamentadas em princípios para o comportamento da natureza, os pré-socráticos chegam ao que pode ser considerado uma importante diferença em relação ao pensamento mítico. Nas explicações míticas, o explicador é tão desconhecido quanto a coisa explicada. Por exemplo, se a causa de uma doença é a ira divina, explicar a doença pela ira divina não nos ajuda muito a entender porque há doença. As explicações por princípios definidos e observáveis por todos os que tem razão (e não apenas por sacerdotes, como ocorre no pensamento mítico), tais como as apresentadas pelos pré-socráticos, permitem que apresentemos explicadores que de fato aumentam a compreensão sobre aquilo que é explicado.
    Talvez seja na diferença em relação ao pensamento mítico que vejamos como a filosofia de origem europeia, na sua meta de buscar explicadores menos misteriosos do que as coisas explicadas, tenha levado ao desenvolvimento da ciência contemporânea. Desde o início, isto é, desde os pré-socráticos vemos a semente da meta cartesiana de controlar a natureza.
    De tal forma destacar a estrutura dados sobre os filósofos Naturalistas e as disciplinas da Filosofia, é muito importante e que merece uma atenção consiza.
    O presente trabalho está desta forma organizada, começando na parte introdutória, o desenvolvimento do conteúdo, e assim sendo a conclusão e bibliografias consultadas.

1.1 Passagem do Pensamento Mítico para o Racional
Um dos modos talvez mais simples e menos polêmicos de se caracterizar a filosofia é através de sua historia, forma de pensamento que nasce na Grécia antiga, por volta do século VI a.C., se afirmamos que o conhecimento científico, de cuja tradição somos herdeiros, surge na Grécia por volta do século VI a.C., nosso primeiro passo deverá ser procurar entender porque se considera que esse novo tipo de pensamento aparece aí pela primeira vez e o que significa essa “ciência” cujo surgimento coincide com a emergência do pensamento filosófico.
O pensamento filosófico – científico surge na Grécia, caracterizado como uma forma especifica de o homem tentar entender o mundo que o cerca, isto não quer dizer que anteriormente não houvesse também outras formas de se entender essa realidade. É precisamente a especificidade do pensamento filosófico-científico que tentar-se-a explicitar aqui, contrastando-o com o pensamento mítico que lhe antecede na cultura grega. Procuraremos destacar as características de uma e de outra forma de explicação do real.
O pensamento mítico – consiste em uma forma pela qual um povo explica aspectos essenciais da realidade em que vive, a origem do mundo, o funcionamento da natureza e dos processos naturais e as origens deste povo deste povo, bem como seus valores básicos. O mito caracteriza-se, sobretudo pelo modo como estas explicações são dadas, ou seja, pelo tipo de discurso que constitui. O próprio termo grego mythos significa um tipo bastante especial de discurso, o discurso fictício ou imaginário, sendo por vezes até mesmo sinônimo de “mentira”.
Por ser parte de uma tradição cultural, o mito configura assim a própria visão de mundo dos indivíduos, a sua maneira mesmo de vivencia esta realidade. Nesse sentido, o pensamento mítico pressupõe a adesão, aceitação dos indivíduos, na medida em que constitui as formas de sua experiência do real. O mito não se justifica, não se fundamenta, portanto, nem se presta ao questionamento, à crítica ou à correção. Não há discussão do mito porque ele constitui a própria visão do mundo dos indivíduos pertencentes a uma determinada sociedade, tendo, portanto um caráter global que exclui outras perspectivas a partir das quais ele poderia ser discutido. Um dos elementos centrais do pensamento mítico e de sua forma de explicar a realidade é o apelo ao sobrenatural, ao mistério, ao sagrado, à magia. As causas dos fenômenos naturais, aquilo que acontece aos homens, tudo é governado por uma realidade exterior ao mundo humano e natural, superior, misteriosa, divina, a qual só os sacerdotes, os magos, os iniciados, são capazes de interpretar, ainda que apenas parcialmente.
É Aristóteles que afirma ser Tales de Mileto, no séc. VI a.C., o iniciador do pensamento filosófico-científico. Podemos considerar que este pensamento nasce basicamente de uma insatisfação como o tipo de explicação do real que encontramos no pensamento mítico. De fato, desse ponto de vista, o pensamento mítico tem uma característica até certo ponto paradoxal. Se, por um lado, pretende fornecer uma explicação da realidade, por outro lado, recorre nessa explicação ao mistério e ao sobrenatural, ou seja, exatamente àquilo que não se pode explicar, que não se pode compreender por estar fora do plano da compreensão humana.
É nesse sentido que a tentativa dos primeiros filósofos será de buscar uma explicação do mundo natural (a physis, daí o nosso termo “física”) baseada essencialmente em causas naturais. A chave de explicação do mundo de nossa experiência estaria então, para esses pensadores. No próprio mundo, e não fora dele, em alguma realidade misteriosa e inacessível.

1.1.1. O Pensamento Racional (Filosófico)
O pensamento filosófico-científico representa assim uma ruptura bastante radical com o pensamento mítico, enquanto forma de explicar a realidade. Entretanto, se o pensamento filosófico-científico surge por volta do séc. VI a.C., essa ruptura com o pensamento mítico não se dá de forma completa e imediata. Ou seja, o surgimento desse novo tipo de explicação não significa o desaparecimento por completo do mito, do qual delas sobrevivem muitos elementos mesmo em nossa sociedade contemporânea, em nossas crenças, superstições, fantasias, etc., isto é, em nosso imaginário. O mito sobrevive ainda que vá progressivamente mudando de função, passando a ser antes parte da tradição cultural do provo grego do que a forma básica de explicação da realidade. É claro que essa mudança de papel do pensamento mítico, bem como a perda de seu poder explicativo resultam de um longo período de transição e de transformação da própria sociedade grega, que tornam possível o surgimento do pensamento filosófico-científico no séc. VI a.C. O pensamento mítico, com seu apelo ao sobrenatural e aos mistérios, vai assim deixando de satisfazer as necessidades da nova organização social, mais preocupada com a realidade concreta, com a actividade política mais intensa e com as trocas comerciais. É nesse contexto que o pensamento filosófico-científico encontrará as condições favoráveis para seu nascimento. O caráter global, absoluto, da explicação mítica teria se enfraquecido no confronto entre os diferentes mitos e tradições, revelando-se assim sua origem cultura: o fato de que cada povo tem sua forma de ver o mundo, suas tradições e seus valores. Ao mesmo tempo, em uma sociedade dedicada as praticas comerciais e aos interesses pragmáticos, as tradições míticas e religiosas vão perdendo progressivamente sua importância. Esta é uma hipótese que parece razoável, de um ponto de vista histórico e sociológico, e mesmo geográfico e econômico, para a explicação do surgimento do tipo de pensamento inaugurado por Tales e pela chamada Escola de Mileto, naquele momento e naquele contexto.

1.2. Filósofos Naturalistas
O Naturalismo, propriamente dito, é uma doutrina filosófica que relaciona os métodos científicos (hipótese, observação, descrição, previsão, controle) afirmando que todos os seres do nosso universo são naturais e que todo o conhecimento que se tem sobre o universo só é possível com investigações científicas. O naturalismo é, “em oposição ao sobrenatural ou espiritual, a ideia ou crença de que apenas as leis e as forças naturais operam no mundo; em extensão, a ideia ou crença de que não existe nada além do mundo natural”. Eles acreditam em um ou mais deuses transcendentes ao natural, geralmente criador (es) da natureza. Os naturalistas defendiam a natureza, as transformações que o mundo passava, o efêmero.
Exemplos: Tales defendia o princípio da água, Heráclito o fogo. Eles condenavam a degradação da natureza e do ser humano.
Os filósofos naturais são aqueles que analisam questões relacionadas à natureza, como de onde ou como surge o mundo. Esses filósofos romperam com a visão mítica e religiosa da natureza que prevalecia na época, adotando, desde então, uma forma científica de pensar. Dentre os filósofos naturalistas encontram-se; Tales, Anaxímenes, Anaximandro, e Heráclito.

1.2.1. Tales de Mileto (640-548 a.C.)
Tales – Tales de Mileto (640-548 a.C.) – É considerado filosofia grega”. Para ele a água. É considerado “o pai da serie o elemento) de tudo o que existe. Atribui-se a Tales a demonstração do primeiro teorema de geométria (embora o estudo sistemático desta ciência tenha realmente começado na escola de Pitágoras, no séc. VI a.C.).
é o pensador ao qual é atribuído o começo da filosofia grega. Ele viveu em Mileto, na Jônia, provavelmente nas ultimas décadas do século VII e na primeira metade do século VI a. C. Ele foi o que iniciou a filosofia da Physis, pois foi o primeiro a afirmar a existência de um princípio originário único (Arché), causa de todas as coisas que existem (no caso, a água). Tales de Mileto afirmava que existe um princípio que era a fonte e a origem, a foz ou termo último e o sustentáculo permanente de todas as coisas. Esse princípio seria a água, visto que onde há vida, há presença do elemento.

1.2.2. Anaximandro de Mileto (610547 a.C.)
Anaximandro, seria apeiron 547 a.C. “o princípio gerador de todas as coisas, segundo Anaximandro, seria o (ilimitado/indeterminado/que não tem limite/ infinito). A ordem do mundo virtude deste princípio. Assim, o original de todos os seres, tanto de seu quanto de sua dissolução. Anaximandro foi discípulo de Tales de Mileto. O filósofo procurou buscar o elemento fundamental de todas as coisas, denominando de ápeiron (o infinito e o indeterminado), que representaria a massa geradora da vida e do universo.

1.2.3. Anaxímenes de Mileto (585 a.C. – 528 a.C.)
Anaxímenes de Mileto (588 pensador, o elemento gerador de tudo é rarefação e da condensação, o ar forma tudo o que existe. Segundo este pensador, o elemento gerador de tudo é o ar. Anaxímenes de Mileto foi discípulo de Anaximandro. Assim como o seu mestre discordou de Tales quanto ao arché da natureza, Anaxímenes também o fez. Após seus estudos com seu professor e a incansável observação da natureza como maneira de tentar buscar uma possível origem para o universo, o filósofo concordou com a parte da teoria de Anaximandro que diz que o princípio de tudo seria algo infinito, mas discordou quanto à definição. O princípio de tudo seria, então, um elemento infinito, porém definido: o ar.
O filósofo compreendeu o ar como uma substância que permeia todos os corpos e objetos da natureza. As características de cada ser variariam, então, de acordo com a quantidade (maior ou menor) de ar que eles contivessem. O universo seria compreendido, nessa concepção, como um grande ser vivo que abriga todos os outros seres, vivos ou não vivos, sendo o ar o elemento em comum entre todos eles e a composição da alma dos seres vivos.

1.2.4. Heráclito de Éfeso (VI-V a.C)
Heráclito de Éfeso, é conhecido como o filósofo do devir da mudança. De acordo com Heráclito, o logos (razão, inteligência, discurso e pensamento) governa todas as coisas e está associado ao fogo. Heráclito – tinha interpretações contraditórias a respeito do surgimento das coisas. Heráclito observa que as coisas estão em constante movimento, tudo na natureza se transforma. Parmênides defende a teoria que o ser é imóvel e imutável, que vive em um eterno presente, já que o passado é aquilo que não é mais e o futuro é aquilo que ainda não é. Esse afirma essa teoria com a seguinte frase “O ser é e não é.”.

1.3. Disciplinas da Filosofia
Antropologia Filosófica – Investiga a natureza humana e a relação desta com as sociedades e as culturas.
Ética (ou filosofia moral) – Estuda problemas relacionados com o modo como devemos viver e com o que devemos valorizar. A ética abrange três áreas ou subdisciplinas distintas: a metaética, a ética normativa e a ética aplicada. A metaética estuda problemas mais abstractos, relacionados com a natureza da própria ética; a ética normativa estuda diferentes sistemas éticos; e a ética aplicada estuda problemas práticos, como o aborto ou a eutanásia.
Lógica – Estuda e sistematiza a argumentação válida.
Filosofia da Ciência (ou Epistemologia) – Estuda aspectos epistemológicos, metafísicos e lógicos das ciências em geral, incluindo as ciências da natureza e as ciências humanas. A filosofia das ciências tem dado origem a várias subdisciplinas especializadas: filosofia da biologia, filosofia da física, filosofia das ciências humanas e filosofia da história.
Metafísica e ontologia – A metafísica estuda problemas relacionados com os aspectos mais gerais da estrutura da realidade. A ontologia é a parte da metafísica que estuda a existência ou o que há.

1.4. História da Filosofia Antiga
A filosofia antiga é o período que corresponde ao seu surgimento, no século VI A.C. e à queda do Império Romano. Essa época é chamada assim porque os pensadores gregos começaram a questionar sobre a racionalidade humana e tentaram encontrar explicações para entender a sua própria natureza. Para facilitar, será feito um breve resumo da filosofia antiga.
Para os gregos, a palavra filosofia possuía um significado bastante intenso: era caracterizada pela constante busca da sabedoria. O saber era considerado um dom possuído apenas pelos deuses e cabia aos humanos tentar encontrá-lo, entendê-lo e compartilhá-lo.
O termo filosofia é de origem grega e significa “amor ao saber”, ou seja, a busca pela sabedoria. De tal modo que, durante a transição do pensamento mítico para o racional, os filósofos acreditavam conseguir transmitir a mensagem dos deuses. Os deuses e as entidades mitológicas serviam de inspiração para a filosofia nascente.
Por esse motivo, no início, a filosofia estava intimamente relacionada com a religião: mitos, crenças, etc. Assim, o pensamento mítico foi dando lugar ao pensamento racional, ou ainda, do mito ao logos.

1.4.1. Períodos da Filosofia
A filosofia está dividida didaticamente em 4 períodos:
Filosofia Antiga; Filosofia Medieval
Filosofia Moderna; Contemporânea e Filosofia Grega
A filosofia grega está dividida em três períodos:
Período Pré-socrático (séculos VII a V a.C.): corresponde ao período dos primeiros filósofos gregos que viveram antes de Sócrates. Os temas estão centrados na natureza, do qual se destaca o filósofo grego Tales de Mileto.
Período Socrático (séculos V a IV a.C.): também chamado de período clássico, nesse momento surge a democracia na Grécia Antiga. Seu maior representante foi o filósofo grego Sócrates que começa a pensar sobre o ser humano . Além dele, merecem destaque: Aristóteles e Platão.
Período Helenístico (séculos IV a.C. a VI d.C.): Além de temas relacionados com a natureza e o homem, nessa fase os estudos estão voltados para a realização humana por meio das virtudes e da busca da felicidade.

1.4.2. Contexto Histórico do Surgimento da Filosofia
A filosofia antiga surge com a substituição do saber mítico ao da razão e isso ocorreu com o surgimento da polis grega (cidade-estado). Essa nova organização grega, foi fundamental para a desmistificação do mundo através da razão e, com isso, as reflexões dos filósofos. Mais tarde, as discussões que ocorriam em praça pública juntamente com o poder da palavra e da razão (logos) levaram a criação da democracia.
É nesse contexto que surge a filosofia. A investigação sobre a natureza fez com que os filósofos produzissem conhecimento. Inicialmente, a filosofia era uma cosmologia, um estudo sobre o cosmo (universo) tendo como base a razão ( lógos). Essa perspectiva de pensamento se contrasta com a anterior, que era compreendida como uma cosmogonia, explicação do cosmo a partir das relações que fizeram nascer (gonos ) as coisas. A mesma distinção ocorre entre a teologia (estudo sobre os deuses) e a teogonia (histórias sobre o nascimento dos deuses).

  1. Conclusão
    Ao realizar o trabalho com tanto que aprendi fui-me concluir assim que; a filosofia não é somente o saber, também o amor da sabedoria, visto que com a vontade de saber mais, mais se aprende, pois é de meira importancia saber que muitas vezes conhecido como “milagre grego”, o surgimento da filosofia não dependeu de um milagre. Foram uma série de fatores que conduziram à relativização do pensamento, à descrença (desmitificação) e à busca de melhores explicações sobre a realidade.
    Porém, é possível verificar uma enorme contribuição da sofística ao próprio pensamento e desenvolvimento das idéias de Sócrates, principalmente no aspecto metodológico com a contribuição da dialética e também no aspecto da quebra dos preconceitos próprios dos gregos. A filosofia antiga é o período que corresponde ao seu surgimento, no século VI A.C. e à queda do Império Romano. Essa época é chamada assim porque os pensadores gregos começaram a questionar sobre a racionalidade humana e tentaram encontrar explicações para entender a sua própria natureza. Para facilitar, será feito um breve resumo da filosofia antiga.
    Para os gregos, a palavra filosofia possuía um significado bastante intenso: era caracterizada pela constante busca da sabedoria. O saber era considerado um dom possuído apenas pelos deuses e cabia aos humanos tentar encontrá-lo, entendê-lo e compartilhá-lo.

Bibliografia
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ANDREETA, José Pedro. Quem se atreve a ter certeza? : a realidade quântica e a filosofia. 1. ed. São Paulo: Mercuryo, 2004.
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CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13.ed. São Paulo: Ática, 2005.
WWW.Wikipédia.Filosofosnaturalistas.com

Como se deu a passagem do pensamento mítico para o pensamento filosófico racional?

Com base nos conhecimentos adquiridos em filosofia, se deu através da racionalização e questionamento sobre os deuses, que eram a base de comando da época, e por elas, as pautavam-se para desenvolverem seu comportamento social.

Qual a diferença entre pensamento filosófico e pensamento mítico?

Enquanto o mito pressupõe uma incondicional adesão e aceitação de sua narrativa, que apela para uma realidade sobrenatural, divina ou misteriosa, o pensamento filosófico-científico pretende alcançar o conhecimento a partir de argumentos lógicos e racionais sobre o homem e a natureza.

O que provocou a passagem do mito ao pensamento filosófico?

A transição de narrativas divinas para os discursos filosóficos aconteceu de forma progressiva e motivada pelos seguintes fatores históricos: Início das navegações marítimas: as viagens permitiram aos gregos a ruptura na concepção de que o mundo era habitado por deuses, titãs ou heróis.

O que é pensamento mítico e racional?

Esse tema tem ocupado os estudiosos. Pois buscam saber se a Filosofia nasceu realizando uma transformação gradual sobre os mitos gregos ou nasceu por uma ruptura radical com os mitos.