Por que refluxo causa falta de ar

Por que refluxo causa falta de ar

Sim , a Doença do Refluxo Gastroesofágico pode dar falta de ar devido reflexo nas vias aéreas de trancamento, causado pelo refluxo ácido principalmente que é muito agressivo para a laringe e brônquios , gerando uma reação de defesa .

Quais são os perigos do refluxo?

O primeiro sintoma é a azia, podendo evoluir para uma regurgitação e tosse. Em casos mais graves pode haver uma infecção no esôfago e no pulmão,crises de asma e bronquite", explica. Penélope Menta ainda conta que o refluxo pode levar a outras doenças ligadas ao aparelho respiratório ou à cavidade oral.

Quais são os sintomas de refluxo?

  • Doenças pulmonares de repetição como pneumonias, bronquites e asma. Obesidade: os episódios de refluxo tendem a diminuir quando a pessoa emagrece; Ingestão de alimentos como café, chá preto, chá mate, chocolate, molho de tomate, comidas ácidas, bebidas alcoólicas e gasosas. O diagnóstico leva em conta os sintomas clínicos.

Como prevenir o refluxo?

  • O tipo de alimentação é uma dos fatores que causam o refluxo. Além disso, o excesso de peso também é um importante fator desencadeante do problema. Principais sintomas e prevenção. O refluxo começa com aquela sensação de queimação na "boca" do estômago, atrás do osso do peito.

Como o refluxo pode ser um sinal de problemas sérios de saúde?

  • Refluxo pode ser um sinal de problemas sérios de saúde ... O tipo de alimentação é uma dos fatores que causam o refluxo. Além disso, o excesso de peso também é um importante fator desencadeante do problema, porque acarreta em um enfraquecimento da válvula que impede o refluxo.

Por que o refluxo está ligado a asma?

  • O refluxo está também ligado a asma. Um dos sintomas que mais preocupa os pacientes e familiares é a dor no peito, que pode se confundir com a dor das doenças do coração. Então o refluxo pode levar a inúmeros sintomas, e cabe ao Médico de qualidade conhecer todos os aspectos desses sintomas.

Por que refluxo causa falta de ar

A doença do refluxo gastroesofágico é muito frequente nos adultos, que ocorre quando o refluxo do conteúdo gástrico para o esófago ultrapassa os valores normais, causando sintomas ou danos no esófago.

A passagem de conteúdo gástrico para o esófago ocorre em todos os indivíduos, em pequenas quantidades e várias vezes ao dia. É um fenómeno normal que não causa sintomatologia ou danos. Quando falham os mecanismos de defesa do organismo, esses episódios tornam-se mais frequentes e importantes, causando então sintomas e complicações. É particularmente nocivo o refluxo noturno, pois tende a permanecer mais tempo em contacto com a mucosa do esófago.

Refluxo gastroesofágico - sintomas

Na doença do refluxo gastroesofágico, os sintomas mais frequentes são os seguintes:

  • Pirose retroesternal - sensação de queimadura no tórax, por trás do esterno, que pode estender-se do abdómen até à garganta;
  • Regurgitação – aparecimento de alimentos na boca, não provocado por vómito. Por vezes ocorre de modo insidioso, manifestando-se sobretudo de noite pelo aparecimento de mancha de líquido acastanhado no travesseiro;
  • Disfagia – dificuldade em engolir certos alimentos, que pode ser acompanhada por dor.

Para além destes sintomas, mais frequentes, podem ocorrer outros, que podem ser difíceis de associar a esta doença:

  • Rouquidão persistente;
  • Tosse irritativa;
  • Azia;
  • Dores de ouvidos;
  • Crises asmatiformes (sibilos e falta de ar);
  • Halitose (mau hálito);
  • Desgaste do esmalte dos dentes;
  • Dor torácica, difícil de distinguir de dor de origem cardíaca.

Refluxo gastroesofágico - causas

Em algumas situações a causa da doença não se consegue definir. A presença de uma hérnia de hiato é uma das causas mais frequentes de doença de refluxo. Outras causas podem ser a ausência de motilidade do esófago, algumas doenças sistémicas, como a esclerodermia, ou obstáculo ao esvaziamento do estômago, como ocorre na estenose pilórica, provocada por doença ulcerosa.

Saiba, aqui, tudo sobre a hérnia de hiato ou hérnia hiatal.

Refluxo gastroesofágico - diagnóstico

Nos casos mais típicos, o médico pode fazer o diagnóstico com facilidade, baseado apenas nos sintomas do doente. Contudo em muitos casos é necessário um estudo aprofundado. Esse estudo pode exigir:

  • Endoscopia digestiva alta;
  • Estudo radiológico contrastado esófago-gastro-duodenal;
  • Manometria esofágica;
  • pHmetria esofágica ambulatória de 24 horas.

Refluxo gastroesofágico - complicações

Na maioria dos casos a doença causa apenas perturbação mais ou menos grave na qualidade de vida do doente. Contudo, se for mal tratada, pode originar complicações muito graves como úlcera do esófago, estenose (aperto) do esófago e alterações que podem conduzir ao cancro do esófago.

Saiba, de seguida, como tratar a doença do refluxo gastroesofágico.

Refluxo gastroesofágico - tratamento

Os objetivos do tratamento são o controlo dos sintomas, a cura da esofagite e evitar a ocorrência de complicações graves. A maioria dos casos responde bem a tratamentos simples, baseados na alteração do estilo de vida e redução da secreção ácida do estômago. Em alguns casos só a cirurgia pode resolver a doença.

O tratamento faz-se por fases:

Mudança de estilo de vida e alimentação:

  • Emagrecimento (se existir obesidade);
  • Na dieta deve evitar alimentos como o chocolate, sumos de laranja ou limão, café, hortelã;
  • Fazer refeições pequenas e frequentes;
  • Não comer 3 horas antes de ir para a cama;
  • Dormir com a cabeceira da cama levantada.

Medicação – uso de medicamentos

Podem ser usados medicamentos ou remédios que reduzem ou inibem a secreção de ácido no estômago:  os inibidores dos recetores H2 (cimetidina, famotidina, etc) ou mais frequentemente os inibidores da bomba de protões (IBP) (omeprazol, lanzoprazol, pantopazol, esomeprazol…). Podem ser, ainda, usados antiácidos.

Cirurgia de refluxo gastroesofágico

Em alguns casos a cirurgia é a opção mais conveniente. A cirurgia pratica-se sobretudo nos doentes mal controlados com tratamento médico, nos jovens, e nos doentes que aparecem já com complicações. No entanto só após avaliação cuidada e fundamentada por exames auxiliares, o cirurgião poderá aconselhar uma operação.

A cirurgia mais frequentemente utilizada realiza-se por via laparoscópica, exige um internamento muito breve e dá excelentes resultados. Designa-se por fundoplicatura de Nissen e consiste em criar uma”manga” de estômago à volta da porção terminal do esófago.

Refluxo gastroesofágico - prognóstico

A maioria dos doentes reage bem às medidas simples atrás indicadas mas poderá necessitar de tratamentos de longa duração.

Os doentes que necessitam de operação, em geral apresentam grande melhoria dos sintomas e redução do risco de complicações.

No entanto, todos os doentes com doença de refluxo gastroesofágico devem ser regularmente seguidos pelo seu médico assistente para ajuste de terapêutica e vigilância da ocorrência de complicações.

Por que refluxo causa falta de ar

De repente, surge aquela apontada na região do coração e logo vem o susto: será um ataque cardíaco? O primeiro passo, claro, é ir imediatamente ao pronto-socorro por garantia, para investigar a causa do incômodo. Mas é bom saber que algumas doenças geram sintomas muito parecidos com um infarto. A seguir, listamos algumas das principais.

1. Ataque de pânico

Um ataque de pânico tende a ser facilmente confundido com um ataque cardíaco. O problema é caracterizado por ser um episódio súbito de ansiedade ou de medo intenso que desencadeia reações físicas graves, como:

  • Dor ou aperto no peito;
  • Falta de ar;
  • Palpitações;
  • Tontura;
  • Dormência das mãos e dos pés;
  • Sudorese;
  • Sensação de desmaios iminente;
  • Tremores.

O diagnóstico da doença é baseado na história e nos sintomas relatados pelo paciente. Seu tratamento pode envolver o uso de antidepressivos. Além disso, também é indicada a psicoterapia e atividades que ajudam a relaxar, como a ioga, mindfulness, corrida e qualquer outro exercício físico.

2. Ansiedade

E é bom deixar claro que ataque de pânico não é sinônimo de ataque de ansiedade. O pânico vem sem dar aviso e é uma resposta corporal. Já a ansiedade, você sabe como é: aquela pulga atrás da orelha com um projeto do trabalho, uma briga mal resolvida com o parceiro, uma conta que não sabe como vai pagar.

Na ansiedade os pensamentos de preocupação vêm antes dos sintomas físicos, mas se eles estiverem muito constantes na sua cabeça podem desencadear crises como dor no peito, falta de ar, sudorese, palpitação e tremor do corpo, náusea.

3. Refluxo gastroesofágico

A doença se dá quando a válvula que separa o estômago do esôfago abre de maneira inapropriada e permite que o ácido estomacal atinja o esôfago, que não está preparado para receber a substância e acaba se machucando. O incômodo pode gerar queimação e ardor, como uma cólica na região do peito, o que pode parecer com um ataque do coração. É a chamada dor torácica de origem não cardíaca.

Considerada um pouco rara, a dor pode ser diagnosticada quando todos os exames retirarem qualquer suspeita de infarto. O tratamento é feito com medicamentos que inibem a secreção de ácido. Também é necessária uma reeducação alimentar e no consumo de álcool e cigarro. Em alguns poucos casos, pode haver a necessidade de realizar uma cirurgia para criar uma válvula artificial e impedir que o conteúdo do estômago fique voltando ao esôfago, causando a queimação.

O excesso de ansiedade pode gera sintomas físicos como palpitação, dor no peito e falta de ar Imagem: iStock

4. Pericardite

O pericárdio é a membrana que reveste o coração. Ele tem como função facilitar o movimento do coração durante o ciclo cardíaco. Porém, algumas doenças reumatológicas, autoimunes, oncológicas e até mesmo a tuberculose podem levar à inflamação desta membrana, chamada de pericardite.

O problema pode ser confundido com um ataque cardíaco, porque um dos seus sintomas é exatamente a dor no peito (conhecida como dor precordial). O espasmo piora quando há inspiração profunda e melhora quando ocorre a inclinação do tronco para a frente, com irradiação do incômodo para o pescoço e, algumas vezes, para as costas também.

Na pericardite, geralmente, o paciente apresenta febre e outros sinais de inflamação, tais como astenia (perda ou diminuição da força física) e dores musculares. Para se chegar ao diagnóstico preciso da doença é necessário realizar exames como a ausculta cardíaca, eletrocardiograma, ecocardiograma, tomografia computadorizada de tórax e a ressonância nuclear magnética. O tratamento é feito com medicação e, em casos graves e crônicos, cirurgia para remoção completa do pericárdio.

5. Dor muscular

Geralmente, ao realizar atividades físicas mais intensas, o corpo reage com a famosa dor pós-treino, que praticamente todo mundo sabe reconhecer. O problema é quando a pessoa passa muito dos limites e/ou vive um período de grande estresse. Aí, o organismo tem dificuldade de "combater" a inflamação gerada pelo exercício, o que pode levar a dores intensas em várias partes do corpo, como a região do peitoral, que em alguns casos é confundida com um ataque cardíaco.

"Estudos recentes apontam que quase metade dos pacientes que buscam por atendimentos de urgência por dor no peito, sem estar passando por um ataque cardíaco, possuem, na verdade, sintomas recorrentes de problemas no sistema de movimento, mais conhecida como dor muscular", explica Renato Arkader Fragozo, fisioterapeuta do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

6. Costocondrite

É um processo inflamatório que acomete as cartilagens que ligam as costelas ao esterno (osso do tórax). O problema produz dor local, que pode atingir o lado esquerdo do tórax, onde está o coração.

Ainda não se sabe exatamente a causa da costocondrite. Acredita-se que possa estar relacionada a algum traumatismo local, exercícios físicos ou doença inflamatória. O diagnóstico geralmente é feito com exame físico, por meio da palpação e compressão local. Para excluir outros problemas, também são solicitados a radiografia de tórax, exames de atividade inflamatória e até eletrocardiograma.

O tratamento costuma ser feito com medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, fisioterapia e alongamentos.

7. Herpes zoster

A doença causada por vírus tem como sintomas o aparecimento de pequenas bolhas com fundo avermelhado, que podem aumentar de tamanho até furarem naturalmente, deixando uma área de ferida que será coberta por uma crosta e cicatrizará sozinha. Ela se manifesta principalmente quando a imunidade da pessoa está baixa.

No começo, a sensação inicial provocada por herpes é de dor no local em que possui um nervo. Então, se o vírus atingir a região do tórax na altura do coração, o incômodo pode ser até atribuído a um possível ataque cardíaco. O diagnóstico da doença é clínico, ou seja, o médico, geralmente infectologista ou dermatologista, ao observar o padrão das lesões, o tempo de evolução e a área acometida, é capaz de definir o problema.

O tratamento é realizado com medicamentos antivirais. Também podem ser utilizados remédios para diminuir a intensidade do desconforto causado pela doença. Vale lembrar que o problema não tem cura. O vírus fica em latência no organismo, podendo voltar a qualquer momento em que houver baixa da imunidade.

8. Pancreatite

Inflamação do pâncreas, que no caso do tipo agudo, acontece de maneira súbita. "É considerada uma das doenças mais dolorosas da medicina, pois provoca uma dor aguda intensa, que a pessoa não tem posição que melhore. O incômodo se dá no alto da barriga, próximo da boca do estômago e reflete nas costas, parecendo uma facada, bem intensa", conta Guilherme Andrade, gastroenterologista do centro de gastroenterologia do Hospital 9 de Julho, em São Paulo.

Em geral, tem como causa cálculos na vesícula, que entopem os canais da bile, responsáveis por se comunicarem com o órgão. Outros gatilhos são o alcoolismo, já que a ingestão aguda de bebida alcoólica é um potente inflamador do pâncreas, o uso irregular de medicamentos diuréticos, anticonvulsivantes e imunossupressores, além de vírus, bactérias e fungos.

O diagnóstico é feito com exame de sangue e também com a ajuda de tomografia, ressonância ou ultrassom, que mostra a inflamação do pâncreas. Como a doença é bastante grave, é indicada a internação hospitalar para tratamento.

Fontes: Roberto Kalil Filho, presidente do conselho diretor do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo); Guilherme Andrade, gastroenterologista do centro de gastroenterologia do Hospital 9 de Julho, em São Paulo; João Roberto Breda, cardiologista responsável pelo serviço de cardiologia do Hospital América de Mauá e professor adjunto de cirurgia cardiovascular da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo); Luciana Sarin, psiquiatra do Prodaf (Programa de Doenças Afetivas) da Unifesp; Marcelo Ubirajara Carneiro, membro da Sbot-SP (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - Regional São Paulo); Max Igor Banks Lopes, infectologista e coordenador do ambulatório de moléstias infecciosas e parasitárias do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo); Renato Arkader Fragozo, fisioterapeuta do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ;

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