O que é a poluição

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Poluição é a introdução provocada ou acidental de substâncias ou energia no meio ambiente, trazendo consequências negativas e desequilíbrio para os seres vivos, inclusive para os humanos e para os ecossistemas. A poluição é considerada um dos principais problemas ambientais hoje e passou ser mais comum com o aumento da densidade demográfica, urbanização e industrialização. O agente contaminante é chamado de poluente, que pode ser químico ou genético; ou em forma de energia, como calor, luminosidade e radiação.

Tipos de poluição: Poluição das águas, do ar, do solo, sonora, visual, térmica e nuclear.

Conteúdo deste artigo

A poluição surge a partir de atividades humanas que geram resíduos, sejam eles materiais ou energéticos.

Uma substância que é encontrada no meio naturalmente, pode causar efeito negativo, em grande quantidade, sendo considerada poluente. Como o nitrogênio e o fósforo que são encontrados no solo, mas com a alta quantidade provocada pelos fertilizantes, chegam aos cursos d’água causando desequilíbrios, como a eutrofização.

Principais causas: por herbicidas, pesticidas, derramamento de óleo, metais pesados (chumbo, mercúrio, zinco, etc.), dejetos, lixos industriais e domésticos, detergentes. Estes poluentes causam impacto nas comunidades e na saúde humana, diminuição de fontes de alimento e atingem os ecossistemas envolvidos.

A produção de material descartável, eletrônicos, solventes, geram grande quantidade de lixo. O destino destes resíduos sólidos vai impactar solo e água.

Um outro fator que prejudica os ecossistemas aquáticos são as ações antrópicas que causam erosão do solo nas encostas. A sedimentação causada nos rios, implica em turbidez da água e diminuição da luminosidade, afetando a flora, com a diminuição de fotossíntese e a visibilidade da própria fauna.

O que é a poluição

Poluição na praia de Kuta, Bali, Indonésia. Foto: Maxim Blinkov / Shutterstock.com

É a liberação de partículas gasosas, líquidas ou sólidas na atmosfera. A queima de combustíveis fósseis libera CO2, que é um gás presente na atmosfera, mas que vira poluente por ser em excesso. O gás carbônico junto ao metano (CH4), causam o efeito estufa, que é natural e essencial para a vida no planeta Terra, porém, a intensa atividade industrial e dos veículos, leva a demasiada produção destes gases e um efeito estufa exacerbado, provocando mudanças, como o aquecimento global.

As indústrias liberam grandes quantidades de sulfatos e nitratos no ar, que combinados com a água da atmosfera, resulta em chuva ácida. Além de danificar estruturas materiais, a chuva ácida baixa o PH do solo e dos corpos d’água que ela atinge, levando ao declínio de diversos tipos de populações, como de peixes e anfíbios. O ozônio e os metais tóxicos também são poluentes para flora e fauna, que mesmo não tendo uma comunidade inteira destruída, pode ter sua composição e estrutura alteradas. Os gases CFCs (cloro, flúor, carbono) causam diminuição na camada de ozônio, o que intensifica a radiação ultravioleta, provocando câncer de pele, cataratas, etc.

É o aquecimento de ar e água, através de atividades das hidroelétricas, usinas nucleares e termoelétricas. O aumento de temperatura na água pode levar os animais à morte.

Poluição nuclear é aquela que surge através da radiação gerada pelas usinas nucleares. É diagnosticada como a poluição mais perigosa, pelas consequências que pode causar: Infecções, hemorragia, cânceres, perturbações mentais, distúrbios respiratórios e circulatórios e deformidades crônicas.

Poluição visual e sonora

Há poluição visual e sonora, que é o excesso de informação que estamos condicionados na publicidade, produção de sons e ruídos, causando desconforto mental e estresse.

Podemos dizer que a introdução de espécies exóticas é um tipo de poluição biológica, uma vez que pode causar impactos no meio.

A forma de diminuir as poluições é através da sensibilização das populações e envolvimento de todos os setores para o desempenho das ações.

Referências:

PRIMACK, Richard; RODRIGUES, Efraim. Biologia da Conservação. Londrina: E. Rodrigues, 2001.

http://www.ufjf.br/engsanitariaeambiental/files/2012/03/Apostila_ContPr%C3%A1ticaESA.pdf

Por poluição entende-se a introdução pelo homem, direta ou indireta, de substâncias ou energia no ambiente, provocando um efeito negativo no seu equilíbrio, causando assim danos à saúde humana, aos seres vivos e aos ecossistemas.[1]

O que é a poluição

Poluição gerada por uma fábrica.

Os agentes de poluição, normalmente designados por poluentes, podem ser de natureza química, genética, ou apresentar-se sob a forma de energia, como nos casos de luz, calor ou radiação.

Mesmo produtos relativamente benignos da atividade humana podem ser considerados poluentes, se eles precipitarem efeitos negativos posteriormente. Os NOx (óxidos de azoto) produzidos pela indústria, por exemplo, são frequentemente citados como poluidores, embora a própria substância libertada, por si só não seja prejudicial.

Contaminação é um caso particular de poluição. Assim, um ambiente contaminado é um ambiente poluído, mas a recíproca não é necessariamente verdadeira. A contaminação refere-se à introdução no meio ambiente de qualquer produto ou organismo em concentrações nocivas à vida animal e vegetal. Por exemplo, pode-se poluir mananciais com lançamento de água salobra ou pode-se contaminar mananciais com lançamento de esgotos. [2]

  • Poluição atmosférica
  • Poluição hídrica
  • Poluição do solo
  • Poluição sonora
  • Poluição visual
  • Poluição térmica
  • Poluição luminosa
  • Poluição radioativa

 

A Aviação civil é uma das maiores fontes de poluição sonora nas grandes cidades.

  • Dioxinas - provenientes de resíduos, podem causar câncer, má-formação de fetos, doenças neurológicas, etc.
  • Partículas de cansadez (materiais particulados) - emitidas por carros e indústrias, infectam os pulmões, causando asmas, bronquite, alergias e até câncer.
  • Chumbo - metal pesado proveniente de carros, pinturas, água contaminada, indústrias. Afecta o cérebro, causando retardo mental e outros graves efeitos na coordenação motora e na capacidade de atenção.
  • Mercúrio - tem origem em centrais elétricas e na incineração de resíduos. Assim como o chumbo, afeta o cérebro, causando efeitos igualmente graves.
  • Pesticidas, Benzeno e isolantes (como o Ascarel) - podem causar distúrbios hormonais, deficiências imunológicas, má-formação de órgãos genitais em fetos, infertilidade, câncer de testículo e de ovário.

Os problemas de poluição global, como o efeito estufa, a diminuição da camada de ozônio, as chuvas ácidas, a perda da biodiversidade, os dejetos lançados em rios e mares, entre outros materiais, nem sempre são observados, medidos ou mesmo sentidos pela população.

A explicação para toda essa dificuldade reside no fato de se tratar de uma poluição cumulativa, cujos efeitos só são sentidos a longo prazo. Apesar disso, esses problemas têm merecido atenção especial no mundo inteiro, por estarem se multiplicando em curto tempo e devido a certeza de que terão influência em todos os seres vivos.

 

Poluição atmosférica nos arredores de Paris (França).

Aquecimento global

A Terra recebe uma quantidade de radiação solar que, em sua maior parte (91%), é absorvida pela atmosfera terrestre, sendo o restante (9%) refletido para o espaço. A concentração de gás carbônico oriunda, principalmente, da queima de combustíveis fósseis, dificulta ou diminui o percentual de radiação que a Terra reflete para o espaço. Desse modo, ao não ser irradiado para o espaço, o calor provoca o aumento da temperatura média da superfície terrestre.

Devido à poluição atmosférica e seus efeitos, muitos cientistas apontam que o aquecimento global do planeta a médio e longo prazo pode ter caráter irreversível. Por isso, desde já, devem ser adotadas medidas para diminuir as emissões dos gases que provocam o aquecimento. Outros cientistas, no entanto, admitem o aumento do teor do gás carbônico na atmosfera, mas lembram que grande parte desse gás tem origem na concentração de vapor de água, o que independe das atividades humanas. Essa controvérsia acaba adiando a tomada de decisões acerca da adoção de uma política que diminua os efeitos do aumento da temperatura média da Terra.

O carbono presente na atmosfera garante uma das condições básicas para a existência de vida no planeta: a temperatura. A Terra é aquecida pelas radiações infravermelhas emitidas pelo Sol até uma temperatura de -27 °C. Essas radiações chegam à superfície e são refletidas para o espaço. O carbono forma uma redoma protetora que aprisiona parte dessas radiações infravermelhas e as reflete novamente para a superfície. Isso produz um aumento de 43 °C na temperatura média do planeta, mantendo-a em torno dos 16 °C. Sem o carbono na atmosfera a superfície seria coberta de gelo. O excesso de carbono, no entanto, tende a aprisionar mais radiações infravermelhas, produzindo o chamado efeito estufa: a elevação da temperatura média a ponto de reduzir ou até acabar com as calotas de gelo que cobrem os pólos. Os cientistas ainda não estão de acordo se o efeito estufa já está ocorrendo, mas preocupam-se com o aumento do dióxido de carbono na atmosfera a um ritmo médio de 1% ao ano. A queima da cobertura vegetal nos países subdesenvolvidos é responsável por 25% desse aumento. A maior fonte, no entanto, é a queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, principalmente nos países desenvolvidos.

Elevação da temperatura

A elevação da temperatura terrestre entre 2 e 5 graus Celsius, presume-se, provocará mudanças nas condições climáticas. Em função disto, o efeito estufa poderá acarretar aumento do nível do mar, inundações das áreas litorâneas (diz-se litorâneas no Brasil, litorais em Portugal) e desertificação de algumas regiões, comprometendo as terras agricultáveis e, consequentemente, a produção de alimentos.

Países emissores de gases do efeito estufa

  1. Estados Unidos - 69,0%
  2. China - 11,9 %
  3. Indonésia - 7,4%
  4. Brasil - 5,85%
  5. Rússia - 4,8%
  6. Índia - 4,5%
  7. Japão - 3,1%
  8. Alemanha - 2,5 %
  9. Malásia - 2,1%
  10. Canadá - 1,8%

O Brasil ocupa o 16º lugar entre os países que mais emitem gás carbônico para gerar energia. Mas se forem considerados também os gases do efeito estufa liberados pelas queimadas e pela agropecuária, o país é o quarto maior poluidor (em % das emissões totais de gases do efeito estufa).

A poluição e a diminuição da camada de ozônio

 

Água poluída

A camada de ozônio é uma região existente na atmosfera que filtra a radiação ultravioleta provinda do Sol. Devido processo de filtragem, os organismos da superfície terrestre ficam protegidos das radiações.

A ozonosfera é formada pelo gás ozônio, que é constituído de moléculas de oxigênio que sofrem um rearranjo a partir da radiação ultravioleta que penetra na atmosfera.

A exposição à radiação ultravioleta afeta o sistema imunológico, causa cataratas e aumenta a incidência de câncer de pele nos seres humanos, além de atingir outras espécies.

A diminuição da camada de ozônio está ocorrendo devido ao aumento da concentração dos gases CFC (clorofluorcarbonetos) presentes no aerossol, em fluidos de refrigeração que poluem as camadas superiores da atmosfera atingindo a estratosfera.

O cloro liberado pela radiação ultravioleta forma o cloro atômico, que reage ao entrar em contato com o ozônio, transformando-se em monóxido de cloro. A reação reduz o ozônio atmosférico aumentando a penetração das radiações ultravioleta.

Consequências econômicas

As consequências econômicas e ecológicas da diminuição da camada de ozônio, além de causar o aumento da incidência do cancro de pele, podem gerar o desaparecimento de espécies animais e vegetais e causar mutações genéticas.

Mesmo havendo incertezas sobre a magnitude desse fenômeno, em 1984 foi assinado um acordo internacional para diminuir as fontes geradoras do problema (Protocolo de Montreal).

Protocolo de Montreal

No Protocolo de Montreal, 27 países signatários se comprometeram a reduzir ou eliminar o consumo de CFC[desambiguação necessária] até ao ano 2000, o que, até hoje, ainda não aconteceu na proporção desejada, apesar de já haver tecnologia disponível para substituir os gases presentes nos aerossóis, em fluidos de refrigeração e nos solventes.

 

O Canal de Lachine em Montreal (Canadá), encontra-se poluído.

As chuvas ácidas são precipitações na forma de água e neblina que contêm ácido nítrico e sulfúrico. Elas decorrem da queima de enormes quantidades de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, utilizados para a produção de energia nas refinarias e usinas termoelétricas, e também pelos veículos.

Durante o processo de queima, milhares de toneladas de compostos de enxofre e óxido de nitrogênio são lançados na atmosfera, onde sofrem reações químicas e se transformam em ácido nítrico e sulfúrico.

O dióxido de carbono reage reversivelmente com a água para formar um ácido fraco o ácido carbônico.

No equilíbrio, o pH desta solução é 5,6, pois a água é naturalmente ácida pelo dióxido de carbono. Assim, qualquer chuva com pH abaixo de 5,6 é considerada excessivamente ácida.

Dióxido de nitrogênio NO2 e dióxido de enxofre SO2 podem reagir com substâncias da atmosfera produzindo ácidos, esses gases podem se dissolver em gotas de chuva e em partículas de aerossóis e em condições favoráveis precipitarem-se em chuva ou neve.

Dióxido de nitrogênio pode se transformar em ácido nítrico e em ácido nitroso e dióxido de enxofre pode se transformar em ácido sulfúrico e ácido sulfuroso.

Amostras de gelo da Groenlândia mostram a presença de sulfatos e nitratos, o que indica que já em 1900 tínhamos a chuva ácida.

Além disso, a chuva ácida pode se formar em locais distantes da produção de óxidos de enxofre e nitrogênio.

A chuva ácida é um grande problema da atualidade porque anualmente grandes quantidades de óxidos ácidos são formados pela atividade humana e colocados na atmosfera. Quando uma precipitação (chuva) ácida cai em um local que não pode tolerar a acidez anormal, sérios problemas ambientais podem ocorrer.

Em algumas áreas dos Estados Unidos, tais como a Virgínia Ocidental, o pH da chuva chegou a 1,5, e como a chuva e neve ácidas não conhecem fronteiras, a poluição de um país pode causar chuva ácida em outro. Como no caso do Canadá, que sofre com a poluição dos EUA.

A extensão dos problemas da chuva ácida pode ser vista nos lagos sem peixes, árvores mortas, construções e obras de arte, feitas a partir de rochas, destruídas.

A chuva ácida pode causar perturbações nos estômatos das folhas das árvores causando um aumento de transpiração e deixando a árvore deficiente de água, pode acidificar o solo, danificar raízes aéreas e, assim, diminuir a quantidade de nutrientes transportada, além de carregar minerais importantes do solo, fazendo com que o solo guarde minerais de efeito tóxico, como íons de metais. Estes não causavam problemas, pois são naturalmente insolúveis em água da chuva com pH normal, e com o aumento do pH pode-se aumentar a solubilidade de muitos minerais.

A chuva ácida é composta por diversos ácidos como, por exemplo, o óxido de nitrogênio e os dióxidos de enxofre, que são resultantes da queima de combustíveis fósseis (carvão, óleo diesel, gasolina. entre outros). Quando caem em forma de chuva ou neve, estes ácidos provocam danos no solo, plantas, construções históricas, animais marinhos e terrestres etc. Este tipo de chuva pode até mesmo provocar o descontrole de ecossistemas, ao exterminar determinados tipos de animais e vegetais. Poluindo rios e fontes de água, a chuva pode também prejudicar diretamente a saúde do ser humano, causando doenças pulmonares, por exemplo.

Este problema tem se acentuado nos países industrializados, principalmente nos que estão em desenvolvimento como, por exemplo, Brasil, Rússia, China, México e Índia. O setor industrial destes países tem crescido muito, porém de forma desregulada, agredindo o meio ambiente. Nas décadas de 1970 e 1980, na cidade de Cubatão, litoral de São Paulo, a chuva ácida provocou muitos danos ao meio ambiente e ao ser humano. Os ácidos poluentes jogados no ar pelas indústrias, estavam gerando muitos problemas de saúde na população da cidade. Foram relatados casos de crianças que nasciam sem cérebro ou com outros defeitos físicos. E também provocou desmatamentos significativos na Mata Atlântica da Serra do Mar.

Chuva ácida

As consequências da chuva ácida para a população humana são econômicas, sociais ou ambientais. Tais consequências são observáveis principalmente em grandes áreas urbanas, onde ocorrem patologias que afetam o sistema respiratório e sistema cardiovascular, e ,além disso, causam destruição de edificações e monumentos, através da corrosão pela reação com ácidos. Porém, nada impede que as consequências de tais chuvas cheguem a locais muito distantes do foco gerador, devido ao movimento das massas de ar, que são capazes de levar os poluentes para muito longe. Estima-se que as chuvas ácidas contribuam para a devastação de florestas e lagos, sobretudo aqueles situados nas zonas temperadas ácidas.

 

Lixo acumulado numa praia da Guiana.

Ao interferir nos habitats, a poluição pode levar a desequilíbrios que provocam a diminuição ou extinção dos elementos de uma espécie, causando uma perda da biodiversidade. As variações da temperatura da água do mar, levam a dificuldades da adaptação de certas espécies de peixes, é igualmente uma das causas da invasão de águas salinas em ambientes tradicionalmente de água doce, causando assim uma pressão adicional nesses ecossistemas, e potenciando a diminuição ou extinção das espécies até então ai presentes.

  • Termos usados em biossegurança
  • Poluição luminosa
  • Poluição visual
  • Poluição atmosférica
  • Poluição térmica
  • Poluição sonora
  • Poluição hídrica
  • Águas residuais
  • Esgoto
  • Ambiente
  • Ecologia
  • Engenharia sanitária
  • Engenharia ambiental
  • Great smog (Londres)
  • A morte do Mar de Aral

  1. Peiry, Dr. K. Kummer. [http://www.ecoconsult.ch/uploads/1144-IEL_Slide4_Pollution-hazwastes.pdf Pollution and transboundary transfer of potentially hazardous substances: concepts. Pollution.Transboundary management of hazardous substances]. UNSW, 2004
  2. LEAL, Fabiano C. T. Contexto e Prática da Engenharia Sanitária e Ambiental. UFJF. Faculdade de Engenharia. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental. Curso de Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental. 3ª ed, 2012.

  • Poluição (do ar, da água, do solo e sonora)
  • Poluição dos rios
  •   Portal do ambiente

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