O poliéster quando atritado com a pele de coelho perderá prótons e ficará eletrizado negativamente

Os processos de eletrização consistem em gerar um desequilíbrio no número de prótons e elétrons de um corpo qualquer. Naturalmente os corpos são neutros, ou seja, possuem a mesma quantidade de prótons e elétrons, quando esse número se torna diferente dizemos que o corpo está eletrizado.

O desequilíbrio é gerado pela perda ou ganho de elétrons, essas partículas são mais leves e estão distantes do núcleo atômico, por isso seu deslocamento ocorre de forma mais simples. Os prótons são partículas pesadas que ocupam o núcleo atômico, na eletrização um corpo nunca perde ou ganha prótons.

Um corpo estará positivamente eletrizado quando perder elétrons e o número de prótons se tornará maior. Ao receber elétrons um corpo estará eletrizado negativamente.

Eletrização por atrito

A forma mais simples de eletrizar um corpo é atritá-lo com um material de composição diferente. Gerada a fricção, elétrons irão abandonar um dos corpos, aquele que perder elétrons ficará carregado positivamente, já aquele que ganhar as cargas negativas ficará carregado negativamente.

Série triboelétrica

A série triboelétrica é uma tabela que indica se os corpos ficarão positivos ou negativos após o atrito. Cada material irá perder elétrons se for atritado com qualquer outro material que possuir posição inferior na tabela.

Segundo a reduzida tabela acima, se o vidro for atritado com papel, ele irá adquirir carga de sinal positivo, enquanto o papel irá receber elétrons, ficando carregado negativamente.

Quanto maior for a distância entre os elementos na série triboelétrica, maior será a eletrização, ou seja, atritar pele humana seca com teflon irá gerar muito mais eletricidade estática do que o atrito de pele humana seca com vidro.

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Existem basicamente três processos de eletrização conhecidos. Por atrito, por contato (condução) e por indução. A eletrização por atrito ocorre basicamente com materiais considerados isolantes. Um dos materiais, quando friccionado com outro material, perde elétrons e fica carregado positivamente. O outro material ganha estes elétrons ficando carregado negativamente conforme mostra a figura 01.

O poliéster quando atritado com a pele de coelho perderá prótons e ficará eletrizado negativamente

Figura 01: representação das três etapas do processo de eletrização por atrito. Inicialmente, os corpos são neutros. Depois, eles são friccionados. E por último, ambos estão carregados com cargas iguais em módulo, porém sinais contrários.

Já no processo de indução, exige-se um material condutor pra ser utilizado como induzido.
Na eletrização por contato, é necessário que pelo menos um dos dois seja condutor de eletricidade. Isto porque otimiza a distribuição das cargas pelo respectivo corpo. Portanto, a eletrização é máxima se os dois materiais envolvidos são condutores, pois as cargas vão fluindo até atingir um equilíbrio eletrostático.

A série triboelétrica foi criada pra classificar os materiais que se eletrizam por atrito, quanto à facilidade de trocarem cargas elétricas. Série triboelétrica é portanto o termo utilizado para designar uma listagem de materiais em ordem crescente quanto à possibilidade de perder elétrons. Ou seja, quanto maior a facilidade em adquirir cargas positivas, mais alta é a posição que ocupa na tabela. É o caso do atrito entre lã e PVC. Deste modo, foram classificados conforme o quadro abaixo.

Maior facilidade em obter carga positiva
Pele humana seca
Couro
Pele de coelho
Vidro
Cabelo humano
Nylon
Chumbo
Pele de gato
Seda
Alumínio
Papel
Neutros Algodão
Aço
Maior facilidade em obter carga negativa
Madeira
Âmbar
Borracha dura
Níquel e cobre
Prata e latão
Ouro e platina
Poliéster
Isopor
Filme de PVC
Poliuretano
Polietileno
PVC
Teflon

Nota-se então que a otimização na transferência de cargas elétricas acontece quando são atritados corpos dos extremos do quadro. Ou seja, quando são atritados aquele que ocupa a posição mais alta da quadro com o que ocupa a posição mais baixa da tabela. Isto é uma consequência da conservação das cargas elétricas, pois os elétrons perdidos pelos corpos do topo do quadro são absorvidos pelos corpos da posição mais baixa da tabela. O atrito de um corpo com o vizinho imediatamente abaixo ou imediatamente acima, segundo esta classificação, é menos favorável à troca de elétrons.

Referências bibliográficas:

LUZ, Antônio Máximo Ribeiro da, ALVARENGA, Beatriz, Física: Volume único, São Paulo: Scipione, 2003.

Série triboelétrica – laboratório de Física III – UNESP. Disponível em:
(http://www.dfq.feis.unesp.br/docentes/MarceloII/01-Eletrostatica.pdf)

(IFSP/2016) A tabela a seguir mostra a série triboelétrica.

O poliéster quando atritado com a pele de coelho perderá prótons e ficará eletrizado negativamente
O poliéster quando atritado com a pele de coelho perderá prótons e ficará eletrizado negativamente

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Através dessa série é possível determinar a carga elétrica adquirida por cada material quando são atritados entre si. O isopor ao ser atritado com a lã fica carregado negativamente. O vidro ao ser atritado com a seda ficará carregado: A) positivamente, pois ganhou prótons. B) positivamente, pois perdeu elétrons. C) negativamente, pois ganhou elétrons. D) negativamente, pois perdeu prótons.

E) com carga elétrica nula, pois é impossível o vidro ser eletrizado.

Resolução: Analisando a tabela, verifica-se que o vidro aparece primeiro que a seda na série triboelétrica. Isso significa que ele é mais eletropositivo que a seda (a tabela mostra quem é mais eletropositivo e quem é mais eletronegativo). Dessa forma, o vidro perderá elétrons para a seda, ficando carregado positivamente.

Resp.: B

Veja também:
– Questão comentada sobre transferência de calor, do Enem.

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