Exercícios revolta da vacina 9 ano


Exercícios revolta da vacina 9 ano

1. (UFMG/2001) Revolta da Vacina é o nome pelo qual ficou conhecido o conjunto de manifestações populares ocorridas, no Rio de Janeiro, no início do século XX, em oposição à lei de vacinação obrigatória contra a varíola. Os conflitos, ocorridos a partir de novembro de 1904, tinham como um dos principais pontos de tensão a oposição entre alguns interesses de diferentes setores da população e as políticas públicas que se implementavam no alvorecer da República no Brasil.

Considerando-se esse movimento, é CORRETO afirmar que os revoltosos:

a) almejavam a restauração da Monarquia, que, embora aristocrática em suas bases, não havia chegado, ao longo do século XIX, a tão exacerbado ato de autoritarismo.

b) lutavam contra o progresso que, segundo o entendimento da época, inevitavelmente acentuaria o processo de exclusão social já vigente na Primeira República.

c) pretendiam a deposição do Presidente da República, membro da oligarquia paulista e autor da medida autoritária que implementou a vacinação obrigatória em todo o País.

d) sustentavam a necessidade de se resguardarem aspectos da vida privada e da moralidade da população, que julgavam ameaçados pela política de Saúde Pública.

2. (UNIFOR CE/1999) O movimento popular conhecido como Revolta da Vacina (1904) tem início no Rio de Janeiro após a aprovação da lei que torna obrigatória a vacina contra a varíola.

Na raiz da Revolta está a

a) rebelião dos marinheiros, que ocorreu em unidades da Marinha brasileira no Rio de Janeiro.

b) insatisfação de setores militares que pregavam a moralização da política e defendiam o capital nacional.

c) extinção da Guarda Nacional, causando agitação nos quartéis cariocas.

d) organização da Coluna Prestes que nascia da reunião dos grupos de militares liderados por Miguel Costa e o capitão Luís Carlos Prestes.

e) reurbanização do centro da cidade feita pelo prefeito Pereira Passos com o apoio do presidente Rodrigues Alves.

3. (Fac. Cultura Inglesa SP/2014) À margem da pretensa civilização, essa camada da população era submetida a condições de trabalho subumanas, mergulhada no analfabetismo e morrendo por causa de doenças como febre amarela, peste bubônica, varíola […].

O projeto de reforma urbana do Rio de Janeiro, conhecido como “Bota Abaixo” e implantado pelo prefeito Pereira Passos, e a política sanitarista do dr.

Osvaldo Cruz desencadearam um movimento popular na capital da República. Trata-se da

a) Revolta da Chibata.

b) Revolta da Vacina.

c) Guerra do Contestado.

d) Guerra de Canudos.

e) Revolta de Juazeiro.

4. (UNIMONTES MG/2005) Leia o texto abaixo.

Marx e Engels, no século XIX, perceberam que: (...) “as reformas, o progresso da cidade – conseqüência do aumento da riqueza –, tais como demolições de bairros velhos, (...) alargamento das ruas para a circulação comercial, etc., expulsam sempre os pobres para os cantos e recantos cada vez mais sujos e insalubres”.

(DANTAS, José, História do Brasil, São Paulo: Moderna, 1990, p. 212)

No Brasil, a observação de Marx e Engels se relaciona ao contexto histórico da

a) Revolta de Canudos.

b) Revolta da Vacina.

c) Guerra do Contestado.

d) Revolta Praieira.

5. (PUC RJ/2006)

Anda o povo acelerado

Com horror à palmatória

Por causa dessa lambança da vacina obrigatória(...)

Eu não vou nesse arrastão

Sem fazer o meu barulho

Os doutores da Ciência

Terão mesmo que ir no embrulho

Não embarco na canoa

Que a vacina me persegue

Vão meter ferro no boi

Ou no diabo que os carregue

(“A Vacina Obrigatória”. In Memória da Pharmácia, disco Odeon)

Os versos acima se referem ao episódio conhecido como a Revolta da Vacina (Rio de Janeiro, 1904). Sobre este acontecimento, assinale a única afirmativa CORRETA.

a) O desconhecimento popular sobre os efeitos da vacina antivariólica, somado à imposição ilegal de sua obrigatoriedade, estimulou a insubordinação de vários grupos sociais, como militares e agentes sanitários.

b) A revolta popular correspondeu a uma reação à lei de vacinação obrigatória contra a varíola, decretada pelo governo federal nos quadros da reforma urbana e sanitária, que então ocorria na capital da República, a cidade do Rio de Janeiro.

c) A população carioca rebelou-se contra o médico responsável pela campanha sanitarista, Dr. Oswaldo Cruz, que realizou, além da vacinação obrigatória, a destruição de domicílios populares considerados insalubres – os cortiços.

d) Grupos monarquistas contrários à modernização instaurada pelo governo republicano, na qual se incluíam ações de saneamento da capital federal, iniciaram uma revolta militar, recebendo o apoio de segmentos populares.

e) A abertura da Avenida Central, hoje Avenida Rio Branco, ocasionou a demolição de diversas moradias populares, estimulando saques e motins e uma revolta de trabalhadores urbanos que almejava derrubar o governo republicano.

6. (PAES MG/2004) NÃO foi fator que contribuiu para a Revolta da Vacina (agosto de 1904):

a) as profundas frustrações socioeconômicas da população, acumuladas desde o Governo de Campos Sales.

b) o boato divulgado pela oposição ao Governo Federal de que a vacina, além de não imunizar, representava um risco de vida e um meio de contágio.

c) a insatisfação social acentuada com a implantação de projetos de embelezamento do Rio de Janeiro, destruindo cortiços e afastando a população pobre para a periferia.

d) a depredação do patrimônio público e particular e a indicação do sanitarista Osvaldo Cruz para comandar o trabalho de erradicação das epidemias no Rio de Janeiro.

7. (UNIMONTES MG/2007) Sobre a Revolta da Vacina (Rio de Janeiro, 1904), é INCORRETO afirmar que

a) foi um movimento acompanhado de manifestações de grupos intelectuais que consideravam a obrigatoriedade da vacina um atentado às liberdades individuais.

b) a carestia, o desemprego e a destruição dos cortiços acentuaram o descontentamento com a vacinação obrigatória e foram fatores importantes da revolta.

c) foi um movimento popular que reagiu ao avanço das doenças epidêmicas e ao descaso das autoridades no trabalho pela prevenção e erradicação das mesmas.

d) a revolta teve também ingredientes de ordem moral, como o receio, por parte dos grupos sociais de renda mais baixa, de possíveis abusos cometidos pelos agentes de saúde contra as mulheres.

8. (IBMEC RJ/2010) O Rio de Janeiro, capital da República, foi sacudido no início do século XX por dois movimentos de insatisfação popular. Assinale-os: 

a) Revolta da Vacina e Guerra do Contestado.

b) Revolta dos 18 do Forte e Revolução de 30.

c) Revolta da Chibata e Revolta da Vacina.

d) Guerra de Canudos e Revolta da Chibata.

e) Revolução de 1924 e Revolta da Armada.

9. (UNIOESTE PR/2008) A cidade do Rio de Janeiro no início do século XX, então capital da República, assistiu a importantes revoltas populares, entre as quais a Revolta da Vacina. Sobre este período é INCORRETO afirmar:

a) A cidade do Rio de Janeiro, durante o governo do presidente Rodrigues Alves (1902-1906), encontrava-se em meio a problemas de saneamento e superpopulação de cortiços, que foram justificadores de uma reforma urbana.

b) O prefeito do Rio de Janeiro Pereira Passos e o médico Oswaldo Cruz elaboraram um grande projeto sanitário que executou a demolição de velhos prédios e cortiços, que deram lugar à grandes avenidas e jardins. Tais medidas chegaram mesmo a eliminar o morro do Castelo para dar lugar à avenida Central, atual avenida Rio Branco.

c) Oswaldo Cruz, diretor de Saúde Pública, criou as chamadas Brigadas Mata-Mosquitos, que ficaram sob o controle de funcionários do Serviço Sanitário, que invadiam as casas para desinfecção e eliminação dos mosquitos transmissores da febre amarela.

d) O estopim da Revolta da Vacina teria sido, além da reforma urbana, a aprovação pelo Congresso, em 1904, da Lei da Vacina Obrigatória, que teria deixado a população descontente. A reação popular, entretanto, não conseguiu suspender a obrigatoriedade da vacina.

e) A reação da população exigiu do governo a decretação do Estado de Sítio em 1904. Centenas de pessoas foram presas e muitas delas enviadas para o Acre, contendo definitivamente a rebelião.

10. (UECE/2012) “Rio de Janeiro: novembro de 1904. A divulgação do projeto de regulamentação da lei que tornara obrigatória a vacinação antivariólica transforma a cidade em praça de guerra.”

CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril: cortiços e epidemias na corte imperial. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

Tomando por base o excerto acima, referente ao movimento que ficou conhecido na historiografia como Revolta da Vacina, analise as afirmações a seguir e assinale a opção correta:

I. Significou um raro momento em que setores sociais, com diversos interesses e insatisfações várias, provocaram um protesto violento, em que centenas de pessoas saíram às ruas e enfrentaram as forças da polícia, do exército, do corpo de bombeiros e da marinha.

II. O saldo do confronto incluiu vários mortos, dezenas de feridos e centenas de presos, sendo que, muitos desses últimos ficaram retidos na Ilha das Cobras para, em seguida, serem encaminhados a uma viagem só de ida para o Acre.

a) I é verdadeira e II é falsa.

b) Ambas são falsas.

c) I é falsa e II é verdadeira.

d) Ambas são verdadeiras.

11. (UFTM MG/2013) A Revolta da Vacina (1904) e a Revolta da Chibata (1910) podem ser consideradas

a) resíduos absolutistas que resistiram aos governos militares do início da República.

b) exemplos de revoltas populares dirigidas por líderes operários e socialistas.

c) formas de resistência camponesa num momento em que a atenção do poder público, no Brasil, se voltava prioritariamente às cidades.

d) demonstrações do baixo grau de politização das Forças Armadas brasileiras na Primeira República.

e) resultados da precariedade dos espaços institucionais de manifestação e expressão popular durante a Primeira República.

12. (FMJ SP/2014) José Domingos estava detido numa prisão do Rio de Janeiro, em 1905, quando escreveu a letra de uma canção para violão e cavaquinho. Em uma de suas quadras, o compositor escreveu:

As pobres mães choravam

E gritavam por Jesus;

O culpado disso tudo

É o Doutor Oswaldo Cruz!

(Apud João do Rio. Gazeta de Notícias, 01.09.1905.)

Os versos fazem referência

a) ao Movimento Tenentista.

b) à Revolta da Vacina.

c) à Revolta da Armada.

d) à Revolta da Chibata.

e) à primeira greve geral no Brasil.

13. (UNIFOR CE/2013) “O repórter do jornal A Tribuna, falando a elementos do povo sobre a revolta, ouviu de um preto acapoeirado frases que bem expressavam a natureza da revolta e este sentimento de orgulho. Chamando o repórter de „cidadão‟, o preto justificava a revolta: era para „não andarem dizendo que o povo é carneiro. De vez em quanto é bom a negrada mostrar que sabe morrer como homem!‟. Para ele, a vacinação em si não era importante – embora não admitisse de modo algum deixar os homens da higiene meter o tal ferro em suas virilhas. O mais importante era „mostrar ao governo que ele não põe o pé no pescoço do povo‟” (CARVALHO, José Murilo de. Os Bestializados: O Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987, p. 139).

Acerca da Revolta da Vacina é CORRETO afirmar que:

a) A Revolta da Vacina deu poucos sinais de resistência ao governo republicano, findando por exaurir-se pela existência de um propósito unicamente monárquico.

b) Além da preocupação sanitarista, um dos principais motores da reestruturação urbana da cidade do Rio de Janeiro se deveu a interesses de ordem econômica, notadamente os de especulação imobiliária.

c) Com a derrocada da Revolta da Vacina todos os presos são postos em liberdade e seguem para os morros da cidade do Rio de Janeiro.

d) A reação da população à vacinação obrigatória deveu-se apenas em razão da pretensão de desmobilizar o governo com o apoio da oposição militar, com o fito de instaurar uma ditadura militar no Brasil.

e) A população que resistiu ao projeto sanitarista estava devidamente esclarecida acerca das consequências da vacina e de seus atos, daí a conotação política que se deu ao movimento.

14. (UECE/2014) Em 1904, a Revolta da Vacina, ocorrida na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal, deu-se num momento decisivo de transformações da sociedade brasileira. Acerca desse movimento, analise as assertivas abaixo.

I. Seu pretexto imediato foi a campanha de vacinação em massa contra a varíola, desencadeada por decisão da própria presidência da república, num momento em que uma onda de insatisfação popular varria o Rio de Janeiro.

II. O governo esbravejava contra métodos de execução da aplicação da vacina que eram truculentos, os soros e os aplicadores pouco confiáveis, e os funcionários, enfermeiros e fiscais encarregados da campanha manifestavam atitudes pouco recomendáveis, mas a vacina era absolutamente necessária.

III. O combate foi intenso. Aproveitando-se das reformas então em curso para a abertura de avenidas, os populares se armaram de pedras, paus, ferros, instrumentos e ferramentas contundentes, e os utilizaram como material bélico contra a polícia.

Está correto o que se afirma somente em

a) II.

b) I e II. 

c) II e III.

d) I e III.                                    

15. (UFES/2008) A varíola é uma doença contagiosa de origem viral. O combate à varíola e a outras doenças depende da aplicação de vacina. No Brasil, a vacinação em crianças foi instituída em 1837, e, em adultos, em 1846, apesar de a produção de vacina em escala industrial só ter tido início em 1884, no Rio de Janeiro. Mas foi no governo de Rodrigues Alves que, para dar combate à varíola, à febre amarela e à peste bubônica, foi efetivamente instituída a obrigatoriedade da vacinação. Essa decisão ocasionou uma revolta que ficou conhecida como

a) Revolta da Armada.

b) Revolta de Canudos.

c) Revolta da Chibata.

d) Revolta do Contestado.

e) Revolta da Vacina.          



GABARITO

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