Qual o tipo de membrana que permite a passagem do solvente mas não do soluto?

O transporte passivo é a troca de substâncias da célula com o meio, que ocorre sem gasto de energia. Os tipos de transporte passivo são: difusão simples, osmose e difusão facilitada.

A difusão simples se caracteriza pela movimentação de moléculas de soluto do lugar mais concentrado para o menos concentrado. Para que ocorra essa movimentação, a membrana deve ser permeável a essa substância e deve haver diferença de concentração no interior e no exterior da célula.

A entrada de O2 e a saída de CO2 nas células ocorrem por difusão simples. Como a célula realiza a respiração celular, a concentração de O2 em seu interior é menor e a concentração de CO2 é maior. O O2 tem concentração mais alta no meio extracelular, enquanto que o CO2 tem maior concentração no meio intracelular. A membrana celular é permeável a essas duas substâncias (O2 e CO2), por isso, por meio da difusão simples, o O2 se difundirá para dentro da célula, enquanto que o CO2 se difundirá para fora da célula.

Qual o tipo de membrana que permite a passagem do solvente mas não do soluto?

As trocas gasosas entre a célula e o ambiente se dão por difusão simples

Outro tipo de transporte passivo é a osmose. Na osmose quem se desloca da solução menos concentrada para a mais concentrada é o solvente que, em geral, é a água. Se colocarmos uma célula em água pura, veremos que a célula ficará cheia, pois a concentração de água é maior fora da célula. Pelo fato de a membrana ser de natureza semipermeável, ela dá passagem livre aos solventes, enquanto que impede ou dificulta a passagem dos solutos. Se colocarmos outra célula em uma solução muito concentrada de água com açúcar, veremos que a célula murchará, pois há maior quantidade de solvente dentro da célula, o que acarretará na difusão da água de dentro da célula para fora dela.

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Quando temos uma solução com grande concentração de soluto dizemos que ela é hipertônica. Quando a solução tem maior concentração de solvente a chamamos de hipotônica; e quando solvente e soluto estão em equilíbrio dizemos que a solução é isotônica. Na osmose, a difusão de solvente é maior da solução hipotônica para a solução hipertônica.

Qual o tipo de membrana que permite a passagem do solvente mas não do soluto?

Soluções hipertônica, isotônica e hipotônica

A difusão facilitada é o último tipo de transporte passivo. Nesse tipo de difusão há a participação de proteínas chamadas permeases. Água e oxigênio difundem-se facilmente por meio da osmose e da difusão simples. Mas em nosso organismo há outras substâncias de que a célula necessita para manter seu metabolismo, como aminoácidos, glicose, vitaminas, íons como cálcio, cloro, sódio e potássio. O papel das permeases é facilitar a passagem dessas substâncias, pois se elas fossem entrar ou sair da célula por difusão simples iria demorar muito.

Qual o tipo de membrana que permite a passagem do solvente mas não do soluto?

A difusão facilitada tem a participação de proteínas chamadas permeases


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Passagem de substâncias pela membrana

A entrada de água e íons na planta é chamada difusão, o controle desta entrada é chamado permeabilidade, porém as membranas podem barrar a entrada de alguns íons e permitir a entrada de outros, de acordo com as propriedades de cada íon, por isso dizemos que a membrana plasmática é diferencialmente permeável.

Em 1867, Traube disse que a membrana era semipermeável, pois retinha as moléculas de acordo com o tamanho, bloqueando a passagem das maiores e permitindo a passagem das menores, porém estudos posteriores mostraram que havia poros maiores que certas substâncias que não atravessavam a membrana.
Em 1855, Hermite disse que a causa da semipermeabilidade era a solubilidade do solvente na membrana, permitindo a passagem do solvente, mas impedindo a passagem do soluto.

Permeabilidade

Para que ocorra difusão de soluto em uma célula não basta apenas a diferença de concentração deste dentro e fora da célula. Há também fatores importantes como a permeabilidade da célula para este soluto, além da distância que ele precisará percorrer sob uma determinada temperatura. Como a célula está delimitada por uma membrana, a permeabilidade dela que vai permitir a entrada de moléculas. Parte da permeabilidade está relacionada com a polaridade da membrana, a composição e a estrutura dela.

Os gases penetram livremente e de forma rápida pela membrana, assim como pequenas moléculas com peso molecular entre 50 e 60 PM. Já os eletrólitos não têm essa facilidade, pois quando se dissociam eles se hidratam e ficam maiores que os eletrólitos “não-hidratados”.
A permeabilidade pode ser calculada pela seguinte fórmula:

D = s/t

Onde:
D = Permeabilidade
s = quantidade de substância que difundiu
t = tempo (mol/seg)

Mas também pode ser medida pelas técnicas de deplasmólise, análise química e pelo método de isótopos.

Método de deplasmólise: Uma solução hipertônica é adicionada ao meio para que as células sejam plasmolisadas. A taxa de deplasmólise é proporcional à permeabilidade celular para a substância utilizada, caso o produto penetre.

Método de análise química: Células são colocadas em imersão em uma substância e retiradas após um tempo determinado. O suco celular é retirado com a ajuda de uma micropipeta ou seringa e analisado.

Isótopos: Podemos aumentar a sensibilidade do segundo método utilizando uma substância radioativa e será possível saber a taxa de penetração da substância no protoplasma e no vacúolo, de forma separada.

O primeiro método mede a osmose enquanto os outros dois medem a difusão. Experimentos têm mostrado que a permeabilidade osmótica e difusional da célula são idênticas (Gutknacht, 1967).

Controle das membranas

A membrana é um crivo- lipídico, ou seja, há partículas grandes de gorduras intercaladas por poros aquosos muito pequenos, passando por esses poros apenas as moléculas lipossolúveis muito pequenas. Porém em 1967 Gutknecht postulou que não existem poros aquosos na membrana. Esta teoria crivo-lipídica é muito útil no estudo de permeabilidade, porém há exceções.

A permeabilidade da membrana plasmática pode ser alterada se algumas substâncias forem aplicadas nela. Isso é muito praticado através de medicamentos como anestésicos.
Em plantas a permeabilidade para a água aumenta durante o outono e inverno (Levitt, 1956) mas para que isso ocorra, substâncias polares precisam passar pela membrana e têm sua proporção alterada.

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/biologia/permeabilidade/

Qual tipo de membrana permite a passagem apenas do solvente?

c) Semipermeável: permite a passagem do solvente, mas não do soluto; d) Seletivamente permeável: permite a passagem do solvente e de alguns tipos de soluto.

Qual é o tipo de transporte entre membranas em que há a passagem de solvente por uma membrana semipermeável e não de soluto?

Osmose é movimento da água através de uma membrana semipermeável. Esse movimento ocorre do meio com menor concentração do soluto para a região de maior concentração. A osmose é um processo em que se observa a movimentação do solvente.

Qual é o nome do transporte através da membrana quando é o solvente e não o soluto que atravessa a membrana?

A osmose é um tipo de transporte passivo que se caracteriza pela difusão de água através de uma membrana seletivamente permeável. Na osmose, a água se movimenta da região onde há baixa concentração de soluto para a região com maior concentração de soluto.

Que tipo de transporte permite a passagem da água solvente através da membrana plasmática?

A osmose é considerada um transporte passivo, pois na passagem através da membrana não ocorre gasto de energia. No processo da osmose, a água, que é o solvente, tende a atravessar a membrana semipermeável com o objetivo de equilibrar a concentração da solução.