Qual o produto escolhido por Portugal para iniciar a colonização do Brasil e por que escolheu esse produto?

O açúcar e suas técnicas de produção foram levados à Europa pelos árabes no século VIII, durante a Idade Média, mas foi principalmente a partir das Cruzadas (séculos XI e XIII) que a sua procura foi aumentando. Nessa época passou a ser importado do Oriente Médio e produzido em pequena escala no sul da Itália, mas continuou a ser um produto de luxo, extremamente caro, chegando a figurar nos dotes de princesas casadoiras.

CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de Antonil (1681-1716). São Paulo: Atual, 1996.

Considerando o conceito do Antigo Sistema Colonial, o açúcar foi o produto escolhido por Portugal para dar início à colonização brasileira, em virtude de

  1. A

    o lucro obtido com o seu comércio ser muito vantajoso.

  2. B

    os árabes serem aliados históricos dos portugueses

  3. C

    a mão de obra necessária para o cultivo ser insuficiente.

  4. D

    as feitorias africanas facilitarem a comercialização desse produto.

  5. E

    os nativos da América dominarem uma técnica de cultivo semelhante.


resolução

Ainda no século XVI o açúcar era considerado uma especiaria, devido ao alto valor que era vendido na Europa. Além da alta lucratividade, a escolha da cana-de-açúcar foi favorecida, dentre outros fatores, devido ao clima brasileiro e o prévio conhecimento das técnicas de cultivo, pois nesse período Portugal já possuía lavouras nas Ilhas Atlânticas. Dessa maneira, o cultivo de cana foi eleito como atividade que impulsionaria a colonização permanecendo como principal produto por mais de dois séculos.

RESPOSTA CORRETA:

A

o lucro obtido com o seu comércio ser muito vantajoso.

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O ciclo da cana-de-açúcar representa para a história econômica brasileira o segundo ciclo econômico de grande importância, dirigindo os rumos da economia brasileira e portuguesa durante os séculos XVI a XVIII. Também quanto à colonização, esse cultivo foi extremamente importante, uma vez que estimulou o povoamento da colônia e a ocupação de seu vasto litoral.

O cultivo da cana-de-açúcar se deu por várias razões favoráveis. O solo do litoral brasileiro é formado por uma composição denominada “massapê”. Esse tipo de solo é mais propício para o cultivo da cana de açúcar. O clima do Brasil também favorecia a planta, permitindo que se desenvolvesse o cultivo em larga escala.

Outro motivo importante que levou os portugueses a adotarem a cana-de-açúcar como carro chefe da economia era o alto valor do produto final da cana, o açúcar, no mercado internacional. Privilégio das classes mais altas da Europa, o açúcar possibilitava à ainda iniciante economia brasileira uma grande margem de lucros na exportação para o mercado externo, principalmente europeu.

Originário da Ilha da Madeira, território português, o cultivo da cana era praticado por Portugal já há tempos antes de ser trazido ao Brasil. Foi Martim Afonso de Souza que trouxe ao país as primeiras mudas de cana de açúcar para experimentar cultivá-la aqui, seguindo o preceito de Pero Vaz de Caminha, que dizia que “aqui se plantando, tudo dá”.

O cultivo se iniciou em São Vicente, em 1533, quando o primeiro engenho foi montado. Logo se percebeu o sucesso do cultivo, a boa adaptação da planta ao ambiente brasileiro e o modelo de exploração da cana de açúcar se espalhou pelo litoral brasileiro. O pioneirismo coube ao Nordeste, principalmente as regiões de Pernambuco e Bahia. Nesses locais, os engenhos se espalharam e obtiveram grande crescimento econômico.

Além de contar com um ambiente propício, outros fatores também foram importantes para o sucesso da empreitada açucareira. Com a localização privilegiada dos engenhos, próximo à costa, havia uma óbvia vantagem logística, pois a produção, o escoamento e exportação do produto eram feitos de modo rápido e eficiente.

Todas essas vantagens e o crescimento rápido desse ciclo econômico transformaram a cana-de-açúcar no alicerce econômico português nos séculos XVI e XVII.

Para trabalhar no cultivo da cana, os colonos portugueses fizeram tentativas de uso de mão de obra indígena nativa, feita escrava. Com o fracasso desse modelo, por variados motivos, os portugueses recorreram ao comércio e à escravidão de africanos.

Com a nova mão de obra, a sociedade colonial estava formada.

Dentro do engenho, acima de todos, havia o dono de engenho, proprietário da terra, dos meios de produção e da mão de obra. Abaixo dele, os feitores, que cuidavam da produção e garantiam o trabalho efetivo dos escravos. Havia também trabalhadores livres que visavam suprir toda a demanda por outros produtos que mantivessem a subsistência da colônia, num sistema de diferentes culturas de produtos essenciais.

Um engenho, em geral, era dividido entre a Casa Grande, lar do senhor de engenho, de sua família e de alguns criados; a senzala, onde ficavam os escravos, um prédio adjacente, muitas vezes sem as mínimas condições de habitação; a capela, onde se faziam os ofícios religiosos, importantes à época e a moenda, local onde a cana era devidamente moída e onde eram produzidos o açúcar e os demais produtos derivados da cana.

Observando o sucesso dos esforços portugueses no comércio do açúcar, a Holanda iniciou uma campanha agressiva para se aproveitar desse comércio. Os holandeses, liderados por Maurício de Nassau, invadiram a colônia em 1630, ocupando a região de Pernambuco, grande produtor e exportador de açúcar.

Ali, os holandeses conseguiram permanecer por certo tempo e, enquanto isto, conseguiram acumular experiência no cultivo e na lida com a cana de açúcar, até serem expulsos da colônia.

Após serem expulsos do Brasil por tropas portuguesas e por indígenas, os holandeses se dedicaram ao cultivo da cana de açúcar nas Antilhas, ali se utilizando das técnicas aprendidas, tornando-se um concorrente de peso no mercado do açúcar na Europa. A supremacia holandesa desmancha a economia açucareira brasileira no século XVIII, abrindo espaço para um novo ciclo econômico brasileiro, que se inicia com a descoberta de ouro na região das Minas Gerais.

Com isso, encerra-se o ciclo econômico da cana de açúcar e se inicia a economia mineradora como pilar econômico brasileiro.

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/historia/ciclo-da-cana-de-acucar/

A expansão da cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul é revestida de questões políticas, econômicas e ambientais controversas. Em relação a essa atividade agrícola, assinale a(s) proposição(ões) correta(s).

Qual o produto escolhido para iniciar a colonização do Brasil e por quais motivos?

Justificativas para o plantio de cana-de-açúcar Os portugueses esperavam que, ao introduzir o cultivo da cana, conseguissem firmar a colonização, garantir a presença portuguesa e, com isso, impedir as invasões externas e ameaças estrangeiras.

Que produto foi escolhido por Portugal para dar início à colonização do Brasil?

Além da alta lucratividade, a escolha da cana-de-açúcar foi favorecida, dentre outros fatores, devido ao clima brasileiro e o prévio conhecimento das técnicas de cultivo, pois nesse período Portugal já possuía lavouras nas Ilhas Atlânticas.

Qual foi o produto escolhido pelos portugueses?

Explique por que o açúcar foi o produto escolhido por Portugal para dar início a colonização brasileira - História.

Por que Portugal escolheu o açúcar como produto a ser produzido no Brasil colonial?

A primeira razão se deve ao fato de os portugueses já dominarem as técnicas de plantio da cana-de-açúcar. Esse tipo de atividade era realizado nas ilhas atlânticas de Madeira e Açores, que também eram colonizadas por Portugal. Além disso, o açúcar era um produto de grande aceitação na Europa e oferecia grande lucro.