Qual o critério utilizado para separar os protozoários em quatro grupos?

É comum encontrarmos em livros didáticos a classificação dos organismos vivos em cinco reinos: Reino Monera, Reino Protista, Reino Fungi, Reino Plantae e Reino Animalia. Atualmente, sabe-se que essa classificação apresenta algumas sérias falhas e que alguns reinos já não são mais considerados.

Uma classificação bastante aceita nos dias atuais é aquela que compreende uma categoria acima de reino: os domínios. Essa classificação foi proposta por Carl Woese,em 1977, e baseia-se em dados de filogenia molecular. De acordo com Woese, existem três domínios: Domínio Archaea, Domínio Bacteria e o Domínio Eukarya.

→ Domínio Archaea

Nesse domínio, encontramos organismos procariontes, ou seja, seres vivos que não apresentam núcleo celular verdadeiro, nos quais o material genético fica disperso no citoplasma. Além disso, esses organismos são unicelulares e podem apresentar nutrição autotrófica ou heterotrófica. Apesar de serem unicelulares e procariontes, eles foram separados das bactérias, pois, evolutivamente, estão mais próximos dos eucariontes.

Esse grupo destaca-se ainda por apresentar representantes extremófilos, que são aqueles que conseguem sobreviver em ambientes onde outros organismos não conseguiriam. Entre esses ambientes em que encontramos os representantes do domínio Archaea, podemos citar os ricos em metano ou enxofre, ou com temperatura extremamente elevada.

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→ Domínio Bacteria

Nesse domínio, há organismos também procariontes, unicelulares e com nutrição autotrófica ou heterotrófica. Nesse grupo, estão as bactérias já bastante conhecidas pelo homem: as causadoras de doenças, aquelas que vivem no solo e na água e as cianobactérias.

→ Domínio Eukarya

No domínio Eukarya, estão presentes todos os organismos eucariontes, isto é, aqueles que possuem material genético delimitado por uma membrana chamada de envoltório nuclear ou carioteca. Assim sendo, nesse grupo, existem protozoários, algas, fungos, plantas e animais, portanto, são organismos unicelulares ou pluricelulares e com nutrição autotrófica ou heterotrófica.

→ Diante dos domínios, o que muda na tradicional classificação em cinco reinos?

Atualmente, são reconhecidos somente Reino Fungi, Plantae e Animalia. O reino Monera deixou de existir, uma vez que os organismos procariontes agora estão divididos em dois domínios. O reino Protoctista também não é mais aceito, pois possui muitos representantes com mais relação com outros grupos do que com organismos desse reino.

O Reino Protoctista, como é sabido por muitos, é um grupo polifilético, ou seja, um grupo cujos representantes não apresentam ancestralidade em comum; abrigando os organismos eucarióticos que não possuem, ainda, uma classificação bem definida. Outrora consideradas como seres vivos pertencentes ao Reino Plantae, as algas costumam ser classificadas, na atualidade, como integrantes do Reino Protoctista.

As algas são organismos que vivem em ambientes aquáticos ou úmidos. Elas podem ser uni ou multicelulares (flamentosas), geralmente com parede celular contendo celulose. Além disso, possuem cloroplastos, permitindo a realização de fotossíntese (ou seja: são autotróficas) e também fornecendo cores características, de acordo com os pigmentos presentes em seu interior, além da clorofila a.

Tais organismos reproduzem-se por divisão binária, no caso das espécies unicelulares; fragmentação; zoosporia, que consiste na formação de células flageladas (zoósporos) que, ao se fixarem ao substrato, formam uma nova alga; e por reprodução sexuada. Pode também ocorrer alternância de gerações em algumas espécies de algas.

O estudo das algas é chamado de Ficologia. Elas são classificadas, principalmente, de acordo com os pigmentos que possuem e substâncias que armazenam.

As algas unicelulares pertencem aos Filos Bacillariophyta, Chrysophyta, Dinophyta e Euglenophyta. Já os filos que abrigam representantes multicelulares são: Charophyta, Chlorophyta, Phaeophyta e Rhodophyta.

Muitas algas são economicamente importantes. Os dinoflagelados, por exemplo, podem proporcionar prejuízos incalculáveis, caso formem a famosa maré vermelha, mais adequadamente chamada de floração de algas nocivas. Outras são eficazes no tratamento do esgoto; e certas espécies movimentam a economia por serem matéria-prima para o preparo de alimentos, como o sushi, ou de produtos voltados para pesquisa, como o ágar, retirado das rodofíceas (saiba mais sobre este assunto no texto “A importância das algas”).

Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental

Qual o critério para classificar os protozoários quais são os 4 grupos?

Classificação dos seres vivos Um tipo bastante comum de classificação dos protozoários usa como critério o modo de locomoção desses seres no meio aquático. De acordo com esse sistema, existem protozoários ciliados, flagelados, rizópodos e esporozoários.

Qual foi o critério usado para separar os protozoários em quatro grupos distintos?

O critério para separar os protozoários foi o tipo de locomoção deles. Os protozoários são classificados de acordo com o jeito que eles se locomovem. Podemos classificá-los em quatro categorias: os sacorníceos, flagelados, esporozoários e ciliados.

Qual a característica usada para a separação dos protozoários nesses grupos?

Resposta: O critério utilizado para a separação foi de acordo com o mecanismo de locomoção de cada protozoário. Explicação: Os protozoários ciliados são aqueles que se locomovem por auxílio de estruturas denominadas de cílios, como o Paramecium.

Quais são as características comuns entre os animais e os protozoários?

Todos esses seres apresentam apenas uma célula, sendo, portanto, unicelulares, e não são capazes de produzir seu próprio alimento, ou seja, são organismos heterotróficos. Todos os protozoários são bastante diminutos e podem viver em água doce, salgada ou em terra úmida.