A porta do Oceano Atlântico para o Índico foi reaberta em 1488 por Bartolomeu Dias, que lhe chamou Cabo das Tormentas. Passado doze anos, o destino deu-lhe razão! Aí morreu em 1500, aquando da sua viagem na frota de Pedro Álvares Cabral, já o nome tinha sido mudado por D. João II, para Cabo da Boa Esperança. Foi com muitas mortes que se aprendeu os tempos certos de entrada no Oceano Índico, após a aprendizagem feita no revoltoso Atlântico. Show
Os Fenícios pelo AtlânticoOs fenícios navegavam por todo o Mar Mediterrâneo no século X a.C., tendo-se aventurado depois pelo Oceano Atlântico. O rei fenício Hirão estabeleceu um acordo com Israel, para desenvolver o comércio. Assim, o auxílio a Israel com conhecimentos técnicos permitia aos fenícios o acesso ao Mar Vermelho. Com madeiras de cedro vindas da Fenícia (actual Líbano), construíram-se barcos de longo curso que, do porto de Asiongáber (talvez a actual cidade de Elath), no Golfo
de Áqaba, partiram para expedições comerciais. Preparação para navegar no ÍndicoCorria o ano de 1291, em Portugal reinava D. Dinis (1279-1325), O Lavrador, quando dois irmãos genoveses, Ugolino e Vadino Vivaldi, partiram no mês de Maio em uma ou duas galés de Génova no Mar Mediterrâneo. Tendo o promotor da viagem “Tedisio Doria, pertencente à burguesia endinheirada genovesa, que contraiu empréstimos avultados, já que se previa para a expedição
um prazo de anos. Sabe-se que a viagem, depois de escalas em Maiorca e Ceuta, prosseguiu para sul, para lá do estreito de Gibraltar, até aproximadamente à latitude do cabo marroquino de Rhir (Guer), um pouco a norte de Agadir. Contudo, a partir daí, tudo se desvanece em conjecturas”, segundo A. H. de Oliveira Marques. Já outras fontes referem terem eles se aventurado a navegar pelo Atlântico, fizeram escala nas Canárias e seguindo para Sul, na tentativa de dobrar o continente africano e chegar à
Índia, desapareceram. Estava na memória ainda fresca esta viagem, que o Rei D. Dinis seguramente tomara conhecimento e por isso, a organização do almirantado, cujas primeiras notícias remontam a 1288, com um tal Domingos Martins. Em 1317, o genovês Manuel Pessanha (Pezagno) foi contratado por D. Dinis como Almirante mor para reorganizar por completo a frota da marinha portuguesa. Pêro da Covilhã e o Mar ArábicoReinava já D. João II (1481-1495), quando este rei convocou Pêro da Covilhã dando-lhe uma secreta
missão. Constava em ir até à Índia, saber de onde vinham as especiarias, de conhecer os métodos de navegação usados no Mar Arábico, as rotas comerciais muçulmanas e as ligações com a costa Oriental de África. Afonso Paiva, que acompanharia Pêro da Covilhã até ao Egipto, levava como missão entrar na Abissínia e encontrar-se com o Preste João. Qual navegador foi o responsável pela viagem que transpõe o Cabo da Boa Esperança?Bartolomeu Dias foi um navegador português do século XV e o primeiro europeu a cruzar o cabo da Boa Esperança, no sul da África. Por apresentar grande importância para a história de Portugal, ele é citado nas obras de dois poetas portugueses: Luiz de Camões e Fernando Pessoa.
Qual navegador foi responsável pela viagem?
Qual o nome do navegador português que conseguiu alcançar o temido Cabo da Boa Esperança no sul da África?História. Foi descoberto pela primeira vez em 1488 pelo navegador português Bartolomeu Dias. Contam as crónicas da época que, como foi avistado depois de vários dias em que os marinheiros sofreram violentas tempestades (tormentas), aquele navegador lhe pôs o nome de cabo das Tormentas.
Qual explorador português navegou do Cabo da Boa Esperança das Índias?Bartolomeu Dias, OM, OMP (ca. 1450 — 29 de maio de 1500) foi um navegador português que ficou célebre por ter sido o primeiro europeu a navegar para além do extremo sul da África, contornando o Cabo da Boa Esperança e chegando ao Oceano Índico a partir do Atlântico, abrindo o caminho marítimo para a Índia.
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