Qual é o santo do Dia 2 de novembro?

A Igreja, guardiã e intérprete da divina Revelação, ensina que todos os que morrem na graça de Deus e entram na vida eterna não rompem suas relações com os irmãos que ficam: vivos e mortos, santificados pelo mesmo Espírito, formam o Corpo Místico de Cristo, a Igreja.

Igreja triunfante, celebrada no dia anterior a este, com a solenidade de Todos os Santos; Igreja militante, peregrina sobre a terra, a caminho do Reino prometido por Cristo aos redimidos; e Igreja da purificação, um estado intermediário, temporário, que tem seu fundamento na Revelação.

São Paulo, na Primeira Carta aos Coríntios, para esclarecer essa verdade, usa a imagem de um edifício em construção: entre os operários há aquele que faz um trabalho cuidadoso, perfeito e usa bom material; e há o que, pelo contrário, ao bom material mistura madeira ou palha. Houve tempo em que as casas dos pobres tinham telhado de palha sustentado por frágeis traves. Na metáfora paulina, aquela madeira ordinária e aquela palha são a vanglória e o pouco zelo no serviço do Senhor. Na hora da verificação, acrescenta são Paulo, isto é, na prova do fogo, a palha desaparecerá, mas “se a obra construída [...] subsistir, o operário receberá uma recompensa. Aquele, porém, cuja obra for queimada, perderá a recompensa. Ele mesmo, entretanto, será salvo, mas como que através do fogo”.

A estas almas, imersas na chama purificadora à espera da plena bem-aventurança celeste, a Igreja dedica, neste dia, uma recordação particular, para soldar com a caridade do sufrágio aqueles vínculos de amor que ligam vivos e mortos na mística união com Cristo. Em 1915, Bento XV estendeu a todos os sacerdotes o privilégio — concedido em 1748 apenas à Espanha — de celebrarem três missas em sufrágio dos mortos.

Na liturgia de hoje, a Igreja condensa em três palavras a resposta à interrogação sobre a “vida além da vida”: vita mutatur, non tollitur, a vida continua. São as palavras de Jesus: “Eu sou a ressurreição. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E quem vive e crê em mim, jamais morrerá” (Jo 11,25-26). E, sempre no evangelho de João (6,54.58), Jesus insiste na mesma verdade consoladora: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, tem vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia... Este é o pão que desceu do céu. Ele não é como o que os pais comeram e pereceram; quem come este pão, viverá eternamente...”

“Nós cremos que o Verbo de Deus Pai, que é a vida por natureza, tendo-se unido ao corpo animado de uma alma racional, gerado pela Virgem Santa, tenha-o tornado vivificante, com esta inefável e misteriosa união, para que, fazendo-nos participar dele, espiritual e corporalmente (por meio da Eucaristia), eleve-nos acima da corrupção (São Cirilo de Alexandria, Ad. Nestor. 4,5).

Retirado do livro "Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente", Paulinas Editora.

Qual é o santo do Dia 2 de novembro?

A missão de Jesus, revelada nos Evangelhos, é de dar a vida eterna a todos os que creem em seu nome

Qual é o santo do Dia 2 de novembro?
Após comemorar a Solenidade de Todos os Santos, os católicos celebram neste 2 de novembro os Fiéis Defuntos, recordando todos aqueles que já deixaram este mundo.

A celebração dos Fiéis Defuntos é oferecida, em particular, pelas almas do purgatório, onde estão para expiar os pecados veniais ou para satisfazer a pena temporal devida aos seus pecados.

O Catecismo da Igreja Católica recorda que os que morrem em graça e amizade de Deus, mas não perfeitamente purificados, passam depois de sua morte por um processo de purificação, para obter a completa formosura de sua alma.

A Igreja chama de Purgatório essa purificação e, para falar que será como um fogo purificador, apoia-se na frase de São Paulo: “A obra de cada um aparecerá. O dia (do julgamento) demonstra-lo-á. Será descoberto pelo fogo; o fogo provará o que vale o trabalho de cada um”. (1Cor 3, 13).

Por isso, os fiéis na terra podem ajudar as almas do purgatório pelas orações, esmolas e especialmente pelo sacrifício da Missa, para que possam ir para o céu em breve.

A prática de rezar pelos defuntos é extremamente antiga. O segundo livro dos Macabeus no Antigo Testamento diz: “Eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas” (2Mac 12, 46).

Seguindo esta tradição, a Igreja desde os primeiros séculos, tem o costume de rezar pelos defuntos.

São Gregório Magno afirma: “Se Jesus Cristo disse que há faltas que não serão perdoadas nem neste mundo nem no outro, é sinal de que há faltas que sim são perdoadas no outro mundo. Para que Deus perdoe os defuntos das faltas veniais que tinham sem perdoar no momento de sua morte, para isso oferecemos missas, orações e esmolas por seu eterno descanso”.

 A obra de cada um aparecerá. O dia (do julgamento) demonstra-lo-á. Será descoberto pelo fogo; o fogo provará o que vale o trabalho de cada um”

Sobre a oração pelos defuntos, também São Francisco de Sales dizia: “Vós que chorais inconsoláveis a perda de vossos entes queridos, eu não vos proíbo de chorar, não. Mas, procurai adoçar vossas lágrimas com o suave bálsamo da oração, que pode concorrer para as aliviar”.

O próprio Jesus, certa vez, dirigiu a Santa Gertrudes as seguintes palavras: “Muitíssimo grata me é a oração pelas almas do purgatório, porque por ela tenho ocasião de libertá-las das suas penas e introduzi-las na glória eterna”.

O Senhor prometeu à santa que seriam libertas mil almas do Purgatório cada vez que esta oração fosse rezada com fervor:

“Eterno Pai, ofereço o Preciosíssimo Sangue de Vosso Divino Filho Jesus, em união com todas as missas que hoje são celebradas em todo o Mundo, por todas as santas Almas do Purgatório, pelos pecadores, em todos os lugares, pelos pecadores, na Igreja Universal, pelos da minha casa e meus vizinhos. Amém”.

Por ACI Digital

Qual é o Santo do Dia 3 de novembro?

Martinho de Porres nasceu em Lima, Peru, em 1579.

Qual é o Santo do Dia 2 de dezembro?

Santo do dia 2 de dezembro / SÃO BASÍLIO MAGNO | Santuário Basílica de São Sebastião Frades Capuchinhos.

Qual o Santo do Dia 1 de novembro?

De acordo com as tradições da Igreja Católica, após a celebração da Festa de Todos os Santos (Festum Omnium Sanctorum, em latim) em 1º de novembro, celebra-se o Dia de Finados, em 2 de novembro.

O que se comemora no mês de novembro na Igreja Católica?

Novembro: chamados a sermos santos, conformando-nos a Cristo Senhor Rei do Universo. Nesse mês a liturgia da Igreja inicia suas celebrações com a festa de todos os santos.