A taxa de mortalidade é um índice demográfico obtido pela relação entre o número de mortos de uma população e um determinado espaço de tempo, normalmente um ano. Frequentemente a taxa é representada como o número de óbitos por cada 1000 habitantes. Show
Existem vários fatores que podem influenciar a taxa de mortalidade, entre eles a condição física de cada habitante, fenômenos climatológicos, subnutrição, doenças (como infarto, derrame cerebral, etc) entre outros. Vários autores consideram a taxa de mortalidade um índice pouco significativo, tendo em conta que não contempla a estrutura das idades da população. A taxa de mortalidade é frequentemente apresentada em gráficos ou tabelas, com dados a respeito da mortalidade em relação a diferentes grupos etários, sendo possível obter um quociente de mortalidade. Também é possível comparar a mortalidade masculina e feminina, e determinar a esperança média de vida para o habitante de um país específico. Uma taxa de mortalidade superior a 30% é considerada elevada, entre os 15% e os 30% é moderada e é considerada baixa se a taxa é menor que 15%. Ver também: significado de Morbidade. Taxa de mortalidade brasileiraEm 2011, de acordo com o CIA World FactBook, a taxa de mortalidade brasileira era de 6,38 mortes por cada 1.000 habitantes. No Brasil, tanto a taxa de natalidade como a de mortalidade têm descido nas últimas décadas. Desde 1940, a taxa de mortalidade no Brasil tem descido graças a avanços tecnológicos, avanços na medicina, melhores hábitos de alimentação, etc. Como a taxa de mortalidade tem descido, a expectativa de vida aumenta consequentemente, e em 2012, a expectativa de vida no Brasil passou a ser 74,6 anos. Taxa de mortalidade infantilA taxa de mortalidade infantil é o número de crianças que morrem no primeiro ano de vida, por cada mil crianças nascidas, durante o período de um ano em uma determinada região. Vários autores consideram a taxa de mortalidade infantil um índice mais idôneo que a taxa de mortalidade, porque com essa taxa é possível comparar as condições sanitárias e socioeconômicas de vários países. Apesar disso, algumas taxas de mortalidade infantil são calculadas com a morte de crianças com menos de cinco anos. No Brasil, graças a campanhas de vacinação (e outros fatores), a taxa de mortalidade infantil tem reduzido drasticamente. De 1990 até 2012, houve uma redução de 77%. Veja também:
Mortalidade infantil cai 75,8% em 30 anosRio de Janeiro - A mortalidade infantil no Brasil caiu de 69,1 por mil nascidos vivos, em 1980, para 16,7 por mil, em 2010, o que representa queda de 75,8%. O resultado está na pesquisa Tábuas de Mortalidade 2010 - Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação, divulgada em 02/08/2013 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Saiba quais são as cidades com a melhor e a pior qualidade de vida no Brasil Na avaliação do Instituto, a redução na taxa de mortalidade infantil é resultado concreto de ações governamentais e não governamentais no campo da saúde e reflete as condições de vida da população. Segundo o gerente de Componentes de Dinâmica Demográfica do IBGE, Fernando Albuquerque, a mortalidade caiu em todos os grupos etários, mas a redução foi maior nos grupos infantil (até 4 anos) ou infantojuvenil (de 5 a 14 anos), por causa de programas do governo federal e de organizações não governamentais (ONG) com foco na diminuição da mortalidade infantil. "Aleitamento materno, melhoria nas condições de saneamento básico e higiene pública, campanhas de vacinação, maior acesso da população aos serviços de saúde, maior escolaridade da mãe e política de assistência básica às gestantes são programas que efetivamente têm forte impacto na diminuição da mortalidade infantil e infanto-juvenil", explicou. A pesquisa revela que, na Região Nordeste, para cada mil crianças nascidas em 1980, 120 não completariam o quinto ano de vida. Já em 2010, apenas 26 não chegariam aos 5 anos. "Foi uma redução muito forte. Deixaram de morrer 94 crianças, aproximadamente, que nasciam e não completariam o quinto ano de vida. A região Nordeste foi a que apresentou o maior declínio", esclareceu o gerente. Albuquerque informou que a mortalidade infantil pode ser desmembrada em neonatal (referente ao primeiro mês de vida) e a pós-neonatal (do primeiro mês ao primeiro ano de vida). Na fase pós-neonatal, a mortalidade está associada a fatores sociais e econômicos. Já na fase neonatal, ocorre por problemas congênitos ou genéticos. "No caso da mortalidade pós-neonatal as causas são mais fáceis de se combater, pois são relacionadas a fatores sociais e econômicos, que estão melhorando no Brasil", contou. A pesquisa mostra ainda que o padrão de mortalidade do brasileiro entre 1980 e 2010 caiu em todas as idades, sem concentração em um grupo etário específico."A diminuição da mortalidade atingiu tanto a base, como o meio e o topo da pirâmide etária", disse Albuquerque. Para o gerente, a queda da mortalidade em todas unidades da federação é um fato e os ganhos foram significativos. No entanto, o país ainda está longe dos níveis de mortalidade de regiões mais desenvolvidas do mundo. Enquanto no Brasil a mortalidade está em torno de 16 óbitos em menores de um ano para cada mil nascidos vivos, em países da Europa, a taxa é quatro óbitos por mil. "Diminuímos muito, mas continuamos um pouco distante das regiões mais desenvolvidas. Então a velocidade com que estes programas são aplicados deve continuar para nos aproximarmos dos níveis de regiões mais desenvolvidas", analisou. Cristina Indio do Brasil - Agência Brasil [Fonte: EBC - Agência Brasil - 02/08/2013] IDHM - Índice de Desenvolvimento Humano MunicipalInformações adicionais da EBC - Agência Brasil: • Confira o IDHM 2013 dos municípios por escolaridade Mortalidade InfantilNotícias da EBC - Agência Brasil:
• 02/08/2013 - Mortalidade infantil cai 75,8% em 30 anos
• 14/06/2013 - Teste do coraçãozinho ajuda a diminuir mortalidade infantil
• 28/05/2013 - ONU discute programa de segurança alimentar de mulheres e crianças indígenas
• 23/05/2013 - Pesquisa revela: Bolsa Família teve impacto na queda da mortalidade infantil
• 23/05/2013 - Bancos de leite ajudam a reduzir mortalidade infantil
• 16/04/2013 - Cerca de 3 milhões de bebês morrem anualmente no mundo
• 07/02/2013 - Governo levará para as aldeias kit de combate à desnutrição de crianças indígenas Mortalidade infantil cai, mas Brasil ainda perde de vizinhosNo ranking de mortalidade infantil do Unicef, Brasil ocupa 107º lugar, atrás de outros latino-americanos, mas com significativa redução ao longo dos anos. Mortalidade infantil caiu de 129 para 16 mortes até os cinco anos a cada mil nascimentos São Paulo - O Brasil ocupa a 107ª posição no ranking de mortalidade infantil do Unicef, o fundo da Organização das Nações Unidas para a Infância, divulgado nesta quinta-feira. A lista enumera 195 países, daquele com a maior taxa de mortalidade (1º lugar) ao de menor taxa (195º). Segundo o relatório, a probabilidade de uma criança morrer no Brasil até os cinco anos de idade é de 16 a cada grupo de mil nascimentos. A posição deixa o Brasil atrás de outros países da América Latina, como a Venezuela (15 mortes por mil nascimentos, em 115º lugar), Argentina (14 mortes por mil nascimentos, 122º lugar), Uruguai (10 mortes por mil nascimentos, 135º lugar), Chile (9 mortes por mil nascimentos, 141º lugar) e Cuba (6 mortes por mil nascimentos, 157º lugar). Também perdemos para outros gigantes emergentes, como China (15 mortes por mil habitantes, 115º lugar) e Rússia (12 mortes por mil habitantes, 128º lugar). No entanto, o Brasil não está tão mal assim. A redução na mortalidade infantil foi de 87,6% desde 1970, passando de 129 mortes a cada mil nascimentos para 16 mortes a cada mil nascimentos. Isso corresponde a uma redução anual de 4,0% entre 1970 e 1990; 4,9% entre 1990 e 2000; e de 7,5% entre 2000 e 2011. Esses números estão em patamares semelhantes aos da China e são superiores aos números da Argentina, por exemplo. De acordo com o relatório do Unicef, a redução da mortalidade infantil no Brasil foi de 73% desde 1990 e de 56% desde 2000. O país hoje está empatado com as Bahamas, as Ilhas Fiji, a Líbia, o México, a Moldávia, a Tunísia e a ilha de Santa Lúcia, no Caribe. Os cinco países mais castigados pela mortalidade infantil são, nesta ordem: Serra Leoa (185 mortes por mil nascimentos), Somália (180 mortes por mil nascimentos), Mali (176 mortes por mil nascimentos), Chade (169 mortes por mil nascimentos) e República Democrática do Congo (168 mortes por mil nascimentos). Já os países onde a probabilidade de morte antes dos cinco anos é menor são San Marino (duas mortes a cada mil nascimentos) e, empatados, Suécia, Eslovênia, Singapura, Portugal, Noruega, Luxemburgo, Japão, Islândia, Finlândia, Chipre e Andorra, todos com três mortes a cada mil nascimentos. Confira a seguir a íntegra do relatório do Unicef. O ranking de mortalidade infantil encontra-se na página 99 e os detalhes sobre cada país estão na tabela 10, página 136: Julia Wiltgen [Fonte: Exame - 30/05/2013] Pacto pela redução da mortalidade infantilNo ano de 2012, o Brasil conquistou uma importante vitória na luta contra a mortalidade infantil. De acordo com o Relatório Progresso 2012 - O Compromisso com a Sobrevivência da Criança: Uma Promessa Renovada, divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o País atingiu antecipadamente uma das metas estabelecidas no documento "Objetivos de Desenvolvimento do Milênio": desde 1990 reduziu em 73% as mortes de crianças menores de 5 anos. O número atual de óbitos no País é de 16 a cada mil nascimentos, número inferior à meta de 17,9 óbitos por mil, imposta pela ONU e que deveria ser atingida até 2015. Em 1990, a taxa brasileira indicava que a cada mil crianças nascidas vivas, 58 morriam antes de completar cinco anos. Agora, o Brasil figura entre os cinco países com maior redução no número de óbitos infantis. Uma das razões que explicam este resultado é o fato de o Brasil possuir a maior e mais complexa rede de banco de leite do mundo, com 208 bancos e 109 postos de coleta em todo o País. O leite materno é essencial para todos os recém-nascidos, e principalmente para bebês prematuros, pois garante proteção contra infecções, alergias e outras doenças, além de um desenvolvimento saudável da criança. Também com a ajuda da Política de Aleitamento Materno, o tempo médio de amamentação aumentou em um mês e meio nas capitais brasileiras e no Distrito Federal. Outra frente do Ministério da Saúde é o programa Rede Cegonha, que presta assistência integral às gestantes e bebês em mais de 4.800 municípios brasileiros. Lançada em 2011, a iniciativa tem como objetivo melhorar o acesso ao planejamento familiar, pré-natal, parto e pós-parto até o segundo ano de vida da criança. A diminuição da pobreza no País também foi fator determinante para a diminuição dos óbitos infantis, já que para receber o benefício do Bolsa Família toda mulher gestante tem de realizar o pré-natal. No caso de mães com filhos até 7 anos, é necessário a apresentação da carteira de vacinação em dia. Ministério da Saúde [Fonte: Portal Brasil] Matérias
relacionadas: (links internos) Download - Relatórios Unicef: (arquivo PDF) Referências:
(links externos) Quais fatores contribuíram para a redução da taxa de mortalidade?A pesquisa do IBGE ressalta ainda outros fatores que ajudaram a reduzir as taxas de mortalidade como o aumento da escolaridade feminina, a elevação do percentual de domicílios com esgotamento sanitário, água potável e coleta de lixo, e maior acesso da população aos serviços de saúde, com relativa melhoria na qualidade ...
Quais fatores contribuíram para a taxa de mortalidade?Existem vários fatores que podem influenciar a taxa de mortalidade, entre eles a condição física de cada habitante, fenômenos climatológicos, subnutrição, doenças (como infarto, derrame cerebral, etc) entre outros.
Quais os fatores que contribuíram para a redução da taxa de natalidade?A urbanização e o planejamento familiar são fatores que influenciaram a queda da natalidade no Brasil. A taxa de natalidade indica quantas pessoas nasceram em um determinado país ou região em proporção com o número total de habitantes.
Que fatores levaram à redução da mortalidade no Brasil?Com o desenvolvimento das vacinas e descobrimento de novas formas de prevenção e tratamento de doenças, além da promoção de saúde, as taxas de mortalidade caíram drasticamente. A população adoecia menos e quando ocorria, prontamente tinha o serviço de saúde disponível para auxiliar na sua recuperação.
|