Quais são os benefícios e os prejuízos causados pelas redes sociais?

Descubra as redes sociais mais consumidas em todo o mundo

Embora cada país tenha preferência por umas redes ou por outras, de acordo com o número de usuários ativos mensais em âmbito global, estas foram as dez mais utilizadas durante o ano de 2018 (dados em milhões de usuários):

  1. Facebook: 2.234
  2. YouTube: 1.500
  3. WhatsApp: 1.500
  4. Facebook Messenger: 1.300
  5. WeChat: 980
  6. Instagram: 831
  7. Tumblr: 794
  8. QQ: 783
  9. Qzone: 563
  10. Sina Weibo: 392

Fonte: Statista 2019.
 

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CAUSAS E PERFIS DAS PESSOAS DEPENDENTES DAS REDES SOCIAIS

Entre as causas mais reconhecidas da dependência das redes sociais se encontra a baixa autoestima, a insatisfação pessoal, a depressão ou hiperatividade e, inclusive, a falta de afeto, carência que muitas vezes os adolescentes tentam preencher com os famosos likes. De fato, muitos jovens os procuram quase compulsivamente para experimentar uma intensa — mas sempre breve — sensação de satisfação que, no entanto, pode ser contraproducente uma vez que os tornam dependentes, ao longo do tempo, da opinião dos outros.

O perfil majoritário do dependente é o de um jovem de 16 a 24 anos. Os adolescentes são os que correm um maior risco de cair na dependência, de acordo com os especialistas, por três motivos fundamentais: sua tendência para a impulsividade, a necessidade de terem influência social ampla e expansiva e, finalmente, a necessidade de reafirmar a identidade de grupo.

Sherry Turkle, psicanalista do Massachusetts Institute of Technology (MIT), pesquisou extensamente o impacto das redes sociais nas relações e afirma que estas debilitam os laços humanos. Em seu livro Alone Together: Why We Expect More from Technology and Less from Each Other descreve detalhadamente os impactos negativos de estarmos constantemente conectados, o que paradoxalmente já implica uma certa sensação de solidão. Tal como ela mesma afirma "os laços que formamos através da Internet não são, no final, os laços que unem, mas sim os laços que preocupam".

SINTOMAS DA DEPENDÊNCIA DAS REDES SOCIAIS

O que determina a dependência? A fronteira é difusa, mas existem alguns indícios que dão bastantes pistas sobre se essa dependência das redes sociais existe ou não, embora a última palavra corresponda sempre a um profissional médico. Estes são os tiques mais habituais:

  • Nervosismo quando não se tem acesso à Internet, a rede social não funciona ou está mais lenta do que o habitual.
  • Consultar as redes sociais assim que se levanta e antes de se deitar.
  • Sentir-se inquieto se não tiver o smartphone ao alcance da mão.
  • Caminhar utilizando as redes sociais.
  • Sentir-se mal se não receber likes (curtidas), retweets ou visualizações.
  • Usar as redes sociais enquanto dirige.
  • Preferir a comunicação com amigos e familiares através de redes sociais em vez de frente a frente.
  • Sentir a necessidade de compartilhar qualquer coisa da vida diária.
  • Achar que a vida dos outros é melhor do que a sua, em função do que vê nas redes.
  • Fazer check-in para cada local ao qual vai.

COMO PREVENIR A DEPENDÊNCIA DAS REDES SOCIAIS

Assim como acontece com todas as dependências, prevenir é mais fácil do que remediar. Neste sentido, existem algumas práticas simples que são muito eficientes para evitar esse uso excessivo das redes sociais que acaba desencadeando a dependência. Entre as mais eficientes se encontram as seguintes:

 Estabelecer um tempo mínimo de 15 minutos entre conexões.

 Prescindir do celular em momentos-chave do dia (café da manhã, almoço ou jantar).

 Desativar as notificações automáticas.

 Ativar o modo silencioso do celular e não utilizá-lo, nem como relógio, nem como despertador, para evitar a tentação.

 Estabelecer um tempo mínimo por dia para desenvolver atividades totalmente desconectadas — como praticar esporte, ler ou ouvir música.

 Reduzir o número de amigos nas redes sociais.

 Eliminar aplicativos e abandonar grupos de WhatsApp prescindíveis.


 Ética na Internet: a chave para o futuro digital

 Ciberassédio ou cyberbullying, o assédio nas redes sociais

Atualmente, em apenas um dia, cerca de 3,2 bilhões de imagens e 720 mil horas de vídeo circulam pela internet, segundo dados da ferramenta de monitoramento de redes sociais Brandwatch. Ao ver esses números, podemos tirar duas conclusões simples e verdadeiras: 1. É impossível acompanhar tudo o que é publicado; 2. É óbvio que muita coisa ruim e prejudicial será publicada.

Mas quais são os principais riscos que corremos quando acessamos as redes sociais, ambientes nos quais passamos mais tempo nos momentos em que usamos nossos smartphones e computadores? Quais perigos corremos e como minimizá-los para cuidarmos da nossa segurança e da nossa saúde mental? Confira o artigo que preparamos sobre isso e repense sua relação com as redes sociais!

1. Problemas de autoestima

Quais são os benefícios e os prejuízos causados pelas redes sociais?
Ketut Subiyanto Pexels

Atualmente, muito tem se falado (nas próprias redes sociais, inclusive) a respeito de como esses ambientes virtuais se tornaram terreno fértil para o surgimento (ou para gatilhos) de problemas como ansiedade e depressão.

Isso acontece, em boa medida, por causa de duas principais causas. A primeira delas é que a popularidade e o sucesso do seu perfil em uma rede social são medidos por métricas como número de seguidores, de likes, de amigos, de compartilhamentos etc., então há uma busca constante de sempre se expor mais, compartilhar mais e tentar crescer mais… Mas crescer por quê? Para quê?

O outro motivo é que, nas redes sociais, somos bombardeados por fotos de pessoas com corpos perfeitos, viajando o mundo, esbanjando em restaurantes caros, com carros luxuosos, com relacionamentos amorosos perfeitos… Aí nos perguntamos: será que sou tão infeliz assim? E a resposta é não. As pessoas mostram nas redes uma versão perfeita de suas vidas, então passar muito tempo nelas pode ser muito prejudicial…

2. Dependência

Quantas vezes por dia você abre o Instagram, o Facebook, o Twitter, o TikTok ou outra rede social de sua preferência justificando para si mesmo que é “só para dar uma olhadinha”? Isso pode parecer simples e uma escolha que você faz por vontade própria, mas pode demonstrar certa dependência.

Os modelos mais recentes de celulares têm opções que mostram quanto tempo temos passado com a tela ligada, mas os aplicativos de redes sociais também mostram essa informação. Dê uma olhada nos seus dados e pense: será que não está usando demais?

Se você não trabalha usando redes sociais e passa mais de três horas do seu dia presente nela, segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicado em 2019, há grandes chances de que você esteja dependente das redes e de que sua rotina gire em torno de estar presente nelas. Faça uso consciente!

3. Disponível o tempo todo

Antigamente, antes da popularização da internet, se alguém telefonasse para a sua casa ou tocasse a sua campainha e você não estivesse muito disposto a atender, bastava ignorar até que a pessoa desistisse e fosse embora. Mas e hoje, quando estamos on-line o tempo todo, como separar um tempo para si, longe das redes?

A pressão por respostas rápidas e por diálogos on-line infinitos pode ser muito prejudicial a longo prazo, fazendo com que você passe mais tempo se relacionando virtualmente do que na “vida real”.

Além disso, como você viu na introdução deste artigo, uma imensa quantidade de conteúdo é publicada diariamente na internet: vídeos, fotos, podcasts, séries, filmes e mais uma infinidade de posts. Tentar dar conta disso é impossível e pode criar em nós o que psicólogos têm chamado de Fomo, sigla de fear of missing out (medo de ficar de fora), que é a ansiedade que sentimos quando vemos todo mundo comentando sobre um assunto ou participando de algo, mas não conseguimos acompanhar.

Quais são os benefícios e os prejuízos causados pelas redes sociais?
cottonbro / Pexels

4. Exposição demais

Stories no Instagram mostrando o café, o almoço e o jantar. No Facebook, um textão sobre as notícias políticas da semana. No Twitter, aquele desabafo que estava entalado na garganta. No TikTok, um videozinho engraçado para fazer os amigos rirem e, quem sabe, viralizar e ter seu lugar ao sol… Aí se vão muitas horas por dia, certo?

Mas outra questão importante, que também deve estar no centro do discurso, é: quanto da sua vida você está expondo e quem são as pessoas que estão acompanhando essa exposição? A não ser que você tenha apenas 10 ou 20 amigos ou seguidores em suas redes sociais, o que é bastante improvável, é possível que a maior parte das pessoas que estão acompanhando os seus posts seja um tanto quanto desconhecida.

Portanto, além de correr riscos, porque você não sabe exatamente quem está observando cada detalhe do seu dia a dia, pense se você quer mesmo que pessoas tão distantes e, quem sabe, aleatórias saibam tanto assim sobre você, sobre o seu dia e sobre as suas atividades.

5. Efeito bolha

As redes sociais nos ajudam a criar conexões com as pessoas, isso é fato, mas a tendência é que acabemos cada vez mais conectados somente a pessoas que pensem e que se comportem como nós, o que nos afasta da pluralidade e da diversidade da vida.

Segundo um estudo do Instituto de Internet da Universidade de Oxford publicado em 2018, o fato de estarmos em contato muito mais frequente somente com pessoas que pensam como nós e se comportam como nós cria uma visão de mundo distorcida.

Portanto, ainda que seja bastante agradável conviver, mesmo que digitalmente, somente com pessoas que tenham conceitos, comportamentos e ideologias parecidas com as nossas, isso contribui para que percamos a noção da realidade e de que há muitas outras maneiras de ser, pensar e agir por aí!

6. Fake news

Um dos males das décadas de 2010 e 2020 certamente é a proliferação quase que desenfreada das famigeradas fake news (ou notícias falsas, em bom português). Com o fácil acesso à criação de um perfil anônimo ou falso nas redes sociais e a democratização dos métodos de publicação, atualmente qualquer pessoa pode publicar qualquer informação, fazendo com que ela se passe por verdadeira e engane dezenas, centenas, milhares ou até milhões de pessoas.

Essa onda de notícias falsas pode ter consequências dos mais diversos tipos: influenciar eleições, como aconteceu nos pleitos de 2016, nos Estados Unidos, e de 2018, no Brasil; propagar tratamentos falsos para doenças e ideias errôneas contra cuidados médicos; até mesmo culminar na morte de alguém, como no caso do linchamento do Guarujá (SP), quando uma mulher foi linchada, em 2014, após notícias falsas terem circulado nas redes sociais afirmando que ela raptava crianças para rituais de magia negra.

Quais são os benefícios e os prejuízos causados pelas redes sociais?
ROMAN ODINTSOV / Pexels

7. Alvos fáceis

A verdade é que, na internet, somos alvos fáceis. Compartilhamos muito de nossas vidas: a rua em que moramos, nossos pais, nossos parceiros amorosos, nossos amigos, o lugar onde estudamos, as músicas que ouvimos, os filmes que amamos… Alguém mal-intencionado facilmente consegue ser bem-sucedido se tentar nos fazer mal, porque nós mesmos criamos um caminhão de informações sobre as nossas vidas.

Pensar a respeito do que está compartilhando e — mais importante, talvez — com quem está compartilhando é essencial.

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Se adultos já correm riscos, imagine crianças e adolescentes, que ainda estão dando seus primeiros passos na vida, têm pouco ou nenhum discernimento e podem facilmente ser aliciados por essas pessoas mal-intencionadas! Se você conhece crianças e adolescentes que usam livremente a internet, mantenha-se vigilante e atento ao conteúdo que eles consomem.

Agora que você conheceu os detalhes de alguns dos malefícios das redes sociais, que tal repensar a maneira como você se comporta nelas? Você não precisa abandonar o uso de redes sociais, apenas utilizá-las de maneira mais consciente e cuidando bem de si mesmo. Sua segurança e sua saúde devem vir em primeiro lugar — sempre!

Quais são os benefícios das redes sociais?

Uma das grandes vantagens é a comunicação instantânea que as redes sociais oferecem. Podemos compartilhar informações, notícias, eventos muito rapidamente, os acontecimentos do mundo podem ser acompanhados e divulgados em tempo real.

Quais são os prejuízos das redes sociais?

Os problemas causados pelo vício nas redes sociais.
comprometimento de outras atividades, devido ao tempo gasto;.
desinteresse pelos relacionamentos reais;.
baixa autoestima, ao fazer comparações com as vidas apresentadas nas redes;.
isolamento e até fobia social;.
ansiedade;.
depressão..

Quais os principais benefícios e malefícios da internet?

A internet modernizou as formas de ensino, aproximou as pessoas e as regiões, mas também abriu as portas para os criminosos praticarem crimes virtuais; além de aliciarem jovens para ceitas criminosas, que espalham a violência e a morte pelo planeta, em nome de uma religião.

Quais são os benefícios das redes sociais para os jovens?

Amplie a conexão e a compreensão do mundo. ... .
Desenvolver habilidades técnicas e de comunicação. ... .
Fortalecer relacionamentos. ... .
Um lugar para procurar apoio. ... .
Campanha pelo bem social. ... .
Desenvolva uma pegada digital positiva..