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Definição tradicional do Oriente Médio O Oriente Médio, região situada ao lado do Ocidente tendo como referência o Mar Mediterrâneo, inclui os países costeiros do Mediterrâneo Oriental (da Turquia ao Egito), a Jordânia, Mesopotâmia (Iraque), península Arábica, Pérsia (Irã) e geralmente o Afeganistão. A condição de área de passagem entre a Eurásia e a África, de um lado, e entre o Mar Mediterrâneo e o Oceano Índico de outro, favoreceu o comércio de caravanas que enfraqueceu-se posteriormente em proveito das rotas marítimas, renovadas pela abertura do canal de Suez em 1869. Logo antes da Primeira Guerra Mundial, a região já era a maior produtora petrolífera do mundo e, por isso, despertava o interesse das grandes potências, tornando-se objeto de rivalidades e conflitos internacionais. Além da economia baseada no petróleo e das fortes desigualdades sociais, a região também apresenta problemas nas uniões tribais e étnicas, na fragilidade das estruturas de governo e, sobretudo na centralização islâmica da vida política. A maioria dos Estados do Oriente Médio surgiram sob influencia do imperialismo franco-britânico, com a queda do Império Turco-Otomano após a I Guerra Mundial, assim a maior parte da região seria dividida em protetorados. A Palestina, a Transjordânia (atual Jordânia), o Egito, o Iraque (antiga Mesopotâmia) e a Pérsia (atual Irã) ficaram sob domínio da Inglaterra e a Síria e o Líbano tornaram-se protetorados franceses. Essa divisão obedeceu aos interesses das potências, que não levaram em conta os problemas específicos da região como as minorias étnicas e religiosas. Após a Segunda Guerra Mundial, os países do Oriente Médio tentaram relegar a religião somente à esfera privada, através do nacionalismo pan-arabista, cujo maior líder foi o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser. Na década de 1970, as massas urbanas e a classe média se afastaram do nacionalismo, adotando o fundamentalismo islâmico, que consolidou-se como ideologia dominante nas últimas décadas do século XX, principalmente após a Revolução Iraniana de 1979 e a ascensão do Talibã ao poder no Afeganistão. O Oriente Médio permanece uma das áreas mais instáveis do mundo, devido a uma série de motivos que vão desde a contestação das fronteiras traçadas pelo colonialismo franco-britânico, a posição geográfica, no contato entre três continentes; suas condições naturais, pois a maior parte dos países ali localizados são dependentes de água de países vizinhos; a presença de recursos estratégicos no subsolo, caso específico do petróleo; posição no contexto geopolítico mundial; até a proclamação do Estado de Israel na Palestina em 1948, o que de imediato provocou uma série de conflitos conhecidos como as guerras árabes-israelenses, entre eles a guerra de independência de Israel, a Guerra dos Seis Dias, a Guerra de Suez e a Guerra do Iom Quipur. Lista dos conflitos modernos no Oriente Médio[editar | editar código-fonte]
Baixas Separadas[editar | editar código-fonte][a].↑ Guerra de Independência Turca (cifra de vítimas combinadas de 170.500-873.000+) de: Guerra Greco-Turca- 70.000–400.000 vítimas[8][necessário verificar]Guerra Franco-Turca- 40.000 vítimas[carece de fontes]Guerra Turco-Armênia - 60.000–432.500 vítimas[75]Rebelião Koçkiri - 500 mortos[carece de fontes]Revolta de Ahmet Anzavur - desconhecidoRevolta Kuva-i Inzibatiye - desconhecido[b].↑ Teatro de Operações do Oriente Médio da Segunda Guerra Mundial 40.000 (cifra de vítimas combinadas de 12.338-14.898+) de: Guerra Anglo-Iraquiana - pelo menos 560 mortos[76][77]Farhud 175-780 mortosCampanha Síria-Líbano 10.404-12.964 mortesInvasão anglo-soviética do Irã 100[2] -1.062 mortesBombardeio da Palestina na Segunda Guerra Mundial 137 mortes[78][c].↑ Crise no Irã de 1946 2.000 vítimas (cifra de vítimas combinadas de 921+) de: Crise da República Popular do Azerbaijão - 421 mortos[79]Crise da República de Mahabad - desconhecidoInterregno Civil- 500 mortos[80][d].↑ Guerras árabe-israelenses 51.000-65.000 vítimas (cifra de vítimas combinadas de 51.438-62.468+) of: Guerra árabe-israelense (1948-1949) - 14.400 vítimasOperações de Retaliação (década de 1950) - 3.456 vítimasGuerra de Suez (1956) - 3.203 mortosGuerra dos Seis Dias (1967) - 13.976 mortosGuerra de Desgaste (1967-1970) - 6.403 mortosGuerra do Yom Kippur (1973) 10.000–21.000[81][e].↑ Guerra Civil do Iêmen do Norte 100.000-200.000 vítimas Golpe de Estado no Iêmen de 1962Ofensiva de RamadanOfensiva de HaradhOfensiva monarquista de 1965Cerco de Sana'a de 1967[f].↑ Guerra Civil Libanesa 150.000 vítimas mortais de: Massacre de KarantinaMassacre de DamourMassacre de Tel al-ZaatarOperação LitaniGuerra do Líbano de 1982Massacre de Sabra e ShatilaGuerra dos Acampamentos 1986-1987Guerra de Libertação de 1989-1990[g].↑ Guerra Irã-Iraque 500.000-1.200.000 vítimas mortais (contagem de morte combinadas 184.000+) de Invasão iraquiana de 1980Revolta de Mujahedin al-Halq de 1981-1982Libertação de Khorramshahr 1982 - 17.000 vítimasOperação Vitória Incontestável 1982 - 50.000 vítimas mortaisOperação Ramadan 1982 - 80.000 mortosRevolta curda de 1983-1988 (incluindo a campanha de Al-Anfal) 160.000-312.000 mortosOperação antes do Amanhecer 1983 - 6.000+ mortosOperação Aurora 3 - 162.000 mortosOperação Aurora 5 1984 - 50.000 mortosOperação Aurora 6 1984Operação Khaibar 1984 - 49.000 mortosGuerra dos Petroleiros de 1984Operação Badr (1985) - 30.000-32.000Guerra das Cidades 1985-1987 Operação Aurora-8 1986Operation Karbala-4 1986 - 15.000 mortosOperação Karbala-5 - 85.000 mortosOperação Nasr 4Operação Karbala-10Operação Mersad 1987 - 4.900 mortosExecuções de prisioneiros políticos iranianos em 1988 2.000[82] - 30.000 executados[h].↑ Guerra do Iraque Invasão do Iraque de 2003Guerra Civil no Iraque 2006-2008[i].↑ Teatro do Oriente Médio da Primavera Árabe cifra de vítimas combinadas 4.414-4.749 de: Guerra Civil Síria - 2.206 - 2.654 mortesRevolta no Iêmen em 2011-2012 - 1.016 - 1.203 mortesRevolução Egípcia de 2011 - 846 mortesRevolta no Bahrein de 2011 - 9852 mortesReferências
Quais foram os principais conflitos entre os povos da região do Mar Mediterrâneo?Os motivos de tais conflitos foram diferentes para as duas civilizações. Cartago lutou para manter seu controle comercial sobre o mar Mediterrâneo, enquanto Roma lutou para expandir seus domínios políticos e militares sobre os povos da Península Itálica e, depois, por todo o litoral do Mediterrâneo.
Quem são os povos do Mediterrâneo?Na antiguidade, os egípcios, fenícios, hititas, gregos, romanos, micênicos, minóicos, entre outros, estiveram de alguma forma ligados ao Mediterrâneo. Esses povos deixaram sua marca em eventos históricos e tesouros em conhecimentos em todos os campos do saber da humanidade.
Quem dominava as rotas marítimas do Mar Mediterrâneo?Às margens do Mediterrâneo floresceram, desenvolveram-se e desapareceram importantes civilizações, alguns dos povos que habitaram as costas do Mar Mediterrâneo: egípcios, cananeus, fenícios, hititas, gregos, cartagineses, romanos, macedónios, berberes, genoveses e venezianos.
Quais foram as causas das Guerras Púnicas?As Guerras Púnicas foram conflitos travados entre Roma e Cartago, nos séculos III a.C. e II a.C. Foram motivadas pela disputa entre as duas cidades pelo controle do comércio no mar Mediterrâneo bem como da Sicília. Ao final delas, os romanos conseguiram destruir Cartago, impondo-se como potência no mar Mediterrâneo.
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