Quais cuidados devemos ter em relação à baixa umidade relativa do ar?


Baixa umidade relativa do ar, cuidado, alerta ou emergência?

em Cuidados

Para alertar sobre os cuidados durante essa época do ano, seguem algumas dicas: O que é baixa umidade relativa do ar, tão falada nesse período de seca? É dita umidade relativa do ar a relação entre a quantidade de água existente no ar (umidade absoluta) e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura (ponto de saturação). Essa umidade presente no ar é decorrente de uma das fases do ciclo hidrológico, o processo de evaporação da água. O vapor de água sobe para a atmosfera e se acumula em forma de nuvens, mas uma parte passa a compor o ar que circula na atmosfera. No Brasil inteiro, principalmente no Centro-Oeste e no Sudeste, as temperaturas que sobem e descem de repente e o ar extremamente seco desgastam sobremaneira o nosso organismo, como diz. Isso porque todo ele se mobiliza para manter a homeostase, ou seja, o estado de equilíbrio interno. Assim, quando a umidade relativa do ar baixa é considerada como prejudicial à saúde? De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), índices de umidade relativa do ar entre 20% e 30% caracterizam estado de atenção; quando a umidade está entre 12 e 20%, é considerado estado de alerta; e o estado de emergência é caracterizado por índices de umidade relativa do ar inferior aos 12%. Quais são os sinais e sintomas mais comuns? Os sinais e sintomas mais comuns no início são considerados como pequenos desconfortos, como dores de cabeça e tonturas. Porém com o passar dos anos, estes mesmos vão piorando cada vez mais e afeta principalmente o sistema respiratório e o circulatório. Grande parte desses maus-tratos é devido não somente a mudança climática, mas também a poluição que nos cerca. Osolhos são os primeiros a sentir a influência do ar seco. Isso porque a mucosa ocular é a mais exposta ao ambiente externo. Na falta de umidade, o filme lacrimal, uma leve partícula de água que recobre os olhos, evapora-se muito rápido. Assim, logo começa a coceira e a reação natural é esfregar as pálpebras, o que piora tudo, porque provoca lesões. Sem contar o risco de contaminação por microorganismos levados pelas mãos. Uma das conseqüências costuma ser a conjuntivite. Assim, sem um controle adequado, nariz, boca, garganta e brônquios são afetados. A mucosa nasal fica tão ressecada que pequenos vasos se rompem e sangram. Para piorar, aparecem feridas pequeninas que funcionam como porta de entrada para vírus e bactérias. E os pêlos nasais, cuja função é filtrar as partículas do ar, deixam de cumprir direito esse papel protetor, já que perdem a lubrificação. O efeito desse clima desértico segue para a garganta, que quase invariavelmente fica irritada. Engolir, então, passa a ser a maior dificuldade, principalmente para bebês e idosos. Aí vem a tosse, que agrava o quadro. Se as defesas estiverem em baixa, surgem laringites e faringites severas. Nos casos extremos, os brônquios são afetados. Por isso, as famosas bronquites lotam os prontos-socorros. Sem falar nas crises alérgicas e asmáticas. Quais são as principais providências que devem ser tomadas para evitar ou pelo menos amenizar esse problema?

  • Evitar exposição prolongada ao sol durante os horários de maior calor (das 12h às 16h).
  • Fazer a ingestão de bastante líquido.
  • Fazer o uso de roupas leves quando a temperatura estiver acima de 28°C.
  • Dormir em local mais arejado e umedecido (podem-se usar umidificadores de ar, toalhas molhadas ou reservatórios com água).
  • Evitar choques térmicos.
  • Evitar fazer grandes esforços físicos.
  • Fazer o uso de filtro solar para evitar o câncer de pele e, para evitar o ressecamento da pele evite tomar banho em águas com temperaturas muito elevadas.
  • Caso apresente algum sintoma de doenças respiratórias, que são comuns nesse período, procure auxílio médico para tratá-la imediatamente. O melhor exemplo é a rinite alérgica, a asma, bronquite, entre outras.

Agora a maior ALERTA: cuidado, porque o problema não é tão simples assim, a adaptação que o nosso organismo sofre durante essas épocas tem um preço e é isso nos preocupa, pois estaremos submetidos às más condições atmosféricas por muito tempo ainda. Então precisamos reduzir as conseqüências desses distúrbios. Que tal começar agora? Procure adotar as recomendações citadas!! Modificado por: Bárbara Luíza de Britto Cançado e Michelle de Paula Jacinto, – Monitoras da Unidade de Alergia e Imunologia e Acadêmicas de Medicina da PUC-GO   Revisado por: Dr Daniel Strozzi – Professor de Alergia e Imunologia da PUC-GO

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O Centro de Gerenciamento de Emergências observa diariamente os níveis de umidade relativa do ar. Seguindo recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), que estabelece que índices inferiores a 60% não são adequados para a saúde humana, o Centro passou a adotar uma escala psicrométrica que aponta os níveis de criticidade da umidade do ar, classificados em atenção, alerta e emergência. A escala utilizada pela equipe técnica do CGE foi desenvolvida pelo Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas aplicadas à Agricultura (Cepagri), da Universidade de Campinas/SP (Unicamp).
Considerando as classificações do Cepagri, o CGE é responsável por informar a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) quando observados índices inferiores a 30%. Com a diminuição destes valores, a COMDEC decreta estados de criticidade de baixa umidade relativa do ar, levando em conta os níveis de atenção, alerta e emergência, conforme a escala psicrométrica do Cepagri.

Abaixo, seguem informações e procedimentos divulgados no website do Cepagri.

O que significa umidade relativa do ar?

Significa, em termos simplificados, o quanto de água na forma de vapor existe na atmosfera no momento em relação ao total máximo que poderia existir, na temperatura observada. A umidade do ar é mais baixa principalmente no final do inverno e início da primavera, no período da tarde, entre 12 e 16 horas. A umidade fica mais alta:
Sempre que chove devido à evaporação que ocorre posteriormente, Em áreas florestadas ou próximas aos rios ou represa, Quando a temperatura diminui (orvalho).

Problemas decorrentes da baixa umidade do ar:

  • Complicações alérgicas e respiratórias devido ao ressecamento de mucosas;
  • Sangramento pelo nariz;
  • Ressecamento da pele;
  • Irritação dos olhos;
  • Eletricidade estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos;
  • Aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas.

Escala psicrométrica – classificação dos estados de criticidade:

Entre 21 e 30% - Estado de Atenção

Cuidados a serem tomados:

  • Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas;
  • Umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, molhamento de jardins, etc.;
  • Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas, etc.;
  • Consumir água à vontade.

Entre 12 e 20% - Estado de Alerta

Cuidados a serem tomados:

  • Observar as recomendações do estado de atenção;
  • Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas;
  • Evitar aglomerações em ambientes fechados;
  • Usar soro fisiológico para olhos e narinas.

Abaixo de 12% - Estado de Emergência

Cuidados a serem tomados:

  • Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta;
  • Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas como aulas de educação física, coleta de lixo, entrega de correspondência, etc.;
  • Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, cinemas, etc., entre 10 e 16 horas;
  • Durante as tardes, manter com umidade os ambientes internos, principalmente quarto de crianças, hospitais, etc.

Quais cuidados devemos ter no caso de baixa umidade relativa do ar?

Cuidados pessoais.
Lave as mãos com frequência e evite colocá-las na boca e no nariz;.
Procure manter o corpo sempre bem hidratado. ... .
Aplique soro fisiológico no nariz e nos olhos para evitar o ressecamento;.
Evite a prática de exercícios físicos entre 10h e 16 h;.

Como se cuidar com a baixa umidade?

Confira os principais:.
Hidrate-se constantemente. ... .
Aposte em uma alimentação saudável. ... .
Combata o ressecamento das vias aéreas. ... .
Evite exposição solar. ... .
Umidifique o ambiente. ... .
Escolha bem o horário da prática de exercícios. ... .
Mantenha a hidratação da pele. ... .
Faça o controle do seu lar..

Quais cuidados devemos ter com a saúde em razão da baixa umidade do ar porque?

Dicas para amenizar os desconfortos causados pela baixa umidade relativa do ar: Ingerir bastante líquido. Espalhar panos ou baldes com água em ambientes da casa, principalmente no quarto, ao dormir, ou utilizar umidificadores de ar. Evitar grandes aglomerações.

O que ocorre quando a umidade do ar está baixa?

A umidade do ar diz respeito à quantidade de vapor de água presente na atmosfera - o que caracteriza se o ar é seco ou úmido - e varia de um dia para o outro. A alta quantidade de vapor de água na atmosfera favorece a ocorrência de chuvas. Já com a umidade do ar baixa, é difícil chover.