Quais as novas competências necessárias para dominar o mercado de trabalho

Cada vez mais, as empresas passam a exigir profissionais com um nível mais alto de competência. Entender a evolução do mercado de trabalho e o que é demandado hoje o(a) ajuda a se tornar um especialista de dados de destaque. 

A evolução do trabalho

A Revolução Industrial trouxe um novo panorama para o mercado de trabalho.

Com o desenvolvimento das fábricas, as competências necessárias voltavam-se mais para habilidades técnicas e havia uma clara distinção entre atividades operacionais e aquelas de supervisão.

Com o passar dos anos, o trabalho de escritório passou a ganhar maior relevância no cenário competitivo, em especial com o advento do setor de comércio e serviços, de forte representação no mercado brasileiro.

E, com isso, passou a ser exigido um novo tipo de profissional.

O novo profissional do mercado de trabalho

É possível perceber diversas mudanças no perfil profissional exigido pelas empresas. Primeiro, ocorreu a fusão entre atividades operacionais e táticas, de supervisão.

Demanda-se do profissional que ele não saiba apenas executar suas tarefas rotineiramente, mas também que tenha uma visão crítica para encontrar oportunidades de melhoria.

Busca-se boa capacidade de observação e proatividade, em vez de simples reação para apagar incêndios.

As empresas passaram a ser cada vez menos “departamentalizadas” e mais voltadas aos processos internos e ao sucesso do cliente, exigindo dos colaboradores habilidades como comunicação e trabalho em equipe.

Muitas delas também aumentaram os cargos de liderança. Seja tradicional ou inovadora, sua empresa exigirá que você consiga ser um exemplo, trabalhando soft skills, como o “espírito de dono” e “pensar fora da caixa”. 

Como a tecnologia mudou nossos empregos

Nos últimos anos, presenciamos a inserção de novas tecnologias nas empresas. A aquisição de ERPs (Enterprise Resource Plannings), a popularização dos indicadores e sensores, o armazenamento da nuvem e o Big Data foram pontos de mudança na formação dos profissionais do mercado.

Uma consequência direta foi a avalanche de dados e informações com que as empresas passaram a lidar. Com tantas questões ocorrendo simultaneamente e em tempo zero, como capturar e escolher os indicadores que o(a) levarão ao sucesso?

Isso fez com que o perfil do profissional mudasse radicalmente. Há uma busca incessante por profissionais de Tecnologia da Informação e por aqueles que tenham bem desenvolvido a capacidade de lidar com este oceano de informações, como os da área de Business Intelligence. Ou seja, é fundamental aprender a lidar com dados.

Torne-se o especialista que o mercado deseja

Diante desse novo cenário, é fácil perceber a necessidade de se tornar um especialista de dados. E o primeiro passo é aprender a dominar as ferramentas do mercado mais conhecidas, como o Excel e o Power BI.

Os cursos e as formações da Excel Solutions são o caminho mais seguro para ser um profissional mais completo e desejado pelos recrutadores.

Conheça nossos principais treinamentos:

  • Formação Inteligente em Excel
  • Formação Inteligente em Business Intelligence
  • Treinamento para empresas

Muito se fala sobre as novas profissões do futuro e sobre as que deixarão de existir. Isso não é nenhuma novidade pois, ainda que em ritmo lento, dezenas de profissões que conhecíamos há décadas desapareceram e nem notamos e surgiram outras que sequer imaginávamos. A diferença agora é a rapidez com que isso acontece.

Vivemos em uma economia acelerada, em um cenário incerto, onde as decisões são tomadas pensando no curto prazo, e as ações precisam ser rápidas. Por outro lado, inovações baseadas na Inteligência Artificial, Robótica, Biotecnologia, entre outras, estão mudando rapidamente a maneira como os negócios se desenvolvem, definindo novos consumidores e exigindo profissionais com um novo perfil.

Crianças de hoje terão empregos que nem existem

Exatamente. E não serão apenas conhecimentos técnicos que precisarão ser aprendidos. O relatório “O futuro dos trabalhos”, do Fórum Econômico Mundial, mostra que não será suficiente resolver equações, desenvolver códigos, construir máquinas – além da capacidade de pensar de maneira crítica, o profissional do futuro precisa, entre outras habilidades, ter criatividade, saber resolver problemas e ser capaz de cooperar.

Somam-se a essas habilidades, de acordo com a Harvard Business Review, a capacidade de identificar novas oportunidades, estar confortável com as incertezas, colaborar e orientar equipes e construir networking.

Conhecimento + Habilidade + Atitude = CHA

Quando executa algo com qualidade você tem competência. Para fazer mobiliza os conhecimentos somados aos aprendizados que adquiriu ao longo da vida. Para o sociólogo suíço, Philippe Perrenoud, competência é a soma de coisas utilizadas de forma criativa para atender a uma demanda. Quanto mais faz, mais aperfeiçoa.

O ponto de partida é sempre o conhecimento, formal ou informal, técnico ou não. Trata-se de saber o que fazer e engloba conhecer e acumular conceitos a partir de experiência e estudo. Por exemplo, antes de cozinhar algo novo, você precisa conhecer a receita, além de entender como usar os eletrodomésticos. É o C da palavra CHA.

Mas só saber não basta: é preciso saber como fazer. Ou seja, desenvolver a habilidade para realizar a atividade prática através dos conhecimentos que possui, ou aprender. É aqui que entram os conhecimentos técnicos de cada profissão, por exemplo, adquiridos através da educação formal. É o H da palavra CHA.

OK. Saber o que fazer e como fazer de nada adianta sem a atitude, o segundo A da palavra CHA: o querer fazer. Agir. Colocar em prática. Perceber o que deve ser feito e tomar a iniciativa.

Segundo Robert Lee Katz, autor de Skills of on Effective Administrator, são as habilidades que transformam conhecimentos em ações para alcançar determinado objetivo.

As 12 competências e habilidades

É ingenuidade achar que as habilidades e competências do passado têm pouco valor. Ocorre que estamos entrando em uma nova era onde a junção de tecnologias digitais, físicas e biológicas estão mudando completamente a maneira como trabalhamos, e ampliando as necessidades. Enquanto o acesso ao aprendizado das hard skills (habilidades que podem ser aprendidas em escolas, livros ou no trabalho, tangíveis e quantificadas) é mais fácil, as soft skills (competências subjetivas, difíceis de avaliar, estão relacionadas com a forma de reagir e se relacionar) ainda dependem de conhecimento informal.

Veja abaixo as 10 competências levantadas pela ONU e pelo Fórum Econômico Mundial:

1. Capacidade de resolver problemas – cada vez mais os problemas, simples ou complexos, vão fazer parte do dia-a-dia da empresa e não serão da competência apenas da gestão, principalmente no novo modelo de trabalho por projetos e à distância. Cada um deve ser capaz de analisar o problema, suas características, as possíveis soluções e as consequências.

2. Pensamento Crítico – é a base sólida para a resolução de problemas e envolve raciocínio e lógica para o questionamento das situações que levam à consideração de diferentes soluções para os obstáculos

3. Criatividade – a tecnologia é imensa e será cada vez mais, mas robôs não são criativos – é preciso um ser humano capaz de conectar todas as informações para construir ideias inovadoras, coisas inusitadas a partir de outras coisas que já existem, assimilando, usufruindo e tirando vantagem de tudo que já existe

4. Flexibilidade Cognitiva – não basta mais ser limitado no saber – é preciso cada vez mais expandir e ampliar os modos de pensar para solucionar problemas do dia-a-dia – e isso inclui interesses pessoais, profissionais, técnicos, de relacionamento, para enxergar novos padrões e criar novas associações entre ideias.

5. Inteligência Emocional – a inteligência emocional começa com a compreensão dos próprios sentimentos-emoções e do gerenciamento do comportamento-atitudes para criar conexões vitais e lidar com diferentes tipos de pessoas. Reconhecer sentimentos e emoções do outro, aceitar e saber lidar permite construir bons ambientes.

6. Orientação para servir – a inclinação para servir valoriza a noção do coletivo, que se tornará cada vez mais o centro das atenções: é ter a capacidade de identificar a necessidade do outro ou do ambiente e procurar supri-la. Habilidade relacionada com atendimento ao cliente, suas dúvidas e preocupações, antecipando necessidades.

7. Negociação – com toda a automação no ambiente de trabalho, as habilidades sociais/interpessoais como a negociação serão de extrema importância. Não se trata só da habilidade de negociação a nível comercial, como vender produtos ou serviços, mas de conciliar diferenças, ponderar sobre prioridades, renunciar a vantagens, negociar ideias com clientes, colegas, gestores, sendo ativo no ambiente corporativo.

8. Gestão de Pessoas – se o maior ativo de uma empresa são as pessoas, a habilidade de gerenciar pessoas, motivá-las, promover seu desenvolvimento ao mesmo tempo em que as acolhe, respondendo às suas necessidades, será um grande diferencial.

9. Trabalho em equipe e coordenação com os outros – saber trabalhar em equipe não é apenas colaborar, mas combinar as ações de forma eficiente, compartilhando, dividindo e coordenando as tarefas para o bem da empresa.

10. Capacidade de julgamento e tomada de decisão – fazer a leitura das informações, interpretar, encontrar insights, desenvolver pensamento crítico para entender as variáveis que compõem o problema e tomar decisões cruciais com coragem será uma das habilidades mais valorizadas em um mundo onde informação é dado.

Com base na experiência que tenho adquirida em treinamentos, Coaching e consultoria, acrescentei mais duas habilidades que acredito essenciais:

11. Comunicação expandida – no mundo atual já não se trata apenas de comunicação oral e escrita – o mercado quer, e espera, que seus colaboradores estejam um patamar acima na habilidade de se comunicar com diferentes tipos de pessoas, de culturas e perfis diferentes, através da fala, da escrita e virtual, mediada por tecnologia. Principalmente agora que pessoas de diferentes continentes trabalham juntas: o desafio é impulsionar o engajamento e aumentar a produtividade.

12. Intraempreendedorismo – pensar como dono do negócio é pensar fora da caixa, andar com os próprios pés e ser capaz de criar e executar os próprios projetos, ou até mesmo novos negócios, dentro da empresa. Para isso é preciso expandir a mente e os conhecimentos.

Se não quiser ficar para trás profissionalmente, não pense mais em um novo normal – pense em um novo mundo e em um novo você.

** É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita. O Jornal 140 não se responsabiliza pela opinião dos autores deste coletivo.

Quais são as novas competências do mercado de trabalho?

Como as habilidades socioemocionais aumentam a sua empregabilidade. Conhecer a si mesmo, ser versátil, flexível, dotado de ampla inteligência emocional, boa comunicação, ser criativo e capaz de construir argumentos sólidos… Essas são algumas das habilidades profissionais exigidas pelo mercado atualmente.

O que são as competências no mercado de trabalho?

De forma simplificada, as competências necessárias para o trabalho são descritas, ou seja, são definidos os conhecimentos, as habilidades e as atitudes que a empresa considera fundamentais para um determinado cargo ou para apresentar um desempenho considerado aceitável dentro da instituição.

Quais as competências essenciais no mundo do trabalho?

Tabela 1 – Competências para o Profissional Saber agir Saber o que e por que faz. Saber Julgar e Saber escolher. Saber mobilizar recursos Criar sinergia e mobilizar recursos e competências profissionais. Saber comunicar Compreender, trabalhar, transmitir informações e conhecimentos.