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Teorias Humanista, Existencial e FenomenológicaIntroduçãoPsicologia Humanista, Existencial e Fenomenológica. Principais representantes teóricos: Abraham Maslow, Rollo May, Carl Rogers, Gordon Allport , Martin Heidegger, Jean Paul Sartre, Karl Jaspers Soren Kierkegaard , Irvin Yalom , Ludwing Biswanger , Edmund Husserl, dentre outros. Estudos de caso, aplicações clínicas. Objetivo Geral: • Compreender criticamente a Psicologia Humanista Existencial na atualidade a partir do conhecimento dos fundamentos epistemológicos dessa abordagem. Construir a capacidade de ver a fenomenologia do cliente. Familiarizar se com os principais conceitos da abordagem e suas aplicações práticas. Conteúdo programático Parte I Fundamentos teóricos, históricos e filosóficos da Psicologia Humanista • Origem e evolução da Abordagem Centrada na Pessoa Parte II Prática Terapêutica da Psicologia Humanista Parte III Psicologia Existencial • Breve
histórico do Existencialismo Parte IV Desenvolvimento pessoal mediante a psicoterapia Bibliografia básica Bibliografia complementar Personalidade e Crescimento pessoal. 5 ed. Porto Alegre: ArtMed , Links recomendados • INSTITUTO DE PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICO EXISTENCIAL DO RIO DE JANEIRO •
REVISTA DA ABORDAGEM GESTÁLTICA • CPH MINAS Centro de Psicologia Humanista de Minas Gerais Carl Rogers e a perspectiva centrada na pessoaQuem foi Carl Rogers? • Criou e promoveu a terapia centrada no cliente • foi o pioneiro no movimento dos grupos de encontro • foi um dos fundadores da psicologia humanista Isso tenho pouca afinidade com o conceito um tanto prevalente de que o homem é basicamente irracional, e que seus impulsos, se não controlados, levariam a destruição muitos outros e de si. o comportamento do homem é perfeitamente racional, movendo-se com sutil e ordenada complexidade em direção às metas que seu organismo está tentando alcançar (Rogers, 1969, p. 29) História pessoal Carl Rogers, o quarto de seis filhos, nasceu em 8 de janeiro de 1902 em Oak Park, Illinois, numa próspera família protestante. Sua infância foi limitada pelas crenças e atitudes de seus pais e por sua própria impressão das ideias deles: “penso que as atitudes em relação às pessoas de fora de nossa grande família podem ser esquematicamente resumidas da seguinte maneira: as outras pessoas se comportam de formas questionáveis, não aprovadas em nossa família. muitas delas jogam cartas, vão ao cinema, fumam, dançam, bebem e têm outras atividades – algumas delas não mencionáveis. Então o melhor a fazer é ser tolerante com elas, hoje talvez não saibam o que é melhor, evitar qualquer contato mais próximo e viver nossa vida com a família”. (Carl Rogers, 1973, p.3) • para melhor proteger seus filhos das influências corruptoras da cidade e das vizinhanças, os pais de Rogers mudaram-se para uma fazenda na época em que ele cursava o ensino médio. • Quando ingressou na faculdade na universidade de Wisconsin, experiência lhe pareceu significativa e gratificante. “Pela primeira vez em minha vida encontrei proximidade e intimidade genuínas fora da família” (1967, p.349) • No segundo ano de faculdade, Rogers começou a estudar para o sacerdócio. • no ano seguinte, em 1922, ele foi à China para assistir há uma conferência da Federação Cristã mundial de Estudantes em Pequim. Depois, fez uma excursão pelo Oeste da China e por outros países da Ásia. • A viagem abrandou suas atitudes religiosas fundamentalistas e deulhe a primeira oportunidade de desenvolver independência psicológica. “A partir dessa viagem, minhas metas, meus valores e objetivos e minha filosofia passaram a ser pessoais e muito divergentes das opiniões mantidas por meus pais e que eu tinha até então. (1967, p. 351) • Seu primeiro emprego foi em Rochester, Nova Iorque, em um centro de orientação infantil, trabalhando com crianças encaminhadas por diversos órgão sociais. • De 1928 a 1939, enquanto estava em Rochester, A compreensão de Rogers do processo de psicoterapia mudou. Ele escreveu o livro “O tratamento clínico da criança-problema”. Com isso, começou a trabalhar na Universidade de Ohio como professor. • Em 1945, a Universidade de Chicago ofereceu a Rogers A chance de estabelecer um novo centro de aconselhamento com base em suas ideias. • Em 1951, Rogers publicou Terapia Centrada no Cliente. • Nele, Rogers sugere que a principal força diretiva no relacionamento terapêutico deveria ser o cliente, não terapeuta • a terapia centrada no cliente questionável um dos pressupostos mais básicos e inquestionáveis do relacionamento terapêutico – o de que “o terapeuta sabe tudo e que o paciente não tem consciência”. • Em 1963, mudou-se para a Califórnia, onde desenvolveu trabalhos com grupos de encontro e teve oportunidade de testar suas ideias sem a interferência de instituições sociais ou da academia. • Rogers sintetiza Sua posição pessoal citando Lao-Tsé, filósofo chinês do século VI a. C.: Quando eu não me intrometo na vida das pessoas, elas cuidam de si mesmas. Quando eu não controlo as pessoas, elas se comportam. Quando eu não prego as pessoas elas se aprimoram. Quando eu não me imponho as pessoas, elas se tornam elas mesmas (1973,p.13) Antecedentes intelectuais • Rogers Foi profundamente influenciado por sua criação protestante e por seu contato com as ideias de Dewey e William Kilpatrick (Líder do movimento de educação progressista e um dos professores de Rogers na faculdade. Nem a Bíblia nem os profetas, nem Freud ou a pesquisa [...] podem tomar precedência sobre minha experiência pessoal direta. (Rogers, 1961,p.24) “As pessoas que crescem sem uma noção de como o ontem afetou o hoje provavelmente não terão uma forte noção de como o hoje afeta o amanhã. É improvável que eles entendam profundamente como as decisões que tomam agora moldarão e afetarão seu futuro”. ―William K. Kilpatrick Principais conceitos • As pessoas se definem por meio da observação e avaliação das suas próprias experiências As realidades das pessoas são assuntos pessoais e só podem ser conhecidas pelos próprios indivíduos O campo da experiência Existe um campo da experiência peculiar a cada indivíduo; esse campo contém tudo o que está acontecendo dentro do envoltório do organismo em qualquer momento e está potencialmente disponível à consciência (Rogers, 1959, p. 197). Isso inclui eventos, percepções e sensações das quais uma pessoa não está cônscia, mas poderia estar se concentrasse atenção nesses dados. • É um mundo pessoal, privado que pode corresponder ou não à realidade objetiva observada. • É seletivo, subjetivo e incompleto. • É restrito por limitações psicológicas (do que estamos conscientes) e limitações biológicas (do que somos capazes de ter consciência). Exemplos: 1. Nossa atenção se concentra em preocupa ações imediatas para exclusão de quase tudo o mais – se estamos com fome, nosso campo de experiência é completamente preenchido por pensamentos sobre comida. 2. Quando estamos solitários, nosso singular foco de atenção é como aliviar a solidão. Conseguem pensar em outros exemplos? O self como processo • Dentro do campo de experiência está o self. • O self é uma entidade instável, mutável. • O self é uma Gestalt organizada consistentemente, constantemente se formando e reformando enquanto as situações mudam. • O self não pode ser capturado como em uma fotografia. O self de Rogers é um processo, um sistema, que por definição está mudando. • Da noção de fluidez, Rogers formulou a crença de que as pessoas não apenas são capazes de crescimento e desenvolvimento pessoal, mas que essa mudança positiva é uma progressão natural e esperada. • O self é o entendimento que é uma pessoa tem de si mesma, baseado na experiência passada, nos dados presentes e nas expectativas futuras. O self ideal • “é o autoconceito que o indivíduo mais gostaria de possuir, sobre o qual atribui o maior valor para si mesmo” (Rogers, 1959, p. 200). • O self ideal é um modelo pelo qual uma pessoa pode se esforçar. Como o self, ele é uma estrutura mutante, constantemente sofrendo redefinição. • Se nosso self ideal é muito diferente do self real, a pessoa pode sentir-se desconfortável e insatisfeita e experimentar dificuldades neuróticas. • Ser capaz de ver se com precisão e sentir-se confortável consigo mesmo é um sinal de saúde mental. • O self ideal pode se tornar um obstáculo para a saúde pessoal quando ele difere muito do self real. Tendência para a autorrealização É o anseio que se evidencia em toda a vida orgânica e humana – expandir-se, estender-se, tornar-se autônomo, desenvolver-se, amadurecer – a tendência para expressar e ativar todas as capacidades do organismo, na medida que essa ativação realça o organismo ou o self (Rogers, 1961, p.35). Assim como uma planta cresce para se tornar uma planta saudável, e uma semente contém dentro de si o impulso para tornar-se uma árvore, também uma pessoa é compelida a tornar-se uma pessoa inteira, completa e autorrealizada. Poder pessoal A Abordagem Centrada na Pessoa em sociedade, que ele chamou de poder pessoal, refere-se ao “centro de tomada de decisão”: quem toma as decisões que, consciente ou inconscientemente, regulam ou controlam os pensamentos, sentimentos ou comportamento dos outros ou de si mesmo. [...] em suma, é o processo de obter, utilizar, dividir ou abrir mão do poder, do controle e da tomada de decisão” (Rogers, 1978, p. 4-5) “O indivíduo tem dentro de si muitos recursos para autocompreensão, para alteração de seu autoconceito, de suas atitudes e de seu comportamento autodirigido” (Rogers, 1978, p. 7) Congruência e incongruência • Rogers define o termo congruência como o grau de exatidão entre experiência, comunicação e consciência. Um alto grau de congruência significa que a comunicação (o que estamos expressando), a experiência (o que está acontecendo) e a consciência (o que estamos percebendo) são todos quase iguais. • As crianças pequenas apresentam alta congruência. Uma criança que está com fome, está toda com fome!!! • Ocorre uma incongruência quando existem diferenças entre consciência, experiência e comunicação. • Por exemplo, as pessoas mostram incongruência quando parecem estar zangadas (punhos cerrados, voz elevada, praguejamento) mas insistem em afirmar que não estão, mesmo sendo pressionadas. Incongruência é a incapacidade de perceber com exatidão, a incapacidade ou indisposição – ou ambas – para se comunicar com precisão. • Quando a incongruência ocorre entre a consciência e a experiência, ela se chama repressão ou negação. A pessoa não sabe o que está fazendo! A psicoterapia ajuda as pessoas a se conscientizarem mais sobre suas ações, pensamentos e atitudes à medida que esses comportamentos afetam os próprios clientes e outras pessoas. • A incongruência pode ser experimentada como tensão, ansiedade, ou, em circunstâncias mais extremas, desorientação e confusão. • A maioria dos sintomas descritos na literatura de psicopatologia pode ser compreendida em termos de incongruência. • Sentimentos, ideias ou preocupações conflitantes não são em si sintomáticas de incongruência. Na verdade, elas são normais e saudáveis. A incongruência ocorre quando uma pessoa não tem consciência desses conflitos, não os compreende, e portanto, não pode começar a resolve-los e equilibra-los. • Exemplos de incongruência: "Não consigo tomar uma decisão Não sei o que quero Parece que eu nunca consigo permanecer em nada".ORIGEM (AULA 3) • A combinação dos pressupostos fundamentais do Humanismo, Existencialismo e método fenomenológico fez surgir o movimento denominado por Abraham Maslow de a TERCEIRA FORÇA DA PSICOLOGIA, sucedendo o Behaviorismo e a Psicanálise ortodoxa. • Seus representantes não apresentaram uma abordagem singular, mas, uma pluralidade de concepções sobre o ser humano. Existem várias abordagens dentro da psicologia humanista. Representantes da Psicologia Humanista • A. H. Maslow - pirâmide das necessidades básicas. • Para o Behaviorismo, o comportamento tal como é manifesto, aquele que podia ser observado explicitamente e mensurado, era o que realmente importava. “Deem-me o bebê e o meu mundo para cria-lo e eu fá-lo-ei engatinhar e caminhar; fá-lo-ei trepar e usar as mãos para construir casas de pedra ou madeira; farei dele um ladrão, um pistoleiro ou um toxicômano. A possibilidade de moldá-lo em qualquer direção é quase infinita” (WASTSON, 1926). A crítica ao Behaviorismo é o não poder reduzir o ser humano a um instinto. "Não agimos mecanicamente e temos nossas escolhas." • A Psicanálise dava destaque ao ambiente interno ou aos estímulos oriundos de dentro da pessoa sob a forma de impulsos e instintos, enquanto, o Behaviorismo enfatizava o ambiente externo ou os estímulos ambientais como fatores controladores do comportamento. “A força da psicologia humanística reside na sua disposição para ver o homem como um todo, suas escolhas, sua busca de finalidade, criatividade e tentativas para utilizar todos os seus potenciais. o homem é examinado há uma luz mais otimista [...]. O teor geral dessa psicologia é de esperança e de encorajamento no que se refere a ser possível adquirir um conhecimento mais completo do homem, indo de suas alturas até suas profundezas, com novos discernimentos isso proveniente de tais estudos, sendo proporcionados para a melhoria das relações entre as pessoas através do desenvolvimento de pessoas funcionando mais amplamente” (RICH, 1975, p. 38) Características do enfoque humanista em psicologia Ênfase as qualidades distintamente humanas: Método principal FENOMENOLOGIA= é o estudo de um conjunto de fenômenos e como se manifestam, seja através do tempo ou do espaço. É uma matéria que consiste em estudar a essência das coisas e como são percebidas no mundo. FENOMENOLOGIA = EXPERIÊNCIA ➜ Na psicologia humanista não se quer saber o PORQUE das coisas e sim COMO acontecem, como a pessoa vivencia aquela experiencia. ➜ Quando pensamos sobre o PORQUE aconteceu algo, estamos falando de causa, da causalidade. Na psicologia humanista não se quer saber da causa, e sim do COMO. Exemplo: ➜ Uma pessoa está sofrendo bullying na escola e leva a queixa para o terapeuta, o terapeuta: ➜ NÃO vai pergunta, PORQUE isso está acontecendo, e ➜ SIM vai perguntar, COMO isso está sendo para essa pessoa. Quais são os sentimentos gerados naquela situação, COMO a pessoa está lhe dando com aquilo e com os sentimentos que gerou. Entenda a FENOMENOLOGIA como um campo maior, um MÉTODO FENOMENOLÓGICO. Nesse método vai aparecer a palavra: EPOCHÊ que significa, colocar entre parenteses a sua própria experiencia para conseguir entender a experiencia da outra pessoa. ➜ Um manual de transtornos mentais, uma categoria específica, não ajuda a conhecer a pessoa. A PSICOLOGIA HUMANISTA de Carl Rogers, a ACP, vai trabalhar com 03 ATITUDES FACILITADORAS: 1 - EMPATIA - Para se obter a empatia é preciso usar o MÉTODO FENOMENOLÓGICO 2 - ACEITAÇÃO POSITIVA INCONDICIONAL - Aceitar a pessoa como ela é, incluindo todos os sintomas que ela vai levar para a terapia. Se ela quiser falar sobre esses sintomas, vamos falar sobre os sintomas, se ela quer falar do diagnóstico, vamos falar sobre o diagnóstico, ela quer falar de religião, futebol, do relacionamento, você pode falar sobre tudo que ela quiser falar, não existe uma proibição de assuntos. O terapeuta vai aceitar o cliente independentemente do que ela fez, e vai expressar isso para a pessoa. O que não significa que vai deixar ela do jeito que ela está. Até porque o psicólogo humanista da ACP acredita na Tendência Atualizante. A pessoa está na terapia para mudar, para se transformar. IMPORTANTE: O objetivo da terapia humanista é a liberdade, é ajudar as pessoas a se sentirem livres. Livres para serem elas mesmas, livres para fazerem escolhas. 3 - CONGRUÊNCIA - Quando a pessoa chega para a terapia, geralmente ela está no estado de incongruência. Ou seja, ela não está da maneira que ela gostaria de estar. Ela está sofrendo, ansiosa. Gostaria de falar algo, mas não da conta. Se está em uma relação prejudicial, toxica e não consegue sair dela. Não gostar do que faz, um curso, um trabalho. Essas e várias situações fazem com que a pessoa esteja no estado de incongruência. A CONGRUÊNCIA é o estado de estar em sincronia com o pensamento e a experiência. Quando o terapeuta está no estado de congruência, ele consegue transmitir esse estado para o cliente. Rogers vai dizer que, quando o terapeuta é congruente, o cliente passa a ser congruente consigo mesmo. A CONGRUÊNCIA aparece na terapia a medida em que o terapeuta percebe algo no cliente e fala, ele sinaliza, dá alguma orientação no sentido de fazer a pessoa pensar, sem deixar as coisas passarem despercebidas, dando um feedback, validando os sentimentos. Contribuições Sobre a Natureza humana Necessidades básicas: ALIMENTAÇÃO SEGURANÇA AMOR ESTIMA AUTO-REALIZAÇÃO 1 – Necessidades fisiológicas:São aquelas que relacionam-se com o ser humano como ser biológico. São as mais importantes: necessidades de manter-se vivo, de respirar, de comer, de descansar, beber, dormir, ter relações sexuais, etc. 2 – Necessidades de segurança: São aquelas que estão vinculadas com as necessidades de sentir-se seguros: sem perigo, em ordem, com segurança, de conservar o emprego etc. 3 – Necessidades sociais: São necessidades de manter relações humanas com harmonia: sentir-se parte de um grupo, ser membro de um clube, receber carinho e afeto dos familiares, amigos e pessoas do sexo oposto. 4 – Necessidades de estima: Existem dois tipos: o reconhecimento das nossas capacidades por nós mesmos e o reconhecimento dos outros da nossa capacidade de adequação. Em geral é a necessidade de sentir-se digno, respeitado por si e pelos outros, com prestígio e reconhecimento, poder, orgulho etc. Incluem-se também as necessidades de auto-estima. 5 – Necessidades de auto-realização: Também conhecidas como necessidades de crescimento. Incluem a realização, aproveitar todo o potencial próprio, ser aquilo que se pode ser, fazer o que a pessoa gosta e é capaz de conseguir. Relaciona-se com as necessidades de estima: a autonomia, a independência e o auto controle. Ainda Sobre a Natureza humana • Há um impulso inerente ao organismo em direção à auto realização ou individuação, ou seja, no sentido de desenvolver e ampliar seus potenciais humanos, suas capacidades e talentos pessoais. • As inerentes tendências direcionais do organismo humano são positivas e construtivas em sua natureza e tendem a garantir sua manutenção e crescimento. Para Rogers o Homem é bom, e ele vai manifestar essa bondade se condições básicas necessárias forem concedidas para esse ser humano. • Comportamentos negativos ou destrutivos, contra a vida em todas as suas manifestações, são consequências das frustrações severas de necessidades básicas intimamente ligadas às tendências direcionais positivas. Sobre a Natureza humana. Se a pessoa é essencialmente boa, porque existem pessoas que cometem crimes? Rogers vai dizer que essas são
pessoas que tiveram muitas frustrações ao longo da vida, não tiveram um ambiente de aceitação incondicional, viveram em meio a incongruências, não tiveram compartilhamento de regras impostas pela sociedade. • Há um processo organísmico de avaliação inerente ao indivíduo. Esse processo evolui para um sistema interno de valores que Visa estabelecer um eixo integrador da personalidade. • As experiências do passado e as projeções do futuro pertencem unicamente ao presente e estão manifestamente ativas no aqui e agora. • A conscientização de si mesmo corresponde ao aspecto essencial do crescimento sadio da personalidade. É interessante perguntar ao cliente o que ele espera da terapia, o que ele pode fazer para alcançar seus objetivos, o que ele pode fazer de diferente para obter algo que ele ainda não obteve. Para Matson (1975), “O terapeuta existencial (isto é, o terapeuta humanista) deixou de ser a tela branca ou catalisador silencioso que era no tempo de Freud; pelo contrário, é um participante ativo com a totalidade do seu ser. participa não só para ajudar, mas, ainda mais basicamente, para conhecer e compreender” Carl R. Rogers (1902-1987) e a Abordagem Centrada na Pessoa. IMPORTANTE: O TERAPEUTA HUMANISTA não está para concertar a pessoa atendida, está para acolher a experiencia dela. Carl R. Rogers (1902 - 1987) e a |