Produzir calor e a condição suficiente para que um material seja considerado um bom combustível

Incêndio, sinistro, fogo, combustão, queima e chama são conceitos usados para se referir ao mesmo fenômeno.

ERRADO - É verdade que todos eles fazem parte da rotina da missão dos corpos de bombeiros e alguns deles são até sinônimos, mas não são a mesma coisa.

Incêndio é o fogo que foge ao controle do homem, queimando tudo aquilo que a ele não é destinado queimar; capaz de produzir danos ao patrimônio e à vida por ação das chamas, do calor e da fumaça.

Os incêndios sempre causam prejuízos, sendo função dos bombeiros prevenir, erradicar ou diminuir seus danos, realizando suas ações de forma eficiente.

Incêndio = Sinistro
Fogo = Combustão = Queima
Chama = Luz produzida pela combustão ( parte visível do fogo)

Incêndio = Queima
Chama = Combustão = Sinistro
Fogo = Luz produzida pela combustão ( parte visível do fogo)

ERRADO

Incêndio = Sinistro
Fogo = Combustão = Queima
Chama = Luz produzida pela combustão ( parte visível do fogo)

A pirólise também é conhecida como decomposição térmica.

Se uma fonte de calor – que pode ser um fósforo aceso, uma fagulha ou um corpo aquecido – aproxima-se de uma substância qualquer (matéria), inicia-se aí uma reação química entre esta e o oxigênio presente no ar, com um aumento gradual de temperatura e de liberação de calor, fazendo com que as moléculas, antes estáveis, sejam quebradas.

Esse é o conceito de fogo

ERRADO - Esse é conceito de Pirólise

As substâncias combustíveis, na maioria das vezes, podem sofrer combustão em qualquer estado físico ( Sólido, Líquido ou Gasoso).

ERRADO - A maioria dos combustíveis sólidos e líquidos passa primeiramente para o estado gasoso antes de sua ignição, o que vale dizer que todos estarão na fase gasosa para sofrer combustão.

A energia de ativação é a energia necessária para iniciar uma reação química. Nos casos relacionados a combustão é a energia mínima para fazer com que o material combustível entre em pirólise.

Em tese quanto melhor a mistura (combinação) entre o combustível e o ar, maior será a energia necessária para iniciar a combustão, ou seja, mais facilmente ocorrerá a queima.

ERRADO - Em tese quanto MELHOR a mistura (combinação) entre o combustível e o ar, MENOR será a energia necessária para iniciar a combustão, ou seja, mais facilmente ocorrerá a queima.

Pode ser definida como a reação química envolvendo uma substância combustível e um agente oxidante, normalmente o oxigênio do ar, produzindo luz e energia.

A - Sinistro
B - Chama
C - Combustão
D - Energia de Ativação
E - Pirólise

C - Combustão ( também pode ser chamado de fogo ou queima )

Os estudos científicos mais atuais sugerem que os elementos componentes do fogo são o Calor, o Comburente e o combustível, todos esses 3 unidos por uma reação em cadeia que da sustentabilidade a esse fenômeno.

Sendo representado por um triângulo ou por um tetraedro, o importante é lembrar que o fogo pode ser extinto ao eliminarmos ao menos 2 elementos da reação.

ERRADO - É importante lembrar que, independente da figura que o representa, o fogo é extinto quando um dos seus elementos é retirado ou quando a reação que os envolve é interrompida.

O calor, antigamente conhecido como agente ígneo, é o componente energético do fogo e será o elemento responsável pelo início da combustão.

Uma fonte de calor sempre será uma chama ou uma fagulha que faça com que o combustível sólido ou líquido desprenda gases combustíveis e venha a se inflamar.

ERRADO - Uma fonte de calor pode ser qualquer elemento que faça com que o combustível sólido ou líquido desprenda gases combustíveis e venha a se inflamar. Na prática, pode ser uma chama, uma fagulha (faísca ou centelha) ou ainda uma SUPERFÍCIE AQUECIDA.

A existência de superfícies aquecidas em um ambiente com vazamento de gás pode causar uma explosão no ambiente, mesmo sem a presença de chamas.

Uma das principais fontes de calor iniciadoras de incêndio é a vela que pode atingir temperaturas de 700 ~ 1400 ºC

Uma das funções do calor no tetraedro do fogo é produzir os vapores combustíveis em materiais sólidos e líquidos (pirólise);

Uma das funções do calor no tetraedro do fogo é promover o crescimento e propagação das chamas, pela manutenção de um ciclo contínuo de produção de vapor de combustível e de energia para ignição desse material

No processo de combustão, os materiais combustíveis atingem pontos diferentes de temperatura à medida que se vão aquecendo. Esses são conhecidos como pontos de calor.

ERRADO - Esses são conhecidos como pontos de temperatura.

Existem 3 pontos de Temperaturas: Ponto de Fulgor, Ponto de Ignição e Ponto de auto-ignição.

O ponto de ignição, também chamado de flashpoint, é atingido quando os vapores liberados pelo material combustível sólido ou líquido entram em ignição em contato com uma fonte externa de calor, porém ao retirá-la, as chamas não se mantêm. Isso ocorre, porque a quantidade de vapores combustíveis liberada é muito pequena.

ERRADO - No ponto de ignição, a chama se mantém quando a fonte de calor inicial se afasta.

O ponto de fulgor, também chamado de firepoint, é atingido quando os vapores liberados pelo material combustível entram em ignição em contato com uma fonte externa de calor, mantendo a chama mesmo com a retirada da fonte.

ERRADO - No ponto de fulgor, a chama acende e se apaga quando a fonte de calor se aproxima e se afasta, respectivamente.

A auto-ignição de um determinado material combustível ocorre quando, em condições atmosféricas normais, este material inflama-se espontaneamente, sem a presença de uma fonte externa de calor, tais como, chama ou fagulha.

Um material combustível é considerado inflamável quando seu ponto de fulgor é menor que 100 °C, sendo sólido, líquido ou gasoso.

ERRADO - Um material combustível é considerado inflamável quando seu ponto de fulgor é menor que 80 °C, sendo sólido, líquido ou gasoso.

O comburente é a substância que reage com os gases combustíveis liberados na pirólise, também conhecida como agente oxidante.

A quantidade de Comburente presente no ambiente incendiado não tem relação com a intensidade e velocidade de propagação do fogo, tendo esses dois relação direta com o tipo de combustível que está sendo queimado.

ERRADO - Se houver uma diminuição do oxigênio, ainda que por ação do incêndio, a combustão será mais lenta. Se, ao contrário, houver abundância de oxigênio, a reação química será acelerada, intensificando as chamas.

Na concentração de 13% de oxigênio no ambiente, ocorre a extinção das chamas. Entretanto, o ambiente continua bastante aquecido, bastando apenas a inserção de ar para que se inflamem novamente.

ERRADO - Na concentração de 15%...

Em um incêndio estrutural, a condição do ambiente pouco ventilado devido à delimitação das paredes e do teto exigirá maior cuidado e atenção por parte dos bombeiros. A entrada de oxigênio no local incendiado deve ser sempre observada e controlada pois ele é o único elemento que pode ser utilizado como comburente na reação química do fogo.

ERRADO - Existem substâncias que também atuam como comburentes, tais como: o cloro (Cl2), o cloreto de sódio (NaCl), o clorito de sódio (NaClO2) e o clorato de sódio (NaClO3), o que exige muito cuidado em ambientes onde eles se encontram.

O Nomex(R), material utilizado nos equipamentos de proteção individual de roupas de aproximação, também se inflama em contato com altos níveis de concentração de oxigênio independente de uma fonte de calor. Por isso, os bombeiros devem ter mais cautela na abordagem de ocorrências com atmosferas enriquecidas de oxigênio, como o caso de indústrias ou de hospitais, independente da presença de fonte de calor.

Os óleos, na presença de altos níveis de oxigênio, sofrem ignição espontânea. Por esse motivo, canos, dutos, instrumentos de medição e engates que transportam oxigênio devem possuir aviso de advertência de “não usar óleo”.

O combustível é o elemento definido como o campo de propagação do fogo. É todo material capaz de queimar quando aquecido e mantém a combustão.

Todos os combustíveis sólidos passa para o estado gasoso antes de alcançar a ignição, mediante a liberação dos gases pela pirólise.

ERRADO - Exemplos de exceção dessa regra são: o enxofre, os metais alcalinos – potássio, cálcio – a cânfora e a naftalina, que queimam diretamente em sua forma sólida.

O estado gasoso é o estado ideal para as queimas, essencialmente necessário para a combustão. Portanto, a maioria dos combustíveis sólidos e líquidos passa para o estado gasoso antes de se inflamar.

Chama-se de estado normal dos combustíveis aquele no qual o material existe sob condições normais de temperatura e pressão, ou seja, 21 ºC e 1 atmosfera.

Quanto à sua composição, os combustíveis podem ser

classificados como Sólidos, Líquidos e Gasosos.

ERRADO - Quanto à sua composição, os combustíveis podem ser

classificados como orgânicos ou inorgânicos.

São chamadas de combustíveis orgânicos todas as substâncias que são ou já foram organismos vivos, como a madeira e o papel ou que sejam compostos de elementos que já foram vivos, como os derivados de petróleo.

Os combustíveis inorgânicos, comumente denominados de minerais, não possuem carbono em sua estrutura molecular, sendo que geralmente não contribuem significativamente no processo de combustão, por serem pouco combustíveis. São exemplos: o ferro, magnésio e sódio, bem como granito, quartzo e silício.

A velocidade da queima de um combustível dependerá de dois fatores: Combustibilidade e Área disponível para a queima.

A combustibilidade de um material é a sua capacidade de reagir com o oxigênio ao ser aquecido, dependendo de sua forma e composição. Por isso alguns materiais são mais combustíveis que outros. Um mesmo material terá níveis diferentes de combustibilidade dependendo da forma em que se encontra.

Quanto maior for a área superficial do combustível exposta ao calor, o que representa sua relação superfície versus massa, mais fácil será de se alcançar a ignição da substância e, consequentemente, maior será a energia de ativação necessária para fazê-la entrar em pirólise.

ERRADO - Quanto maior for a área superficial do combustível exposta ao calor, o que representa sua relação superfície versus massa, mais fácil será de se alcançar a ignição da substância e, consequentemente, MENOR será a energia de ativação necessária para fazê-la entrar em pirólise.

O calor inicial quebra as moléculas do combustível, as quais reagem com o oxigênio, gerando mais luz e calor que, por sua vez, vão decompor outras moléculas, continuando o processo de forma sustentável.

Essa é a definição de Reação em Cadeia.

Na maioria das vezes, as reações químicas da combustão resultarão em átomos e moléculas capazes de continuar reagindo com o oxigênio, gerando assim um processo sustentável de queima

É correto afirmar que o incêndio produzirá fumaça, contendo em seu interior átomos e moléculas em condições de continuar reagindo com o oxigênio e muito calor

Em um ambiente fechado (como um cômodo), a fumaça necessita apenas de mais calor para alcançar a ignição de forma rápida e violenta, sendo assim inserir ar no ambiente é uma ação correta dos bombeiros para resfriar o cômodo.

ERRADO - Em um ambiente fechado (como um cômodo), a fumaça necessitará apenas de oxigênio para alcançar a ignição de forma rápida e violenta, o que pode ser obtido pela inserção de ar no ambiente por uma ação incorreta dos bombeiros.

O fogo, ou combustão, geralmente envolve a liberação de luz e

energia em quantidades suficientes para ser perceptível e sempre existirá luz em uma chama.

ERRADO - Mas nem

sempre existirá luz em uma chama. Um exemplo dessa exceção é a

queima do hidrogênio, que produz apenas vapor d’água por meio da sua

reação química com o oxigênio.

A combustão pode ser classificada, quanto à sua temperatura de reação, em viva ou lenta. Quanto à formação de produtos da combustão, pode ser classificada como completa ou incompleta

ERRADO -

Quanto à sua VELOCIDADE de reação: Viva ou Lenta.

Quanto à formação de produtos: Completa ou incompleta.

A combustão incompleta é a combustão que libera resíduos que não foram totalmente consumidos durante o processo de queima, provenientes da reação em cadeia e não são capazes de continuar reagindo com o ar.

ERRADO - ...provenientes da reação em cadeia e capazes de continuar reagindo com o ar.

Se qualquer um dos elementos do fogo for retirado, o fogo será extinto. Saber controlar esse processo é muito importante para o trabalho dos bombeiros na prevenção e no combate aos incêndios.

Em um incêndio estrutural, em um cômodo fechado, mesmo com a diminuição das chamas ou a completa extinção delas, a camada gasosa presente na fumaça permanece aquecida e carregada de íons capazes de reagir com o oxigênio, o que a torna uma massa combustível, necessitando apenas de ar para reiniciar a combustão. Tal situação pode deflagrar o fenômeno conhecido como Flashover.

ERRADO - A situação relatada pode deflagrar o fenômeno conhecido como Backdraft

Em algumas reações químicas pode ocorrer uma combustão completa, o que significa dizer que todas as moléculas do combustível reagiram completamente com as moléculas de oxigênio, tornando seus produtos estáveis. Também chamada de combustão ideal, seus produtos são apenas monóxido de carbono e água.

ERRADO - Seus produtos são apenas dióxido de carbono e água.

Combustão completa é aquela em que o combustível reage perfeitamente com o comburente, produzindo somente água e dióxido de carbono.

Combustão completa e queima total são sinônimos.

ERRADO - A queima total de uma substância é a situação na qual todo o material combustível presente no ambiente já foi atingido pela combustão, enquanto que a combustão completa é a combinação estequiométrica entre o combustível e o oxigênio.

Exemplos práticos de combustão completa, também conhecida como queima limpa, são as chamas obtidas pelo fogão e pelo maçarico.

Combustão completa e Queima limpa são sinônimos.

A combustão viva é o fogo caracterizado pela presença de chama.

Pela sua influência na intensidade do incêndio, é considerada como sendo o tipo mais importante de combustão e, por causa disso, costuma receber quase todas as atenções durante o combate.

É importante lembrar que pode existir uma combustão viva em qualquer material combustível queimando.

ERRADO - É importante lembrar que só pode existir uma combustão viva quando houver um gás ou vapor queimando, ainda que proveniente de combustíveis sólidos ou líquidos, uma vez que a combustão se processa em ambiente gasoso.

O tamanho da chama não é um fator relevante para classificar a reação como combustão viva. Para que uma reação seja classificada como combustão viva é necessário que uma quantidade suficientemente perceptível de energia seja liberada

No começo da combustão, o nível de energia liberada pode

ser em torno de 1.000 kW/m³. Já reações sustentáveis de incêndio podem atingir densidades muito maiores – algo em torno de 100.000.000.000 kW/m3.

A taxa de liberação de calor em uma combustão caracteriza a potência, ou seja, a quantidade de energia liberada em um determinado intervalo de tempo (normalmente dado em kJ/s ou kW) e é uma medida quantitativa do tamanho do incêndio. Ou seja quanto maior a quantidade de energia liberada maior proporção terá o incêndio

Combustão lenta = Incandescência = Smoldering

A Combustão Lenta é um processo de combustão relativamente lento que ocorre entre o oxigênio e um combustível qualquer, comumente chamado de brasa.

ERRADO - Somente ocorre em sólidos combustíveis

A luminescência nas reações de combustão lenta é indicativa de temperaturas acima de 10000 ºC.

Incandescências podem ser o início ou o fim de uma chama, ou seja, de uma combustão viva. Em todos os casos há produção de luz, calor e fumaça.

Geralmente, há presença de incandescência na fase final dos

incêndios. Ela pode voltar a tornar-se uma combustão viva. Para isso, em todos os casos é necessário uma ação de ventilação para interromper o processo de vez.

ERRADO - uma ação de ventilação mal realizada por parte dos bombeiros, durante o combate ao incêndio ou no rescaldo, poderá agravar as condições do sinistro, re-ignindo os materiais combustíveis.

Incandescências atingem altas temperaturas e estão presentes na tanto na fase inicial quanto na final de incêndios e nessa fase, oferecem risco de re-ignição dos materiais.

Altos níveis de monóxido de carbono (CO) estão associados a esses tipos de combustão. Mais de 10% da massa combustível é convertida em CO, o qual necessita de ar para continuar reagindo, embora a quantidade requerida seja pouca.

A afirmativa refere-se a combustão viva.

ERRADO - Refere-se a combustão lenta.

A combustão lenta está presente no final dos incêndios e é potencialmente letal devido à produção de monóxido de carbono. Em alguns os casos não há produção de luz, apenas de calor e fumaça.

ERRADO - Em todos os casos há produção de luz, calor e fumaça.

Um exemplo de combustão lenta é a reação de oxidação, por exemplo um pedaço de ferro sob ação da ferrugem.

ERRADO - É importante não confundir combustão lenta com reação lenta. Em uma reação lenta, ocorrerá uma deterioração gradual e quase imperceptível do material, como o caso da oxidação, não havendo liberação significativa de calor.

A combustão espontânea é um tipo de combustão de rara ocorrência que não necessita de uma fonte externa de calor.

A combustão espontânea pode, em alguns casos, assemelhar-se à incandescência, o que faz com que uma combustão dessa natureza seja percebida apenas quando a situação já é grave.

O processo de combustão espontânea tanto pode resultar em uma combustão viva (uma chama), quanto em uma combustão lenta (incandescência). Todo o processo pode levar horas ou dias porém é muito perigoso se não observado pois pode ocorrer com praticamente qualquer tipo de combustível sob condições relativamente comuns de ocorrerem

ERRADO - Todo o processo pode levar horas ou dias e necessita de um conjunto crítico de condições ambientais ou de aquecimento para ser viável.

Pode ocorrer com materiais como o fósforo branco, amontoados de algodão ou em curtumes (tratamentos de peles de animais)

Em uma vela, o calor inicial da chama no pavio faz com que a cera, em sua superfície, derreta, encharcando o pavio, o qual, por sua vez, conduz a cera derretida por ação capilar (semelhantemente ao que ocorre com as raízes de uma árvore ao puxar água do solo) à zona de reação, onde o calor da chama fará com que a cera derretida evapore e se misture ao ar, produzindo luz e mais calor.

O principal elemento em queima na vela é o pavio, juntamente com os gases combustíveis provenientes da cera em reação com o ar.

ERRADO - o principal elemento em queima na vela não é o pavio, mas os gases combustíveis provenientes da cera em reação com o ar, pois o pavio só queima quando atinge a zona de reação.

A chama é uma reação totalmente gasosa.

A zona de reação é a área onde os gases – combustível e

oxigênio – são misturados, produzindo a queima.

A ponta do pavio de uma vela está a todo momento sendo consumida juntamente com a cera pelo calor do fogo da vela.

ERRADO - A ponta do pavio, ao ser dobrada, entra na zona de reação, apresentando luminescência. Isso significa que está queimando. O pavio de uma vela só é consumido e queimado pelo fogo quando entra na zona de reação

Observe a figura e assinale a alternativa correspondente ao nome da zona em questão.

A - Zona de queima

B - Zona quente

C - Zona de fogo

D - Zona de reação

De acordo com o estudo da vela, pode-se afirmar que o tamanho da chama não tem relação com as dimensões (tamanho e espessura) do pavio e sim com o tipo de cera (combustível) que está sendo consumida pela chama.

ERRADO - Considerando que a cera derretida é conduzida pelo pavio, é correto também afirmar que o tamanho da chama será influenciado por seu tamanho e espessura. Quanto mais longo e espesso for o pavio, mais cera derretida e, portanto, mais combustível será capaz de conduzir à zona de reação.

Chama difusa é um processo de combustão, no qual o gás combustível e o oxigênio são transportados para uma zona de reação, devido a uma diferença de concentração.

Chamas pré-misturadas representam a categoria predominante de chamas, principalmente nos incêndios.

ERRADO - São as chamas difusas

Uma das diferenças das chamas pré-misturadas para as chamas difusas é a cor característica da chama. Sendo as chamas pré-misturadas de cor azul e as chamas difusas indo desde o tom vermelho, até o laranja, amarelo ou branco dependendo de sua temperatura.

Em relação a cor apresentada pelas chamas difusas, as chamas com o tom vermelho fosco são as que alcançam temperaturas mais elevadas ( acima de 1400 ºC) e as brancas atingem as menores temperaturas ( em torno de 550 ºC)

A chama pré-misturada é um tipo de chama no qual o gás combustível e o ar (oxigênio) são misturados antes que a ignição ocorra, facilitando a queima.

As chamas pré-misturadas têm maior poder calorífico que as chamas difusas

As chamas pré-misturadas tem a característica de produzir uma queima limpa, não gerando resíduos. Diferente das chamas difusas.

Não é possível durante uma queima haver 2 tipos de chamas diferentes.

A chama pré-misturada aparece na ignição de sólidos e líquidos, no princípio das chamas difusas, como é possível observar na Figura

Uma explosão é o resultado de uma expansão repentina e violenta de um combustível gasoso, em decorrência da ignição da mistura entre um gás (ou vapor de gás) e o oxigênio presente no ar.

Uma explosão por combustão é uma explosão química. É o caso da maioria das explosões ocorridas em incêndios, como as decorrentes do vazamento de GLP ou da fumaça.

Uma explosão pode ser classificada como uma detonação ou deflagração. Uma detonação ocorre quando o deslocamento do ar tem uma velocidade inferior a 340 metros/segundo. Acima disso, há uma deflagração.

ERRADO - Detonação é acima de 340 metros/segundo e deflagração é inferior a isso.

Ao deflagrar um artefato explosivo ocorre uma explosão em que o deslocamento de ar geralmente é abaixo de 340 metros/segundo. Diferente do que ocorre quando há uma explosão proveniente de fumaça ou de GLP, onde o deslocamento de ar é superior a 340 metros/segundo

ERRADO - Explosões de fumaça ou do GLP no ambiente são deflagrações e não detonações, posto que a velocidade do ar é menor que 340 m/s, ao contrário do que ocorre com a maioria dos artefatos explosivos (bombas).

A ocorrência de uma explosão em um ambiente depende da faixa de inflamabilidade da mistura do ar com o gás, que varia de substância para substância.

Em relação as faixas de inflamabilidade das substâncias, se houver aumento de temperatura e de pressão, ocorrerá a redução do limite inferior e aumento do limite superior, aumentando a faixa de inflamabilidade e, consequentemente, o risco de explosão.

A faixa de inflamabilidade do monóxido de carbono presente na fumaça é muito maior que a do GLP e quase tão grande quanto a do acetileno e do hidrogênio.

Todas as explosões são causadas por gases inflamáveis.

ERRADO - Existem deflagrações que não são produzidas por gases inflamáveis, mas, sim, por poeiras inflamáveis, que também podem causar explosões, como o que ocorre com o alumínio ou com componentes orgânicos, tais como açúcar, leite em pó, grãos, plásticos, pesticidas, produtos farmacêuticos, serragem, etc.

Em um aspecto prático, uma boa medição do risco de um ambiente cheio de poeira inflamável em suspensão é estender o próprio braço. Se não for possível enxergar sua mão, é sinal de que a situação deve ser considerada como explosiva.

Sobre o pó químico, esse material é definido como um pó composto de partículas muito pequenas, normalmente de bicarbonato de sódio ou potássio e de fosfatomonoamônico, todos esses destinados a combater incêndios em combustíveis sólidos, líquidos (ou gases) e equipamentos elétricos energizados (ABC).

ERRADO - Bicarbonato de sódio ou potássio, para aparelhos extintores destinados a combater incêndios em combustíveis sólidos e líquidos (ou gases) inflamáveis (AB), e de fosfatomonoamônico para extintores ditos polivalentes, ou seja, para incêndios em sólidos, líquidos (ou gases) e equipamentos elétricos energizados (ABC).

Os extintores do tipo Pó químico promovem a extinção quase de uma só vez pela propriedade extintora do Abafamento

ERRADO - Agem por Abafamento, Resfriamento, Proteção conta a radiação das chamas e Quebra da reação em cadeia.

Estudos sugerem que a quebra da reação em cadeia na chama é a principal propriedade extintora do pó, o qual interfere, por meio de suas partículas, na concentração de radicais livres (íons provenientes da reação em cadeia) presentes na combustão, diminuindo seu poder de reação com o comburente e, conseqüentemente, extinguindo as chamas.

Os agentes tensoativos são aditivos empregados para aumentar a tensão superficial da água, melhorando a propriedade de espalhamento sobre a superfície em chamas e a penetração no material.

ERRADO - Os agentes tensoativos diminuem a tensão superficial da água.

A espuma surgiu da necessidade de encontrar um agente extintor que suprisse as desvantagens encontradas quando da utilização da água na extinção dos incêndios, principalmente naqueles envolvendo líquidos derivados de petróleo.

As espumas apresentam densidade muito menor que da água. Assim as espumas espalham-se sobre a superfície do material em combustão, isolando-o do contato com o oxigênio atmosférico.

Diferentemente da água, a espuma é indicada para incêndios em equipamentos energizados e em metais combustíveis.

ERRADO - Semelhantemente à água, a espuma também não é indicada para incêndios em equipamentos energizados e em metais combustíveis.

São sistemas constituídos por uma fase contínua líquida (na superfície) e uma dispersão gasosa (no interior), apresentando uma estrutura formada pelo agrupamento de várias células (bolhas) originadas a partir da introdução de agentes tensoativos e ar na água.

O trecho acima está se referindo a Espuma.

A espuma age eficientemente por abafamento, sendo melhor do que a água para combates em líquidos inflamáveis

O dióxido de carbono (CO2), também pode ser chamado de anidrido carbônico ou gás carbônico.

O Gás carbônico é um agente extintor de grande utilização que atua principalmente por abafamento, por promover a retirada ou a diluição do oxigênio presente na combustão e por resfriamento.

As recomendações para o uso do Dióxido de Carbono como agente extintor são para incêndios em líquidos e gases inflamáveis e para materiais sólidos.

ERRADO - Apesar de agir eficientemente por abafamento, não é recomendado para incêndios em combustíveis sólidos, por causa da dificuldade de penetração no combustível e pelo baixo poder de resfriamento, comparando-se com o da água.

Possui a grande vantagem de não deixar resíduo, o que o torna adequado para ambientes com equipamentos ou maquinários sensíveis à umidade, como centros de processamento de dados e computadores.

A afirmação está se referindo ao pó químico

ERRADO - se refere ao Gás Carbônico

a partir de uma concentração de 10% por volume, o gás carbônico causa inconsciência e até a morte por asfixia, o que restringe o seu uso em ambientes fechados ou com a presença humana.

ERRADO - Concentração de 9% por volume.

O gás carbônico é recomendado para incêndios de classe D pois nesses materiais em especial possui um ótimo poder de extinção.

ERRADO - Metais de elementos químicos como sódio, potássio, magnésio, titânio, zircônio e os hidretos metálicos têm a característica de decompor o gás carbônico, sendo ineficaz a sua utilização nesses casos.

Saber o quê está queimando sempre será essencial para a escolha da melhor técnica e do agente extintor mais adequado ao combate ao incêndio.

Esta classe de incêndio representa a combustão de todos os combustíveis sólidos comuns, como madeira, papel, tecido, borracha, pneu, plástico, etc.

A - Classe A

B - Classe B

C - Classe C

D - Classe D

A queima desse tipo de combustível deixa resíduos de cinzas e carvão e se dá volumetricamente (em largura, comprimento e profundidade).

A - Classe B

B - Classe D

C - Classe A

D - Classe C

De forma geral, a temperatura para deflagrar explosão em mistura de ar e poeira gira em torno de 330 a 400 ºC, sendo bem menor que em mistura de ar e gás.

ERRADO - A temperatura para deflagrar uma explosão em mistura de ar e gás é bem menor que 330 a 400 ºC.

O método de extinção mais eficiente para essa classe é o resfriamento, com a utilização de água, apesar de alguns pós para extinção de incêndio de alta capacidade extintora e espumas também conseguirem o mesmo efeito.

A afirmativa está se referindo a incêndios de Classe D

Em incêndios de Classe A pode-se ser utilizado como agente extintor a Água, Espuma e pós químicos em geral.

ERRADO - apenas pó químico ABC

No Brasil a Classe que representa a queima de óleos e gorduras de cozinha, utilizadas para confecção de alimentos é a Classe K

ERRADO - No Brasil não é regulamentado a Classe K, óleos e gorduras de cozinha são englobados pela Classe B.

Sua queima não deixa resíduo e se dá superficialmente (em

largura e comprimento).

A - Classe D

B - Classe B

C - Classe C

D - Classe A

Os métodos mais utilizados para extinguir incêndios em líquidos inflamáveis são o abafamento (pelo uso de espumas) e a quebra da reação em cadeia (com o uso de pós para extinção de incêndio).

Incêndios envolvendo a queima de gases inflamáveis geralmente são extintos com agentes extintores que agem por abafamento

ERRADO - Incêndios envolvendo a queima de gases inflamáveis geralmente são extintos com a retirada (ou controle) do material combustível

Em incêndios de Classe B pode ser utilizado qualquer agente extintor regulamentado no Brasil com exceção da Água

Representa a queima de equipamentos que se encontram energizados, constituindo os materiais elétricos energizados, oferecendo especial risco ao bombeiro pela condutividade elétrica.

A - Classe B

B - Classe C

C - Classe D

D - Classe A

A primeira ação em um incêndio desta classe (Classe C) deve ser cortar o fornecimento da energia elétrica.

A ação de cortar a energia elétrica em incêndios de Classe C fará com que o incêndio passe a ser classificado como A ou B.

Não sendo possível cortar a energia elétrica para o combate ao incêndio de Classe C, os cuidados devem ser voltados para que o agente extintor não seja condutor elétrico em nenhuma hípotese.

ERRADO - Se isso também não for possível, deve-se calcular as distâncias, os cuidados e os riscos do combate e escolher um agente extintor com baixa condutividade elétrica.

Os Agentes extintores recomendados para incêndios de Classe C são os pós químicos e o anidrido carbônico

Apesar de a água não ser adequada para o combate a incêndios da Classe C, pode ser que seja o único agente extintor disponível na cena do incêndio, obrigando os bombeiros a utilizá-la. Esse agente extintor pode ser utilizado nesses casos desde que respeitada distâncias de segurança previamente estabelecidas e em fontes de média e baixa tensão.

ERRADO - Distâncias de segurança previamente estabelecidas e em fontes de baixa tensão ( até 600V)

A distância de segurança para utilização de água em incêndios da classe C é de 3 metros para jatos neblinados (1 1/2 ou 2 1/2) , 6 metros para jatos compactos (1 1/2) e 9 metros para jatos compactos (2 2/2).

Esta classe de incêndio representa a queima de metais combustíveis, em sua maioria, alcalinos. A maior parte desses elementos queima de forma violenta, produzindo muito calor e luz brilhante.

A - Classe C

B - Classe D

C - Classe A

D - Classe B

Sobre incêndios de Classe D, sua queima atinge altas temperaturas e reage com agentes extintores que contenham água em seu interior, o que exige pós especiais para extinção de incêndio, que irão agir por abafamento e quebra da reação em cadeia.

Quando nos deparamos com um incêndio de Classe D a maneira de agir é semelhante em praticamente todos os casos, já que os metais combustíveis possuem características bem semelhantes entre eles.

ERRADO - Cada metal deve ser avaliado em suas características antes de qualquer combate.

A dinâmica do incêndio é diretamente influenciada por diversos fatores variáveis caso a caso, tais como: a temperatura atingida no ambiente, projeto arquitetônico da edificação, o comportamento da fumaça e a carga de incêndio.

Na situação em que a guarnição chega ao local depois da explosão, devem ser considerados os riscos de um colapso da estrutura.

CERTO - O deslocamento de ar gerado por uma explosão, seja deflagração ou detonação é suficiente para causar danos estruturais a uma edificação.

Qualquer tipo de incêndio seja estrutural, em veículo ou florestal ocorre em estágios ou fases claramente definidos

As fases do incêndio são descritas como: inicial, crescente, totalmente desenvolvida e final

É a fase em que o combustível e o oxigênio presentes no ambiente são abundantes. A temperatura permanece relativamente baixa em um espaço de tempo maior e abrange a eclosão do incêndio

A - Fase Inicial

B - Fase Crescente

C - Fase Totalmente Desenvolvida

D - Fase Final

O início desta fase abrange a incubação do incêndio. Em incêndios confinados, à medida que a combustão progride, a parte mais alta do ambiente (nível do teto) é preenchida, por convecção, com fumaça e gases quentes gerados pela combustão. O volume das chamas aumenta e a concentração de oxigênio começa a baixar para 20%.

A - Fase Inicial

B - Fase Crescente

C - Fase Totalmente Desenvolvida

D - Fase Final

No início dessa fase, a temperatura ainda não é muito alta, mas há um aumento exponencial na quantidade de liberação de calor em um curto período de tempo, fazendo com que todos os materiais presentes no ambiente venham a sofrer pirólise.

A - Fase Inicial

B - Fase Crescente

C - Fase Totalmente Desenvolvida

D - Fase Final

Na fase Crescente a temperatura sobe de 200 ºC para 800 ºC em um espaço de tempo relativamente curto

ERRADO - a variação de temperatura vai de 50 ºC até 800 ºC aproximadamente.

É o fenômeno extremo do fogo que marca o final da fase crescente e o começo da fase totalmente desenvolvida:

A - Backdraft

B - Flashover

C - Flashpoint

D - Backdraught

Também chamada de estágio de queima livre ou estável, é nela que o incêndio torna-se mais forte, usando mais e mais oxigênio e combustível. Nessa fase, sua temperatura continuará se elevando acima de 800 ºC, o que já foi provado em testes reais de incêndio em ambientes fechados.

A - Fase Inicial

B - Fase Crescente

C - Fase Totalmente Desenvolvida

D - Fase Final

C - Fase Totalmente Desenvolvida

O acúmulo de fumaça e gases quentes é intensificado. A concentração de oxigênio baixa para 18%, com grandes diferenças entre os níveis do piso e do teto.

A - Fase Inicial

B - Fase Crescente

C - Fase Totalmente Desenvolvida

D - Fase Final

C - Fase Totalmente Desenvolvida

Enquanto no piso a concentração de oxigênio é quase normal e a temperatura ainda é confortável, no teto a camada de gás combustível e temperatura aumentam rapidamente. Daí a importância do combate ser feito de joelhos ou agachado.

A - Fase Inicial

B - Fase Crescente

C - Fase Totalmente Desenvolvida

D - Fase Final

C - Fase Totalmente Desenvolvida

A maioria dos incêndios estruturais é controlada pela disponibilidade de ar, mesmo quando há janelas e portas abertas.

Também chamada de estágio de brasa ou decrescente, seu início ocorre quando o incêndio já consumiu a maior parte do oxigênio e combustível presente no ambiente. As chamas tendem a diminuir e buscar oxigênio disponível por qualquer abertura. A concentração de oxigênio baixa para 16%. Se a concentração baixar para 15% ou menos, as chamas extinguir-se-ão, permanecendo somente brasas.

A - Fase Inicial

B - Fase Crescente

C - Fase Totalmente Desenvolvida

D - Fase Final

A temperatura no teto ainda é muito elevada e o ambiente é rico em gases quentes e fumaça, podendo conter gases perigosos, como o metano. Há pouca ou nenhuma visibilidade no local. Ocorre uma diminuição linear da temperatura, o que significa que o ambiente estará resfriando, porém muito lentamente e com pouco oxigênio.

A - Fase Inicial

B - Fase Crescente

C - Fase Totalmente Desenvolvida

D - Fase Final

Todo o combustível praticamente foi consumido e há chamas pequenas e separadas umas das outras. Há também o surgimento de incandescências. Nesta fase, o incêndio dependerá da quantidade de material combustível ainda não ignido.

A - Fase Inicial

B - Fase Crescente

C - Fase Totalmente Desenvolvida

D - Fase Final

Oxigênio em abundância, Combustível " ilimitado " e temperatura ambiente. Essas são características da fase Inicial do Incêndio

Quanto de calor um combustível é capaz de produzir?

O combustível é a substância utilizada para produzir a energia térmica, enquanto o comburente é a substância oxidante. ... Combustão espontânea..

O que é necessário para que haja a combustão?

Partindo do princípio de que, para haver fogo, são necessários o combustível, comburente e o calor, formando o triângulo do fogo ou, mais modernamente, o quadrado ou tetraedro do fogo, quando já se admite a ocorrência de uma reação em cadeia, para nós extinguirmos o fogo, basta retirar um desses elementos.

Como ocorre a produção de calor?

Pode-se obter energia térmica por pelo menos três formas:.
Combustão ou queima de materiais: transformação de energia química em energia térmica. ... .
Atrito: transformação de energia mecânica em energia térmica. ... .
Resistência elétrica: transformação de energia elétrica em energia térmica..

Qual é o combustível é a fonte de calor na combustão?

Combustão ou queima é uma reação química exotérmica entre uma substância (o combustível) e um gás (o comburente), geralmente o oxigênio, para liberar calor e luz.