Pai e filha fazendo sexo

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NORTE DO ESTADO

Mulher, hoje com 28 anos, contou que era abusada sexualmente há 18 anos

Redação Tribuna Online | 29/03/2022 18:48 h | Atualizado em 29/03/2022, 19:06


Um agricultor de 46 anos foi preso por suspeita de abusar sexualmente da própria filha, de 28 anos, na região de Córrego do Melado, na zona rural de Nova Venécia, no Norte do Estado. Este até poderia ser um crime como qualquer outro, se não fosse a forma sobre como o crime foi denunciado: a vítima informou o caso à polícia pelo WhatsApp.

De acordo com a Delegacia Regional de Nova Venécia, o telefone para denúncias - serviço recém-criado - recebeu diversas mensagens de socorro enviadas pela mulher. A vítima contou que era abusada sexualmente há 18 anos e que o agressor seria o seu pai. O próprio agricultor confessou o crime.

“Criamos o WhatsApp institucional com o objetivo de facilitar o contato com outras instituições, enviar intimações e atividades do tipo. Nesta terça-feira (29), quando um dos policiais foi verificar o aplicativo, notou que havia mensagens de um número desconhecido, pedindo socorro. A vítima relatava que vivia em um lugar distante e era frequentemente violentada pelo pai. Imediatamente, acionamos a equipe e fomos até o local”, relatou o titular da DR de Nova Venécia, delegado Douglas Sperandio.

Ainda segundo a polícia, a casa da família fica em uma região isolada, onde o percurso tem cerca de 20 quilômetros de estrada de chão.

A vítima contou que morava com o pai e um irmão, menor de idade. Com 10 anos, ela começou a ser abusada e ameaçada de morte, caso contasse a alguém sobre os ocorridos. "Como eles sempre moraram em lugares muito ermos, ela nunca conseguiu falar com um vizinho que fosse e tinha medo de procurar ajuda e ser realmente morta pelo pai. No trajeto até a delegacia, a moça só chorava e agradecia, afirmando que foi salva pela Polícia”, relatou o delegado.

A vítima contou ainda que, no dia em que conseguiu fazer as denúncias, havia sido abusada novamente. Ela entregou à polícia uma peça de roupa com resquícios de material biológico, que será levado para análise.

A filha informou ainda que era impedida pelo pai de estudar ou ter amigos e que ele nunca realizou o registro civil dela. A vítima foi encaminhada para acompanhamento psicossocial no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) do município.

Pai e filha foram levados à delegacia para esclarecimentos. O homem acabou autuado em flagrante pelos crimes de estupro de vulnerável, estupro e dano emocional à mulher, na modalidade continuada, na forma da Lei Maria da Penha. Ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.

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Em decisão unânime, Tribunal de Justiça de São Paulo considera que problemas com a mãe da criança não são justificativa para abandonar convivência

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Um homem que interrompeu de forma voluntária a convivência com sua filha foi condenado a indenizá-la em um valor de R$ 10 mil por abandono afetivo e custear o tratamento psicológico da criança. A decisão da 2ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), divulgada no início desta semana, foi unânime.

O TJSP entende que o réu não tem justificativas plausíveis para a falta de contato com a filha. O relator do recurso, o desembargador João Baptista Galhardo Júnior, argumentou que "eventual mau relacionamento com a genitora não é motivo que justifica o afastamento consentido e voluntário da convivência e da educação moral".

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