O que fazer ao prestar socorro às vítimas de trânsito?Lembre-se de que em primeiro lugar está a sua segurança e das pessoas que estão no local. Show
No atendimento de socorro às vítimas, utilize luvas ou outro material, como sacos plásticos, para proteger suas mãos do contato com sangramento e secreções. Ao iniciar o contato com a vítima, faça tudo com base em 4 atitudes:
Se a vítima estiver agressiva, solicite a ajuda de familiares ou conhecidos dela, se houver algum. Facilite a respiração da vítima, tendo sempre o cuidado de não movimentá-la
Se a janela estiver aberta, fale com a vítima sem abrir a porta. Se for abrir a porta, faça com muito cuidado para não movimentar a vítima. Identifique as vítimas com prioridade de socorro
Dica para não errar A prioridade de atendimento não está diretamente relacionada à gravidade da lesão. Uma vítima com parada cardíaca, por exemplo, tem maiores chances de morrer do que uma com parada respiratória. Porém, com procedimentos simples, você poderá aliviar rapidamente a causa da parada respiratória, garantindo a sobrevivência da vítima. Outro ponto de atenção é que o sexo e a idade da vítima não devem ser considerados na prioridade do atendimento. O que não fazer ao prestar socorro às vítimas de trânsito?O que não se deve fazer:
Dica para não errar Regras de ouro para acertar a maioria das questões de Primeiros Socorros:
Quais são as principais etapas do atendimento de primeiros socorros às vítimas de trânsito?As principais etapas no atendimento de primeiros socorros às vítimas de trânsito são:
Como realizar a análise primária?Na análise primária, você deve tentar identificar se a vida da vítima está em risco e tratar rapidamente os problemas que podem levá-la à morte. Observe se a vítima:
Como realizar a análise secundária?Na análise secundária você deverá avaliar a vítima da cabeça aos pés em busca de lesões graves, mas que não colocam a vítima em risco iminente de morte. O ideal é realizar a análise secundária com 2 pessoas, para que uma segure a cabeça da vítima, pressionando as orelhas para não movimentar o pescoço, enquanto a outra apalpa as partes do corpo. Verifique:
Como verificar os sinais vitais da vítima?Quem chega ao local de acidente para prestar socorro, precisa saber identificar os sinais vitais da vítima, para avaliar o quadro clínico geral. Os sinais vitais a serem verificados são:
RespiraçãoAproxime-se para escutar a boca e nariz do acidentado, verificando também os movimentos de tórax e abdômen. Avalie se a vítima está respirando e se respira de forma irregular. Conte o número de vezes que a vítima respira a cada minuto:
Se a vítima não estiver respirando, levante o queixo dela e verifique se as vias aéreas estão obstruídas. Pegue a mandíbula da vítima, movimente-a para cima para estender o pescoço e descolar a língua da garganta, liberando a passagem do ar. Tome muito cuidado com a cervical. A respiração artificial boca-a-boca, desde 2010, não é uma ação recomendada. Ela deve ser executada somente por pessoal treinado e com equipamentos próprios. PulsaçãoPara verificar a pulsação da vítima, acomode o braço da pessoa e com os dedos indicador e médio apoiados no pulso (sobre a veia) conte os batimentos cardíacos. Outro local indicado para perceber a pulsação é o pescoço, pela artéria carótida. Veja como analisar se os batimentos estão normais nos diferentes casos (adultos, crianças e lactantes):
Uma forma de encurtar o tempo de contagem da pulsação é medir por 30 segundos e multiplicar o resultado por 2. Ou ainda medir por 15 segundos e multiplicar por 4. Pressão arterialÉ o sinal vital mais difícil de ser verificado por um socorrista não profissional, sem ajuda de equipamentos. Uma forma de avaliar a pressão arterial e diagnosticar possíveis hemorragias e falhas circulatórias, é o teste de perfusão capilar nas extremidades:
Dica para não errar O termo “HIPO” significa “abaixo do normal”. Sempre que uma palavra começar com “hipo” troque por “baixo ou baixa”:
O termo “HIPER” é o contrário e significa “acima do normal”. Sempre que uma palavra começar com “hiper” troque por “alto ou alta”:
Temperatura corporalA temperatura corporal normal varia entre 36 e 37 graus. É o único sinal vital que não varia conforme a idade da vítima. Quando a temperatura está acima do normal, o quadro é de hipertermia. Neste caso, você deve:
Se a temperatura estiver abaixo do normal, a vítima estará sofrendo de hipotermia. Neste caso, você deve:
Cerca de 40% das vítimas desenvolvem um quadro de hipotermia durante a fase de atendimento inicial. Dilatação e reatividade das pupilasA pupila é a bolinha preta que temos no meio do olho, bem no centro da íris:
No atendimento de vítimas de acidentes de trânsito, avalie tamanho, simetria e reação à luz: O ideal é que as pupilas estejam simétricas e com tamanho normal, dilatando-se ou contraindo-se de acordo com a incidência de luz.
Dica para não errar A nomenclatura dos tipos de dilatação das pupilas pode cair na sua prova. Miose e midríase são os nomes mais cobrados. Veja essa dica para te ajudar a lembrar a diferença entre a miose e a midríase:
Sabendo o que é midríase, por eliminação você se lembrará que miose é usado para pupilas contraídas (isto é, o contrário de dilatadas). Cor e umidade da peleAs alterações de cor e umidade da pele se manifestam primeiro na face e extremidades dos membros, ou seja nas mãos e pés. Observe a coloração da pele para avaliar o quadro da vítima:
O que deve se verificar em primeiro lugar ao analisar as condições de uma vítima?Ao deparar-se com uma situação de acidente de trânsito, caso esteja em condições físicas que lhe possibilitem agir para solucionar a situação, o condutor deve, em primeiro lugar, verificar se há pessoas feridas.
Qual a sequência para análise de uma vítima?As três etapas da APH
Compreende, portanto, três etapas: Assistência ao paciente na cena (no local da ocorrência); Transporte do paciente até o hospital; Chegada do paciente ao hospital.
O que devemos verificar no exame primário ao atendermos uma vítima?Avaliar os 4 sinais vitais: pulso. respiração. pressão arterial (PA), quando possível.. se a vítima está consciente;. se a vítima está respirando;. se as vias aéreas estão desobstruídas;. se a vítima apresenta pulso.. Como deve ser a avaliação da vítima?Outro fator importante é fazer uma rápida análise sobre como ocorreu o acidente. Se a vítima caiu de uma escada, por exemplo, é importante saber como o acidente aconteceu. Caso ela esteja consciente, você pode perguntar a ela mesma, e, se não estiver, converse com alguém que tenha testemunhado o acidente.
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