Medalhista de ouro brasil 2022

Publicado em 26/08/2022 16h24 Atualizado em 29/08/2022 15h23

O Brasil conquistou cinco medalhas na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica de 2022, a 15ª IOAA. Os estudantes brasileiros que participaram da competição anual receberam uma medalha de ouro, duas de prata e duas de bronze. A edição de 2022 ocorreu de 14 a 21 de agosto na cidade de Kutaisi, República da Geórgia. 

A IOAA é uma iniciativa voltada para estudantes de ensino médio de todo o mundo. Os alunos participantes devem resolver problemas teóricos, de análise de dados e de observação. O objetivo principal é promover o interesse pela Astronomia e Astrofísica..

Assim ficou a distribuição das medalhas para os estudantes brasileiros:

🥇Ouro:

  • Paulo Henrique dos Santos Silva (São Paulo/SP) - Colégio Integrado Objetivo.

🥈Prata:

  • Jan Bojan Ratier (Curitiba/PR) - Bom Jesus, Centro.

  • Paulo Otavio Portela Santana (Fortaleza/CE) - Farias Brito Pré-Vestibular, Aldeota.

🥉Bronze:

  • Gabriela Martins dos Santos (Brusque/SC) - Instituto Federal Catarinense, Campus Brusque.

  • Gabriel Hemétrio de Menezes (Belo Horizonte/MG) - Organização Educacional Farias Brito.

Além do Brasil, que participou da IOAA com uma equipe mista, participaram da olimpíada outros 47 países

Conforme destacou o Prof. Dr. Júlio César Klafke, líder da equipe brasileira e membro da Comissão Organizadora da OBA, a IOAA de 2022 foi uma competição bastante acirrada. Segundo ele, tanto as provas apresentaram um nível de dificuldade maior que o esperado, como o processo de moderação dos líderes de países foi desafiador. A moderação é um processo em que os líderes dos países verificam se as correções foram feitas adequadamente. 

“Foram quatro provas, como de costume: Prova Teórica, Prova de Análise de Dados e Prova Observacional (Carta Celeste e observação com telescópios). A quarta prova, que seria a prova por equipes, foi substituída por uma prova alternativa observacional, pois o céu não ajudou muito nas primeiras horas da noite, o que impossibilitou a prova de telescópio com céu real. Mesmo assim, essa prova alternativa, realizada durante o dia e sob o Sol do verão georgiano, cobrou o manuseio de telescópios, apontamento, estimativa de campo de visão e ângulos. Não foi o ideal, mas acontece com frequência nas competições de Astronomia”, descreveu Klafke.

Ainda segundo o líder da equipe brasileira, a equipe conseguiu superar os desafios e obter bons resultados: “Por fim, tudo deu mais ou menos certo e os resultados foram bastante consistentes com o que obtivemos durante o processo de seleção das equipes aqui no Brasil. Todos os nossos alunos estão de parabéns, pois se esforçaram ao máximo durante o processo de seleção, treinamentos e atuaram com bastante maturidade durante as provas. Gostaria, também, de agradecer e parabenizar o João Gabriel, que dividiu a liderança da equipe comigo, e que teve participação decisiva durante as moderações.”

O Dr. Eugênio Reis, vice-presidente da OBA, também ressaltou o resultado extraordinário que a equipe brasileira conseguiu na XV IOAA:

"Pela segunda vez consecutiva, todos os cinco estudantes voltaram com medalhas no peito. A melhora na performance das equipes brasileiras é resultado do aprimoramento do nosso processo de seleção e treinamento, que faz tempo já conta com a colaboração de voluntários, que já passaram por este mesmo processo. Estes ex-olímpicos nos ajudam na elaboração de listas de exercícios, testes e provas teóricas e práticas, preparam muito bem os estudantes para as provas que irão enfrentar. Daqui a pouco será a vez da equipe que irá competir na OLAA, que será realizada na cidade do Panamá, de 2 a 8 de outubro. Que venham mais medalhas!"

Na 14ª IOAA, o Brasil conquistou 10 medalhas, sendo dois ouros inéditos. Com os resultados da edição da IOAA de 2022, o Brasil já conquistou, ao todo, 3 medalhas de ouro, 18 medalhas de prata e 30 medalhas de bronze.

Estudantes celebram medalhas na 15ª IOAA 

Segundo o estudante Jan Ratier, medalhista da IOAA, participar de um evento internacional como a IOAA é uma experiência de proporções realmente astronômicas:

“O contato com diferentes pessoas, línguas e culturas é imensamente enriquecedor e amplia muito mais a consciência do tamanho do planeta que vivemos. Lá no exterior conseguimos levar um pouquinho do Brasil para o mundo e trazer um pouquinho do mundo para o Brasil, formando amizades e ligações que podem durar uma vida inteira. Todas essas experiências, assim como conquistar uma medalha para o país, trazem um sentimento de gratidão, pois não cheguei lá sozinho e nem teria capacidade para tal. Olhar para trás e perceber como o processo se desenrolou, os obstáculos que apareceram e as pessoas que conhecemos e que nos ajudaram me fazem chegar a conclusão de que as medalhas que trouxemos são do Brasil e de todos os envolvidos no processo”.

Já Gabriela dos Santos ressaltou que nunca viveu uma experiência tão intensa quanto essa:

“Além das provas extremamente desafiadoras, estar em um evento internacional me proporcionou uma troca de vivências e pensamentos, contribuindo muito para meu desenvolvimento pessoal. Sendo assim, mais do que apenas testar e desafiar academicamente os alunos, a olimpíada forma estudantes com uma visão de mundo mais ampla, fruto da incrível comunidade que são as olimpíadas científicas.”

Para Paulo Santana, participar da IOAA foi uma das melhores experiências que já teve, pois foi possível trocar com pessoas de diversos países, sobretudo na esta cultural, em que cada país mostrou um pouco de sua tradição. Já sobre as provas em si, Paulo destacou:

"As provas deste ano estavam num nível muito elevado, sendo mais difíceis do que as das IOAAs anteriores. A principal surpresa foi a prova teórica, que exigia conhecimentos mais relacionados à área da Física. Um dos maiores desafios foi o tempo, por exemplo, na prova de observação diurna, tínhamos apenas 20 minutos para responder 5 questões. Além disso, na prova de telescópios, o Sol dificultou muito. Mas fiquei extremamente feliz com o resultado e por termos representado tão bem o Brasil. Isso só foi possível graças a um processo seletivo intenso organizado pela comissão da OBA, que nos preparou para provas tão difíceis quanto as que fizemos na Geórgia."

Sobre a IOAA

Estabelecida na Tailândia em 2006, a IOAA é um evento anual para alunos do ensino médio de alto desempenho de todo o mundo. O objetivo da competição é disseminar a Astronomia entre os alunos do ensino médio, para fomentar a amizade entre jovens astrônomos em nível internacional, a fim de construir cooperação no campo da Astronomia no futuro entre os jovens estudiosos.

O Brasil participa da olimpíada desde sua primeira edição em 2007 e as equipes que representam o Brasil na IOAA são formadas através de um processo seletivo rigoroso organizado pela OBA e instituições parceiras, sendo uma delas o Observatório Nacional (ON).

Quantas medalhas o Brasil ganhou em 2022?

Após 15 dias de disputas dos Jogos Sul-Americanos, a delegação do Brasil terminou em primeiro lugar no quadro geral de medalhas, com 319 pódios (133 ouros, 100 pratas e 86 bronzes).

Quem são os principais medalhistas olímpicos da ginástica artística brasileira?

Veja os sete medalhistas brasileiros da história do Mundial de....
Daiane dos Santos..
Arthur Zanetti..
Daniele Hypolito..
Diego Hypolito..
Jade Barbosa..
Arthur Nory..
Rebeca Andrade..

Quais os medalhistas brasileiros do atletismo na história olímpica cite nome do atleta modalidade Ano local e qual Olimpíada?

As primeiras medalhas vieram nos Jogos de Helsinque, em 1952, quando o Brasil faturou um ouro no salto triplo, com Adhemar Ferreira da Silva, e um bronze, no salto em altura, com José Telles da Conceição. Nas Olimpíadas de Pequim-2008, Maurren Maggi conquistou o ouro no salto em distância.

São medalhistas olímpicos da ginástica brasileira?

Veja a lista de pódios brasileiros em Mundiais: Daniele Hypolito 🥈 prata no solo do Mundial de Ghent, na Bélgica, em 2001. Daiane dos Santos 🥇 ouro no solo do Mundial de Anaheim, nos EUA, em 2003. Diego Hypolito 🥇 ouro no solo do Mundial de Melbourne, na Austrália, em 2005.

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