O Atletismo para pessoas com deficiência motora é praticado desde os primeiros Jogos de Stoke Mandeville em 1948, fazendo parte dos Jogos Paralímpicos desde sempre. Nos Jogos Paralímpicos esta modalidade é direcionada a todas as áreas de deficiência, com exceção da deficiência auditiva que compete nos Jogos
Surdolímpicos desde 1924. O regulamento base é o da International Association of Athletics Federations (IAAF) com algumas adaptações de acordo com o tipo e grau de deficiência dos participantes, seguindo os regulamentos das entidades que controlam os desportos adaptados de competição, IPC, INAS-FID, ICDS. Os atletas competem de acordo com as classificações desportivas segregadas, ou seja, agrupadas por área de deficiência, de forma a haver equilíbrio na competição, e contam com recursos
como cadeiras de rodas, próteses ou até mesmo outro atleta atuando como guia. Atletas com Síndrome de Down participam nas competições organizadas pelo Special Olympics ou pela International Athletic Associatios for Persons with Down Syndrome (IAADS) onde se realizam provas de marcha, corrida, saltos e lançamentos. sistema de classificação desportiva deficiências motora, intelectual e visualPara que os atletas sejam elegíveis terão de ter algum comprometimento ao nível da potência muscular, da amplitude articular, hipertonia, atetose ataxia, baixa estatura, amputação nos membros inferiores, intelectual ou deficiência visual. No Atletismo, os atletas são classificados de acordo com a disciplina que realizam, sendo que os atletas que participam nas disciplinas de corrida e salto (eventos de pista) são identificados com a letra T antes do número da classe a que pertencem e os atletas que participam nas disciplinas de lançamento (eventos de campo) são identificados com a letra F. As classes no Atletismo, além de estarem divididas por disciplinas, estão agrupadas por área de deficiência e grau de incapacidade, sendo o primeiro número indicador da área e o segundo número indicador do grau.
sistema de classificação desportiva deficiência auditivaPara serem elegíveis, os atletas devem ter uma perda de, pelo menos, 55 db no seu "melhor ouvido". Próteses auditivas, implantes e similares não estão autorizados a serem utilizados na competição. Para obter mais informações sobre a modalidade, por favor visite o sítio oficial na internet: www.iaaf.org Como é realizada a corrida para atletas com deficiência visual?O atletismo para deficientes visuais tem as seguintes provas: corridas de velocidade (100, 200 e 400 metros), corridas de meio fundo (800 e 1500 metros), corridas de fundo (5000 e 10000 metros), corridas de revezamento (4×100 e 4×400 metros), corridas de pedestrianismo (provas de rua e maratona), saltos (triplo, ...
Como os atletas com deficiência visual competem no atletismo?Para os atletas deficientes visuais, as regras de utilização de atletas-guia e de apoio variam de acordo com a classe funcional. Nas provas de 5000m, de 10.000m e na maratona, os atletas das classes T11 e T12 podem ser auxiliados por até dois atletas-guia durante o percurso (a troca é feita durante a disputa).
Como são realizadas as corridas com atletas portadores de deficiência física?Na pista, os atletas correm distâncias que variam de 100 a 5000 metros (incluindo revezamentos). No campo, acontecem as disputas de saltos, lançamentos e arremessos. No último dia do evento, ocorre a maratona. Os praticantes dessa modalidade podem ter diferentes deficiências: visual, física e/ou intelectual.
O que é necessário para um atleta com deficiência visual desenvolva suas capacidades esportivas?É fundamental conhecer as dimensões (largura e comprimento) do local, percebendo os obstáculos, se houverem, e reconhecendo referências que possam auxiliar na orientação espacial (sons, cheiros ou luz em determinados pontos). Assim é possível criar, o mapa mental do ambiente, diminuindo o medo do imprevisto.
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