A CRISE DO CAPITALISMO E A ASCENSÃO DO NAZIFASCISMO Show
Disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/tag/intolerancia/. Acesso em 17/01/2021 “Em um mundo marcado pela diversidade, a tolerância é um pré-requisito para a paz. […] estimula a construção de sociedades
mais inclusivas e, assim, mais resilientes, que são capazes de se inspirar nas ideias, na energia criativa e nos talentos de cada um de seus membros. Frequentemente, a tolerância é […] uma ideia que às vezes se vê ameaçada. […] Eu percebo que crises migratórias, a trágica situação dos refugiados e conflitos armados são utilizados como ferramentas para fomentar o ódio aos outros, estigmatizar minorias e legitimar a discriminação. Eu tenho ouvido o aumento de atitudes racistas e de estereótipos de
religiões e culturas, como quando se diz que povos diferentes não podem viver juntos e que o mundo seria um lugar melhor se voltássemos a tempos antigos, quando ‘culturas puras’ viviam sozinhas, protegidas de influências externas, em um passado mitificado que nunca existiu.”
DINÂMICA E CRISE DO CAPITALISMO Disponível em: https://miriangasparin.com.br/2019/02/divida-global-e-possivel-prever-a-proxima-grande-crise-mundial/. Acesso em 17/01/2021 Como você estudou, a Primeira Guerra Mundial deixou um saldo negativo na Europa: milhões de perdas humanas e materiais e grandes dificuldades econômicas. Além disso, as insurreições revolucionárias na Alemanha, na Hungria e na Bulgária e a onda de ocupação de fábricas no norte da Itália pareciam anunciar que a revolução socialista tinha chegado ao Ocidente. A partir de 1924, contudo, as insurreições já tinham sido debeladas e a economia europeia começou a apresentar sinais de recuperação. Ao mesmo tempo, implantou-se na União Soviética um modelo de Estado que se caracterizava, no aspecto político, por um regime ditatorial e centralizador e, no aspecto econômico, por um modelo de economia planificada que obteve um extraordinário sucesso. O rápido crescimento econômico soviético gerou um sentimento de que o socialismo era uma alternativa viável ao capitalismo. Do outro lado do Atlântico, os Estados Unidos emergiam como o centro do capitalismo mundial e o principal credor dos países europeus esgotados pela Primeira Guerra Mundial. Com a prosperidade econômica, nascia o chamado American way of life (“modo de vida americano”), caracterizado pelo consumo em massa e pela produção em larga escala, estimulados por uma política de crédito bancário livre do controle estatal. Nos primeiros anos da década de 1920, os Estados Unidos tiveram um crescimento industrial acelerado, impulsionado pelo aumento do consumo interno e pela expansão do mercado externo. Com grande parte do potencial industrial e agrícola dos países europeus arruinada pela guerra, os Estados Unidos assumiram a liderança mundial das exportações. O cenário mudaria completamente em 1929. A quebra da bolsa de valores de Nova York e os efeitos que ela produziu em todo o mundo capitalista interromperam o breve período de melhora da economia europeia e o grande crescimento econômico estadunidense, com consequências sociais e políticas que durariam vários anos. A QUEBRA DA BOLSA DE NOVA YORK Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=306777. Acesso em 17/01/2021 A prosperidade econômica dos Estados Unidos impulsionou a especulação nas bolsas de valores. Com isso, milhares de investidores aplicaram suas economias no mercado de ações, que não tinha nenhuma regulamentação governamental. Muitos chegaram a hipotecar suas casas para comprar ações de empresas, apostando na sua crescente valorização. No entanto, o crescimento econômico não beneficiava todos os trabalhadores. Os salários não cresciam no mesmo ritmo da produção industrial, e os pequenos proprietários rurais sofriam com os baixos preços dos seus produtos. Além disso, com a crescente mecanização da produção industrial e agrícola, muitos trabalhadores perderam seus empregos. No final da década de 1920, os produtos industrializados estadunidenses já não eram absorvidos nem pelo mercado interno, que estava saturado, nem pelo externo, já que os países europeus começavam a recuperar sua capacidade de produção industrial e a reduzir as importações. Contudo, as empresas, mesmo à beira da falência, tinham suas ações artificialmente valorizadas na bolsa de valores. Em outubro de 1929, diante de alguns sinais da depressão que se aproximava, investidores colocaram um grande número de ações à venda. O excesso de ações sem compradores no mercado provocou uma queda brusca do seu valor. No dia 24 daquele mês, a bolsa de valores de Nova York entrou em colapso, paralisando suas atividades e espalhando pânico entre os investidores. As ações perderam praticamente todo o seu valor, levando milhões de investidores à ruína. Sem dinheiro, fábricas e bancos faliram rapidamente. A quebra da bolsa teve consequências desastrosas para a economia dos Estados Unidos. Entre 1929 e 1932, a produção industrial estadunidense caiu 54%, e o número de desempregados saltou de 400 mil para 12 milhões. A grande depressão econômica que marcou a década de 1930 gerou um clima de pessimismo que se expressou em todos os setores da sociedade. A crise econômica de 2008 Em 2008, a falência de um importante banco de investimentos nos Estados Unidos espalhou pânico pelo sistema financeiro e teve efeitos econômicos e sociais catastróficos no mundo todo: centenas de empresas faliram e milhões de trabalhadores perderam o emprego. As principais ações tomadas pelos governos para combater a crise incluíram a redução de salários, o congelamento das aposentadorias e a demissão de funcionários públicos, causando uma onda de protestos. Sinais da crise Alguns sinais da depressão econômica já podiam ser notados antes de 1929; por exemplo, a desaceleração da demanda de imóveis e de automóveis a partir de 1927, notícias de falência de empresas e do aumento do desemprego em cidades pequenas e médias dos Estados Unidos e de fazendeiros impossibilitados de saldar suas dívidas com os bancos em razão do baixo preço dos produtos agrícolas. OS EFEITOS MUNDIAIS DA CRISE ECONÔMICA
O PROGRAMA DE ROOSEVELT: O NEW DEAL
Vítimas de uma grande enchente aguardam em fila para conseguir um prato de sopa e pão, na cidade de Louisville, no estado do Kentucky, Estados Unidos, em 1937. No cartaz ao fundo está escrito: “O mais alto padrão de vida do mundo. Não existe um modo (de vida) como o americano”. Disponível em: https://criticadaeconomia.com/2020/12/capital-mundial-continua-na-uti-com-respirador/. Acesso em 17/01/2021 A CRISE DA DEMOCRACIA NA EUROPA Disponível em: https://www.todamateria.com.br/regimes-totalitarios-na-europa/. Acesso em 18/01/2021 Os regimes ditatoriais e os totalitários são caracterizados pelo abuso do poder por parte do Estado e pela supressão das liberdades individuais. Contudo, segundo a filósofa alemã Hannah Arendt, existem diferenças importantes entre eles. Nos regimes ditatoriais ou autoritários, o projeto do governo está acima da vontade da nação; a soberania do povo é substituída pela soberania do ditador. Nos regimes totalitários, não apenas as liberdades são suprimidas, mas também a identidade de cada pessoa, a sua espontaneidade, por meio de um processo de condicionamento e do uso sistemático de instrumentos de terror. Nos regimes totalitários, o governo exerce o controle total sobre a sociedade, impondo determinada ideologia pelo uso da força e pela severa vigilância dos meios de comunicação, do ensino e da vida privada. A eliminação da liberdade, além de ser promovida por meio de métodos de terror, atinge a consciência do próprio indivíduo, apagando todas as marcas de um pensamento autônomo para formar mentes moldadas à ideologia do Estado. O termo totalitarismo foi utilizado para designar os governos do século XX caracterizados pelo antiliberalismo e pela centralização do poder do Estado na figura de um líder, que é exaltado como a personificação da pátria. O fascismo, na Itália, o nazismo, na Alemanha, e o stalinismo, na União Soviética, são os principais exemplos de regimes totalitários. A ASCENSÃO DO FASCISMO NA ITÁLIA A criação do Estado do Vaticano Autoritarismo versus totalitarismo NA ESPANHA: A GUERRA CIVIL Guernica (1937), pintura de Pablo Picasso. Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia, Madri, Espanha. Nessa obra, o pintor espanhol representou o horror do bombardeio da Luftwaffe ao vilarejo de Guernica. Disponível em: https://www.infoescola.com/pintura/guernica/. Acesso em 17/01/2021 Responda em seu caderno V:
A IMPLANTAÇÃO DA DITADURA FRANQUISTA LEITURA COMPLEMENTAR: “A
primeira metade do século XX foi marcada pela ascensão e consolidação dos regimes [nazista, fascista, salazarista e franquista] que utilizaram os meios de comunicação de massas como instrumentos de propaganda política e de controle da opinião pública.
Conteúdo disponível em: Qual foi a importância do Tratado de Versalhes?O Tratado de Versalhes foi um documento assinado pelas potências europeias que encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e estipulou os termos de paz entre Aliados e a Alemanha, após aquele conflito ter resultado em milhões de mortes.
Quais foram as principais consequências do Tratado de Versalhes?O Tratado de Versalhes foi um de vários acordos de paz assinados após a Primeira Guerra Mundial. Esse conflito estendeu-se de 1914 a 1918 e resultou na morte de 10 milhões de pessoas, além de uma gigantesca destruição material nos países que se envolveram com nele.
Por que podemos afirmar que o Tratados de Versalhes foi uma das causas que provocou a Segunda Guerra Mundial?No Tratado de Versalhes foi apurada a quantia da reparação que a Alemanha teria que pagar, chegando-se ao valor de 33 milhões de dólares. Os encargos suportados para pagar essa quantia é a principal causa do fim da República de Weimar e a subida ao poder de Adolf Hitler.
O que foi o Tratado de Versalhes e quais foram suas consequências para a Alemanha?Com a criação da Liga das Nações, o Tratado de Versalhes foi retificado em 1920. A partir desse tratado, estabeleceu-se que a Alemanha era a única responsável pelo conflito e a ela caberia reparar os prejuízos da guerra. As condições do tratado foram duríssimas e consideradas humilhantes pela Alemanha.
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