Como está a economia da África atualmente?

Indicadores da economia na África do Sul

O desempenho econômico essencial de um país pode ser visto em seu produto interno bruto. Ou seja, a quantidade total de todos os bens e serviços vendidos no país. Em todo o mundo, o produto interno bruto 2021 foi de 10.297 dólares per capita. Em contraste, o PIB da África do Sul atingiu 5.978 euros por habitante, ou 355,07 bilhões de dólares para o país como um todo. Isto coloca atualmente a África do Sul no 31º lugar entre as principais economias. Se isto for calculado por habitante, levando em conta a paridade do poder de compra, a África do Sul ocupa a 90ª posição na lista dos países mais ricos do mundo.

A taxa de inflação na África do Sul em 2021 foi de aproximadamente 4,61%. Dentro da UE, a média no mesmo ano foi de 2,55%.

O índice de percepção de corrupção no setor público é de 44, o que está abaixo da média dos padrões globais.

Página geral: África do Sul

Impacto da pandemia de Covid19

O impacto da pandemia de Corona não foi significativo na África do Sul 2020. No total, o produto interno bruto em 2020 caiu de 346,52 bilhões dólares para 293,68 bilhões dólares. Com uma grande queda de 15,25%, a economia na África do Sul tem lutado significativamente mais do que em outros países. Só o setor de turismo caiu cerca de 70%. A taxa de desemprego subiu de 28,5% para 29,2%. A taxa de inflação caiu de 4,1 para 3,2 por cento até o final de 2020.

Taxas de desemprego em por cento 1991 - 2021

Produção econômica 2021

O Índice de Inovação Bloomberg (inglês) classificou a África do Sul em 47º lugar em 2021. O índice é determinado anualmente e, mais recentemente, contém 60 países. O primeiro colocado foi Coréia do Sul. 13 das 2000 maiores empresas listadas em bolsa do mundo vêm da África do Sul. Isto é determinado anualmente na lista da Forbes Global 2000 (inglês). As 10 maiores empresas do país em 2022 foram:

Nº 447: Naspers (Cape Town)
Nº 448: Standard Bank Group (Johannesburg)
Nº 472: FirstRand (Johannesburg)
Nº 823: Absa Group (Johannesburg)
Nº 847: MTN Group (Roodepoort)
Nº 946: Sanlam (Bellville)
Nº 973: Sasol (Sandton)
Nº 1071: Sibanye Stillwater (Weltevreden Park)
Nº 1148: Impala Platinum Holdings (Northlands)
Nº 1156: Old Mutual (Cape Town)

Desenvolvimento do produto interno bruto em bilhões de dólares americanos 1960 - 2021



Importações e exportações 2021

Desenvolvimento das importações e exportações em bilhões de dólares 1970 - 2021

Exportações

Importações

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

[1]População 1,216 bilhões (14%)
Estatísticas
PIB (em trilhões)
Crescimento anual do PIB 5,16% (2004-2006)
Renda per capita44,7%
Milionários0,1 milhões (0,01%)
Dívida externa 60,7% (1998)

(2007) FMI 25,5%

Pagamento da dívida externa 4,2%

(2007) FMI 3,0%

Pessoas que ganham menos de 1 dólar por dia 36,2%

A Economia da África consiste na agricultura e nos recursos dos povos da África. Embora algumas partes do continente tenham conseguido ganhos significativos nos últimos anos, dos 60 países revistos no relatório humano de desenvolvimento de 2003 das Nações Unidas, 25 das 53 nações africanas foram classificadas como tendo o mais baixo nível de vida entre as nações do mundo inteiro. Isto é em parte devido a sua história turbulenta. Desde o século XX, com a descolonização da Africa, a corrupção e o descaso das autoridades contribuíram para empobrecer a economia da África.

Porém, algumas nações alcançaram relativa estabilidade política, como é o caso da África do Sul. O principal bloco econômico é o SADC, formado por 14 países. O PIB total da África é de apenas 1% do PIB mundial e o continente participa de apenas 2% das transações comerciais que acontecem no mundo. Cerca de 260 dos mais de 800 milhões de habitantes da África vivem com menos de 1 dólar ao dia, abaixo do nível da pobreza definido pelo Banco Mundial.

Distinguindo-se pelas elevadas taxas de natalidade e de mortalidade e pela baixa expectativa de vida e abrigando uma população jovem, a África caracteriza-se pelo subdesenvolvimento. Aparecendo ao mesmo tempo como causa e consequência desse panorama, os setores econômicos em que os países africanos apresentam algum destaque constituem herança do seu passado colonial: o extrativismo e a agricultura - setores em que são baixos os investimentos e o custo da mão de obra - cuja produção é destinada a abastecer o mercado externo.

A incipiente industrialização do continente, por sua vez, está restrita a alguns pontos do território. Iniciou-se tardiamente, após o processo de descolonização, motivo pelo qual as indústrias africanas levam grande desvantagem em relação ao setor industrial altamente desenvolvido de países do Primeiro Mundo, ou mesmo de países subdesenvolvidos, mas industrializados, como o Brasil.

A base econômica da África está na agricultura, na criação de gado e no extrativismo mineral. A indústria é pouco desenvolvida.

Agricultura[editar | editar código-fonte]

A agricultura é praticada de duas maneiras bem distintas: a agricultura de subsistência e a agricultura comercial, onde sobressai a plantation.[2]

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A agricultura de subsistência ocorre quando o agricultor consegue uma produção apenas suficiente para o seu sustento e de sua família. Na África, os principais produtos cultivados são: mandioca, milho, batata-doce, arroz e inhame. É conhecido também como agricultura itinerante, porque com o uso de técnicas rudimentares o solo fica pobre, duro, sem fertilidade. Depois que isso ocorre, o agricultor abandona a área e procura outra, deixando atrás de si um solo esgotado para práticas agrícolas.

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Na África como na América Latina, a agricultura comercial foi introduzida pelos europeus sob a forma da plantation. Sua finalidade é fornecer produtos tropicais para suprir as necessidades internas e o comércio externo das metrópoles. Os produtos visavam, e até hoje visam, às exportações; os principais são: café, cacau, chá, cana-de-açúcar, amendoim e algodão.

A agricultura comercial ocupou as melhores terras agrícolas e introduziu o emprego de técnicas modernas, como sementes selecionadas, adubação, irrigação, drenagem, mecanização, etc..[2] Tudo isso, porém, nunca teve como objetivo as necessidades alimentares do povo.[2] Sempre visou só aos interesses do mercado internacional, e ao lucro dos países exploradores.[2] E o que é pior, o emprego da mão de obra nativa, com baixos salários, além de retirar milhares de agricultores do campo, onde produziam seus próprios alimentos, não lhes deu poder aquisitivo para comprá-los em quantidades suficientes para manter suas famílias, geralmente numerosas.[2]

O resultado é que muitos países africanos enfrentam uma verdadeira desorganização rural.[3] Vários deles têm procurado importar alimentos básicos, outros não conseguem suprir nem as necessidades essenciais do povo. Com isso, a subnutrição e a fome têm feito milhares de vítimas no solo africano.[3]

No extremo norte do continente, onde o clima é mediterrâneo, cultivam-se: oliveiras, trigo, cevada, uvas, figos, etc..[3]

Pecuária[editar | editar código-fonte]

Os países africanos não são grandes criadores de gado. A criação, porém, representa um papel importante para os habitantes.[3] Da mesma maneira que ocorre com as áreas agrícolas, o clima interfere muito no tipo de criação e na maneira de desenvolvê-la.[3] De um modo geral, quase toda a criação é feita sem cuidados especiais e apresenta baixa produtividade.[3]

A criação de ovinos é a principal.[3] Com exceção da região equatorial, muito úmida ela aparece em todas as áreas.[3] A República da África do Sul e a Etiópia são os maiores criadores.[3]

O rebanho bovino é numericamente menor, pois os desertos e a floresta úmida dificultam muito seu desenvolvimento.[3] As principais criações estão nas áreas mediterrâneas, nas estepes e nas savanas.[3] A Etiópia é o maior criador.[3] Nos trechos áridos e semiáridos das estepes aparece o pastoreio nômade.[3]

Nas áreas mediterrâneas, além das criações de ovinos e bovinos, há também caprinos, camelos e dromedários.[3] Estes últimos são importantíssimos meios de transporte no deserto.[3]

sendo menos que a normal

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A África é um continente muito rico em fontes de energia e recursos minerais.[3] Sua exploração começou no século XIX, principalmente com empresas norte-americanas e europeias.[3] Tais empresas empregam mão de obra nativa, modernos e caros equipamentos e exploram os recursos minerais de quase todos os países.[3] Atualmente, os grupos econômicos externos ao continente dominam a exploração mineral.[3]

Tal como ocorreu com a agricultura, essa exploração sempre atendeu somente os interesses dos países exploradores.[3] Para conseguir seus objetivos, esses países aparelharam portos e construíram ferrovias.[3] Nunca, porém, com intenção de integrar populações ou regiões, mas sim para ligar a zona de mineração com o porto exportador.[3] Quase toda a produção é exportada em estado bruto e se encaminha para a Europa, Estados Unidos e Japão.[3]

Com raras exceções, os países africanos não possuem condições para transformar seus minérios em produtos.[3] Não possuem capitais para aparelhar portos, construir ferrovias, rodovias e aeroportos, nem para comprar todos os equipamentos necessários;[3] também não têm tecnologia para construí-los.[3] Além disso, não podem contar com mão de obra especializada em número suficiente.[3]

Os principais produtos minerais são:[3]

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  • minerais metálicos: manganês, bauxita, zinco, chumbo, níquel, cobalto, ferro;
  • minerais não-metálicos: fosfatos, urânio, petróleo;
  • minerais preciosos: ouro (cerca de três quartos da produção mundial), diamantes e prata.

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A África também é muito rica em fontes de energia.[3] O petróleo é produzido principalmente na Nigéria, em Angola, na Líbia e na Argélia.[3] O setor hidrelétrico é rico. O continente possui um dos maiores potenciais do mundo, explicado pela presença de grandes e médios rios, correndo em áreas de planaltos.[3] Apesar do grande potencial, a Africa apresenta pequena produção de eletricidade.[3] Como ela não pode ser exportada, sua exploração não oferece nenhum interesse para os países exploradores.[3]

As reservas de urânio são as maiores do mundo, da mesma forma que sua produção.[4] Como acontece com os outros minerais, o urânio também é explorado por grupos econômicos estrangeiros.[4]

Como podemos observar, a África é um continente muito rico em recursos minerais,[4] mas quando esses recursos são transformados em riquezas, poucos são os africanos que se beneficiam.[4] Além do mais, os recursos estão espalhados em seu território,[4] favorecendo os países de maneira muito irregular.[4]

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Indústria[editar | editar código-fonte]

Como já foi dito, no continente africano a indústria é bem modesta.[4] As indústrias mais comuns são as que transformam as matérias-primas em produtos para exportação,[4] como por exemplo usinas de açúcar,[4] fábricas de óleos comestíveis,[4] indústrias de beneficiamento de fibras de algodão,[4] lã,[4] sisal,[4] etc..

Nas últimas décadas também começaram a aparecer indústrias com técnicas avançadas e material caro e sofisticado.[4] Estas, porém, invariavelmente pertencem a empresas internacionais[4] e visam produzir para a exportação.[4] Instalaram-se na África pela vantagem de conseguir minérios, mão de obra e energia baratos.[4]

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As grandes indústrias de base — siderúrgicas, químicas etc. — aparecem em poucos países, como a África do Sul e o Egito.[4] As indústrias que visam ao consumo interno são:[4] alimentares; têxteis, que utilizam as fibras comuns na África, como algodão, lã e agave ou sisal;[4] de materiais de construção;[4] de cigarros[4] e outras. Os eletrodomésticos não são muito consumidos.[4] Uma das causas é a pequena produção e consumo de energia elétrica.[4]

Dos países africanos o mais industrializado é a República da África do Sul.[4] Apesar dos grandes recursos, os países africanos são pouco desenvolvidos industrialmente.[4] Isso não quer dizer que vários deles não tenham procurado saídas para o problema.[4] Em alguns, tem-se tentado reduzir a importação, incentivando a industrialização de produtos básicos.[4] Atualmente, têm sido feitos também estudos e planejamentos com a finalidade de evitar desperdícios de recursos.[4]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • RODNEY, Walter. How Europe underdeveloped Africa. Rev. ed. Washington, D.C.: Howard University Press, 1982. 312 p ISBN 0882580965 (broch.)

Referências

  1. «Economia da África». Wikipédia, a enciclopédia livre. 24 de novembro de 2016
  2. a b c d e BELTRAME, Zoraide Victorello (1997). Geografia: os continentes: curso supletivo. São Paulo: Ática. 133 páginas. ISBN 85-08-04288-4
  3. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag BELTRAME, Zoraide Victorello (1997). Geografia: os continentes: curso supletivo. São Paulo: Ática. 134 páginas. ISBN 85-08-04288-4
  4. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac BELTRAME, Zoraide Victorello (1997). Geografia: os continentes: curso supletivo. São Paulo: Ática. 135 páginas. ISBN 85-08-04288-4

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Colonialismo
  • África negra
  • História da África

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • «Economia da África - Só Geografia - Portal Geográfico»
  • AfroChamber - Câmara de Comércio Afro-Brasileira

Como é a economia da África atualmente?

A economia africana é baseada, principalmente, no setor primário, com o extrativismo e a agropecuária. O continente é rico em minerais como ouro e diamante. Em alguns países também são encontrados petróleo e gás natural.

Qual a situação política e economia da África atualmente?

A economia da África é pautada pela exploração de recursos naturais, como petróleo, gás e minérios como o ouro e diamantes. O continente, contudo, é o mais pobre do mundo, resultado da exploração colonial e neocolonialista.

Qual a situação atual do continente africano?

Grande parte da população africana sofre com a fome, miséria, guerras, desempregos, dentre muitas outras situações decadentes. A África é, sem dúvida, o continente que apresenta os piores indicadores sociais do mundo. O continente africano abriga, atualmente, cerca de 930 milhões de habitantes.

Qual é a maior economia da África?

A Nigéria superou a África do Sul como a maior economia do continente, após uma revisão de seus cálculos sobre o Produto Interno Bruto (PIB).