Como ativar a chave de segurança pelo caixa eletrônico?

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A implantação do ‘Token (Eletrônico) Chave de Segurança Bradesco – Celular’ que é o dispositivo dentro do aplicativo Bradesco que gera senhas numéricas aleatórias para ter acesso a conta, complicou por demais a vida dos correntistas, tendo em vista que esse Token (Eletrônico) só é ativado quando o correntista se dirige até uma agência Bradesco portando o aparelho celular. Até aí tudo certo, questão de segurança etc. e tal, mas o problema está no fato de que qualquer falha apresentada ou reinicialização do aplicativo/celular, essa chave de segurança é desativada e o correntista precisa se dirigir até uma agência Bradesco para novamente reativá-la. Isso se repetirá todas as vezes que o aplicativo/celular apresentar qualquer mínima falha ou atualização. Caso isso ocorra, nenhuma transação pode ser efetuada sem esse Token (Eletrônico), nem mesmo no caixa eletrônico com cartão e senha. A situação ainda consegue ficar pior, pois o “se dirigir a uma agência Bradesco” é sinônimo de esperar horas e horas para ser atendido em um procedimento que é realizado em poucos minutos. Meu celular apresentou problemas e tive que adquirir um novo, ao entrar em contato com o Fone Fácil, fui orientado a desinstalar o aplicativo do antigo para ser feita a reativação no novo, ao realizar o procedimento, o atendente informou que não seria possível realizar a ativação da chave pelo Fone Fácil e eu teria que me dirigir a uma agência Bradesco. Dia 01/03/2017 me dirigi a agência, chegando por volta de 12h50min (doze horas e cinquenta minutos), fiquei na fila de Serviços Diversos, onde o usuário aguarda atendimento em pé (não há senha nem cadeiras para aguardar), e só fui atendido por volta de 15h30min (quinze horas e trinta minutos). Hoje, dia 04/03/2017 o aplicativo foi reiniciado e terei que me dirigir outra vez a uma agência para reativação da chave de segurança. Diante do exposto, minha indagação é: é mesmo necessário todo esse transtorno e desconforto para um procedimento que poderia ser mais facilitado? Estou refém de um aplicativo e não posso movimentar minha própria conta por qualquer pequeno erro que o mesmo venha apresentar? Não posso e não aceito passar horas estressantes em uma agência, toda vez que ocorre qualquer falha em um aplicativo de celular que foi criado, justamente, para facilitar e não dificultar ainda mais as transações bancárias.

Sem mais...

A chave de segurança é mecanismo capaz de gerar uma senha pessoal, ou um conjunto de senhas, para ingresso em sistemas protegidos. As transações financeiras on-line exigem cuidado redobrado. Com o crescimento da cibercriminalidade, os bancos reforçaram a segurança, afinal, o celular já responde por mais da metade das operações.

Segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), os aplicativos em smartphone representam mais de 51% das transações financeiras – há cinco anos este percentual era de 28%. De acordo com a federação, a bancarização durante a pandemia aumentou a importância dos aplicativos, que passaram a ser usados por pessoas que sequer tinham conta em banco.

A estimativa é que os orçamentos dos bancos destinados a tecnologias cheguem a R$ 35,5 bilhões em 2022, o que representa um aumento de 18% em relação a 2021. Entre as prioridades dos entrevistados pela Febraban e Deloitte estão segurança cibernética, Inteligência artificial, 5G, nuvem pública e big data.

Porém, outro fato importante constatado pela Febraban é o fenômeno da engenharia social, ou seja, como os sistemas de segurança dos bancos empregam alta tecnologia de proteção, os criminosos miram nos clientes. O foco dos golpes tem sido atacar a vulnerabilidade dos correntistas, que são enganados para ceder as próprias informações.

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