Como está a economia brasileira 2022?

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A economia brasileira corre o risco de sofrer um freio abrupto, cresce menos que a taxa da média mundial e, para 2023, viverá uma situação ainda mais difícil. O alerta é da Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento que, nesta segunda-feira, publica seus novos dados globais para a economia do planeta.

"Após uma breve recuperação em 2021, a economia brasileira está agora em risco de uma desaceleração abrupta, chegando a 1,8% de crescimento em 2022", afirmou o informe.

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"Independentemente dos resultados eleitorais de 2022, provavelmente haverá um impulso fiscal negativo em 2023, o que, juntamente com os efeitos desfasados do aperto monetário, deverá reduzir o crescimento do PIB para apenas 0,6% em 2023", alertou.

A ONU de fato fez uma revisão para cima do crescimento da economia brasileira, em comparação aos dados que havia apresentado no início do ano. A alta foi de 0,5 ponto percentual. No lugar de um crescimento de 1,3%, a perspectiva agora é de uma expansão de 1,8%. Mas, ainda assim, o desempenho está muito abaixo dos 4,6% registrados em 2021.

A revisão para cima foi insuficiente para recolocar o Brasil na média do crescimento mundial, de cerca de 2,5% para 2022. A economia brasileira também crescerá abaixo da média da América Latina, que terá crescimento de 2,6%.

Entre as grandes economias do mundo, apenas a África do Sul, Japão e Alemanha terão taxas mais baixas de expansão do PIB que o Brasil, além do caso da Rússia, que está em guerra.

Para 2023, a taxa de crescimento do Brasil de apenas 0,6% é muito inferior ao crescimento médio mundial de 2,2%. Uma vez mais, o país está entre os lanternas do crescimento mundial entre as maiores economias do mundo. Apenas três mercados europeus terão uma expansão mais pífia que a brasileira no ano que vem.

Desempenho baixo vem de problemas estruturais e instabilidade política

Rebeca Grynspan, secretária-geral da Unctad, afirmou que parte do impacto está relacionado com o fato de a América Latina não ter se recuperado do impacto da covid-19. "A região foi uma das que mais sofreu com a pandemia. Em termos de PIB, o impacto foi o mais profundo do mundo e, no período de recuperação, não atingiu as metas de outras regiões. E se olharmos, é ainda chocante que a região representa 8% da população mundial e tenha 30% dos mortos", apontou.

Ela espera que, uma vez superada a eleição brasileira, o país tenha a "estabilidade política para pensar o que trará um crescimento sustentável para o futuro, levando em consideração os ativos que o país tem".

Richard Kozul Wright, autor do informe, apontou ainda que o desempenho baixo não é uma novidade e que reflete "problemas estruturais e instabilidade política".

"O Brasil atravessa uma década de crescimento baixo, antes mesmo da pandemia", disse. "Um dos fatores é um padrão de desindustrialização prematura, o fracasso de aumentar o papel do setor industrial, além do persistente padrão de baixo investimento produtivo", disse. Isso, segundo ele, levou a uma dependência de exportações de commodities.

As taxas sobre o Brasil mostram uma continuação de um desempenho fraco na última década. Entre 2009 e 2019, a taxa de expansão da economia nacional foi de apenas 0,7%, muito abaixo dos 3% de crescimento médio no mundo neste período. Entre 2000 e 2009, porém, o crescimento era de 3,6%, acima da média mundial.

Grynspan, porém, alertou que a situação mundial ameaça ser ainda mais dura. "Podemos estar à beira de uma recessão mundial", disse. Segundo Grynspan, a situação mundial jogou mais de 50 milhões de africanos para a pobreza, enquanto retirou US$ 360 bilhões de renda dos países em desenvolvimento por conta do aumento das taxas de juros nos países ricos.

Hoje, segundo a ONU, os países mais pobres estão financiando os mais ricos.

De acordo com a entidade, o mundo deixou de gerar em termos de renda cerca de US$ 17 trilhões desde a eclosão da pandemia.

Como está a economia brasileira 2022?

Qual a situação atual da economia brasileira?

A economia do Brasil apresenta sinais de recuperação e o PIB deve crescer 5,3% ainda em 2021 segundo relatório do FMI.  As exportações cresceram 36% respondendo positivamente ao novo cenário de retomada da economia mundial.

A recuperação da economia veio forte para a indústria de transformação, com nove altas seguidas nas horas trabalhadas na produção, o que levou o indicador ao maior nível desde o fim de 2015. Em fevereiro de 2021, contudo, essa sequência de altas foi interrompida com uma queda de 0,5%. O desaquecimento da atividade industrial também provocou retração do faturamento (-3,3%), da massa salarial (-1,1%), do rendimento médio (-1,8%) e da utilização da capacidade instalada (-0,4 ponto percentual).

O auxílio emergencial e a permissão do saque emergencial do FGTS ajudaram a recompor parte das perdas de renda da população com a pandemia.

Com isso, algumas famílias mais vulneráveis até observaram aumento da renda e puderam, inclusive, aumentar o consumo, sobretudo de bens de consumo não duráveis, como alimentos, material de limpeza e produtos de higiene pessoal.

As famílias de maior renda aumentaram a poupança, seja por precaução, seja pela impossibilidade de consumir em razão do fechamento do comércio.

A recuperação está em andamento, mas o crescimento econômico no terceiro e quarto trimestres não serão suficientes para salvar o ano de 2020.

Atualmente, a economia do Brasil está classificada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) como a nona economia mundial, mas deve cair para a 12º posição no ranking de 2020. A última atualização anual do PIB (de 2019) foi de R$ 7,3 trilhões.

O PIB encerrou a primeira metade de 2020 com queda de 11,9% e variação de -3,4% no terceiro trimestre.

A indústria, como um todo, representa 21,4% do PIB do Brasil, mas responde por 70,1% das exportações de bens e serviços, por 69,2% do investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento e por 33% dos tributos federais (exceto receitas previdenciárias).

Para cada R$ 1,00 produzido na Indústria, são gerados R$ 2,40 na economia como um todo. Nos demais setores, o valor gerado é menor: R$ 1,66 na agricultura e R$ 1,49 no comércio e serviços .

Além disso, a indústria é responsável por 20,4% do emprego formal, 70,1% nas exportações de bens e serviços, 33% na arrecadação de tributos federais e 69,2% em investimento empresarial em P&D.

A indústria de transformação, que transforma matéria-prima em produto final, responde 11,8% do PIB e por 14,4% do emprego formal. Na arrecadação de tributos federais, 24,9%.

No investimento empresarial em P&D o indicador está em 65,4%. Todos os números acima descritos são divulgados no perfil da Indústria Brasileira.

No acumulado do ano, a balança comercial brasileira, por sua vez, se mantém superavitária, ou seja: o país está exportando mais produtos do que importando. No entanto, o Brasil exportou 6,1% a menos em 2020 na comparação com 2019, e registrou importações 9,7% menores no período.

As exportações atingiram US$ 209,921 bilhões e as importações, US$ 158,926 bilhões.

Em todo o ano de 2020, houve um aumento de 6% na exportação de produtos agropecuários.

As vendas da indústria extrativa, no entanto, caíram 11,3% e as exportações de produtos da indústria de transformação diminuíram 2,7%. A China comprou mais de um terço de tudo o que o Brasil vendeu.

A economia do Brasil foi classificada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) como a nona economia mundial e primeira da América Latina. A última atualização anual do PIB (de 2019) foi de R$ 7,3 trilhões. No 2º trimestre deste ano, o valor foi de R$ 1.653 bilhões.

Estudos do FMI divulgados em outubro preveem queda de 5,8% no PIB brasileiro em 2020. A expectativa anterior, mencionada em julho, era de 9,1%. Para 2021, a projeção é de um avanço de 2,8%.
 

O que é a economia?


Economia é a ciência humana que visa administrar a alocação eficiente de recursos escassos necessários à sobrevivência do homem por meio da produção, distribuição e o consumo de bens e serviços. A economia é uma atividade política e cultural presente em todos os aspectos da sociedade.

Como funciona a economia?

Na economia, os bancos, o governo, as famílias e as empresasdesempenham papeis fundamentais por meio da realização de transações econômicas trocando dinheiro ou crédito por bens, serviços ou ativos financeiros. A interação entre a oferta e a demanda por bens e serviços determina o preço e o Banco Central é a entidade que atua de modo a buscar a estabilidade destes preços.

Indústria e comércio, de modo geral, iniciaram a recuperação em maio de 2020 e retornaram rapidamente ao nível pré-pandemia.

No entanto, a recuperação tem sido heterogênea, com setores acima do nível pré-pandemia e setores ainda abaixo desse nível.
Parte das diferenças no ritmo de recuperação é explicada pelas mudanças no padrão de consumo.

De certo modo, a procura por bens de consumo não duráveis foi pouco afetada, enquanto a demanda por bens de consumo duráveis e por serviços ofertados às famílias caiu consideravelmente.

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História da economia do Brasil

O início da história da economia no Brasil foi marcado pelo o que chamamos de Brasil colonial, com uma economia basicamente extrativista.

Do ponto de vista econômico, podemos dividir a história da economia do Brasil em ciclos, de acordo com a atividade econômica principal de determinados períodos, por exemplo: ciclo do pau-brasil, do açúcar, do ouro, do algodão, da borracha e do café.

Estes foram os principais ciclos que regeram a economia do país entre 1500 e o início do século XX, onde já havia sido implementada a industrialização no Brasil.

Com o cultivo e a exportação de matérias-primas de produtos agrícolas, em alguns períodos, o Brasil foi considerado um dos principais exportadores de açúcar, ouro e café, sendo estes seus produtos primários e tendo como secundários o fumo, algodão e o cacau.

Em um segundo momento, iniciou-se no país transformações decorrentes da industrialização, onde o centro econômico do país já era no estado de São Paulo. Segundo os historiadores, o processo de industrialização ocorreu tardiamente no Brasil.

Foi em decorrência do aumento das tarifas de importação que surgiram as primeiras empresas têxteis. Assim, o Brasil passou a investir no incentivo da produção fornecendo isenção de taxas na importação de maquinário e matéria-prima.

O primeiro período de desenvolvimento industrial foi dominado por indústrias leves nos ramos de: couro, sabão, têxteis, vestuário, cerveja, fundição e vidro.

A economia do Brasil do século XX era uma economia primária exportadora, isto é, importava os bens industrializados e exportava essencialmente a sua produção agrícola.

Ao longo deste período, a economia do país cresceu e se transformou. Marcado por mudanças estruturais importantes, o país viveu a transição de uma economia agroexportadora, com uma alta dependência de poucos produtos primários em sua pauta de exportações, para uma economia industrializada, em um espaço de tempo relativamente curto.

A economia do Brasil foi intensamente impactada por uma crise sem precedentes causada pelo cenário atípico da pandemia do novo coronavírus. As taxas de juros subiram ao pico e a injeção de dinheiro, política monetária utilizada para tentar reverter crises financeiras, precisou acontecer muito rápido.

Neste cenário, era esperada uma queda brutal no crescimento e deflação da economia do Brasil, mas a realidade foi diferente. Embora a recuperação do desemprego, iniciada em 2019, tenha sido interrompida e intensificada, o leque de desempregos em massa foi menor do que o esperado.

Além disso, houve uma grande inversão de hábitos de consumo dos brasileiros. Os dois fatores somados geraram uma inversão na matriz econômica brasileira.

No contexto geral, a previsão para o PIB é de redução e a inflação está e deve permanecer em alta. O Banco Mundial lançou um estudo que projeta queda de mais de 5% no PIB brasileiro no ano.

Em outubro de 2020, a inflação alcançou o maior valor para o mês desde 2002. O indicador acumula alta de 2,22% e segue abaixo do centro da meta do governo para a economia do Brasil.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicaram um aumento expressivo dos preços para a indústria desde julho, o que consequentemente gera repasse ao consumidor final.

Os principais fatores relacionados ao impulsionamento da inflação são os preços dos alimentos e dos transportes, com destaque para o preço das passagens aéreas.

Quais são as principais atividades econômicas no Brasil?

Em território brasileiro são desenvolvidos negócios nos setores primário, secundário e terciário, sendo o último o mais forte do país. Atualmente, setores como o farmacêutico, automobilístico, eletroeletrônico, energético, têxtil, entre outros, já são destaques na produção do país, bem como o agroindustrial.

A dependência da produção industrial e também das tecnologias por países desenvolvidos denota fragilidade econômica, que poderia ser amenizada, por exemplo, com implementação de planos governamentais e projetos que viabilizem a produção das áreas de ciência e tecnologia, com fins de promover o desenvolvimento industrial nacional, já que a indústria desempenha um papel estratégico no fortalecimento de todo o setor produtivo brasileiro.

Em setembro de 2020, por exemplo, a atividade industrial no Brasil foi excepcionalmente forte. O Portal da Indústria publicou esses indicadores mostrando que as horas trabalhadas na produção praticamente voltaram ao patamar pré-pandemia. Isso revela um cenário de atividade industrial reaquecida na economia do Brasil.

Os cinco principais setores com maior participação no valor da indústria de transformação são os segmentos de alimentos, derivados de petróleo e biocombustíveis, químicos, metalurgia e veículos automotores.

Os cinco estados com maior participação no PIB são São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.
O Portal da Indústria produziu conteúdo que revela a importância da indústria para os estados do país elencando informações como a participação da indústria no PIB e no emprego formal de cada estado, por exemplo. Os dados completos desse levantamento podem ser obtidos aqui.

Qual é a maior atividade econômica do Brasil?

Em território brasileiro são desenvolvidos negócios nos setores primário, secundário e terciário, sendo o último o mais forte do país. O setor terciário, é, atualmente, responsável por mais da metade do PIB e pela geração de 75% dos empregos, sendo o maior ramo da economia do país.

Este setor é composto pela venda de produtos e pela prestação de serviços. Fazem parte dele o comércio, telecomunicações, serviços públicos, computação, comunicações e tecnologia, entre outros.

Mesmo com todo o cenário da economia e a dependência econômica de outros países, há, no Brasil, um forte desenvolvimento nos diversos tipos de indústrias, desde a base até a alta tecnologia. Esse crescimento industrial é motivado pelo capital externo e pelas multinacionais instaladas em território brasileiro.

Com o avanço e consolidação do sistema capitalista, bem como a difusão do processo de globalização, o setor terciário, além de detentor da maior parcela econômica no Brasil, é também o que mais cresce no mundo.

Quais são os principais problemas econômicos no Brasil?

Em um contexto típico, fatores relacionados ao desemprego, alimentação, educação, saúde, saneamento, habitação e transporte são os atuantes atrelados às crises econômicas.

A alta da taxa de inflação, que vem perpetuando no Brasil por muitos anos, amplia os problemas de distribuição de renda no país e contribui para a queda do PIB.

Atrelado a isso, a dívida pública externa cresce e este fator impacta a entrada de investimentos.
Além disso, o custo-país, que é um conjunto de problemas estruturais, burocráticos, financeiros e políticos que encarecem o investimento no Brasil, também impacta o crescimento da economia.

Temos como exemplo disso o déficit e a corrupção pública elevada, a excessiva burocracia para criação e manutenção de empresas no país, as altas taxas de juros, as disfunções no sistema burocrático para importação e exportação de produtos e os altos custos trabalhistas e do sistema previdenciário.

O aprofundamento da crise reflete em sobrecarga nos serviços públicos, que já não possuem suporte para a demanda, e no comportamento econômico populacional, que precisa adaptar o financeiro para a atual realidade e que gera inversão de hábitos de consumo.

Na indústria, algumas empresas utilizam a chamada economia circular como forma de reverter os efeitos da crise econômica. A economia circular é um modelo econômico estratégico focado na coordenação dos sistemas de produção e consumo em circuitos fechados que visa reduzir, reutilizar, recuperar e reciclar materiais e energia.

Este modelo reflete em: minimização da extração de recursos, maximização da reutilização, aumento da eficiência e desenvolvimento de novos modelos de negócios. Os benefícios estratégicos estão voltados para novas e melhores relações com os clientes e volatilidade no preço da matéria prima, além da contribuição socioambiental.

Em 2018, a Agência CNI publicou um artigo sobre este modelo de negócio reforçando as oportunidades estratégicas para o avanço da sustentabilidade no Brasil.

Economia e industrialização brasileira

O desenvolvimento de atividades industriais foi um dos grandes marcos do crescimento econômico no país. As atividades econômicas aumentam a competitividade, interna e externamente, e são essenciais para a produção da riqueza nacional.

O portal da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que o setor é responsável por empregar mais de nove milhões de brasileiros, representando 20,4% no índice de empregos formais no país.

Dados apurados e divulgados pela CNI revelam que cada R$ 1,00 produzido na indústria gera R$ 2,40 na economia do Brasil. Grande parte dos bens produzidos neste segmento, ou seja, os manufaturados, estão diretamente ligados à urbanização do país.

Em outros setores como a agricultura e comércio e serviços, cada real gera R$1,66 e 1,49 na economia, respectivamente. Além disso, a indústria emprega 9,7 milhões de trabalhadores. 

A participação da Indústria no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil vem caindo. A perda de competitividade da Indústria nacional explica boa parte da forte retração do setor no PIB.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que para elevar a competitividade, o país precisaria aumentar os investimentos em infraestrutura, ampliar a participação nos mercados internacionais e promover reformas estruturais.

Economia e os desafios da Indústria 4.0 no Brasil

O avanço das tecnologias trouxe uma fase transacional de inovação industrial, a indústria 4.0, que também é chamada de Quarta Revolução Industrial.

Nessa fase, as empresas precisam aprimorar seus processos industriais e adaptá-los às mudanças que estão ocorrendo no setor. Esse processo traz grandes oportunidades, mas também gera grandes desafios.

A automoção de digitalização é um fator perceptível com fins de promover uma manufatura mais inteligente. Algumas empresas já investem nessa produção, mas ainda não chegaram ao patamar da indústria digital, que requer ainda investimento em processos integrados e mudança cultural.

São cinco os principais desafios enfrentados pela indústria 4.0: segurança, falta de habilidade, tecnologias legadas, Inteligência Artificial (IA) e conectividade.

Falando brevemente sobre cada um deles, é possível destacar que a segurança dos dados é fator primordial considerando que a transformação digital traz a vulnerabilidade de conexão e consequentemente o risco de ataques aos dados e informações.

As empresas precisam observar a importância da vulnerabilidade do sistema corporativo e as vulnerabilidades operacionais no nível da máquina.

Em relação à força de trabalho é importante esclarecer a importância de pessoal habilitado para desenvolvimento das funções. Isso porque o entendimento sobre as ferramentas digitais torna os processos mais fluídos, reduz gargalos e pode evitar falhas com medidas protetivas, além do aumenta da eficiência operacional.

O terceiro desafio é a integração e interoperabilidade de todas as tecnologias legadas. Sem este fator, a capacidade de inovação da empresa é limitada.

Alinhado aos três desafios mencionados, vem a Inteligência Artificial (IA), que é capaz de acelerar a eficiência e criar novos modelos de negócios, produtos e serviços. A IA é peça essencial da cadeia produtiva industrial.

Por fim, a conectividade, que vai permitir que todos os fatores anteriores se tornem realidade, interligando-os, compartilhando sistemas, integrando dados e permitindo a sobrevivência da empresa no atual cenário da indústria 4.0, que exige que as organizações adotem nova mentalidade e cultura.

Tendo todos os desafios citados adaptados e aplicados ao modelo de negócio, a empresa estará dando um avançado salto tecnológico e contribuindo com a participação nessa era de nova revolução industrial. 

Qual a situação econômica do Brasil hoje 2022?

Em relação à nova previsão de crescimento para 2022, com base na análise de um conjunto amplo de variáveis, a Dimac/Ipea aumenta a previsão para o PIB, passando-a de 2,8% para 3,1%, o que embute ligeira queda de 0,2% do PIB no quarto trimestre de 2022, na comparação com ajuste sazonal.

Como está a economia brasileira hoje?

A economia do Brasil apresenta sinais de recuperação e o PIB deve crescer 5,3% ainda em 2021 segundo relatório do FMI. As exportações cresceram 36% respondendo positivamente ao novo cenário de retomada da economia mundial.

Qual a previsão da economia para 2022?

A previsão para 2022 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.