Como as proteínas sintetizadas no retículo endoplasmático rugoso chegam ao meio?

Como as proteínas sintetizadas no retículo endoplasmático rugoso chegam ao meio?
E aí, pessoal! Tudo bem?😀 O professor da Supermed, @bionelsonpaes quer conversar um pouquinho com vocês sobre biologia. 🤓

Vai fazer vestibular? Então, você precisa bater esse papo com ele. Se liga só. 😉 “Quer uma dica? 
O Retículo endoplasmático rugoso (granuloso) é responsável pela síntese de proteínas para exportação. 
O RNAm, formado no núcleo pelo mecanismo de trasncriçao, chega ao citosol e é reconhecido pela subunidade menor do ribossomo. Os dois, se associam a subunidade maior, e começa o processo de síntese proteica. Vale ressaltar que a síntese proteica, sempre começa no citosol. Caso a proteína montada seja para uso interno da célula, o ribossomo permanece livre, caso a proteína seja para exportação, o ribossomo se associará a receptores do retículo para completar a síntese. 
A proteína recém sintetizada, é empacotada e deixa o retículo em direção ao Complexo de Golgi. Esta última organela, será responsável pela formação das vesículas de secreção que se fundirão a membrana plasmática, liberando a proteína para o meio externo. Fiquem atentos! Proteínas que vão compor a membrana, também fazem este mesmo caminho. Ahhhhh não esqueçam que organelas como o lisossomo e vesículas como o acrossoma dos espermatozóides, são formados pelo complexo de golgi também.” Gostou? Tem alguma dúvida? 
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Texto 4 - A Rota Secretora: o Retículo Endoplasmático e o Complexo de Golgi

5. O processo de tradução associado ao Retículo Endoplasmático

Enquanto que as proteínas produzidas em polissomos livres no citoplasma são descarregadas neste compartimento, as proteínas sintetizadas por polissomos associados à membrana do retículo são vetorialmente transferidas para seu interior, à medida que o RNAm é traduzido (Fig. 5).

Como as proteínas sintetizadas no retículo endoplasmático rugoso chegam ao meio?

Figura 5: Imagem tridimensional de um polissomo ativo na tradução de proteínas, associado à membrana do retículo endoplasmático rugoso. Note a transferência vetorial da proteína para o interior da organela ocorrendo simultaneamente à tradução.

Fonte: DE ROBERTIS, E.D.P.; DE ROBERTIS, E.M.F. Jr. Cell and molecular biology. 2nd Ed. Saunders College, Philadelphia. 1980.

Para saber mais sobre os Processos de tradução de uma proteína associada ao retículo endoplasmático rugoso, assista a animação a seguir:

Animação

(entre 5:10 e 5:37 minutos)

Esta transferência é feita com a proteína ainda na forma de uma cadeia linear polipeptídica, sendo sua conformação tridimensional final obtida apenas no interior das cisternas do retículo, ou, eventualmente, quando ela se integra à membrana da organela.

Tanto a passagem da cadeia polipeptídica em crescimento quanto a ligação dos ribossomos à membrana do retículo (por meio de suas subunidades maiores) são realizadas com a participação de um complexo protéico integrante da membrana denominado de translocom e de proteínas acessórias.

Na célula eucarionte existem, pois, dois grandes mecanismos de síntese protéica: um no citossol (em polissomos livres) e outro no retículo endoplasmático granular (em polissomos ligados às suas membranas). Ambos levam à produção de proteínas que, no entanto, ficam espacialmente separadas uma das outras.

Uma das razões principais pela qual existem dois sistemas de síntese protéica está intimamente ligada ao destino intracelular que as proteínas têm logo após sua síntese. Assim, as proteínas produzidas em polissomos livres permanecem no citossol ou são, em parte, transferidas para outros sítios celulares bem determinados como, por exemplo, o interior do núcleo celular, ou para as mitocôndrias e peroxissomos. Uma porção significativa das proteínas traduzidas em polissomos ligados ao retículo ficam, por outro lado, inseridas em sua membrana, podendo ser, posteriormente, transferidas para outras membranas celulares, incluindo a própria membrana plasmática. Juntamente com a produção de fosfolipídios e colesterol o retículo endoplasmático exerce, assim, um papel fundamental na biogênese de membranas.

Outras proteínas produzidas em grandes quantidades no retículo endoplasmático, especialmente nas células secretoras, são as chamadas proteínas de exportação. Uma vez transferidas para o interior do retículo, essas proteínas são, em grande parte, transportadas para uma outra organela, o complexo de Golgi, que veremos mais adiante. Nessa organela, sofrem, com freqüência, algum tipo de modificação, sendo, posteriormente, "embaladas" em vesículas limitadas por membranas.

Tais vesículas deslocam-se para a periferia da célula, fundindo-se com a membrana plasmática por exocitose e descarregando seu conteúdo na forma de secreção. Entretanto, algumas dessas vesículas que saem do Golgi contêm enzimas digestivas (hidrolases ácidas) que são reconhecidas e dirigidas, principalmente, para os endossomos e, posteriormente, para os lisossomos, atuando na digestão intracelular como vimos anteriormente. Tanto as proteínas que são inseridas na membrana do retículo quanto aquelas que são descarregadas na sua luz, podem aí permanecer como proteínas residentes da organela, onde exercem funções das mais variadas.

Como se dá o transporte de proteínas para o retículo endoplasmático rugoso?

As glicoproteínas sintetizadas no retículo endoplasmático rugoso (RER) são transportadas para o complexo de Golgi por vesículas que brotam dos elementos de transição do retículo (ETRE). Estas glicoproteínas podem estar livres na luz das organelas ou integradas na membrana.

Como ocorre a síntese de proteínas no retículo endoplasmático rugoso?

Os ribossomos presentes na membrana do retículo endoplasmático rugoso sintetizam proteínas que são lançadas no interior da organela, a qual tem o papel de garantir que elas fiquem separadas das proteínas produzidas no citoplasma e sejam posteriormente enviadas para outras partes das células ou ainda para fora delas.

Qual o destino das proteínas sintetizadas no RER?

Síntese de proteína: As proteínas fabricadas no retículo endoplasmático rugoso são aquelas que serão exportadas pelas células jogando para fora do seu citoplasma, são os casos dos hormônios, enzimas digestivas e anticorpos.

Como acontece a inserção de proteínas na membrana do retículo endoplasmático?

A membrana do retículo possui também um receptor que forma uma âncora para adesão do ribossomo. A SRP interrompe a síntese das proteínas endereçadas ao retículo até que o ribossomo esteja acoplado à sua membrana. A partir do acoplamento, a cadeia proteica continuará sendo sintetizada para dentro do lúmen do retículo.