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Finanças | FLUXO DE CAIXA

O que é o fluxo de caixa e como aplicá-lo no seu negócio

Aprenda a avaliar as entradas e saídas de recursos e a disponibilidade de capital de giro na sua empresa

· 03/12/2013 · Atualizado em 28/10/2022

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Nas operações do dia a dia de uma empresa, a organização financeira é fundamental. Para isso, o empresário conta com um instrumento básico de planejamento e controle financeiro, denominado fluxo de caixa.

O objetivo dessa ferramenta é apurar o saldo disponível no momento e projetar o futuro, para que exista sempre capital de giro acessível tanto para o custeio da operação da empresa (folha de pagamento, impostos, fornecedores, entre outros) quanto para o investimentos em melhorias (reforma da fachada, por exemplo).

Na ferramenta de fluxo de caixa, devem ser registrados:

Todos os recebimentos

Vendas à vista em dinheiro, cheque, cartões; vendas a prazo, recebimento de duplicatas, entre outros.

Todos os pagamentos

Compras à vista e a prazo, pagamentos de duplicatas, pagamento de despesas e outros pagamentos.

Previstos

Recebimentos e pagamentos previstos para o futuro, num período de pelo menos três meses.

Benefícios do fluxo de caixa

Ao elaborar o fluxo de caixa, o empresário terá uma visão financeira do presente e do futuro da empresa. 

Dessa forma, o empreendedor pode antecipar algumas decisões importantes, como despesas, sem comprometer o lucro; planejar investimentos; organizar promoções para desencalhe de estoque; avaliar a necessidade de solicitar empréstimos ou negociar prazos com fornecedores e outras medidas; evitando ou minimizando, assim, que ocorram dificuldades financeiras futuras.

A estrutura do fluxo de caixa depende da natureza da empresa e das necessidades do empresário. O resultado do fluxo de caixa é o saldo disponível (em dinheiro existente no caixa ou depositado em conta corrente nos bancos etc.), ou seja, a diferença entre o valor total recebido e os pagamentos realizados no mesmo período. 

O saldo final do fechamento de caixa deve corresponder ao valor dos recursos disponíveis no caixa da empresa ou depositados em contas bancárias.

Após conhecer exatamente qual é o fluxo de caixa da empresa, será possível tomar decisões embasadas na realidade:

Dicas para controlar o fluxo de caixa:

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  Faça o lançamento diário de suas vendas e despesas

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  Em situação deficitária, tome decisões sobre a necessidade de capital de giro

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  Se o saldo for positivo, avalie a possibilidade de realizar investimentos na sua empresa

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  Lance seus pagamentos e recebimentos futuros

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  Se o saldo for negativo, revise tudo e avalie a necessidade de capital de giro. 

Saldo do fluxo de caixa e controle operacional

O saldo de caixa é um retrato de um determinado momento, portanto não indica necessariamente que a empresa está tendo lucro ou prejuízo em suas atividades operacionais. Vários elementos eventuais ou sazonais podem estar influenciando no saldo daquele período, sendo essencial fazer uma análise ao longo do tempo, para confirmar ou descartar uma tendência.

A cada dia, de preferência, deve ser confirmado o saldo final. A observação de saldos diários elevados, tanto negativos quanto positivos, sugerem a necessidade de melhoria da organização financeira. 

Se o saldo apurado for negativo, deve-se analisar se as despesas estão muito altas e verificar a possibilidade de renegociação dos pagamentos aos fornecedores, entre outras providências possíveis.

Já se o saldo apurado for positivo, pode-se investir esse valor de forma que se obtenha algum rendimento até que seja necessário fazer algum pagamento.

A análise do fluxo de caixa permite traçar estratégias para o crescimento da empresa ou reverter as situações negativas.

O saldo negativo pode indicar  diferenças entre os prazos de recebimentos e os de pagamentos. Nesse caso, planejar e organizar o capital de giro é fundamental. Para evitar problemas no fluxo de caixa é recomendável ter uma reserva de capital de giro.

Esse problema também ocorre se as diferenças entre os prazos de recebimentos forem muito maiores do que os prazos dos pagamentos. Nesse caso, planejar e organizar o capital de giro é fundamental. Para evitar problemas no fluxo de caixa é recomendável ter uma reserva de capital de giro.

Vejamos um exemplo para uma loja de roupas. O lojista compra a mercadoria no valor total de R$ 1.000,00 no dia 5 de janeiro. O pagamento ao fornecedor será em 30 dias, ou seja, no dia 5 de fevereiro.

A mercadoria foi vendida no dia 25 de janeiro, parcelada em duas vezes. A primeira parcela com 30 dias e a segunda com 60 dias.

Nesse caso, o fluxo financeiro ficaria assim:

AtividadeCOMPRA
MERCADORIA
VENDE A
MERCADORIA
PAGA AO
FORNECEDOR
RECEBE
PARCELA 1
RECEBE
PARCELA 2
DATAS 05/01 25/01 05/02 25/02 25/03
FLUXO DE CAIXA - - (1.000,00) + 500,00 + 500,00
SALDO DO CAIXA - - (1.000,00) (500,00) -
Observação: os valores entre parênteses representam saídas ou saldos negativos.


Veja que, no exemplo acima, há um descasamento entre a data do pagamento da mercadoria ao fornecedor e o dia do recebimento da venda, gerando um saldo negativo de R$ 1.000,00 no dia 5 de fevereiro.

Fazendo o fluxo de caixa, o empresário poderá antecipar que essa situação irá ocorrer e se preparar para guardar dinheiro suficiente para fazer esse pagamento, mesmo não tendo ainda recebido do seu cliente.

O controle e a gestão do fluxo de caixa são muito importantes para que o empresário tenha subsídios para uma tomada de decisão financeira na gestão do negócio.


Os empréstimos, sejam bancários ou provenientes de sócios, assim como os descontos de duplicatas, são alternativas viáveis, mas não devem ser as primeiras soluções. Nunca é demais lembrar que essas opções devem ser
prévia e detalhadamente analisadas, para que o empresário não assuma dívidas além de suas possibilidades, enfrentando dificuldades futuras para quitar os compromissos assumidos.

Busca uma ferramenta para auxiliar com o fluxo de caixa?

O fluxo de caixa pode ser elaborado manualmente (o que dá um pouco mais de trabalho), em uma agenda ou um caderno. Mas é muito mais fácil, organizado e ágil se for realizado em uma planilha eletrônica ou em um programa de gestão.

O Sebrae disponibiliza uma ferramenta acessível para gestão eficiente do seu fluxo de caixa. É uma planilha de apoio que facilita a gestão administrativa e financeira da sua empresa.


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Com o Natal, as vendas de fim de ano acabam tornando-se grandes oportunidades para os empreendedores, uma vez que, em 2022, o calendário conta com o diferencial de não termos mais as restrições impostas pela covid-19 como nos anos anteriores. Com a alta nas vendas, característica dessa época, torna-se possível aumentar a base de clientes, alavancar a marca, destacar-se perante os concorrentes, oferecer melhores preços, entre outras estratégias. Porém, para oferecer melhores preços, é necessário saber qual é a margem de contribuição unitária de seus produtos. O que é margem de contribuição? A margem de contribuição nada mais é do que o valor que a venda de um produto ou serviço retornará para pagamento de alguma outra conta. Em outras palavras, é a margem que mostra ao empreendedor o valor restante de uma venda e se esse valor seria o suficiente para arcar com os pagamentos operacionais do negócio e gerar lucro. Pagamentos como aluguel, energia, salários e outros. O cálculo da margem de contribuição unitária é feito por meio da seguinte fórmula: MC margem de contribuição = PV preço de venda - (custos variáveis + despesas variáveis)   M.C (unit) = margem de contribuição unitária;P.V (unit) = preço de venda do produto ou serviço unitário;Custo (unit) = custo de fabricação, revenda ou de serviços unitários;Despesas Variáveis (unit): % de impostos, % comissões, % taxas financeiras. Dito isso, você sabe o quanto é possível lucrar no Natal? Conhecer a margem de contribuição que as vendas proporcionam é a única forma de responder essa pergunta, além de o cálculo ser essencial para o planejamento do seu negócio e precificação de mercadorias. Importante lembrar: uma margem de contribuição positiva nem sempre irá representar lucro.  Por isso, o objetivo da margem é que cada venda seja capaz de cobrir os custos do negócio, sobrar para os pagamentos fixos e também como lucro.

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Estabeleça uma política de crédito em sua empresa

Aumentar as vendas e o número de clientes para a sua empresa é um dos objetivos em comum de todos os empreendedores de sucesso. E você sabia que uma política de crédito, baseada no estudo aplicado da sua empresa e do perfil dos seus clientes, pode ser uma solução para isso?  Quando você cria uma política de crédito em sua empresa, você permite ao cliente que ele tenha a oportunidade de antecipar o consumo. A estratégia também facilita que ele compre ou consuma ainda mais os seus produtos e serviços. Mas antes de entrar neste tema, vamos entender o que é uma política de crédito? O que é e como criar uma política de crédito De acordo com o conceito do Serasa, a política de crédito é um conjunto de normas e critérios determinados pela empresa para aprovar ou negar a concessão do crédito a seus clientes. Essas normas, por sua vez, devem estar alinhadas com a realidade e os objetivos do seu empreendimento.  A política de crédito possibilita as compras no crediário, ou seja, compras a prazo. Para criar uma boa política para a sua empresa, tenha como base: Análise do cenário atual da sua empresa; Explicação detalhada das regras de crédito para o seu cliente; Manter dados dos clientes sempre atualizados; e Verificar os documentos dos clientes com atenção antes da concessão de crédito. E quando é interessante desenvolver uma política de crédito para a minha empresa? Se a sua empresa está no começo ou até mesmo em uma fase de expansão no mercado, a concessão de crédito pode ser muito bem-vinda para te ajudar nesse processo de crescimento. Se a sua empresa já é consolidada, mas você possui número de clientes devedores, estabelecer regras para as compras também será muito eficaz.  As principais vantagens de estabelecer uma política de crédito são: Aumentar o número de clientes; Aumentar o número de vendas;  Reduzir números de inadimplência; e Explorar novos nichos no mercado. Vamos a um exemplo prático? Suponha que você seja dono de uma cafeteria, que oferece variados tipos de café e lanches para os seus clientes. Com o sucesso do seu negócio, você decide expandir o espaço físico da empresa e implementar no cardápio novos pratos para acoplar à cafeteria um bistrô.  Não seria interessante atrair os seus clientes e novos clientes para explorar as novidades do seu empreendimento? Pois bem! A política de crédito deve ser o caminho para isso. Agora se o problema for a inadimplência dos seus clientes, regras e normas para o pagamento de atrasados e compras futuras serão um recurso! Sucesso de vendas e redução de custos Para vender mais, é preciso também ser mais flexível nas vendas. Proporcionar opções de pagamento que não são imediatas. Essa flexibilidade não significa que o empreendedor não vai correr riscos, por isso, nós do Sebrae fazemos questão de te explicar quais são os principais tipos de política de crédito: 1. Crédito flexível – Embora essa política aumente o número de vendas consideravelmente, ela apresenta o maior risco de inadimplência. Quanto maior as facilidades para as vendas a prazo, maior os riscos da sua aplicação. Então, para obter sucesso nesse modelo de vendas, o recomendado é investir em um ajuste da concessão de crédito e um sistema de cobrança mais rigoroso.  2. Crédito rigoroso – Para esse formato de vendas, as compras a prazo são mais burocráticas, em compensação a cobrança é mais flexível. Os riscos de inadimplência são menores, mas a possibilidade de redução de vendas também. De modo geral, a política de crédito é o que define quando teremos mais facilidade ou mais dificuldade de vendas e o grau de riscos de inadimplência. Quando a política de crédito é mais rigorosa, ela pode ser aplicada no caso de o empreendedor buscar menos riscos e menos vendas. É uma ótima estratégia em casos de número de produtos limitados ou capacidade de produção reduzida. 

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Precisa de um empréstimo e não tem garantia? Conheça o FAMPE

Se você, empreendedor, precisa de um empréstimo e não consegue por falta de garantia, conheça o Fundo de Aval para Micro e Pequenas Empresas (FAMPE). Constituído exclusivamente com recursos do Sebrae Nacional, ele foi criado para facilitar o seu acesso a linhas de crédito com condições ideais. Como o fundo funciona? O FAMPE concede aval financeiro complementar aos micro e pequenos negócios. Na prática, muitos empreendedores não conseguem linhas de crédito junto às instituições financeiras por não apresentarem garantias. É aí que o empresário pode contar com o fundo! O FAMPE, portanto, atua quando uma empresa não possui todas as garantias necessárias para conseguir um financiamento. Dependendo do porte empresarial do solicitante e da modalidade de financiamento, o fundo pode complementar até 80% das garantias para o crédito solicitado. Até janeiro de 2022, o FAMPE avalizou mais de 479 mil operações de crédito, viabilizando R$ 25,3 bilhões em crédito bancário.  Como utilizar o FAMPE? O primeiro passo para garantir o auxílio do FAMPE é solicitar o crédito a uma instituição financeira conveniada ao Sebrae/FAMPE. Em seguida, o empreendedor deve avaliar, junto ao seu gerente de pessoa jurídica, qual é a linha de financiamento mais adequada para seu negócio. Após essa escolha, é hora de elaborar um plano de negócios e colocar no papel o que pode ser apresentado à instituição financeira como garantia. Se as suas garantias não forem suficientes, o Sebrae pode ser seu avalista no financiamento! Agora é só apresentar a proposta ao gerente, indicar o interesse em utilizar o FAMPE como garantia complementar e aguardar a análise do banco.  Confira a seguir os limites de garantia do FAMPE. Qual é o papel das instituições financeiras no processo? As instituições financeiras têm o poder de decidir ou não pela aprovação da solicitação de empréstimo ou financiamento, assim como de liberar os recursos financeiros para os pequenos negócios, de acordo com sua política de crédito. Além disso, é preciso destacar que o Sebrae não solicita ao pequeno negócio nenhuma documentação além das exigidas pela instituição financeira. Conheça a parceria do Sebrae com a Caixa para o FAMPE: leia o artigo FAMPE - Parceria Caixa e Sebrae. É importante saber: O Sebrae não precisa autorizar a renegociação da dívida que utilizou o FAMPE como garantia. O FAMPE não é um seguro de crédito. O Sebrae não intervém no processo de análise de crédito para concessão de financiamento. Gostou do FAMPE, mas ainda tem dúvidas? Procure o Sebrae mais próximo e aproveite para perguntar quais são os agentes financeiros credenciados em sua região. Entre no grupo do Telegram do Sebrae e receba mais conteúdos como esse: https://t.me/sebraemei.

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Quais são as principais formas de se obter crédito para startups?

Já que uma ideia é o primeiro passo para a criação de um negócio, o segundo passo consiste em refletir sobre as questões financeiras necessárias para transformar essa ideia em um projeto. Pensar em questões financeiras engloba fatores como saber a quantidade disponível em caixa e a quantidade necessária para investir. Abaixo, listamos as formas mais comuns para se obter crédito para startups.  Bootstrapping: Este é um termo que significa, basicamente, o início de uma startup a partir de investimentos pessoais.  Embora o bootstrapping seja considerado arriscado por colocar em jogo o dinheiro pessoal do empreendedor, ele também possui vantagens, como ter controle sobre o próprio negócio. 3 Fs: Family, friends and fools é um termo usado para se referir à família, amigos e investidores aos quais o empreendedor pode recorrer para conseguir ajuda financeira em um primeiro momento. Assim, o 3 Fs é um método que envolve o apoio de pessoas de confiança para as primeiras fases do projeto. Equity crowdfunding: Feito por meio de plataformas, é uma opção de investimentos para projetos com grandes ideias e possibilidade de crescimento. Esse método permite que investidores possam auxiliar uma startup, aplicando dinheiro por meio de um computador, para, possivelmente, tornarem-se sócios dela. Business angels: Os investidores-anjo fazem parte de um grupo de pessoas que investem certa quantia de dinheiro em novas startups ou em pequenas empresas. Além da ajuda financeira, esses investidores podem oferecer uma rede de contatos, conselhos e acompanhamento próximo por uma porcentagem nos lucros do negócio. Venture capitalists: Capitalistas de risco costumam apoiar financeiramente novas empresas que possuem potencial para crescimento a longo prazo, ou seja, eles assumem a possibilidade de os lucros não saírem como o planejado. Essa é uma das principais formas de se obter um financiamento para o desenvolvimento de uma startup.  Para finalizar, como você pôde ver, são várias as possibilidades de se conseguir crédito para ajudar no crescimento do seu negócio. Por isso, empreendedor, estude as opções apresentadas e opte por aquela que melhor se encaixa na sua realidade. Continue lendo: Como obter financiamento para startups? Saiba o que você precisa para obtenção de financiamento.

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Idealizar e planejar o controle financeiro da sua loja de roupas é o primeiro passo para o sucesso do negócio, registrando previsões sobre a quantidade de vendas e faturamentos de um mês específico, por exemplo. Porém, é comum que os empreendedores se perguntem qual o valor ideal de lucro obtido para que a loja de roupas continue pagando suas contas mensais e investindo em melhorias contínuas. Portanto, a solução para a pergunta comum entre empreendedores consiste em encontrar o ponto de equilíbrio do seu negócio, manter a balança com ambos os lados equilibrados. Conhecido como break even point, o ponto crítico ou ponto de ruptura divide-se em três tipos. Veja a seguir quais são eles. Ponto de equilíbrio contábil Aquele que mantém o seu negócio funcionando, ou seja, os custos fixos, variáveis e até as possíveis desvalorizações. O ponto de equilíbrio contábil aponta para o empreendedor a quantia necessária para pagamentos de gastos. Ponto de equilíbrio econômico O ponto de equilíbrio econômico objetiva identificar a quantidade financeira que cobrirá custos e gerará os lucros desejados pelo empreendedor. Ponto de equilíbrio financeiro Este ponto de equilíbrio é a ferramenta principal para a segurança de um negócio, por isso também é o mais utilizado entre os empreendedores do ramo. Ele demonstra o momento exato para vender e, então, igualar custos. O ponto de equilíbrio costuma ser calculado sob a forma de percentual da receita projetada, ou seja, quanto mais baixo estiver o indicativo de equilíbrio, melhor o seu negócio estará em relação ao mercado. Importante lembrar: o ponto de equilíbrio do seu negócio não é uma meta a ser atingida, é apenas uma referência para que o empreendedor saiba onde investir para obter lucro. Resumindo, para concluir, o empreendedor deve optar por decisões que o favoreçam a escapar de perdas financeiras. Para tanto, é preciso estar atento a estratégias de marketing, canais de venda, meios de pagamento e otimizações dos processos de venda também. Continue lendo: Ebook – Gestão financeira. Curso WhatsApp – Controle da movimentação financeira.

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Artigo / Finanças

Negócios de beleza se beneficiam oferecendo várias formas de pagamento

Foi-se o tempo em que as pessoas temiam fazer operações bancárias e pagamentos on-line ou por cartão. Aliás, nos dias de hoje, é bem raro alguém ter dinheiro no bolso ou na bolsa para pagar uma conta. Especialmente depois do lançamento do Pix, que eliminou as taxas pelas operações realizadas, essa tendência se solidificou em todas as classes sociais e setores, inclusive na beleza. Por isso, oferecer ao cliente uma grande variedade de alternativas de pagamento pode ser um grande diferencial para salões, barbearias e esmalterias - mas é preciso estar sempre atento aos golpes, que estão se tornando cada vez mais sofisticados. Confira sete alternativas de pagamento, com suas vantagens e desvantagens. Sete caminhos Dinheiro: o pagamento à vista, em dinheiro, ainda é utilizado por alguns brasileiros. As grandes vantagens para o negócio são a liquidez e a ausência de taxas. Mas há um inconveniente: a segurança. Isso porque dinheiro vivo atrai ladrões que estão em busca de um golpe rápido. Cartões de crédito e débito: a alternativa de não tocar em dinheiro na transação é ótima para o cliente e o dono do negócio. O cliente ainda tem duas outras vantagens: a possibilidade de parcelar os valores e o acúmulo de milhas ou de outros benefícios. Embora o estabelecimento tenha a desvantagem de pagar uma taxa, não aceitar cartões nos dias atuais praticamente tira você do mercado. Boleto bancário: muitos clientes preferem pagar suas contas em casa, com tranquilidade, e a emissão de boleto garante isso. Apesar de ser um diferencial competitivo que envolve taxas e demanda o treinamento da equipe para a sua emissão, ele permite um controle maior das contas da empresa. DOC e TED: são outras alternativas que evitam mexer em dinheiro. No caso do DOC, se o pagamento for feito até às 17h, o crédito cai no mesmo dia. Já a TED demanda um dia útil para ser creditada. Não há nenhuma taxa para o estabelecimento que recebe, mas o cliente paga pela emissão ou tem uma taxa mensal que permite usar TEDs e DOCs sem limite. DOCs e TEDs, assim como o boleto bancário, têm a desvantagem de não permitirem o parcelamento dos valores. Pix: meio de pagamento recente que vem fazendo muito sucesso por conta da sua praticidade - é só cadastrar o CPF, o CNPJ ou outra chave que a transferência é imediata. As taxas são menores do que as praticadas em outras transações bancárias. Recentemente, foi introduzido também o parcelamento de valores pelo Pix. Como desvantagem, por conta da rapidez desse método, o número de golpes está aumentando, incluindo sequestros-relâmpago para fazer a pessoa realizar transferências. QR Code: outro meio de pagamento digital recente e muito prático que consiste no pagamento por um código de barras que o cliente fotografa pelo celular. O único problema, fácil de resolver, é treinar seu pessoal para a emissão do código. WhatsApp: mais um meio de pagamento virtual que evita mexer em dinheiro. Por ser bastante prático, ele ajuda você a fidelizar a clientela. Pode ser feito por diversos aplicativos, que têm taxas diferentes para o cliente ou o estabelecimento, dependendo do caso. Como você viu, toda forma de pagamento tem vantagens e problemas. Mas quanto mais alternativas você apresentar ao cliente, maior será sua chance de agradar e se diferenciar da concorrência.  Saiba mais sobre o assunto acessando os materiais do Sebrae.       E-book: Dicas de gestão financeira – pagamento digital Curso: Controle da movimentação financeira

Dezembro, 2022

Artigo / Finanças

Qual a melhor forma de atrair investimentos para sua startup?

Embora o faturamento seja o primeiro indicador de performance financeira considerado pelos investidores, parâmetros como a margem de lucro e a taxa de crescimento também são relevantes.  Para as startups que ainda não apresentam bons resultados financeiros, o principal fator de atração para os investidores é o potencial de crescimento do projeto. É por esse motivo que um planejamento é de extrema importância na hora de conseguir captar novos recursos para expandir o negócio.  Existem diversas formas de atrair investidores para uma startup. A forma mais comum é através de rodadas de investimento com investidores-anjo e/ou de venture capitalistas.  Outra forma é através do crowdfunding, ou seja, da captação de recursos por meio de plataformas na internet onde pessoas podem financiar projetos. Esse sistema é popularmente conhecido como “vaquinha on-line”.  Em se tratando de investimento, consideramos três fatores-chave: Definir objetivos e metas Faça as seguintes perguntas a si mesmo: para que você precisa de capital externo? Você realmente precisa de um investimento? Antes de entrar nessa missão, é dever do empreendedor analisar o mercado, suas opções e seus motivos para tornar aquela ideia de negócio real. Entenda o que você está querendo oferecer e avalie se é possível ou não iniciar o negócio com capital próprio. Passar a se organizar Quando você analisa a própria ideia e passa a enxergar as suas metas, é hora de se preparar para apresentar o potencial do seu negócio a pessoas dispostas a investir. Empreendedor, não tenha medo de tentar: apresente a sua ideia de negócio em canais e plataformas variadas para diferentes investidores. Nossa recomendação é para que treine bastante essa forma de apresentação para que ela seja realista e atrativa. Planejar estrategicamente  Planejar-se estrategicamente a curto prazo complementa a organização antecipada. O investidor que se deparar com a sua ideia de negócio vai querer saber um pouco mais sobre onde você aplicará os recursos recebidos: contratação de pessoal? Pesquisas? Publicidade? Produtos? Recomendamos, então, que você se planeje com meses de antecedência para definir exatamente aonde o seu negócio quer chegar e como ele pode alcançar esse objetivo. Empreendedor, as dicas acima podem facilitar o seu caminho rumo ao apoio financeiro de que o seu negócio precisa para sair do papel.  Continue lendo e saiba mais: Como desenvolver uma ideia e atrair investimento para a sua startup? Investir certo para a empresa crescer.

Dezembro, 2022

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O que são entradas e saídas de caixa?

A entrada de recursos é, basicamente, o dinheiro proveniente da venda de produtos ou de serviços da sua empresa. Já a saída de caixa é tudo aquilo que você paga ou investe em seu negócio para que ele tenha melhor lucratividade no futuro.

Qual a classificação das entradas e saídas do fluxo de caixa?

Fluxo de caixa é o movimento das entradas (recebimentos: vendas à vista, a prazo, duplicatas e etc) e saídas (pagamentos: compras à vista, a prazo, duplicatas, despesas e etc) de dinheiro do caixa de uma empresa.

Como fazer caixa de entrada e saída?

Controle de Entrada e Saída do Caixa.
Ter um plano de contas bem feito, ou seja, ter opções corretas de classificação das receitas, despesas, transferências, aplicações e resgates. ... .
Fazer isso de forma sistemática, preferencialmente diária..
Ser cuidadoso em relação aos valores e à correta classificação de cada lançamento..

São exemplos de contas de entrada?

- Entradascontas a receber, dinheiro de sócios, empréstimos, vendas, saldo de aplicações, cheques à vista, cheques pré-datados, entre outras.