A importância do passado para a compreensão do presente redação pronta

A História nos permite viajar para diferentes períodos da vida humana e conhecer o passado. Temos acesso à diferentes civilizações e costumes a partir do contato com o trabalho de historiadores. ... Ao mesmo tempo, construímos elos de aprendizado com o passado e eles resultam em mudanças no presente.

O que o passado pode nos ensinar sobre o presente?

A História, na forma que nos é contada, mostra como foi o ontem e é uma ferramenta para que a sociedade consiga ter um melhor entendimento de si própria no hoje. “Como o presente influi sobre o passado é que, por vezes, é mais difícil de perceber. ...

É preciso estudar o passado para compreender o presente?

Entendemos que para evoluirmos com sucesso, é preciso estudar o passado e compreender o presente. ... Seja bem-vindo e envolva-se, pois olhando para o passado e entendendo o que se passa no presente, podemos encontrar respostas para avançarmos em um futuro melhor para todos.

Como a história influencia o presente?

Essa relação - passado e presente - constitui a essência da história. São as inquietações do presente que nos levam a reinterpretar o passado. A história é, portanto, uma ciência do presente. A história não só está viva como é a própria vida.

Qual a relação entre o passado eo presente?

A relação entre passado e presente também assume importância na produção de conhecimento histórico. Se o passado é importante para conhecer o presente, não é possível conhecer o passado sem estar inserido no presente. Afinal, estuda-se o passado com perguntas do presente.

Quando eu era adolescente o cenário pré-universitário era muito diferente. O ENEM era apenas uma prova para avaliação da qualidade do Ensino Médio. Cada universidade tinha seu próprio vestibular e o único vestibular que era onipresente na mente dos meus colegas, e na minha, era a FUVEST.

A FUVEST era o vestibular mais concorrido do país, com uma prova aplicada nacionalmente para as milhares de vagas que todos os anos abriam nos mais diversos cursos da Universidade de São Paulo. Uma prova muito difícil e que, assim como hoje, é aplicada em mais de um dia.

Atualmente a FUVEST continua muito relevante no cenário estudantil, mas perdeu presença para o ENEM e o sistema unificado de avaliação. O ENEM se tornou a prioridade para a maioria dos estudantes e cada vez menos ouvia-se falar da FUVEST.

Hoje acordamos com a imprensa noticiando o tema da Redação da FUVEST para o vestibular deste ano. Enquanto o tema das redações do ENEM sempre ganham destaque no noticiário e são carregados de significado, os temas da FUVEST deixaram de fazer parte da discussão nacional desde que o ENEM se tornou o protagonista.

O jogo dessa vez parece que se inverteu.

Este ano o tema da redação da FUVEST não poderia ser mais relevante: "Qual é a importância do passado para a compreensão do presente?".

Com tantas notícias sobre as intenções de Bolsonaro de fazer uma "Desdoutrinação do ENEM", é um alívio ver o tema da redação da prova da FUVEST.

Em um cenário em que nosso presidente acredita ser o único filtro das informações que a sociedade deve ter acesso; incluindo dando a si mesmo, aparentemente um entendor multidisciplinar, o direito de "conferir" a prova do ENEM antes de sua aplicação; ter uma segunda prova de relevância nacional desvinculada do Governo Federal é a chance de trazer as discussões que andam em pauta na Academia e não no Planalto.

O tema é clássico e atemporal: o passado é de extrema importância e a melhor forma para a compreensão do momento presente e o planejamento para o futuro. O passado é a nossa bagagem e traz aquilo que aprendemos sobre nós mesmos. Ele está diretamente vinculado com o que acontece no presente.

Os exemplos nós vivemos todos os dias. O Brasil, ainda quando colônia, foi taxado pelo governo da metrópole (Portugal) em 1/5 de todas as extrações de ouro e metais preciosos, em um imposto que historicamente ficou famoso como "O Quinto". Isso é 20% de tudo que é extraído, que deveria ir direto para a coroa portuguesa. A filosofia da super taxação, presente na economia brasileira desde sempre, mostra que suas origens estão enraizadas no passado distante. E mais, hoje pagamos muito mais do 20% de impostos sobre nossa renda, mostrando que os brasileiros da colônia eram super taxados, mas ainda assim pagavam muito menos impostos do que nós.

A monarquia, no entanto, também seria vítima da história quando em 1989 Dom Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República e derrubou o Governo Imperial. Se por um lado obtivemos com isso uma evolução em termos de maior inclusão e participação popular na política, por outro vivemos desde então uma república que conta constantemente com militares no poder. O Brasil sempre teve militares no poder, cada governo com maior ou menor grau, mas raramente estes foram eleitos democraticamente.

Os mesmos militares que instauraram em 1964 o golpe militar e derrubaram um governo democraticamente eleito, introduzindo o país a 21 anos de repressão, eliminando direitos individuais, perseguindo e eliminando seus contestadores, em especial nas grandes cidades.

O que nos traz aos dias de hoje. Se por um lado a apreciação do passado é indispensável para a construção do futuro, paradoxalmente a sua negação pode levar ao caos, à desinformação e ao auto-desconhecimento. Com estes fatores em jogo, o passado (ou o pior dele), está fadado a se repetir, colocando-nos todos em estagnação e impedindo nossa evolução quanto sociedade.

É por isso que grandes massacres e momentos vergonhosos do passado de cada país são relembrados constantemente em democracias mais maduras (como a Alemanha que evidencia seu passado nazista ou os Americanos que jamais esqueceram Hiroshima) e evoluídas, enquanto sociedades que negam seu passado acabam retornando a ele com frequência, sendo vítimas dos mesmos problemas de forma cíclica.

O maior perigo, como se diz nos EUA, não é internacional. O maior inimigo é doméstico. E ele nega no presente o seu passado para construir a mesma história de opressão no futuro. Por isso que é sempre importante dizer: não é Regime Militar. É golpe militar.

Qual a importância do passado para a compreensão do presente?

“É necessário conhecer o passado para compreender o presente e modificar o futuro.”, tal assertiva do filósofo Karl Marx evidencia o problema da desvalorização do pretérito.

Qual a influência do passado no presente?

Em suma, o passado é uma ferramenta de auxílio no estudo e no entendimento do tempo presente, pois, a partir de uma análise constante, profunda e aberta dele, somos capazes de entender certos pontos do nosso contexto atual.

Por que dizemos que o passado é importante para nós?

Estudar o passado tem tudo a ver com a nossa vida. Não é possível entender “de onde viemos” se não olharmos para trás. São os eventos do passado que determinam o que somos hoje.

Qual a relação entre o passado e o presente na história?

A relação entre passado e presente também assume importância na produção de conhecimento histórico. Se o passado é importante para conhecer o presente, não é possível conhecer o passado sem estar inserido no presente. Afinal, estuda-se o passado com perguntas do presente.