O que os estudantes pretendem com o video

Depois da pandemia, o sistema de educação provavelmente nunca mais será a mesmo. É o que aponta a pesquisa “Coronavírus e Educação Superior: o que pensam os alunos”, realizada pela Educa Insights em parceria com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).

O estudo aponta que, mesmo na pandemia, há uma demanda reprimida de estudantes que desejam iniciar cursos de graduação no primeiro semestre de 2021: são 38% dos entrevistados. Destes, 46% demonstraram interesse no ensino a distância (EAD).

"A pandemia acelerou o que já estava acontecendo anos anteriores, o crescimento do uso da tecnologia como meio de aprendizagem", afirma o diretor executivo da ABMES, Sólon Caldas.

O levantamento foi realizado em novembro de 2020, reunindo, em sua quinta fase, 1.102 pessoas, entre homens e mulheres com idade de 17 a 50 anos, de todas as regiões do Brasil, com interesse em ingressar em cursos presenciais e EAD ao longo de 18 meses. As universidades particulares brasileiras são responsáveis por 94,9% da oferta de educação superior do país, considerando as modalidades presencial e EAD, segundo dados do Censo da Educação Superior de 2019.

"O número de ingressantes em cursos à distância tem crescido e deve ultrapassar o presencial no próximo ano, como tem sido percebido no Censo da Educação Superior, realizado pelo Ministério da Educação, e as pesquisas aplicadas pela Educa Insights e divulgadas pela ABMES. A maior mudança é da mentalidade de professores, gestores e alunos ao compreender, por meio do ensino remoto, que a tecnologia é uma aliada da educação de qualidade", diz ele.

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Um exemplo desse crescimento é o Grupo Ser Educacional. Em 12 meses, o líder nas regiões Norte e Nordeste, com 191,2 mil alunos, ampliou a base no ensino digital de cerca de 32 mil alunos para aproximadamente 54 mil alunos, com crescimento de 11 pontos percentuais dos alunos em graduação e pós-graduação na base total de alunos, na comparação entre os dados do quarto trimestre de 2020 com o mesmo período de 2019. base total de alunos alcançou 191,2 mil alunos.

"A educação está cada vez mais digital e essa é uma tendência que veio para ficar", diz o diretor executivo de Ensino do Grupo Ser Educacional, Adriano Azevedo.

Diante da mudança de cenário, a tendência é que, mesmo quando as condições sanitárias estiverem equacionadas, o futuro combine as facilidades do universo digital com as vantagens do contato presencial.

"O ensino híbrido é a tendência mais natural da educação daqui por diante, e as instituições do ensino superior particulares estão investindo nessa bandeira", afirma Sólon Caldas, da ABMES, que ressalva ainda faltam passos para que esse modelo possa ser implementado.

"Será necessário fazer alterações na legislação e na regulamentação junto ao Ministério da Educação. Também será importante um trabalho de conscientização de que a educação acontece de qualquer lugar, assim como hoje o trabalho é realizado de qualquer lugar. Algumas atividades acadêmicas exigem a presencialidade, outras não. É nesse caminho que a educação superior vai seguir", diz.

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Segundo Adriano Azevedo, do Ser Educacional, a instituição tem planos nessa direção. "Nosso plano é abrir diversas unidades do que chamamos de campus digital. Serão unidades menores, para atender o Presencial e o EAD, vocacionados para cursos com maiores demandas do Presencial e estruturas de laboratórios para atender as aulas práticas. Cada campus terá capacidade para 2 mil alunos presenciais", antecipa, acrescentando que essas unidades deverão ficar predominantemente em shoppings centers, facilitando a logística e ampliando a segurança.

Uma das mudanças está no modelo educacional. As diretrizes curriculares devem mudar para atender de fato aos alunos e ao setor produtivo, defende a ABMES. "Nós, gestores educacionais, não podemos achar que os alunos vão se deslocar de suas casas para salas de aula para ter o mesmo modelo de aula antes da pandemia.

Educação básica

Na educação básica, o grande desafio do ensino remoto é o engajamento de crianças e jovens durante as aulas, afirma Fernando Shayer, um dos sócios-fundadores e CEO da Cloe, uma plataforma de aprendizagem ativa.

"Esse modelo, baseado em aulas expositivas e com pouco engajamento, onde os alunos ficam parados por horas diante de longas exposições, precisa ser modernizado. O formato para este momento deve incluir atividades em que os estudantes apliquem ativamente o que estão aprendendo e usando esse conteúdo na solução de problemas da vida real de maneira engajada, juntamente com os colegas."

"Isso desenvolve habilidades socioemocionais, como a criatividade e a comunicação, e vai além do conteúdo, que cada vez mais está disponível a todos por baixo custo, ou de graça", complementa.

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Apesar de ainda ser difícil prever os rumos da covid-19 no longo prazo, Shayer acredita que o ensino híbrido terá um papel maior na educação básica do que tinha no mundo pré-pandemia. "O presencial é, e sempre será, necessário, mas também é possível termos um avanço na aprendizagem quando propomos um ensino híbrido que coloca o estudante como protagonista do seu processo de aprendizagem."

"É importante ressaltar que não estamos falando de estudantes que ficam grudados em telas 100% do tempo, mas de um processo de aprendizagem que envolva e provoque muita experimentação, mão na massa, interação, colaboração e autonomia. O digital é um meio, é um aliado e facilitador de um processo que pode e deve ser extremamente interativo, ainda mais para nativos digitais", afirma.

Segundo ele, a Cloe já estava avançada nesse modelo antes mesmo do dia 11 de março de 2020, quando a Organização Mundial de Saúde caracterizou a covid-19 como uma pandemia. "Tivemos de fazer pouquíssimas adaptações", admite. "A única adaptação que fizemos foi integrar plataformas como Zoom e Google Meet dentro da Cloe, para facilitar ainda mais para professores e estudantes o ensino não presencial. A Cloe foi pensada para unir o melhor desses dois universos, o digital e o físico."

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Entenda os motivos da produção de vídeos ser tão essencial para um projeto EAD e como esse processo pode ser feito.

 A modalidade de ensino EAD, ou Ensino a Distância, é uma das que mais crescem no mundo. Muitas pessoas acabam optando por esta opção por conta de toda a comodidade e flexibilidade que ela oferece. Isso fez com que o número de instituições que utilizam o EAD aumentasse cada vez mais. Entretanto, além de trabalhar com as tecnologias corretas, para que esse tipo de projeto funcione é imprescindível investir na produção de vídeos para engajar os alunos.

Ao implementar uma estratégia de ensino a distância e superar seus desafios, é fundamental usar a tecnologia para explorar novas possibilidades. Isso inclui aproveitar a diversidade no formato dos conteúdos, por exemplo, que podem ser disponibilizados em PDF’s, Imagens, Podcasts, e o mais essencial de tudo: os vídeos.

Nesse cenário, a produção de vídeos é essencial para levar ao aluno aquela sensação de estar aprendendo em uma aula presencial, mesmo se comunicando virtualmente. O recurso audiovisual é capaz de prender a atenção dos alunos, humanizar o processo de aprendizagem, além de permitir que o professor ou palestrante se aprofunde no conteúdo e o explique de forma dinâmica.

Enfim, são muitos os benefícios que um projeto EAD pode trazer, tanto para alunos quanto para as instituições. Mas a produção de vídeos ainda é um desafio para muitos diretores e até gestores, em casos de treinamentos corporativos.

Por isso, criamos este conteúdo para te mostrar o quanto esse processo é fundamental e como ele pode ser feito de maneira efetiva. Faça uma boa leitura!

O que é EAD e como funciona na prática?

O EAD, ou Ensino a Distância, é bem simples de entender. Basicamente, esta modalidade de ensino consiste em um curso disponibilizado e gerenciado através da internet, sem a necessidade de uma estrutura física como salas de aulas, por exemplo.

No setor corporativo, por exemplo, as empresas conseguem usar plataformas EAD para treinarem colaboradores a distância, reduzindo consideravelmente as despesas de um espaço físico. Além disso, a implementação de um EAD consegue aumentar a autonomia do aluno em relação a seus estudos, dando maior flexibilidade para o mesmo organizar sua rotina e participar das aulas no horário que puder e a onde estiver.

Em outras palavras, no ensino a distância, o estudante acessa os conteúdos e conclui as aulas através de uma plataforma virtual de aprendizagem, chamada LMS. Embora essa tecnologia permita que a instituição diversifique o conteúdo em diferentes formatos, a opção audiovisual é uma das mais adequadas para engajar os alunos e por isso a produção de vídeos precisa ser vista com atenção.

É importante lembrar ainda que uma plataforma de ensino a distância possui ainda muitas outras funcionalidades, que facilitam a execução de tarefas, dando agilidade aos processos e reduzindo erros. Com um LMS, é possível criar fóruns de discussão, realizar webconferências, inscrições, avaliações, acompanhar a performance de alunos, aplicar recursos de gamificação, facilitar o processo de pagamento, entre tantas outras vantagens.

Principais vantagens do EAD:

• Ensino de menor custo;
• Maior autonomia do estudante;
• Interatividade virtual entre professores e alunos;
• Diversidade no formato dos conteúdos;
• Simplificação de processos burocráticos;
• Maior diversificação das metodologias de ensino; entre outras possibilidades.

Por que investir na produção de vídeos?

Como você pode ver, a produção de vídeos é um dos principais recursos da modalidade EAD. Conteúdos audiovisuais se mostram excelentes ferramentas para transmissão de aulas educativas, de forma clara e dinâmica. É uma das melhores opções para criar uma conexão positiva e humana com o aluno.

Veja alguns dos motivos que fazem da produção de vídeos algo tão essencial para efetividade do ensino a distância:

Facilita o aprendizado

O uso de vídeo aulas faz com que os alunos não se desgastem tanto para assimilar as informações relevantes e compreender profundamente os conteúdos. Com o aprendizado mais fácil, é comum que os estudantes sintam  maior interesse pelo curso e se desenvolvam mais rapidamente dentro dos processos de aprendizagem.

Isso não quer dizer que áudios e textos não funcionem, porém, para que se limitar ao uso desses formatos se você pode levar uma experiência mais completa para dentro do EAD? Diversificando seu conteúdo, o curso não ficará chato ou monótono. Isso ajuda inclusive na retenção de alunos cadastrados.

Além disso, especialistas afirmam que, 8 em cada 10 pessoas se desenvolvem melhor e aprendem mais a partir de recursos audiovisuais. Esta é apenas uma demonstração do quanto o processo de produção de vídeos merece atenção, investimento e capricho.

Alunos mais engajados

A produção de um vídeo para EAD pode explorar diferentes recursos, tanto visuais quanto de áudio, Durante uma vídeo aula, o professor pode mostrar gráficos, imagens, apresentações de slide, entre outras opções adicionais, por exemplo, para enriquecer o aprendizado do aluno.

A exploração dessas possibilidades contribui para aumentar o engajamento dos alunos em relação ao curso. Afinal, as aulas contarão com um número maior de elementos para prender a atenção dos participantes e compartilhar informações de maneira mais atrativa.

O que considerar antes da produção de um vídeo para EAD?

Agora que você aprendeu mais sobre as vantagens do ensino a distância e sobre como a produção de vídeos é fundamental para o sucesso dessa estratégia, é hora de ver o que fazer para produzir um conteúdo audiovisual profissional e eficaz.

Ao planejar um conteúdo para o EAD, é preciso ter atenção em muitos processos. Antes de pensar nos insumos que serão necessários para a produção de vídeos, será essencial identificar e estudar o público alvo do curso que será oferecido. Afinal, saber para quem você está produzindo te ajudará na escolha dos melhores elementos durante a produção.

Em outras palavras, isso significa definir o público do curso e compreender suas características, de forma que você possa desenvolver uma estratégia de produção focada no perfil desse grupo. Depois disso, você poderá usar as informações coletadas para produzir vídeos que comuniquem o conteúdo de maneira mais acessível e atrativa para aquele grupo de alunos.

Responder algumas perguntas poderão ajudar em sua estratégia, como:

• Qual perfil de estudantes se interessaram pelo curso?
• Qual é a melhor maneira de comunicar o conteúdo a esse público?
• Quais recursos visuais é possível usar nos vídeos para engajar esses alunos?
• Qual tipo de linguagem ou característica de locução seria a ideal para determinada aula; entre outras questões.

Ter essas informações em mãos ajudará no processo de produção de vídeos. Dessa forma, será mais fácil saber qual conteúdo entregar e como apresentá-lo de uma forma que vá ao encontro dos interesses do público.

Enfim, ainda que possa passar por readequações ao longo do processo, a definição do público-alvo precisa ser vista como um fator primordial. Aprender sobre a melhor maneira de se comunicar com os alunos, deixará o vídeo mais humanizado e o conteúdo mais efetivo.

Tenha um conteúdo de qualidade

Definir os recursos audiovisuais que serão usados em um vídeo para EAD é extremamente importante, mas não podemos nos esquecer que garantir a qualidade do conteúdo é um pilar fundamental para que qualquer vídeo atinja seu objetivo.

Nesse sentido, a produção de um vídeo profissional precisa ser acompanhada de um conteúdo de qualidade para que o resultado final seja de fato efetivo. Esse com certeza é um dos maiores diferenciais de uma vídeo aula.

Após cuidar do conteúdo do curso, é importante colocar algumas ações em prática.

Pré-produção

A ideia na pré-produção é elaborar todo o percurso antes de iniciar a gravação dos vídeos. Afinal, cada vídeo pode explicar um assunto específico em uma etapa diferente do curso, por exemplo. Por isso, antes de qualquer coisa, um roteiro precisa ser feito.

Sendo assim, o mais recomendado é organizar primeiramente todo o conteúdo que será compartilhado nos vídeos, definir as características que cada vídeo terá, os procedimentos técnicos que serão usados em cada um, entre outros detalhes que serão a base de informações para facilitar o momento de gravação, edição e pós-produção.

Nesta etapa, também é importante deixar claro os objetivos de cada produção, as metodologias que serão utilizadas e também quem serão os principais responsáveis por cada tarefa do projeto.

Produção

Na produção, alguns detalhes precisam ser considerados. A qualidade dos vídeos, por exemplo, irá refletir diretamente na percepção que os alunos terão sobre todo o curso. Basicamente, a qualidade de imagem e áudio precisam facilitar a experiência de quem está estudando e não dificultar.

Normalmente, são usados aparelhos de iluminação e composição de cenário, câmeras, microfones, filmadoras, entre outros itens que sejam suficientes para tirar a ideia do papel da melhor forma possível. Por isso, o apoio de uma produtora de vídeos gera excelentes resultados, visto que possuem estrutura, profissionais e equipamentos que agregam qualidade ao projeto.

Todo investimento no processo de produção, quando feito da maneira adequada, seja na aquisição de um equipamento ou na contratação de uma produtora parceira, influenciará na experiência final do aluno espectador.

Para entendermos melhor, pense no cenário em que uma instituição de ensino precisa entregar todo o conteúdo em vídeo aulas de formato padrão. Nesse exemplo, o indicado é usar um único personagem em meio a um cenário estático, que automaticamente precisará de uma boa captação de imagem, áudio limpo, além de uma ótima iluminação.

Já imaginou desenvolver um projeto que precise de cenário externo, efeitos especiais, figurino e uma boa edição final, sem os equipamentos recomendados para isso? Provavelmente, isso impactará em uma avaliação ruim do curso por parte dos usuários. Ou seja, não basta planejar, é preciso garantir a estrutura necessária para que tudo seja colocado em prática.

Pós-produção

Cada etapa citada nesse artigo, como planejamento, produção e agora pós-produção, possui uma infinidade de processos e detalhes para se preocupar. É na pós-produção de qualquer vídeo, que o mesmo toma sua forma. É aqui que ocorre a finalização e a montagem do vídeo, executando tarefas como, edição das imagens, correção de cor, acréscimo de elementos gráficos, tratamento do tom e etc.

Qual é a melhor solução para produção de vídeos?

Diante de tudo o que explicamos aqui, não podemos deixar de enfatizar a importância de estruturar seu projeto EAD antes de qualquer coisa, afinal, antes de gravar um vídeo é necessário que todo o conteúdo já esteja organizado de acordo com o público alvo do curso.

Sendo assim, na hora de colocar os processos de produção em prática, é preciso considerar todas as definições anteriormente estabelecidas para investir nos recursos necessários para que o projeto saia do papel e cumpra seu objetivo de maneira eficaz. Cabe à instituição ou empresa avaliar suas necessidades para identificar o que realmente precisa.

Vale lembrar que, para quem deseja produzir vídeos profissionais para alcançar os melhores resultados possíveis com um curso EAD, o mais recomendado é contar com o apoio de uma produtora, como a Sagicapri.

Afinal, uma produtora de vídeos terá a experiência e os profissionais ideais para colocar seu projeto em prática, seja de um curso online ou de um treinamento corporativo a distância.