O que é serpentina de carnaval

Gente,  o confete e a serpentina são adereços muito divertidos e ótimos pra usar em épocas como carnaval, ano novo e até aniversários! Os confetes são bolinhas de papel coloridas, enquanto que a serpentina é uma fita comprida e fina que se enrola em rodelas. Quer saber mais sobre esses dois produtos? Então vem comigo!

Como surgiu o confete e a serpentina?

Pra começar, os dois vieram pro Brasil direto de festas nos anos 1800 no continente europeu, mas daí se espalharam rapidinho pelos carnavais e réveillons do país, tá? Antigamente as pessoas costumavam fazer as famosas batalhas de confete quando passavam desfilando de carro nas ruas.

Esses confetes já vêm embalados num saquinho!

No caso da serpentina, era uma diversão quando jogavam os rolos pelas janelas dos prédios, deixando a rua muito colorida e alegre. Desse jeito, a serpentina e o confete formaram uma dupla importante na hora de celebrar o carnaval!

Dicas de como decorar os espaços

Olha, dá pra fazer enfeites bem legais usando esses dois itens, viu? E isso vale também pra quem quer cair na folia em casa! Além disso, esses adereços divertem em outras datas além do carnaval, como dia das bruxas e a festa junina.

Cores chamativas são essenciais nesse adereço!

Vários jeitos de usar a serpentina

Você pode fazer um fundo usando muitas delas e colar nas paredes da casa. É só colar um pedaço de fita dupla face numa parede branca e daí ir pondo pedaços de cores diferentes de serpentina nele, combinado?

Se quiser, use também papel crepom, confetes e plumas. Isso dá um clima bem divertido pro seu espaço.

Outra opção é sair enrolando a serpentina pelos pés de mesas e cadeiras, corrimão de escadas e braços de sofás. É só colar a ponta que começa e a que termina, tá?

Dá também pra colocar ela em todos os móveis e objetos que ficam bem no alto da sua casa ou espaço. Assim, vão ficar flutuando num estilo lindo e alegre!

Como fazer um lança-confete?

Espalhar confetes nas festas é muito divertido. E, com o lança-confete, fica ainda melhor, viu?

Você vai precisar de uma bexiga de balão, cola, tesoura, um rolo de papel higiênico e papel colorido pra decorar. É só cortar a parte fechada da bexiga, dar um nó na outra e enfiar a parte aberta por 5cm, ou centímetros, no rolo de papel.

Depois, cole o papel colorido enfeitando o resto do rolo, encher de confetes, puxar a ponta da bexiga e soltar. Legal, né?

Os lança-confetes parecem pequenos rojões de fogos de artifício!

Mais opções de decoração

Olha, pra deixar sua casa ou espaço chamativo, você pode pegar várias garrafas de vidro ou plástico e colocar plumas coloridas dentro. Isso faz um efeito lindo quando bate um vento e fica tudo balançando.

Já as máscaras também são ótimas companheiras nos momentos de festas. Com elas, é possível fazer uma colagem nas paredes ou usar no rosto e criar uma fantasia.

Procurando confetes e serpentinas pra animar a folia? Dá uma olhadinha aqui no Magazine Luiza!

Saiba mais:

Agora, tá procurando outros adereços pro carnaval? Vale a pena conferir a matéria Colar havaiano: conheça esse acessório!

Nessa época do ano costuma fazer bastante calor, né? Se precisar de uma ajuda na instalação do ar-condicionado, os nossos parceiros podem ajudar.

Ah, e pra arrasar nas fantasias e decorações da sua casa durante as festas, baixe o app Pinterest no seu celular. Tem várias dicas legais! Ele tá disponível pra Android ou iOS.

O presidente João Goulart em Nova Iorque acolhido por milhares de serpentinas, no Ticker-tape parade em sua homenagem 5 de abril 1962.

Não se sabe ao certo a origem da serpentina. As primeiras notícias sobre o uso dessa artefato carnavalesco vêm de Paris e informam que ela começou a ser usada em 1893, um ano depois do confete.

A bobina é agora um pequeno rolo de papel fino, geralmente coloridos, utilizados durante as festas, especialmente o carnaval [1].

Ela cai de repente ao ser jogada e forma um par com os confetes festivos.

Foi inventada em 1892 (1893) por um empregado do telégrafo, cujo nome é desconhecido e que trabalhou na agência dos Correios em Paris 47. Para fazê-la ele usou durante o Carnaval de Paris tiras de papel código (sinais, ao pé da letra) Morse. Foi, certamente, com bobinas inutilizáveis que iriam para o lixo.

A popularidade da serpentina foi extraordinária em Paris.

No início, sua fabricação para o Carnaval foi realizada utilizando uma máquina especial que, reaproveitando cartazes velhos que eram distribuídos, transformava-os em tiras de papel de uma polegada de largura por 5-20 metros de comprimento.

No Carnaval, os parisienses jogavam serpentinas pela janela do topo dos edifícios e das árvores. Como testemunha desta prática, um jornalista parisiense escreveu sobre o carnaval em Paris de 1902:

"Se estamos a pensar como um atacadista, mais de duzentos mil rolos já foram vendidos em um único dia: domingo. Duzentos mil rolos de cinquenta metros de largura, em média, tem sido dez mil milhas de comprimento, como ir de Paris à Madagáscar. As árvores nas avenidas, além disso, ficaram sob o efeito pitoresco de todas essas fitas coloridas enroladas nos ramos, flutuando na brisa."

Na década de 1890, as autoridades parisienses proibiram o uso de rolos de serpentina durante o Carnaval. O pretexto dado foi que a sua remoção, realizada com ganchos de ferro, era onerosa demais e podia danificar os botões e matar as árvores. De 1919 a 1921, 1923 a 1932 e, novamente, várias vezes depois, o uso da serpentina, como também o do confete, foi proibido em Paris.

A serpentina de corrente, que está à venda, é muito mais fina e menor do que as originais.

Em homenagem ao inventor da serpentina foram organizadas em 2000 exposições sobre o Carnaval de Paris Companhia Carnaval Parisienne "O fumo do Pantruche",

Fontes

Biblioteca Histórica da Cidade de Paris, o Carnaval Hot News. Coleções históricas da Prefeitura de Polícia, em Paris. Coleção completa da revista ilustrada arquivo Roger Viollet, Paris.

Notas

Esta é uma tradução livre e ainda incompleta do artigo sobre a serpentina em francês (Serpentin, fête).

1. Em italiano, il porte le nom de : "stelle filante", "étoiles filantes". 2. Artigo « L'enlèvement des confetti », Le Petit Journal, 13 février 1902.