O personagem que está no cinturão industrial está na região caracterizada também por qual produção

o norte do continente é cortado pelos grandes rios siberianos: ob, ienissei, lena e kolima, que desaguam no oceano ártico e permanecem congelados durante a maior parte do ano. na ásia central, encontram-se bacias, como a do tarim no noroeste da china e os rios amu daria e sir daria, que desembocam no mar de aral. nas regiões meridionais e orientais localizam-se os maiores e mais importantes rios asiáticos: o amarelo e o yangzi na china; e o brahmaputra, o ganges e o indo na índia. no oriente médio, os rios mais importantes são o tigre e o eufrates

Seguindo o padrão das grandes regiões agrícolas - os belts -, a atividade industrial norte-americana também é organizada em cinturões, determinados por diversos fatores, sobretudo as características assumidas pelo país em escala global.

Podemos considerar, no espaço norte-americano, duas principais regiões industrializadas, caracterizadas por diferentes processos de industrialização: a Manufacturing belt e a Sun-belt, ou apenas Sul.

Manufacturing belt

Apesar de terem sido uma colônia inglesa, os Estados Unidos também foram protagonistas da chamada industrialização clássica. A colonização da Nova Inglaterra possibilitou o surgimento de um prematuro mercado consumidor, o que estimulou o desenvolvimento das primeiras indústrias no Nordeste, ainda no final do século 18

Nas últimas décadas do século 19, emergia uma estrutura espacial centralizada por um grande e visível pólo industrial: o Manufacturing belt ou Cinturão Fabril (ou Industrial), no Nordeste e Grandes Lagos.

Essa área forma, atualmente, a maior concentração urbano-industrial do mundo, tendo como uma de suas características a megalópole BOSWASH (formada pelas áreas metropolitanas do eixo Boston-Washington).

Dentre os fatores que permitiram o desenvolvimento de indústrias nessa região, destacam-se:

  • A existência de recursos naturais, notadamente a jazida de minério de ferro nos Grandes Lagos, o que atraiu o desenvolvimento de indústrias siderúrgicas, automobilísticas e ferroviárias - e as jazidas de carvão mineral dos Montes Apalaches, localizadas mais ao sul e de fácil exploração.
  • As condições favoráveis à navegação dos Grandes Lagos, com saída para o Oceano Atlântico pelo rio São Lourenço, bem como os bons e modernos portos da costa leste, que possibilitaram a chegada dos recursos e das matérias-primas de que a região não dispunha.

O Manufacturing belt já chegou a concentrar, por volta de 1900, mais de 75% da produção industrial dos Estados Unidos. Porém, nos últimos anos, o intenso processo da globalização e o consequente aumento da concorrência têm levado diversas indústrias a deixar essa região em busca de outras áreas, que proporcionam menores custos de produção: mão-de-obra mais barata, impostos urbanos mais baixos e leis ambientais mais frágeis.

Assim, novos centros estão surgindo no Sul e no Oeste do país, e centros mais antigos, nessas mesmas regiões, estão se expandindo aceleradamente, movidos pela diversificação industrial. Devido a esse fator, o Manufacturing belt chegou a ser apelidado de Rust belt (Cinturão da ferrugem), por causa da imensa quantidade de galpões abandonados em várias cidades.

É importante ressaltar, no entanto, que esse processo de desconcentração industrial não significa um declínio da economia na região. No caso, ela está atravessando um período de transformação estrutural, pois as antigas cidades - que desempenhavam função industrial - estão desenvolvendo, agora, um forte setor de serviços.

Sun-belt ou Sul

Essa região abriga muitas das mais avançadas unidades de produção mundial. Trata-se de uma extensa faixa no sul, que se estende da Flórida à Califórnia.

As primeiras fábricas do sul dos Estados Unidos surgiram em 1880. Eram fábricas do setor têxtil, instaladas por empresários da Nova Inglaterra, que procuravam ficar próximos da matéria-prima (lã e algodão) e da mão-de-obra barata.

O grande impulso de desenvolvimento do Sun-belt, o Cinturão do Sol, termo que abrange as variadas novas áreas emergentes do Sul e do Oeste, ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, em 1960, com o aumento da extração de petróleo no Texas e o desenvolvimento da indústria aeroespacial na Flórida.

Contudo, a área industrial mais moderna surgiu na década de 1970, na Califórnia. Trata-se do Vale do Silício (Silicon Valley), nas proximidades de São Francisco, um conjunto de pequenas localidades onde estão situadas centenas de empresas ligadas ao setor de microinformática, microeletrônica, robótica, química fina e a biotecnologia, típicas da Terceira Revolução Industrial.

Uma consequência da existência desse pólo tecnológico foi o desenvolvimento de um vasto eixo urbano-industrial que se estende de São Francisco até San Diego (o chamado San-San).

Dentre os fatores que, nessa região, favoreceram o desenvolvimento de indústrias ligadas a tecnologia, destacam-se:

1. A posição geográfica dessa região, próxima ao Oceano Pacífico, facilitando o acesso à Bacia do Pacífico e, portanto, a países importantes, como Japão, Austrália e China.

(Vale destacar que o governo norte-americano somente teve interesse em desenvolver seu litoral oeste devido ao aumento da importância da Bacia do Pacífico, com a reconstrução econômica do Japão, o crescimento industrial acelerado dos Tigres Asiáticos e o crescimento econômico da Austrália e da China após a Segunda Guerra Mundial.)

2. A existência de várias universidades e institutos de pesquisa que fornecem mão-de-obra de alta qualificação para as empresas e desenvolvem, juntamente com elas, programas na área de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento).

Cataclismo
Catástrofe; mudança radical.

Interprete

1 Explique a vantagem para as indústrias estadunidenses implantarem indústrias maquiadoras no México.

Argumente

2 Se você tivesse que explicar a vantagem e as desvantagens para os trabalhadores das indústrias maquiadoras implantadas no México, quais argumentos utilizaria?

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Atividades dos percursos 13 e 14

Registre em seu caderno.

Revendo conteúdos

1 Com relação aos tipos de colonização que ocorreram nos Estados Unidos, responda:

a) Qual é o tipo de colonização implantada nas colônias do norte e do centro da costa leste? Cite suas principais características.

b) Qual o tipo de colonização implantada nas colônias do sul da costa leste? Cite suas principais características.

2 Observe o mapa a seguir e a posição dos personagens A, B, C, D e E. Com base em seus conhecimentos sobre os cinturões agropecuários e o cenário urbano-industrial dos Estados Unidos, responda.

a) Os Estados Unidos são o maior produtor de milho e o terceiro maior produtor de trigo. De acordo com o mapa, quais personagens estão, respectivamente, nesses cinturões de produção?

b) O personagem que está no cinturão industrial (Manufacturing belt) está na região caracterizada também por qual produção?

c) Quais personagens estão na região do Sun belt? Que produtos industriais e agrícolas são produzidos nessa área?

3 Explique o que foi o Destino Manifesto.

4 O que foi a Doutrina Monroe?

5 Cite os fatores externos que impulsionaram a atividade industrial na costa oeste dos Estados Unidos.

6 Por que as indústrias maquiladoras se instalaram no México, próximo à fronteira dos Estados Unidos, a partir dos anos de 1960?




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O personagem que está no cinturão industrial está na região caracterizada também por qual produção
O personagem que está no cinturão industrial está na região caracterizada também por qual produção
O personagem que está no cinturão industrial está na região caracterizada também por qual produção
O personagem que está no cinturão industrial está na região caracterizada também por qual produção
O personagem que está no cinturão industrial está na região caracterizada também por qual produção
O personagem que está no cinturão industrial está na região caracterizada também por qual produção
O personagem que está no cinturão industrial está na região caracterizada também por qual produção
O personagem que está no cinturão industrial está na região caracterizada também por qual produção


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EXPEDIÇÕES GEOGRÁFICAS 8º ano

Componente curricular: GEOGRAFIA

MANUAL DO PROFESSOR

2ª edição

São Paulo, 2015

Logotipo Moderna

Página 2

Coordenação editorial: Cesar Brumini Dellore

Edição de texto: Daiane Ciriáco, Karine Mirieli dos Santos Costa

Gerência de design e produção gráfica: Sandra Botelho de Carvalho Homma

Coordenação de design e produção gráfica: Everson de Paula

Suporte administrativo editorial: Maria de Lourdes Rodrigues (coord.)

Coordenação de design e projeto gráfico: Marta Cerqueira Leite

Projeto gráfico: Everson de Paula, Daniel Messias

Capa: Everson de Paula, Daniel Messias

Fotos: Tablet © Tiplyashina Evgeniya/Shutterstock Machu Picchu, Peru (2011) © Martin Bisof/Shutterstock

Coordenação de arte: Patricia Costa, Wilson Gazzoni Agostinho

Edição de arte: Flavia Maria Susi

Editoração eletrônica: Pé na areia design

Edição de infografia: William H. Taciro, Mauro César Brosso, Alexandre Santana de Paula, Débora Pereira Ginadaio

Ilustrações de vinhetas: Daniel Messias

Coordenação de revisão: Adriana Bairrada

Revisão: Ana Cristina Garcia, Sandra Brazil, Vânia Cobiaco



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Page 3

Estação Ciências – Tecnologia e agricultura 127

Estação Cidadania – As indústrias maquiladoras 131

Atividades dos percursos 13 e 14 132

Percurso 15. Estados Unidos: população e megalópoles 134


A distribuição da população no vasto território, 134 • Espaço urbano: as megalópoles, 135 • Estados Unidos: a imigração ontem e hoje, 138

Percurso 16. Canadá: economia integrada ao Nafta 144


O Canadá e os parceiros do Nafta, 144 • A população canadense, 145 • Panorama econômico do Canadá, 147

Estação Socioambiental – Edifícios de Toronto, no Canadá, viram armadilhas para aves 149

Atividades dos percursos 15 e 16 152

Página 10

Unidade 5
América: países emergentes, 154

Percurso 17. México, Argentina e Brasil: da industrialização tardia à inserção global 156

As maiores economias da América Latina, 156 • A industrialização tardia, 157

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Península
Porção de terra cercada de água por todos os lados, exceto por um, pelo qual se liga ao continente.

Istmo
Estreita faixa de terra situada entre dois mares.

Navegar é preciso
Formação dos continentes (IBGE)



Aprenda mais sobre a formação dos continentes e a movimentação das placas tectônicas, de maneira clara e ilustrada.

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No entanto, de acordo com o critério histórico-cultural, que considera a história dos povos e suas culturas (línguas, religiões e costumes), o continente Euro-Afro-Asiático subdivide-se em três continentes: Europa, África e Ásia — afinal, asiáticos, europeus e africanos são povos de culturas e histórias muito diferentes.

O critério histórico-cultural é o mais utilizado, pois a importância desses fatores na formação de povos e países é maior do que a dos fatores naturais. Segundo essa perspectiva, há seis continentes: Europa, África, Ásia, América, Oceania e Antártida (reveja a figura 1, identificando-os pelas cores).

A superfície terrestre não é formada apenas de terras emersas. Há uma enorme quantidade de água que cobre o planeta. Descubra a seguir o tamanho dos continentes e a relação desses números com a área total do planeta.



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Estado

O Estado corresponde à organização política, administrativa e jurídica de uma sociedade. Tal organização tem soberania sobre o território nacional (soberania interna) e independência em relação à ordem internacional (soberania externa). Como exemplo, podemos citar o Estado brasileiro, o argentino, o boliviano, o francês etc.

Nação

A nação consiste em um agrupamento social unido por um passado histórico comum que deu origem a uma identidade cultural. Os membros de uma nação têm características comuns quanto a costumes, língua, religião, tradições, crenças e valores. Quando ocupam um território e se organizam politicamente, dão origem a um Estado, ou Estado-nação.

Nem sempre, porém, há identidade completa entre o Estado e a nação. Há Estados com duas ou mais nações, que possuem língua e traços culturais distintos. É o caso, por exemplo, do Canadá — Estado onde convivem populações indígenas, descendentes de colonizadores e imigrantes ingleses e franceses, entre outros (figura 9). Parte dos descendentes de franceses tem a intenção de criar o próprio Estado, na província de Quebec (figura 10), e já fez tentativas nesse sentido, sem, contudo, obter sucesso.

Terra Nova e Labrador, Nova Escócia, Alberta, Colúmbia Britânica e território de Yukon.

Em quais províncias do Canadá mais de 80% da população tem o inglês como língua materna?

Nunavik não é uma província autônoma do Canadá, mas uma região da província de Quebec.

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Em 2006, o governo canadense aprovou uma moção reconhecendo que a população de Quebec forma uma nação dentro do Canadá.

Explique aos alunos que existem outras concepções de território: 1) política, relativa a todas as relações espaço-poder institucionalizadas, em que o território corresponde a um espaço delimitado e controlado e por meio do qual se exerce determinado poder; 2) econômica, na qual o território é visto como fonte de recursos e forças produtivas; 3) naturalista, que considera a ideia de território com base nas relações entre sociedade e natureza. Consulte o capítulo 2 da obra O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade (7. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012), de Rogério Haesbaert da Costa.




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Transição demográfica

Orientações no Manual Multimídia

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Fatores que influenciam o povoamento

Pelo menos dois fatores explicam a desigualdade na distribuição da população: os de ordem natural, como o clima, o relevo, a disponibilidade de água e a qualidade do solo para fins de agricultura; e os de ordem histórico-econômica, relacionados aos povoamentos antigos, crescimento de cidades, implantação de sistemas de transportes, dinamização das economias locais e sua continuidade no tempo. É esse o caso típico do nordeste dos Estados Unidos — onde se localizam Nova York, Boston, Filadélfia e outras cidades importantes — e da Região Sudeste do Brasil. À medida que se tornaram as principais regiões econômicas desses países, passaram a atrair populações de outras áreas, que se deslocaram em busca de oportunidades de trabalho e de melhores condições de vida.

Os fatores de ordem natural continuam exercendo influência na distribuição da população no espaço mundial, mesmo com o constante avanço científico e tecnológico, e em consequência da melhor adaptação humana às situações naturais adversas.

As áreas de desertos quentes, por exemplo, o Saara, na África (figura 17), e os desertos da Austrália, possuem menos de 1 hab./km2. O mesmo acontece em relação ao norte do Canadá e da Rússia — áreas de altas latitudes e de clima frio e polar (figura 18), que restringem a fixação humana, tal como as altas montanhas da Cordilheira dos Andes, na América do Sul, das Rochosas, na América do Norte, ou ainda as do Himalaia, na Ásia.



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3. O mundo das sociedades humanas

Ao observar o planeta sob o ponto de vista das sociedades humanas, é possível perceber as diferenças e desigualdades existentes entre os muitos Estados ou países do mundo.

Há Estados que exercem grande poder político e militar sobre outros Estados, influenciando suas decisões, como é o caso dos Estados Unidos, de alguns países da União Europeia, da China, entre outros.

Além desse tipo de desigualdade, os Estados apresentam entre si grandes diferenças no desenvolvimento científico, tecnológico e socioeconômico.



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União Soviética ou União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS)
Constituía um Estado multinacional dividido em 15 repúblicas socialistas, que obtiveram a independência em 1991. São elas: Rússia, Ucrânia, Belarus, Lituânia, Estônia, Letônia, Cazaquistão, Armênia, Moldávia, Quirguistão, Azerbaidjão, Geórgia, Tadjiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão.

Se necessário, explicar que o termo “socialista” refere-se ao indivíduo ou ao Estado partidário do socialismo — modo de organização da vida econômica e social que se caracteriza pela não existência da propriedade privada dos meios de produção.

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Essa regionalização fazia sentido na época em que foi criada, apesar de ser generalizante. Entretanto, com o passar dos anos, alguns países classificados como subdesenvolvidos iniciaram o processo de industrialização e modernização, diferenciando-se dos demais. Assim, a divisão dos países em desenvolvidos e subdesenvolvidos tornou-se insuficiente para abarcar a nova realidade mundial.



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Hong Kong
Território localizado no litoral meridional da China, que fez parte do império colonial da Grã-Bretanha entre 1842 e 1997, quando foi devolvido à China, tornando-se uma Região

Administrativa Especial desse país. Possui autonomia em diversas áreas e caracteriza-se como importante centro financeiro da economia capitalista mundial.

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Países Tipo Sul

Nesse grupo, estão os países emergentes, os menos avançados, os países considerados em situação intermediária, os exportadores de petróleo e os Novos Tigres Asiáticos.

Emergentes

México, Brasil, Chile, Argentina, África do Sul, Índia, China e alguns outros países são chamados, no atual cenário internacional, de países emergentes, em decorrência de certas características: considerável industrialização, crescimento econômico, domínio de alguns setores avançados de ciência e tecnologia e atração de investimentos estrangeiros. Quatro desses países emergentes são conhecidos com o nome Brics.

Entretanto, por não considerar as condições de vida da população, a expressão “emergente”, tal como “país em desenvolvimento”, pode mascarar graves problemas sociais ainda não superados por esses países, em que grande parcela da população é privada de boas condições de vida (tabela 5).

Brics
Sigla formada pelas primeiras letras de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (em inglês, South Africa). Sugerida pelo economista britânico Jim O’Neill, em 2001.

Entretanto, esse bloco político e econômico se constituiu oficialmente em 2009 com os objetivos de cooperação para o crescimento e o desenvolvimento socioeconômico, de cooperação científica, entre outros. Sob o ponto de vista geopolítico, deverá representar um contraponto ao poder mundial exercido pelos Estados Unidos e pela Europa Ocidental.





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Caixa de informações

1 Que materiais Vik Muniz utiliza em suas obras? Qual deles chamou mais a sua atenção? Por quê?

2 As obras de Vik Muniz feitas com sucata, aqui apresentadas, buscam chamar a atenção para qual problema enfrentado atualmente pela humanidade?

Interprete

3 Em Atlas, d’après Guercino, Vik Muniz usou sucata para representar o globo carregado por Atlas. Em sua opinião, o que o artista quis demonstrar ao fazer essa releitura da obra de Giovanni F. Barbieri (Guercino)?

4 Com base em seus conhecimentos, por que alguns países produzem mais lixo eletrônico que outros? Justifique.



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Terceira fase

Entre 1945 e 1989, o processo de globalização esteve condicionado à Guerra Fria — conflito caracterizado pela presença de dois blocos de poder político e econômico rivais: o capitalista, liderado pelos Estados Unidos; e o socialista, capitaneado pela extinta União Soviética. Esses dois países disputavam entre si a ampliação de suas áreas de influência no mundo.

Nessa fase, a globalização continuou a expandir-se, em grande parte graças aos avanços tecnológicos na informática, nas telecomunicações (figura 4) e nos transportes.

Quarta fase

Desde a última década do século XX, com o fim da Guerra Fria, o mundo passou a viver a quarta fase da globalização, ampliada em função do avanço do capitalismo em direção aos países nos quais antes existia o socialismo.

Os avanços tecnológicos, com predomínio da informática (figura 5), favoreceram ainda mais a expansão do capitalismo, provocando grandes mudanças na produção e na circulação de mercadorias, nos transportes de cargas e passageiros, na difusão de bens culturais e de artigos de consumo, entre outras. A maior eficiência das telecomunicações também possibilitou a formação de redes digitais mundiais e estimulou o avanço da globalização.

Orientações no Manual Multimídia

Objeto educacional digital




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2. A fábrica global e a nova divisão internacional do trabalho

Com o objetivo de aumentar os lucros, as transnacionais se apoiam em uma forma descentralizada de produção, em que cada etapa pode ser desenvolvida em um país diferente, de acordo com as vantagens que esse país oferece quanto aos custos de produção, a margem de lucro e a possibilidade de aumentar sua competitividade no mercado global.

Nessa cadeia produtiva, uma empresa transnacional pode, por exemplo, fabricar um componente de seu produto (computador, carro, caminhão etc.) em um país, produzir outro em um segundo país, e fazer a montagem do produto final em um terceiro (figura 12), mantendo, normalmente, o centro administrativo da empresa no país de origem.




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O personagem que está no cinturão industrial está na região caracterizada também por qual produção

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Plano de ação – Transnacional estadunidense
Filiais
Objetivo da filial

Sistema produtivo implantado
Alemanha Fabricação de motores. Mecanizado, com mão de obra especializada. Japão Fabricação de componentes eletrônicos. Informatizado e mecanizado. China Linha de montagem dos automóveis. Com mão de obra abundante e barata.
a) O que permitiu que essa forma de produção se tornasse viável nas últimas décadas?

b) Com base no sistema produtivo implantado em cada país, explique por que essa forma de produção pode ser vantajosa para as empresas.

c) Em qual dos países, nesse exemplo hipotético, há maior risco de desemprego tecnológico? Por quê?



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O aumento do desemprego na economia global

Existem muitas causas para o desemprego, mas, na atual fase da globalização, a inserção das inovações tecnológicas nos processos produtivos tem contribuído para aumentar o problema. A esse tipo de desemprego dá-se o nome de tecnológico ou estrutural, derivado, em grande parte, da substituição da mão de obra pela mecanização, pela automação e pela informatização do processo produtivo (figura 14). Embora mais presente nos países desenvolvidos, o desemprego tecnológico também atinge os demais países.

Às dificuldades impostas pelo desemprego estrutural somam-se, ainda, as do desemprego conjuntural ou cíclico, que diz respeito à dispensa de mão de obra durante uma crise econômica — período em que as demissões são temporárias e os empregos são retomados quando a crise é superada.




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d) Você utiliza a internet? Como e quanto?

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PERCURSO 7 - Globalização e meio ambiente

Com o professor de Ciências, seria oportuno trabalhar os temas ambientais dos Percursos 7 e 8, como degradação ambiental, utilização de energia, entre outros.

1. Os debates internacionais sobre meio ambiente

A preocupação com o meio ambiente não é recente. Há pelo menos dois séculos, estudiosos alertam sobre os danos provocados à natureza devido à ação humana.

No entanto, após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os problemas ambientais tornaram-se mais visíveis em função do crescimento da população global, da difusão de padrões de consumo exacerbados e da rápida industrialização e urbanização das sociedades. Com esse processo em curso, intensificou-se a pressão sobre os recursos naturais, ou seja, houve o aumento da utilização desses recursos, o que levou os debates ambientais ao âmbito mundial.

Em 1972, foi realizada a Conferência sobre Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, capital da Suécia, a primeira organizada pelas Nações Unidas. Nesse evento, dois conjuntos de países se destacaram nos debates: os países desenvolvidos, que defenderam a necessidade de controlar o crescimento econômico de base industrial considerado poluidor e consumidor de recursos não renováveis; e os demais países, que interpretaram a proposta daqueles como uma tentativa de impedir sua industrialização, defendendo que as preocupações com o meio ambiente não poderiam afetar seu crescimento econômico.

Vinte anos depois, os países-membros da ONU se reuniram no Rio de Janeiro, em 1992, na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, para debater novamente os problemas ambientais. Esse evento ficou conhecido como Rio-92 ou Eco-92 (figura 15) e contou com a participação de 178 países e 114 chefes de Estado, que, com base na noção de desenvolvimento sustentável, lançaram as primeiras iniciativas para conciliar desenvolvimento econômico e conservação do meio ambiente.




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Leituras cartográficas

6 Observe o mapa a seguir e responda às questões.

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a) Indique pelo menos dois países cuja participação no comércio mundial seja semelhante à participação do Brasil.

b) Em qual continente se localizam os países de menor participação percentual no comércio mundial?

c) Escreva um pequeno texto comparando a participação no comércio mundial dos seguintes países: Canadá, China, Alemanha e Estados Unidos.

d) Em que intervalos está a participação dos países-membros do Brics no comércio mundial?

Explore

7 Observe novamente a figura 6 do Percurso 5, na página 53, e explique por que, segundo o esquema apresentado, o mapa do mundo “encurtou”.

8 Leia a charge abaixo e interprete-a. Depois, discuta o assunto com seus colegas e o professor.

9 Além dos fluxos do comércio internacional, outro indicador da intensificação da globalização da economia é o Investimento Direto Estrangeiro (IDE), caracterizado por operações financeiras realizadas pelas empresas transnacionais de um país diretamente na economia dos países onde se instalam. Com base na explicação e na tabela abaixo, responda às questões.





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Quem lê viaja mais
CARMO, Paulo Sérgio do.
O trabalho na economia global. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.
O autor examina as novas formas de produção e as relações de trabalho da economia global, levando à reflexão sobre as causas e as consequências desse processo.

Página 61

Sugerimos desenvolver trabalho interdisciplinar com o professor de Matemática, que poderá abordar a proporcionalidade por meio do tamanho dos círculos.

Mochila de ferramentas - Como interpretar um mapa de fluxos?

Fluxo é o movimento contínuo de algo que segue um curso ou descreve uma trajetória no espaço. Assim, podem existir fluxos de pessoas, mercadorias, automóveis etc.

O mapa abaixo, por exemplo, representa o comércio mundial indicando a movimentação de mercadorias que saem do local onde foram produzidas e seguem para outras localidades, onde serão consumidas. Vamos interpretá-lo.




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Desenvolvimento sustentável
Termo criado em 1987, durante a Comissão Mundial para Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU. Refere-se ao desenvolvimento que satisfaz às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atender às suas próprias necessidades.

É o desenvolvimento econômico aliado à conservação do meio ambiente, ou seja, desenvolver sem destruir.

Pausa para o cinema
A última hora.

Direção: Leila Conners.

Estados Unidos: Appian Way, Greenhour, Tree Media Group, 2007.

Duração: 122 min. Com depoimentos de especialistas e políticos, esse documentário discute a sustentabilidade e a necessidade de atentar rapidamente para problemas ambientais que ameaçam a vida no planeta.

Página 65

Dez anos depois da Rio-92, realizou-se em Johanesburgo, na África do Sul, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, conhecida também como Rio+10. Os resultados não foram muito satisfatórios. Assuntos importantes da pauta, como o estabelecimento de metas quanto ao uso de energias renováveis, não obtiveram avanço. Em 2012, realizou-se, na cidade do Rio de Janeiro, a Rio+20, que reiterou a necessidade da implementação do desenvolvimento sustentável.

Apesar da importância desses eventos, os problemas ambientais persistem de modo intenso e preocupam especialistas.




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O personagem que está no cinturão industrial está na região caracterizada também por qual produção

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Investimento Direto Estrangeiro no mundo – 2012 (bilhões de dólares)

Regiões do mundo
IDE União Europeia (UE) 258,5 Estados Unidos 143,6 África 50,0
América Latina e Antilhas
243,8 Sudeste da Europa e CEI* 87,3 * CEI (Comunidade dos Estados Independentes): organização formada pela Rússia e mais dez países que integravam a antiga União Soviética.

Fonte: BOST, François et al. Images économiques du monde: géopolitique-géoéconomie 2014. Paris: Armand Colin, 2013. p. 56.

a) Aponte a região que mais recebeu investimento estrangeiro e aquela que menos recebeu em 2012.

b) É importante que um país receba investimento estrangeiro? Explique.



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Como fazer

1- Observe o título do mapa, que indica o que está em fluxo no espaço; neste exemplo, são mercadorias.

2- Em seguida, preste atenção às setas. Elas apontam as trajetórias entre os lugares de saída e chegada de mercadorias. As cores indicam o local de origem dos fluxos representados.

3- Para entender as informações quantitativas, consulte as legendas. As diferentes espessuras das setas mostram o valor das mercadorias transportadas: quanto mais espessa, maior é o valor total do fluxo, e, possivelmente, maior o volume de mercadorias. Os círculos proporcionais representam o valor total das transações do comércio exterior (exportações e importações) nas regiões consideradas. Repare que a área hachurada indica quanto desse comércio se dá entre países de uma mesma região.

1 Há alguma região que não estabeleça relações comerciais com outra? Comente.

2 Observe os fluxos comerciais do Canadá e dos Estados Unidos com a América Latina. Com base na leitura do mapa e em seus conhecimentos, o que se pode dizer sobre cada um desses fluxos?

3 Para onde se dirigem os fluxos mais intensos da Ásia e da Oceania?



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Quem lê viaja mais
DIMENSTEIN, Gilberto.
Aprendiz do futuro. 10. ed. São Paulo: Ática, 2005.
Dividido em cinco partes, esse livro discute as novas exigências da sociedade da informação e os desafios dos profissionais do mundo global.

No seu contexto

Você conhece alguém que se encontra nessa situação de relação de trabalho flexível? Em caso afirmativo, qual é a atividade desenvolvida por essa pessoa?

O aluno é levado a refletir sobre a nova relação de trabalho decorrente de novo período histórico criado pela globalização, que exige mão de obra mais qualificada e com maior produtividade, independentemente do horário da jornada. Essa é uma oportunidade para enfatizar a necessidade do estudo, que conduz ao aprimoramento pessoal em que se inclui a qualificação profissional, considerando que vivemos em uma sociedade que valoriza o conhecimento.




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Investigue seu lugar

10 Que tal descobrir quanto você está integrado à globalização? Para isso, faça uma avaliação dos seus hábitos de consumo. Será que são semelhantes aos de outras pessoas em diferentes partes do mundo? Responda às questões a seguir e, depois, discuta o assunto em sala de aula.

a) De quais bandas de música você gosta? Essas bandas são nacionais ou estrangeiras? Como você as conheceu?

b) Você sabe em qual país são fabricadas as roupas que você usa?

c) Os dois últimos filmes a que você assistiu são nacionais ou estrangeiros?



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Atividades dos percursos 5 e 6

Registre em seu caderno.

Revendo conteúdos

1 De que maneira os avanços tecnológicos nas telecomunicações e nos sistemas de transporte favoreceram o processo de globalização?

2 Explique o significado do termo “fábrica global”.

3 Explique por que o fato de uma crise financeira mundial afetar o Brasil é sinal de que o país está integrado à economia global.

4 Diferencie desemprego tecnológico ou estrutural de desemprego conjuntural ou cíclico.

5 Imagine que uma grande empresa do setor automobilístico, com sede nos Estados Unidos, decidiu ampliar os negócios e, para começar, abriu filiais em dois países — Alemanha e China — e modificou o sistema produtivo de sua filial no Japão. Considere o plano de ação dessa empresa e, depois, responda às questões.





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Biodiversidade
Variedade de espécies de organismos vivos existentes em um ecossistema, seja ele terrestre ou aquático.

Metais pesados
Elementos químicos altamente reativos e capazes de se acumular nos organismos vivos ou na natureza. São exemplos o mercúrio e o chumbo, muito tóxicos quando em quantidades elevadas.

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Outros fatores que causam a degradação dos solos são: o despejo de resíduos industriais e o uso de agrotóxicos pela agricultura, que alteram a composição química do solo; o uso de máquinas pesadas na agricultura; e a sobrepastagem. Todos eles acarretam a compactação do solo e facilitam a erosão, o transporte de nutrientes e a redução da capacidade de infiltração da água, com consequente impacto no desenvolvimento de raízes.

Além disso, grande parte da população ainda desconhece as formas adequadas de trabalhar com o solo utilizando princípios técnicos capazes de evitar sua degradação. Dessa forma, torna-se necessária a implantação de programas de educação no campo que visem ao seu uso sustentável.




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Navegar é preciso
ONU – Rio+20

Acesse o site e veja os destaques da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável: a Rio+20.

2. Principais problemas ambientais do século XXI

Entre os principais problemas ambientais do século XXI, destacam-se a degradação do solo, as queimadas, a escassez de recursos hídricos e a ameaça à biodiversidade.

A degradação dos solos

A degradação dos solos pode ocorrer por meio da erosão, da acidificação ou da acumulação de metais pesados, levando à diminuição de nutrientes minerais e de matéria orgânica (húmus), o que pode restringir ou inviabilizar o uso do solo para a agricultura.

Vários fatores contribuem para a degradação dos solos (figura 16), entre eles: o desmatamento, que facilita a erosão superficial causada pela água da chuva e pelo vento e provoca o transporte de húmus e nutrientes, além de sulcos no solo, que podem formar voçorocas (figura 17, na página seguinte).




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Sobrepastagem
Também chamada de sobrepastoreio, refere-se ao número excessivo de cabeças de gado por área de pastagem, que, além de compactar o solo, destrói a cobertura vegetal.

As queimadas

Provocadas de forma acidental ou voluntária, as queimadas são motivo de grande preocupação para governos, estudiosos e ambientalistas.

Esse é um método usado por muitos agricultores, em diversas partes do mundo, para abrir ou “limpar” campos agricultáveis ou pastos. As queimadas destroem as camadas superficiais do solo e aceleram seu processo de desgaste e esgotamento (figura 18). Além disso, essa prática pode contribuir para o efeito estufa e compromete o hábitat de inúmeras espécies animais e vegetais. Em casos ainda mais graves, o fogo pode alcançar habitações, plantações e pastagens, provocando destruição e mortes.




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