Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser daniel goleman

Você sabia que pesquisas recentes apontam que grande parte da população brasileira não sabe lidar com as suas emoções? Isso pode ser considerado natural quando se vê a data da publicação do livro “Inteligência Emocional” por Daniel Goleman. 

A primeira edição foi em 1995 e, com apenas 26 anos de divulgação desse tema, pode-se ver que as pessoas ainda são novatas na busca por entender as suas emoções.

Esse livro é um marco na vida daquelas pessoas que vivem em uma constante busca para  equilibrar os sentimentos e emoções com a razão, tanto na vida pessoal quanto na profissional.

Apesar de não ser uma tarefa fácil, é totalmente essencial nos dias de hoje e por isso, você precisa estudar os conceitos, os ensinamentos, ver exemplos e, mais que tudo, procurar se autoconhecer.

Sendo assim, comece fazendo uma leitura esclarecedora sobre o livro “Inteligência Emocional”. 

Neste artigo quero te mostrar o conceito de inteligência emocional por Daniel Goleman, quem é esse autor maravilhoso e fundamental e, por fim, fazer um pequeno resumo com os principais ensinamentos do livro Inteligência Emocional.

Siga junto comigo e boa leitura.

Conceito de Inteligência Emocional por Daniel Goleman

Primeiramente, para Daniel Goleman, é preciso entender como conciliar as necessidades do emocional com o racional. Para o autor, existe a ideia de duas mentes que o ser humano possui, mas que não podem ser usadas separadamente.

Essas duas faces da mente coexistem e uma acaba ajudando a outra a evoluir, contribuindo intensamente para o autodesenvolvimento. Por isso, a grande importância de fazê-las se integrarem.

Pareceu difícil? Não deve ser. A inteligência emocional é uma habilidade e pode ser desenvolvida.

De acordo com o livro de Goleman, a mente racional é a parte que é responsável pelo modo como lidamos com as situações que nos acontecem. Ela tem a capacidade de refletir sobre os acontecimentos de modo consciente, onde a pessoa se encontra atenta ao que vê e sente.

a mente emocional é muito mais rápida nas respostas às situações e por isso não consegue fazer uma reflexão, um julgamento e tomar a decisão pensada. A mente emocional age!

Isso faz sentido para você? É possível se enxergar em algumas dessas palavras, não é mesmo?

Assim, o conceito de inteligência emocional segundo Daniel Goleman diz respeito “a capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e dos outros, de nos motivarmos e gerirmos os impulsos dentro de nós e em nossos relacionamentos”.

A essência da inteligência emocional, então, é entender as emoções e sentimentos e usar isso racionalmente para melhorar nossas relações, seja no âmbito profissional ou pessoal.

Quem é Daniel Goleman?

É importante saber quem é esse escritor que difundiu o conceito de Inteligência Emocional dessa forma, pois pode-se ver que as bases nas quais ele escreve são sólidas e confiáveis. 

E, principalmente, porque ele marcou a história da literatura e da psicologia de forma positiva.

O modo de lidar com os sentimentos e as emoções e o conceito de inteligência nunca mais seriam os mesmos depois de Goleman.

Daniel Goleman é filho de professores universitários, nascido em 1946 nos Estados Unidos. 

Sua vida acadêmica na graduação e no doutorado em Psicologia se deu na Universidade de Harvard. Ele é escritor, jornalista, psicólogo e consultor empresarial. Parte da sua vida profissional foi à frente da editoria de Ciência do The New York Times somando mais de uma década.

Mas foi com o lançamento do livro “Inteligência Emocional” que Goleman conheceu a fama. 

E nós conhecemos os meandros da relação entre emoção e razão e descobrimos que não é só o QI que define a inteligência do ser humano.

Principais ensinamentos do Livro Inteligência Emocional

O livro Inteligência emocional de Daniel Goleman redefine o que é ser inteligente, pois em um exemplo prático, o QI (coeficiente de inteligência) é um dos princípios para conseguir um bom emprego, mas é o QE (coeficiente emocional) que vai definir a permanência da pessoa na empresa e lhe garantir sucesso profissional.

Uma das informações mais pertinentes do livro é que o QI representa apenas 20% das aptidões necessárias para uma pessoa se torne bem sucedida. Enquanto o QE detém os 80% restantes. 

Isso é motivo de muita atenção, pois a Inteligência emocional precisa ser vista, analisada e desenvolvida pelas pessoas e nem todos estão dispostos a enfrentarem as suas emoções.

Então, esse livro é sobre usar a razão para gerenciar as emoções, mas isso não quer dizer que o ser humano deva ser só racional, pois seria impossível. 

O que Daniel Goleman diz é que a pessoa inteligente emocionalmente vai continuar sentindo as sensações, mas vai saber o que fazer com o que aparece no seu dia a dia.

Imagine manter a calma e a serenidade ficando livre do desespero quando acontece um problema no trabalho? 

Além disso, analisar o ocorrido, pensar estrategicamente e achar uma solução. E, melhor ainda, depois do episódio, conseguir planejar processos que evitem as falhas ocorrerem novamente.

Quem não quer ser assim?

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5 pilares da inteligência emocional por Goleman

Nesse ponto é primordial se falar dos cinco pilares da Inteligência Emocional, pois Daniel Goleman diz que eles são o que a formam. 

Muito se estuda ainda sobre esses pilares no campo da Psicologia, principalmente porque é muito subjetivo, mas Goleman quis com essa divisão ajudar na compreensão dessa habilidade. 

Veja quais são esses pilares:

1 – Autoconsciência 

Analisar suas emoções e os atos que você faz como resposta aos  estímulos externos. Saber identificar o que realmente está sentindo e como lidar com isso é a chave da inteligência emocional.

2 – Controle de impulsos 

Segundo Daniel Goleman, a consciência das emoções é fator essencial para o desenvolvimento da inteligência do indivíduo. E tão importante como reconhecer as emoções é saber gerenciá-las. Assim, ele traz dois conceitos, a autopercepção e a heteropercepção que precisam ser entendidos. O primeiro é o olhar da pessoa sobre o que entende e o que percebe. O segundo, diz respeito ao modo como os outros enxergam a mesma situação.

3 – Empatia 

É entender o lugar que o outro ocupa, de maneira realmente sensível e aberta, desprovida de julgamentos. Colocar-se no lugar do outro envolve muito mais do que validar e respeitar o sentimento do outro. A empatia diz respeito a se inserir no contexto em que o outro está buscando entendimento sobre as condutas que ele teve.

4 – Habilidade social 

Nenhuma pessoa é sozinha, somos parte de um organismo maior, o organismo social. Assim, é muito importante construir relações saudáveis e poder transitar entre os vários grupos sociais, compreendendo-os e se relacionando bem com eles. Isso traz relacionamentos respeitosos e garante um ambiente positivo ao seu redor.

5 – Automotivação

Ter o desejo da melhora, da mudança, do autoconhecimento dentro de si diz respeito à automotivação. O ser humano, com inteligência emocional, deve possuir isso de forma intrínseca e não necessitar de motivação externa para buscar seus objetivos.

Isso tudo não quer dizer que buscar a inteligência emocional seja uma anulação das emoções, muito pelo contrário, é ter entendimento e controle sobre elas, sentindo-as de modo reflexivo. 

É o trabalho de construção de novos comportamentos, pensamentos e hábitos. Para assim, poder usar a inteligência emocional totalmente a seu favor.

Esse artigo tem o propósito de esclarecer questões do livro e fazer valer a força da inteligência emocional na vida das pessoas.

Estude mais sobre esse assunto e compartilhe esse artigo com seus amigos. Quanto mais pessoas souberem lidar com suas emoções, melhor serão as relações humanas . Você pode se beneficiar disso. Está preparado?

 Complemente sua leitura com o vídeo abaixo e se inscreva no meu Canal do Youtube: Vanusa Cardoso.

Inteligência é emoção. QI não é destino. O fascinante e convincente livro Inteligência Emocional, de Daniel Goleman revela que a nossa visão sobre este assunto ainda é muito estreita. Ao contrário do saber científico que dominou o mundo ocidental no últimos séculos, Daniel Goleman revoluciona conceitos mostrando que o QI de uma pessoa não é garantia de sucesso e felicidade. No Brasil, o livro de Goleman tornou-se um verdadeiro fenônemo editorial. Utilizando inovadoras pesquisas cerebrais e comportamentais, Goleman, PhD pela Universidade de Harvard, mostra porque pessoas de QI alto fracassam e outras, cujo quociente é mais modesto, apresentam uma trajetória de vida de sucesso. O livro de Goleman ainda derruba um outro tabu: o mito de que a inteligência seria determinada pela genética. Para o cientista, a inteligência está ligada à forma como negociamos as nossas emoções. A inteligência emocional seria esta capacidade de autoconsciência, controle de impulsos, persistência, empatia e habilidade social.A tese de Goleman está baseada numa síntese original, feita a partir de pesquisas e recentes descobertas sobre o funcionamento do cérebro. Ele mostra como a inteligência emocional pode ser alimentada e fortalecida em todos nós, principalmente na infância, período no qual toda a estrutura neurológica encontra-se em formação. O livro provocou polêmica ao ser lançado nos Estados Unidos, chegando inclusive a ser capa da revista Time, e rapidamente alcançou a lista dos mais vendidos. Daniel Goleman já escreveu vários livros sobre ciência.

Título: Emotional Intelligence

ISBN: 9788573020809

Idioma: Português

Encadernação: Brochura

Formato: 16 x 23

Páginas: 384

Ano copyright: 1994

Ano de edição: 1996

Edição:

Autor: Daniel Goleman

Tradutor: Fabiano Morais

Daniel Goleman é presidente do Emotional Intelligence Services, empresa de consultoria com sede em Sudbury, Massachusetts, nos Estados Unidos. Durante 12 anos, escreveu sobre psicologia e ciências do cérebro para The New York Times. Editor da revista Psychology Today por nove anos, lecionou em Harvard (onde recebeu seu doutorado). Além de Inteligência Emocional, entre seus livros estão Vital Lies, Simple Truths, A Mente Meditativa e, A Arte da Meditação.