Triste fim de policarpo quaresma pdf

1,0 de 5 estrelas Notas no corpo do texto prejudicam a leitura
Avaliado no Brasil em 28 de dezembro de 2020

O trabalho editorial prejudica a leitura por causa da quantidade e tamanho das notas no corpo do texto, muitas vezes dispensáveis, desnecessárias, às vezes mesmo equivocadas quanto à compreensão do fenômeno literário ou deslocadas quanto à ordem de aparecimento no texto da referência a que dizem respeito, muitas vezes ocupando maior espaço da página que o próprio texto, o que demonstra como em tão alta conta os editores consideram seu próprio trabalho em detrimento da capacidade expressiva do próprio objeto literário.As notas guiam passo-a-passo a leitura, retirando-lhe a fluídez, atrapalhando o andamento corrido da leitura, prejudicando a autonomia do leitor e mesmo direcionando sua construção de sentido. Embora Lima Barreto fosse um escritor oriundo e afeito às camadas populares, e tenaz crítico dos academicismos vulgares, a erudição academica dos editores parece pressupor leitores idiotizados incapazes de lê-lo.Se você já leu o livro, e quer estudá-lo, especialmente as notas históricas poderão ajudá-lo, mesmo que muitas notas elucidativas sejam dispensáveis e façam deduções e interpretações as quais o leitor facilmente chegaria por conta própria.Se você irá lê-lo pela primeira vez, busque outra edição, pois nesta é impossível seguir a leitura sem olhar as notas que aparecem reiteradamente, causando mais o desvio de atenção que o esclarecimento.

Avaliações com imagens

Principais avaliações do Brasil

Ocorreu um problema para filtrar as avaliações agora. Tente novamente mais tarde.

Avaliado no Brasil em 28 de dezembro de 2020

O trabalho editorial prejudica a leitura por causa da quantidade e tamanho das notas no corpo do texto, muitas vezes dispensáveis, desnecessárias, às vezes mesmo equivocadas quanto à compreensão do fenômeno literário ou deslocadas quanto à ordem de aparecimento no texto da referência a que dizem respeito, muitas vezes ocupando maior espaço da página que o próprio texto, o que demonstra como em tão alta conta os editores consideram seu próprio trabalho em detrimento da capacidade expressiva do próprio objeto literário.

As notas guiam passo-a-passo a leitura, retirando-lhe a fluídez, atrapalhando o andamento corrido da leitura, prejudicando a autonomia do leitor e mesmo direcionando sua construção de sentido. Embora Lima Barreto fosse um escritor oriundo e afeito às camadas populares, e tenaz crítico dos academicismos vulgares, a erudição academica dos editores parece pressupor leitores idiotizados incapazes de lê-lo.

Se você já leu o livro, e quer estudá-lo, especialmente as notas históricas poderão ajudá-lo, mesmo que muitas notas elucidativas sejam dispensáveis e façam deduções e interpretações as quais o leitor facilmente chegaria por conta própria.

Se você irá lê-lo pela primeira vez, busque outra edição, pois nesta é impossível seguir a leitura sem olhar as notas que aparecem reiteradamente, causando mais o desvio de atenção que o esclarecimento.

1,0 de 5 estrelas Notas no corpo do texto prejudicam a leitura
Por SÂMELLA P. em 27 de dezembro de 2020

O trabalho editorial prejudica a leitura por causa da quantidade e tamanho das notas no corpo do texto, muitas vezes dispensáveis, desnecessárias, às vezes mesmo equivocadas quanto à compreensão do fenômeno literário ou deslocadas quanto à ordem de aparecimento no texto da referência a que dizem respeito, muitas vezes ocupando maior espaço da página que o próprio texto, o que demonstra como em tão alta conta os editores consideram seu próprio trabalho em detrimento da capacidade expressiva do próprio objeto literário.

As notas guiam passo-a-passo a leitura, retirando-lhe a fluídez, atrapalhando o andamento corrido da leitura, prejudicando a autonomia do leitor e mesmo direcionando sua construção de sentido. Embora Lima Barreto fosse um escritor oriundo e afeito às camadas populares, e tenaz crítico dos academicismos vulgares, a erudição academica dos editores parece pressupor leitores idiotizados incapazes de lê-lo.

Se você já leu o livro, e quer estudá-lo, especialmente as notas históricas poderão ajudá-lo, mesmo que muitas notas elucidativas sejam dispensáveis e façam deduções e interpretações as quais o leitor facilmente chegaria por conta própria.

Se você irá lê-lo pela primeira vez, busque outra edição, pois nesta é impossível seguir a leitura sem olhar as notas que aparecem reiteradamente, causando mais o desvio de atenção que o esclarecimento.

Imagens nesta avaliação

Avaliado no Brasil em 4 de dezembro de 2019

Quanto ao conteúdo de "O Triste fim de Policarpo Quaresma", não há o que se comentar. Clássico da literatura brasileira, e bom por excelência.
O diferencial dessa editora são as notas de rodapés que facilitam a compreensão do contexto histórico-geográfico do livro. A edição conta, ainda, com uma parte em que há a explanação de como Lima Barreto redigiu o livro, o contexto, suas críticas, etc. Minha única critica é em relação à ausência de orelhas no livro, o que sempre me desagrada. Excetuando-se isto, a edição é excelente, e voltarei a comprar os livros dessa editora, mormente em decorrência das notas de rodapé explicativas do contexto histórico, palavras e fatos sobre a vida do autor.

Avaliado no Brasil em 14 de fevereiro de 2017

Em um ranking eu coloco esse livro entre os 20 melhores livros de literatura brasileira de todos os tempos. Policarpo é o Dom Quixote tupiniquim. Uma alma pura, honesta, mas um nacionalista sonhador descolado da realidade comezinha da sociedade em que vive. A edição da Cia das Letras é muito boa, com várias citações e explicações da obra. Se você ainda não leu essa obra-prima, leia. Lima Barreto escreve fluente e a leitura se torna muito agradável.

Avaliado no Brasil em 8 de abril de 2020

Incrível como Lima Barreto sempre consegue trazer tramas bem carismáticas, apesar de suas tragédias. Os personagens são muito envolventes, carismáticos e aprazíveis; nesse, o destaque vai para o protagonista Major Quaresma e também para seu fiel amigo, Ricardo Coração dos Outros que carregam uma narrativa muito gostosa.

Como visto em muitas de suas obras, que respiram o realismo (ou modernismo), a trama traz muitas críticas, vários momentos difíceis de engolir e reprovações ao Rio de Janeiro daquela época, final dos anos 1800. Mostra as várias realidades dos protagonistas pelos olhos pobres e singelos e não foca muito na alta sociedade, traz mais uma história pés no chão, sem paixões e que, em alguns momentos, dá um tapa na cara do leitor trazendo vislumbres intrinsecamente brasileiros, da cultura brasileira, da raiz, de onde toda a mesquinharia e falta de compaixão surgiram no nosso país.

O livro tem basicamente 3 atos, sendo os dois primeiros mais introdutórios focando mais na vida do personagem protagonista e de forma condensada nos personagens menores, sempre trazendo críticas nas entrelinhas, por vezes, veladas; mas no terceiro e ultimo ato mesmo, foi pra mim explicito a excelência desse livro, a verdadeira obra pode ser vista aí, uma crítica pura e muito bem feita. Esse ultimo ato foca numa guerra fictícia, mas baseada nas revoltas reais que ocorreram no governo do 2º presidente do Brasil, Floriano Peixoto nos idos anos de 1893 e traz uma trama mais militar, mais irônica, sarcástica, mais divertida de se ler.

Também é visto críticas à política daquela época, que por sinal, lembra muito a política atual, traz críticas e visões sobre o patriotismo, o nacionalismo, às prebendas, à sociedade pobre brasileira, ao verdadeiro valor da amizade, é um prato cheio. Esse é apenas a segunda obra que leio do Afonso Lima Barreto, mas ele já é um de meus autores favoritos.

Avaliado no Brasil em 28 de janeiro de 2021

O livro é um clássico necessário, não tem muito o que dizer a mais sobre. Quanto à edição, busquei essa porque sempre me ajudam, na leitura dos clássicos, as notas de rodapé trazendo significados de expressões antigas, ou referências em geral. Pra quem gosta MUITO disso, é uma boa edição, porque traz explicações em excesso, de história do Brasil ou referência de quem é uma pessoa ou situação citada. Tem página que tem mais nota de rodapé do que o texto principal, pra mim acabou ficando chato de ler e comecei a pular quase todas.

Avaliado no Brasil em 23 de novembro de 2019

O enredo do livro, apenas por si mesmo, é ótimo. Prende o leitor, faze-lo-iá pensar no que podera acontecer, a forma como você recebe as informações dos personagens também são notáveis.

Levantando outros pontos como a edição da Penguin e Companhia das Letras:
Ótimo, tenho de dizer. Fiquei realmente muito contente e satisfeito com o trabalho, achei muito bom ver as pessoas que estavam envolvidas e saber mais sobre as mesmas, mas crítico apenas uma característica que são as notas. Não crítico dua quantidade, pois é boa mas sim a sua localização no livro. Poderia, como em livros diversos, deixa-los para o final como um "conteúdo complementar" e não do modo como é aplicado.

A capa é prazerosa de ser tocar, não é desconfortável e o cheiro do livro é ótimo! As folhas e tradução estão também em boa situação.

O que foi o Triste Fim de Policarpo Quaresma?

Qual o conflito do livro Triste Fim de Policarpo Quaresma?

Quantas páginas tem o Triste Fim de Policarpo Quaresma?