Quem toma vacina da covid pode tomar cerveja

Sim, mas com moderação. Especialistas recomendam cautela após tomar qualquer medicamento

Após tomar a dose de vacina contra a covid-19 poder vir a dúvida se pode tomar uma cerveja ou uma taça de vinho. O álcool afeta a eficácia da vacina? Existe um período em que não se deve ingerir bebida alcoólica? A resposta é não para as duas perguntas, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). A entidade diz que o consumo é permitido e também afirma que a ingestão não aumenta as chances de eventos adversos pós-vacinais.

Porém, a SBIm diz que o uso deve ser moderado: "A ingestão excessiva ou o uso crônico e abusivo podem enfraquecer o organismo como um todo, incluindo o sistema imunológico, o que facilita infecções."

Quem toma vacina da covid pode tomar cerveja

Funcionário da área da saúde extrai uma dose da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca fabricada pelo Serum Institute, da Índia, no Hospital de Doenças Infecciosas em Colombo, Sri Lanka, 29 de janeiro de 2021. REUTERS/Dinuka Liyanawatte

Foto: Reuters

Os fabricantes das vacinas CoronaVac (criado pela biofarmacêutica chinesa SinoVac) e Covishield (do laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford), amplamente usadas no Brasil, também não veem comprometimento do efeitos dos imunizantes e relação das bebidas com algum efeito adverso após a aplicação. 

Fonte: Redação Terra

Mesmo depois de um ano do início da vacinação contra a COVID-19 no Brasil ainda há dúvidas sobre os efeitos do consumo de álcool na efetividade da imunização. Algo compreensível, tendo em vista as fake news criadas sobre o assunto e que volta e meia são compartilhadas nas redes sociais. Por isso é importante consultar fontes confiáveis, embasadas cientificamente, para se informar.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), o consumo moderado de bebidas alcoólicas não interfere na resposta imunológica gerada por nenhuma vacina (inclusive contra a COVID-19) e não aumenta o risco de eventos adversos pós-vacinais. A Fiocruz, responsável pela vacina da AstraZeneca no Brasil, também afirmou que não há, atualmente, evidências de que o consumo de álcool interfira na eficácia das vacinas contra a COVID-19.

Mas é preciso atenção: estamos falando de um consumo sem excessos, o que significa até uma dose por dia para mulheres e até duas doses por dia para homens*, sendo que uma dose de álcool corresponde a 350 mL de cerveja (uma lata), 150 mL de vinho (uma taça) ou 45 mL de destilado (um shot).

Ultrapassar esses limites pode comprometer a imunidade, o que não é interessante no período de imunização. Por exemplo, beber muito em uma única ocasião, conhecido como Beber Pesado Episódico (BPE), que equivale ao consumo de quatro ou mais doses para mulheres e de cinco ou mais doses para homens numa única ocasião, também pode diminuir a capacidade do corpo de evitar infecções em até 24 horas depois do consumo.

Outro alerta importante é para quem faz uso abusivo ou crônico da bebida. Pesquisas mostram que a resposta do sistema imune para as outras vacinas é menor em bebedores pesados, particularmente entre aqueles que possuem uma doença hepática. Entretanto, vale reforçar: a vacinação contra COVID-19 é benéfica mesmo para quem bebe pesado.

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Portanto, a recomendação para as pessoas que bebem em excesso é de que busquem ajuda para pararem ou reduzirem seu uso de álcool enquanto o processo de imunização está ocorrendo. Não é possível indicar com exatidão quantos dias antes da vacinação uma pessoa deve parar de beber, mas, certamente, quanto antes melhor.

Lembre-se que a escolha pela moderação e por comportamentos responsáveis sempre é a melhor opção. Vacine-se e siga as medidas sanitárias para a prevenção da COVID-19: use máscara, mãos higienizadas, mantenha o distanciamento sempre que possível e evite aglomerações.

* Recomendação feita pela renomada instituição National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA) de limite diário de consumo do álcool.

Com a chegada dos imunizantes muitas pessoas se perguntaram se podem beber álcool antes e depois de receber a vacina contra a Covid-19. No Brasil o hábito de tomar bebida alcoólica durante a semana, seja um drink, ou uma cerveja após o trabalho é comum. Com o início da pandemia de coronavírus as reuniões entre amigos e os famosos happy hours precisaram diminuir e até acabar para evitar a circulação do vírus.

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De acordo com especialistas, ainda não há estudos específicos que relacionam os efeitos do consumo de bebidas alcóolicas com a vacinação do coronavírus. Porém, de acordo com outras pesquisas imunológicas sobre os impactos do álcool no organismo, é possível relacionare entender os impactos do álcool no organismo.

Pode beber antes e depois da vacina?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), que está diretamente envolvida no Programa Nacional de Imunização (PNI) juntamente com o Ministério da Saúde, ainda não há uma recomendação específica sobre o consumo de álcool antes ou depois da vacina contra a Covid-19.

Isso porque ainda não há estudos científicos que ajudem a guiar tal decisão. De acordo com uma nota divulgada pelo Ministério da Saúde “não há nenhuma evidência sobre a relação do álcool com o comprometimento da formação de anticorpos da vacina contra a covid-19”.

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No caso dos bebedores assíduos, a orientação do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) é a de que tentem parar ou pelo menos diminuam o consumo durante o processo de imunização.

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Pode consumir cerveja e álcool depois da vacina?

Da mesma forma que não há evidências que mostrem a relação do álcool com o comprometimento da vacinação antes de receber a dose, também não existem estudos que comprovem a ineficácia da vacina ao tomar cerveja ou qualquer outro tipo de bebida alcoólica.

No caso de bebedores assíduos, a orientação é a mesma também, é necessário tentar parar ou pelo menos diminuir o consumo durante o processo de imunização.

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Bebida alcoólicas influenciam na eficácia da vacina?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) nenhuma vacina, incluindo todas para prevenir o coronavírus, têm contraindicação para o consumo de bebidas alcoólicas ou exige alguma precaução.

Segundo o SBIm, não existe nenhuma interferência na resposta imunológica ou aumento do risco de eventos adversos após o consumo de bebidas alcoólicas ao tomar qualquer vacina, seja ela contra o coronavírus ou não.

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Nas bulas das vacinas aplicadas no Brasil não há nenhuma recomendação que solicite interromper o consumo de álcool antes ou depois de ser vacinado de acordo com afirmação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável por avaliar e liberar os imunizantes no país.

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Efeitos do álcool no organismo

Vale lembrar que o consumo de bebida alcoólica pode levar à dependência e em alguns casos até à morte.

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Em relação à vacinação existem alguns estudos que não anulam os efeitos de imunização contra a Covid-19 no organismo, no entanto, alguns “contratempos” podem ocorrer após o consumo de bebidas alcoólicas como por exemplo, a vulnerabilidade às reações alérgicas.

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De acordo com especialistas, é possível que haja uma diminuição das atividades imunológicas do organismo

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Além dessa vulnerabilidade, de acordo com especialistas também é possível que haja uma diminuição das atividades imunológicas do organismo. São elas que fazem a formação dos anticorpos protetores.

O aumento de efeitos colaterais após a vacina também pode acontecer se houve o consumo de bebidas alcoólicas antes ou depois da vacinação.

Ou seja, consumir ou não bebida alcoólica antes ou depois de tomara vacina contraa Covid-19 é uma decisão de cada. Ainda não há estudos científicos que comprovem possível ineficiência após o consumo de álcool.

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No entanto, é importante lembrar que o consumo de bebidas alcoólicas podem causar outros inúmeros problemas no organismo não relacionados à vacina, por isso, beba com moderação. 

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Tudo sobre beber cerveja ou álcool depois da vacina da Covid-19

  • No Brasil o hábito de tomar bebida alcoólica durante a semana, ou uma cerveja após o trabalho é comum
  • De acordo com especialistas, ainda não há estudos específicos que relacionam os efeitos do consumo de bebidas alcóolicas com a vacinação do coronavírus
  • A Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) diz que ainda não há uma recomendação específica sobre o consumo de álcool antes ou depois da vacina contra a Covid-19
  • Nas bulas das vacinas aplicadas no Brasil não há nenhuma recomendação que solicite interromper o consumo de álcool antes ou depois de ser vacinado
  • Segundo o SBIm, não existe nenhuma interferência na resposta imunológica ou aumento do risco de eventos adversos após o consumo de bebidas alcoólicas ao tomar qualquer vacina
  • O consumo de bebida alcoólica pode levar à dependência e em alguns casos até à morte

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