As mudanças climáticas já são uma realidade para a população mundial e as evidências fazem parte do nosso dia-a-dia, com ameaças à infraestrutura de cidades, diminuição da produtividade nas lavouras, alterações nos oceanos e risco em relação à disponibilidade de peixes. Os impactos já acontecem em todos os continentes e oceanos e colocam sérios riscos à estabilidade econômica global.
Elas são causadas pela emissão excessiva de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4), em atividades como desmatamento, queima de combustíveis fósseis para geração de energia (como petróleo, carvão mineral e gás natural) ou práticas insustentáveis em agricultura e pecuária.
Caso nada seja feito, a previsão é de que haja um aumento de 1°C em 2020 e 2°C até 2050 em relação à era pré-industrial. Parece pouco, mas é suficiente para gerar consequências para todas as populações do mundo, em especial comunidades pobres e vulneráveis, causando impactos na segurança alimentar, hídrica e energética, aumento do nível do mar, tempestades, ondas de calor e intensificação de secas, chuvas e inundações, ameaçando ecossistemas naturais e áreas urbanas e rurais.
Mudar o curso desses acontecimentos ainda é possível
O plano mais defendido por cientistas é que o mundo chegue a seu pico de emissões em 2020 e então faça uma drástica redução, evitando que o aumento da temperatura chegue aos 2°C. Porém, para
que isso aconteça é necessário que haja uma conscientização de governos e populações de todo o mundo para que adotem hábitos e políticas de baixo carbono. Para saber mais, acesse o menu ao lado.