Aditivo do radiador: evita o congelamento e a ebuli��o da �gua que refrigera o motor do carro. �NDICE
EFEITOS COLIGATIVOS A �gua pura � press�o de 1 atm possui ponto de fus�o de 0oC e ponto de ebuli��o de 100oC.
�gua Pura No entanto, quando adicionamos um soluto n�o vol�til � �gua, o soluto modifica as propriedades f�sicas da �gua. Agora a �gua congela abaixo de 0oC e ferve acima de 100oC. Estas altera��es das propriedades f�sicas da �gua devido � adi��o do soluto s�o denominados de efeitos coligativos. Adi��o de um soluto n�o vol�til � �gua Para cada propriedade f�sica que modifica temos uma propriedade coligativa que estuda este efeito:
Os efeitos coligativos dependem somente do n�mero de part�culas do soluto dissolvidas. Quanto maior for o n�mero de part�culas do soluto dissolvidas, maiores ser�o os efeitos coligativos. Press�o M�xima de Vapor 1. Defini��o Vamos imaginar um cilindro munido de um �mbolo totalmente apoiado em um l�quido puro contido no seu interior. Se elevarmos o �mbolo, criaremos um espa�o vazio, e o l�quido come�ar� a vaporizar-se.
I) Inicialmente temos evapora��o, pois ainda n�o existem mol�culas no estado de vapor; II) A velocidade de evapora��o � maior que a velocidade de condensa��o; III) Ap�s algum tempo, a velocidade de condensa��o iguala-se � velocidade de evapora��o e o sistema atinge um equil�brio din�mico: a cada unidade de tempo, o n�mero de mol�culas que passam para o estado gasoso � igual ao n� de mol�culas que retornam para a fase l�quida; Em resumo, no in�cio, a velocidade com que o l�quido passa a vapor � alta e a velocidade com que o vapor volta ao l�quido � baixa. No decorrer do processo, a velocidade com que o l�quido passa a vapor vai diminuindo, e aumenta a velocidade com que o vapor volta ao l�quido. Quando temos a impress�o de que o processo parou, o que ocorreu realmente foi um equil�brio, isto �, as duas velocidades se igualaram. Nesta situa��o, dizemos que foi atingida a press�o m�xima de vapor do l�quido. 2. Fatores que Influenciam A press�o m�xima de vapor depende de alguns fatores: 2.1. Natureza do L�quido L�quidos mais vol�teis como �ter, acetona etc. evaporam-se mais intensamente, o que acarreta uma press�o de vapor maior. O gr�fico abaixo mostra a varia��o da press�o de vapor de alguns l�quidos em fun��o da temperatura.
O gr�fico mostra que quanto maior a press�o de vapor de um l�quido, ou melhor, quanto mais vol�til ele for, mais rapidamente entrar� em ebuli��o. 2.2. Temperatura Aumentando a temperatura, qualquer l�quido ir� evaporar mais intensamente, acarretando maior press�o de vapor. Observe a varia��o de press�o m�xima de vapor da �gua em fun��o da temperatura e o respectivo gr�fico:
Observa��o � A passagem de uma subst�ncia da fase l�quida para a fase gasosa pode ocorrer de duas formas: I. Evapora��o Consiste em uma vaporiza��o relativamente lenta, em que as mol�culas mais velozes vencem as for�as de atra��o intermoleculares e passam para o estado gasoso.
A evapora��o depende da superf�cie de contato entre o l�quido e fase gasosa: quanto maior for a superf�cie de contato, mais intensa ser� a evapora��o. II. Ebuli��o � uma vaporiza��o turbulenta, na qual a passagem da fase l�quida para a gasosa pode ocorrer em qualquer ponto da fase l�quida, e n�o apenas na superf�cie. Esse tipo de vaporiza��o apresenta como caracter�stica a forma��o de bolhas, isto �, por��es de vapor cercadas por uma pel�cula de l�quido. As bolhas s� podem existir se a press�o de seu vapor for igual ou maior que a press�o externa � a press�o atmosf�rica mais a press�o da massa l�quida, que comumente � desprez�vel.
Um l�quido entra em ebuli��o quando a sua press�o de vapor se iguala � press�o atmosf�rica. Exemplo � O gr�fico abaixo mostra a varia��o da press�o de vapor da �gua em fun��o da temperatura.
Ao n�vel do mar, onde a press�o atmosf�rica � de 760 mmHg, a �gua ferve a 100 �C. Isto quer dizer que a 100 �C a press�o da �gua � igual a 760 mmHg. Observando-se o gr�fico acima, verifica-se que a temperaturas diferentes o l�quido tamb�m pode ferver, bastando, para isso, que se altere a press�o externa que atua sobre ele. Assim, no alto de uma montanha, onde a press�o atmosf�rica � menor que 1 atm, a �gua ferve abaixo de 100 �C, enquanto em uma panela de press�o, onde a press�o � superior a 1 atm, a �gua ferve acima de 1000C. A temperatura na qual o l�quido ferve, sob press�o de 1 atm, � chamada de temperatura de ebuli��o normal ou ponto de ebuli��o normal. Desta forma, o ponto de ebuli��o normal da �gua � de 100�C. Exemplo � No pico Everest, a �gua ferve em torno de 70 �C; numa panela de press�o, ela ferve em torno de 110�C. 3. Diagrama de Fases da �gua Se representarmos em um mesmo gr�fico a varia��o da temperatura de ebuli��o e a varia��o de temperatura de solidifica��o da �gua em fun��o de sua press�o de vapor, obteremos o seguinte.
No ponto onde a press�o � igual a 4,579 mmHg, a temperatura � igual a 0,01 �C e a curva de ebuli��o coincide com a curva de solidifica��o da �gua. Isso significa que nessa press�o e temperatura temos o equil�brio: �gua s�lida �gua l�quida �gua vapor Esse ponto (4,579 X 0,01) � chamado de ponto triplo da �gua. Abaixo de 4,579 mmHg, a �gua passa diretamente da fase s�lida � fase de vapor, ou seja, ocorre a sublima��o. Se acrescentarmos ao gr�fico acima a varia��o da temperatura em press�o abaixo de 4,579 mmHg, obteremos a curva de sublima��o.
O gr�fico anterior � conhecido como diagrama de fase da �gua. Nele, observamos que: � No ponto triplo coexistem as 3 fases de equil�brio: �gua s�lida �gua l�quida �gua vapor � Na curva de sublima��o coexistem as fases s�lida e vapor: �gua s�lida �gua vapor � Na curva de solidifica��o coexistem as fases s�lida e l�quida: �gua s�lida �gua l�quida � Na curva de ebuli��o coexistem as fases l�quida e vapor: �gua l�quida �gua vapor � Em toda regi�o � direita das curvas de ebuli��o e de sublima��o existe somente a fase vapor d��gua. � Em toda regi�o entre as curvas de solidifica��o e de ebuli��o existe somente a fase l�quida da �gua. Tonoscopia � o estudo do abaixamento da press�o m�xima de vapor de um l�quido, que � ocasionado pela dissolu��o de um soluto n�o-vol�til. A press�o de vapor da solu��o formada por um soluto (n�o-vol�til) em solvente � menor que a do solvente puro, pois a intera��o entre as part�culas do soluto e as mol�culas do solvente diminuem as sa�das destas �ltimas. Portanto, quanto maior o n�mero de part�culas do soluto em solu��o, maior o abaixamento da press�o m�xima de vapor e menor a press�o de vapor do solvente. Esquematicamente, podemos representar:
Efeito Tonosc�pico
A experi�ncia mostra que a dissolu��o de uma subst�ncia n�o-vol�til num solvente provoca o abaixamento de sua press�o de vapor, isto �, a cada temperatura, a solu��o possui menor press�o de vapor que o solvente puro.
O diagrama mostra o abaixamento da press�o de vapor da solu��o em rela��o ao solvente puro, sendo: p2: press�o de vapor do solvente puro; p = press�o de vapor da solu��o; Δp = p2 � p = abaixamento absoluto da press�o de vapor; = abaixamento relativo da press�o de vapor. Ebulioscopia � o estudo da eleva��o da temperatura de ebuli��o de um l�quido, por meio da adi��o de um soluto n�o vol�til. A diminui��o da press�o m�xima de vapor do solvente, devido � adi��o de um soluto, leva inevitavelmente ao aumento da temperatura de ebuli��o. Quanto maior a concentra��o do soluto, maior a eleva��o da temperatura de ebuli��o do solvente e maior a temperatura de ebuli��o do mesmo.
Dte = Eleva��o da temperatura de ebuli��o
Onde temos: te2 = temperatura de ebuli��o do solvente puro; te = temperatura de ebuli��o do solvente na solu��o. Exemplos: � Solu��o Glicose 1 M: Dte = 100,52 � 100 Dte = 0,52 �C � Solu��o Glicose 2 M: Dte = 101,04 � 100 Dte = 1,04 �C Crioscopia
Efeito Crioscopico do sal no Ponto de Solidifica��o da �gua: � direita �gua pura com Ponto de Solidifica��o de 0oC e a esquerda �gua e sal com Ponto de Solidifica��o de -18oC. � o estudo do abaixamento da temperatura de congela��o de um l�quido, por meio da adi��o de um soluto. A diminui��o da press�o de vapor do solvente, devido � adi��o de um soluto, leva � diminui��o da temperatura de congelamento. Quanto maior a concentra��o do soluto, maior o abaixamento da temperatura de congelamento do solvente e menor a temperatura de congelamento do mesmo.
Dtc = Abaixamento da temperatura de congelamento
Onde temos: tc2 = temperatura de congelamento do solvente puro; tc = temperatura de congelamento do solvente na solu��o. Exemplos: � Solu��o Glicose 1 M: Dtc = 0 � (� 1,86) Dtc = 1,86 �C � Solu��o Glicose 2 M: Dtc = 0 � (�3,72) Dtc = 3,72 �C Graficamente, podemos representar os efeitos ebuliosc�pico e criosc�pico.
Onde: � tc = temperatura de solidifica��o do l�quido na solu��o; � = temperatura de solidifica��o do l�quido puro; � ΔtC= efeito criosc�pico; � te = temperatura de ebuli��o do l�quido na solu��o; � = temperatura de ebuli��o do l�quido puro; � ΔtE= efeito ebuliosc�pico; � No ponto A ocorre a solidifica��o do l�quido puro; � No ponto A' ocorre a solidifica��o do l�quido na solu��o; � No ponto B ocorre a ebuli��o do l�quido puro; � No ponto B' ocorre a ebuli��o do l�quido na solu��o. LEI DE RAOULT Em 1878 o qu�mico franc�s Fran�ois-Marie Raoult (1830-1901) afirma que o efeito coligativo de um soluto n�o vol�til molecular em um solvente � diretamente proporcional � molalidade da solu��o: Efeito Coligativo = K . W onde: K = constante de proporcionalidade Portanto para os efeitos coligativos teremos: Tonoscopia
Onde: KT=Constante tonosc�pica molal (Msolvente/1000) Ebulioscopia Onde: Ke=Constante ebuliosc�pia molal (Msolvelte/1000) Crioscopia Onde: Kc=Constante criosc�pica molal (Msolvente/1000) Voc� sabia que... Quem congela primeiro: �gua quente ou �gua fria?
Trata-se do seguinte: colocando-se no congelador dois copos iguais cheios de �gua, um a temperatura ambiente (30�C) e outro sa�do da chaleira (70�C), qual congelar� primeiro? Surpreendemente, a �gua que inicia mais quente congela primeiro Bom, na verdade a �gua quente n�o congela mais rapidamente que a �gua fria, � claro. Mas se voc� ferve �gua e depois deixa que ela resfrie at� a temperatura ambiente, ela congelar� mais rapidamente que uma outra quantidade de �gua que n�o tenha sido aquecida antes. Estranho? N�o, e vamos ver o porqu�. Quando voc� aquece a �gua, ela perde parte do ar dissolvido nela, que sai em forma de bolhas, e o ar � um mau condutor t�rmico. Assim, o ar presente na �gua dificulta as trocas de calor com o meio e dificulta a perda de calor que a �gua precisa sofrer para que aconte�a o congelamento Por essa mesma raz�o, o gelo formado por �gua previamente fervida tem densidade maior do que aquele que se obt�m com �gua que n�o passou por esse processo. Em pa�ses muito frios, o que n�o � o caso do Brasil, os canos de �gua quente tendem a arrebentar antes do que os de �gua fria, pois congelam primeiro Osmose Osmose � a passagem de um solvente para o interior de uma solu��o feita desse mesmo solvente, atrav�s de uma membrana semiperme�vel (MSP). A osmose tamb�m � uma propriedade coligativa da solu��o, pois depende do n�mero de part�culas dissolvidas.
Nota: A membrana semiperme�vel (MSP), que pode ser feita de bexiga de animal ou celofane, � seletiva, ou seja, deixa passar o solvente, mas n�o deixa passar o soluto. Observa-se que o n�vel do solvente diminui ap�s um certo tempo, enquanto o n�vel da solu��o aumenta. Exemplo: Dadas duas solu��es, A e B, inicialmente 0,1 M e 0,2 M, separadas por uma membrana semiperme�vel.
Verifica-se que as solu��es A e B mudam de concentra��o ap�s a osmose. Press�o Osm�tica (Osmoscopia) Press�o osm�tica � a press�o que se deveria aplicar sobre a solu��o para impedir a passagem do solvente atrav�s da membrana semiperme�vel. A press�o osm�tica � representada pela letra grega p. Essa press�o � equivalente � press�o exercida pelo solvente na passagem atrav�s da membrana.
Osmoscopia � a medida da press�o osm�tica, que pode ser medida por aparelhos chamados osm�metros. Solu��es isot�nicas s�o solu��es de mesma press�o osm�tica. Uma solu��o ser� hipot�nica em rela��o � outra, quando tiver menor press�o osm�tica; e ser� hipert�nica quando tiver maior press�o osm�tica. Exemplo: Uma solu��o 0,4 molar de um certo soluto ser� hipert�nica em rela��o a uma solu��o 0,1 molar do mesmo soluto, no mesmo solvente e � mesma temperatura. Leis de Van�t Hoff para a Osmose 1a) A press�o osm�tica � diretamente proporcional � temperatura absoluta da solu��o:
2a) A press�o osm�tica � diretamente proporcional � concentra��o molar da solu��o:
Juntando-se as duas leis pela proporcionalidade m�tua, obt�m-se:
Sabendo-se que logo a equa��o (I) fica:
Onde: k � constante universal dos gases perfeitos (R); ou p = Press�o osm�tica da solu��o (atm ou mmHg); V = Volume da solu��o (litros); n = Quantidade em mols do soluto; T = Temperatura absoluta da solu��o (kelvin). Saiba mais sobre..... O Processo de Dessaliniza��o
As usinas de dessaliniza��o em Abu Dhabi tamb�m produzem eletricidade Dessalinizadores funcionam segundo o princ�pio de osmose reversa. Esse fen�meno, conhecido dos cientistas desde o fim do s�culo passado, passou a ser aplicado em processos industriais na d�cada de 60. desde a d�cada de 80, o emprego de membranas semiperme�veis sint�ticas em aplica��es industriais passou a se difundir, ampliando o campo de aplica��o deste processo. Isto resulta em cont�nuas redu��es de custo, n�o s� pela maior escala de produ��o permitida como tamb�m pelo crescente conhecimento tecnol�gico adquirido. Nos anos recentes, os avan�os cient�ficos no campo de ind�stria de microchips e da biotecnologia provocaram uma demanda por �gua de elevada pureza. Por outro lado, a consci�ncia de preserva��o do meio ambiente da sociedade implica tamb�m tratamentos de rejeitos industriais mais sofisticados e de maior efici�ncia. Nestes campos a osmose reversa tem se desenvolvido bastante. A escassez de �gua pot�vel em muitas regi�es do planeta tamb�m determina uma demanda por processos de dessaliniza��o seguros e econ�micos. Assim, o processo de dessaliniza��o por osmose reversa tem se difundido, seus custos v�m decrescendo e sendo colocados at� ao alcance do indiv�duo, viabilizando muitos projetos antes impens�veis. Membrana Semiperme�vel Membranas semiperme�veis s�o membranas existentes na natureza que t�m a capacidade de deixar passar somente um l�quido (a �gua), ou solvente, mas n�o deixam passar sais nela dissolvidos. Na verdade, o que se verifica � uma propriedade seletiva, isto �, o solvente �gua passa de um lado para o outro da membrana com muito mais facilidade do que os solutos (sais) existentes. As paredes das c�lulas dos seres vivos s�o membranas semiperme�veis naturais, regulando a passagem de sais e nutrientes para dentro da c�lula ou para fora dela. Os cientistas descobriram que existem membranas sint�ticas que exibem a mesma propriedade. Talvez a mais comum delas seja o acetato de celulose, aquele papel transparente que costuma envolver os ma�os de cigarro. Com uma folha de acetato de celulose pode-se efetuar uma experi�ncia de osmose, fen�meno descrito a seguir. Osmose Osmose � uma palavra adicionada aos nossos dicion�rios desde o final do s�culo passado. A palavra vem do grego (osm�s) e significa �impulso�. Popularmente, os estudantes caracterizam a tentativa de �aprender por osmose� como a pr�tica de andar com um livro debaixo do bra�o. A brincadeira conceitua bem o fen�meno: o conhecimento (a ess�ncia) seria absorvido, ficando as p�ginas do livro. A osmose natural ocorre quando duas solu��es salinas de concentra��es diferentes encontram-se separadas por uma membrana semiperme�vel. Neste caso, a �gua (solvente) da solu��o menos concentrada tender� a passar para o lado da solu��o de maior salinidade. Com isto, esta solu��o mais concentrada, ao receber mais solvente, se dilui, num processo impulsionado por uma grandeza chamada �press�o osm�tica�, at� que as duas solu��es atinjam concentra��es iguais. Para melhor entender o fen�meno, recorre-se ao pequeno aparato exibido abaixo: um vaso dividido ao meio por uma membrana semiperme�vel.
A �gua do lado direito do vaso tende a passar para o lado esquerdo, aumentando o n�vel da solu��o; a diferen�a de altura h corresponde � press�o osm�tica. Osmose Reversa A osmose reversa ocorre quando se aplica uma press�o no lado da solu��o mais salina ou concentrada, revertendo-se a tend�ncia natural. Neste caso, a �gua da solu��o salina passa para o lado da �gua pura, ficando retidos os �ons dos sais nela dissolvidos. A press�o a ser aplicada equivale a uma press�o maior do que a press�o osm�tica caracter�stica da solu��o. Dessalinizadores S�o equipamentos destinados a produzir �gua pot�vel a partir de �gua do mar ou salobra, empregando o processo de osmose reversa e membranas osm�ticas sint�ticas. As condi��es de trabalho de um dessalinizador s�o bastante severas, pois aliam um elemento altamente corrosivo (�on cloreto) a altas press�es (5 600 a 16 800 atm). Classifica��o de uma Solu��o quanto � Natureza do Soluto � Uma solu��o � a mistura homog�nea de um soluto em um solvente; � em uma solu��o molecular, todas as part�culas dissolvidas s�o mol�culas; o soluto n�o sofre ioniza��o. Exemplo: solu��o aquosa de a��car comum, sacarose, C12H22O11; � em uma solu��o i�nica, h� �ons em solu��o; as part�culas dissolvidas s�o �ons provenientes da dissolu��o de um s�lido i�nico ou da ioniza��o de uma subst�ncia molecular. Exemplos: solu��o aquosa de sal de cozinha (NaCl); solu��o aquosa de �cido sulf�rico (H2SO4);
A �gua e o a��car A �gua e o sal de
Como as propriedades coligativas dependem apenas do n�mero de part�culas de soluto, e n�o de sua natureza, temos que, numa solu��o i�nica, os efeitos coligativos s�o mais intensos que na solu��o molecular de mesma concentra��o. Solu��es I�nicas S�o aquelas que possuem �ons como part�culas do soluto. Observe que uma solu��o i�nica n�o tem necessariamente apenas �ons dissolvidos. Uma solu��o i�nica pode apresentar tamb�m mol�culas dissolvidas. Sendo assim, o n�mero de part�culas de soluto existentes na solu��o vai depender: � do n�mero de �ons presentes em cada f�rmula do composto; � do grau de dissocia��o ou ioniza��o (a) desse composto a uma dada temperatura. Exemplo Considere o �cido sulf�rico, H2SO4(aq), com grau de ioniza��o a = 61% ou 0,61 a 18�C. A ioniza��o de uma mol�cula de H2SO4 � dada pela equa��o:
Se considerarmos 100 mol�culas de H2SO4, nas condi��es descritas, temos:
Isto significa que cada 100 mol�culas de H2SO4 dissolvidas em �gua d�o origem a 222 part�culas em solu��o. O cientista holand�s Jakobus Henricus Van�t Hoff, por volta de 1882, percebeu que o n�mero de part�culas, em solu��o i�nica, poderia ser calculado pelo produto do n�mero de part�culas dissolvidas por um certo fator i que, em sua homenagem, � conhecido como fator de corre��o de Van�t Hoff. N� de part�culas em solu��o = N� de part�culas dissolvidas . i Observe no nosso exemplo: 222 = 100 � i onde: Van�t Hoff demonstrou que o fator de corre��o (i) podia ser calculado pela rela��o:
Onde: a = grau de ioniza��o ou dissocia��o do composto; q = no total de �ons liberados na ioniza��o de 1 mol�cula ou na dissocia��o de 1 agregado i�nico. Como vimos, o soluto i�nico apresenta um n�mero de part�culas maior e, conseq�entemente, o efeito coligativo ser� mais acentuado. Portanto, torna-se necess�rio, ent�o, corrigir as equa��es, introduzindo um fator corretivo de Van't Hoff (i). Ent�o temos: Efeito coligativo = K . W . i onde:
i = 1 + α . (q - 1) Deste modo, as f�rmulas referentes ao efeitos coligativos para solutos i�nicos s�o: Tonoscopia
Ebulioscopia
Criscopia
Osmoscopia
Saiba Mais.....
O segredo � a forma como o caf� requentado � aquecido mas, esta forma de aquecer � que iremos revelar durante o transcorrer deste artigo. Por hora, vamos a uma revis�o dos conceitos que envolvem este fen�meno.
Dentro do estudo das propriedades coligativas, ou seja, do estudo das propriedades resultantes da intera��o entre subst�ncias, h� uma sub �rea chamada de ebuliometria, a qual estuda os pontos de ebuli��o das solu��es, fazendo uma an�lise da intera��o entre as subst�ncias
constituintes de uma solu��o e suas contribui��es para a altera��o do ponto de ebuli��o da mesma em rela��o aos pontos de ebuli��o das subst�ncias puras. Sabe-se que, sob a press�o de 1 atm (ao n�vel do mar, por exemplo), a �gua pura ferve a 100�C mas, no entanto, com a dissolu��o de um sal, como por exemplo: o NaCl (cloreto de s�dio), a
solu��o ferve a uma temperatura superior a 100�C. � esse fen�meno do aumento do ponto de ebuli��o que a ebuliometria estuda. A ebuli��o de um l�quido puro Na passagem de estado f�sico "l�quido" para o estado "vapor", ocorre o fen�meno denominado
vaporiza��o, sendo que ele pode ocorrer de duas maneiras: - por evapora��o, onde o processo � lento e se faz na superf�cie do l�quido. - por ebuli��o que � uma vaporiza��o turbulenta, com a forma��o de bolhas em todo o interior do l�quido.
Diz-se que um l�quido encontra-se em ebuli��o quando a press�o de vapor das bolhas formadas no processo � igual ou superior � press�o externa, ou seja, em um recipiente aberto, a press�o externa ser� a press�o atmosf�rica e, quando a press�o das bolhas formadas for igual ou superior a atmosf�rica, ocorre o processo de ebuli��o do l�quido.
Tabela 1 - Pontos de ebuli��o da �gua em diversas regi�es da Terra (O NAEQ j� publicou um artigo sobre a diferen�a entre ebuli��o e evapora��o, para conferir, clique aqui)
A ebuli��o de uma solu��o O mesmo comportamento de um composto na forma pura n�o � observado quando estamos trabalhando com solu��es, compostas por solutos n�o vol�teis, como o caf� por exemplo. O p� de caf� seria o "soluto n�o vol�til" e a �gua nosso "solvente". Desta maneira, a solu��o ter� um ponto de ebuli��o diferente daquele encontrado para o solvente puro, ou seja, da �gua. Podemos ver na figura 3 a diferen�a entre o ponto de ebuli��o de uma solu��o e do solvente puro.
Home | Solu��es | Cin�tica Qu�mica | Termoqu�mica | Oxirredu��o | Eletroqu�mica | Equil�brio Qu�mico | Propriedades Coligativas Este site foi atualizado em 24/01/11 Quanto maior a concentração maior o ponto de ebulição?b) Quanto maior é a concentração de uma solução, menor é a sua temperatura de início de ebulição.
Quanto maior a concentração de uma solução salina maior será sua pressão de vapor?Quanto maior a concentração de soluto dissolvido, maior será o abaixamento da pressão de vapor do solvente. Além disso, soluções de mesmo solvente com solutos diferentes, mas com a mesma concentração, terão pressões de vapor iguais.
Qual solução possui maior ponto de ebulição?Observamos na tabela que o HF apresenta maior ponto de ebulição, pois suas moléculas estão unidas por ligações de Hidrogênio.
Porque o sal aumenta o ponto de ebulição da água?Tonoscopia. Ocorre parecido com a Ebulioscopia, ao colocar sal na água, diminui a pressão de vapor e assim aumenta o ponto de ebulição da água. Quanto menor a pressão de vapor, menor o ponto de ebulição. Por isso, em altitudes elevadas, a água evapora em uma temperatura menor.
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