Quando foi escrito o livro Brasil coração do mundo Pátria do Evangelho?

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Francisco Cândido Xavier, mais conhecido como Chico Xavier, é sem duvida, um dos mais destacados expoentes da cultura brasileira do século XX.

De personalidade bondosa, dedicou-se sempre ao auxilio dos mais necessitados. Seu trabalho em beneficio do próximo possibilitou que fosse indicado por mais de 10 milhões de pessoas para receber o Premio Nobel da Paz de 1981.

Nascido em um lar humilde em 1910, começou a ver e ouvir os Espíritos desde os cinco anos de idade tendo estabelecido com eles um relacionamento que deu por resultado a publicação de mais de 412 obras, todas escritas pelos Espíritos através de sua mediunidade.

Com uma qualidade literária extraordinária, as obras de Chico Xavier são um autentico sucesso editorial, atingindo mais de 25 milhões de exemplares, somente na língua portuguesa.

Até o seu falecimento em 2002, estabeleceu um acervo de títulos de diversos gêneros, tais como poemas e poesias, contos, romances, obras de caráter científico, filosófico e religioso.

Muitos dos seus livros são best-sellers indiscutíveis, sendo as informações aí contidas utilizadas na produção de filmes, peças de teatro, programas e novelas de televisão.

Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho (Livro): Perguntas e Respostas

1) Quem é o autor do livro? Quando foi escrito? Do que se trata?

Livro ditado pelo Espírito Humberto de Campos ao médium Francisco Cândido Xavier, cuja primeira edição foi publicada em 1938. É a história política, econômica e social do Brasil, vista pelos olhos do Espírito.

2) O que Jesus tinha em mente ao descobrir as novas terras?

Depois de constatar que as nações europeias estavam dominadas pelo egoísmo, orgulho e vaidade de seus habitantes, Jesus, juntamente com Helil, traçam um novo roteiro para o desenvolvimento espiritual dos terráqueos.

3) Por que razão as noites de Cabral são povoadas de sonhos sobrenaturais?

São os sinais do plano espiritual no sentido de desviar as caravelas do caminho das Índias para o coração geográfico do Brasil, que deveria permanecer intacto.

4) Qual a missão de Ismael?

Ismael tinha a missão de reunir os sedentos de justiça divina (degredados), os simples de coração (índios), os humildes e aflitos (escravos) no sentido de edificar sobre a rocha firme o alicerce espiritual do povo brasileiro.

5) Qual a importância da vinda dos holandeses, franceses e espanhóis?

Esses povos deram muitos subsídios para a nossa formação mesclada. Villegaignon, por sua mentalidade religiosa e honesta; João Maurício, príncipe de Nassau, cuja estada no Brasil fora preparada no plano espiritual com a intenção de desenvolver os germes do amor, respeito, tolerância e liberdade.

6) O que nos ensina a busca do ouro?

A procura do ouro seria um fator de desenvolvimento econômico, porque edificar-se-iam cidades e fomentar-se-iam a pecuária e a agricultura.

7) Qual a relação entre a Revolução Francesa e a morte de Tiradentes?

A Revolução Francesa e a morte de Tiradentes mostram-nos o grau de precipitação dos intelectuais brasileiros e franceses quanto às reivindicações de liberdade.

8) Como se deu o processo da independência do Brasil?

A vinda da família real ao Brasil propiciou a abertura dos portos às nações amigas. D. João VI voltando a Portugal, deixa D. Pedro I em seu lugar. Este não era a pessoa ideal para a proclamação da Independência, mas foi auxiliado pelos protetores espirituais que nos chamavam a atenção para o problema da liberdade.

9) Como retratar o prenúncio da maioridade política?

Longinus, Espírito de grande valor, reencarna na figura de D. Pedro II, com a tarefa de polarizar as atenções do povo a sua pessoa no que dizia respeito aos exemplos e virtudes, renúncia e sacrifícios, abnegação e desprendimento. Para bem cumprir sua missão, abstraia-se dos textos legais e norteava suas decisões mais pela imprensa do que pelos seus ministros, desgostando os políticos da época.

10) Como se fundamentou a liberdade política no Brasil?

A extinção da servidão eleva ao Brasil ao grau de maioridade política, isto é, os habitantes deste território receberiam doravante influências indiretas do plano espiritual, mas seriam responsáveis diretos pelos seus erros e acertos.

11) O que falar da divisa "Deus, Cristo e Caridade"?

É o lema que a população brasileira deveria praticar para não deixar que o coração se fragmentasse como ocorreu com outras nações.

(Reunião de 04/03/2017)

XAVIER, F. C. Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho (pelo Espírito Humberto de Campos). 11. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1977. (https://sites.google.com/view/aprofundamentodoutrinario/brasil-cora%C3%A7%C3%A3o-do-mundo-p%C3%A1tria-do-evangelho-livro?authuser=0 )

Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho: Em Forma de Palestra

1. Introdução

O objetivo deste trabalho é captar a influência do plano espiritual nos processos decisórios de política econômica, principalmente aquela que nos foge da mente quando estudamos a História Econômica do Brasil só pelo aspecto material. Então, procuramos dar como conhecida a história material e tentamos visualizar, resumidamente, a interrelação dos dois planos da vida, valendo-nos das citações de ordem material somente para uma melhor compreensão da linha mestra que se formou desde o descobrimento do Brasil até os nossos dias.

2. Brasil, a Nova Pátria do Evangelho

Por volta do último quartel do século catorze, Jesus dispôs-se a visitar o planeta Terra, a fim de verificar o processo realizado pela sua doutrina de amor. Após observar que o mundo político, econômico e social do ocidente estava conturbado pelo egoísmo, orgulho e vaidade dos habitantes das grandes potências europeias, Jesus, juntamente com Helil, traçam um novo roteiro para o desenvolvimento espiritual dos terráqueos. Para isso, Helil deveria reencarnar em Portugal e direcionar o povo português às conquistas marítimas, com o objetivo de descobrir as terras-virgens da América.

Encarnado no período 1394-1460, como o heroico infante de Sagres, operou a renovação das energias portuguesas, expandindo as suas possibilidades realizadoras para além mar, criando as condições necessárias para o futuro descobrimento da "Pátria do Evangelho", que aconteceu em 1500, por Pedro Álvares Cabral.

Helil, depois do seu desencarne, continuou a luta pela causa do Evangelho. Sua influência espiritual junto a D. Duarte e D. Afonso V não fora marcada pelo êxito, porém, com relação a D. João II, consegue que diversas expedições sejam organizadas e enviadas ao mar.

A grande expedição de Cabral deixou Portugal no dia sete de março de 1500. Em alto mar, as noites do grande expedicionário são povoadas de sonhos sobrenaturais e, insensivelmente, as caravelas inquietas cedem ao impulso de uma orientação imperceptível, desviando os caminhos das Índias para o coração geográfico do Brasil.

Compreendemos, também, que enquanto outros países se fragmentavam o fato do Brasil permanecer com o coração geográfico completo é porque havia realmente a preocupação de Jesus em arrebanhar toda a população, que deveria estar envolta com o lema: "Deus, Cristo e Caridade". (Xavier, 1977, cap. I e II)

3. Origens Espirituais do Povo Brasileiro

Para uma compreensão mais ampla da formação espiritual do povo brasileiro, devemos lembrar que os séculos quinze e dezesseis foram marcados pela influência do "capitalismo comercial", que impulsionou as grandes potências europeias ao mar, a fim de colonizar a nova terra. O Brasil, recebe assim, imigrantes das várias regiões do mundo.

Dentro desse quadro, Jesus entregava o comando do Brasil a Ismael, cuja missão era reunir os sedentos de justiça divina (degredados), os simples de coração (índios), os humildes e aflitos (escravos) sob a influência dos missionários para que o alicerce espiritual fosse edificado sobre a rocha firma, de modo que com o passar dos anos não houvesse fragmentação. (Xavier, 1977, cap. III)

4. Holandeses, Franceses e Espanhóis

Para que pudéssemos ter essa formação mesclada deveríamos aceitar as várias influências das grandes companhias de comércio, cujas sedes se localizavam na Europa, principalmente em França, Holanda e Inglaterra.

Primeiramente vieram os franceses, que encantados com a beleza da Bahia de Guanabara, estabeleceram aí a sua feitoria, onde Villegaignon, com sua mentalidade religiosa e honesta, capta a confiança dos indígenas por três anos, pois em 1558 são expulsos por Mem de Sá.

De 1580 a 1640 recebemos a influência indireta da Espanha, porque como sabemos Portugal ficou sob a direção deste país, desestimulando a colonização das terras brasileiras.

Em 1624, a pretexto da guerra com a Espanha, os holandeses invadem o Brasil, originando cenas dolorosas, porém não organizadas pelas falanges do mundo invisível.

Em 1637, entregava em Pernambuco o General holandês João Maurício, príncipe de Nassau, cuja estada no Brasil fora preparada no plano espiritual com a intenção de desenvolver os germes do amor, respeito, tolerância e liberdade. Assim, os escravos tornam-se livres à sombra de sua bandeira, os índios encontram, no seu coração, o apoio de um nobre e leal amigo e todos obtém um novo clarão de justiça no caminho a seguir.

Em 1661, os holandeses deixam o Brasil sem lutas cruéis, mas ficou a semente da gratidão e do amor por um dos abnegados servidores do Cristo. (Xavier, 1977, cap. VIII)

5. A Procura do Ouro

Sabemos da história econômica que a razão básica da manutenção do domínio político português nas terras brasileiras era a possibilidade de descobrir imensos tesouros de metais preciosos. No plano espiritual, essa missão de expandir o espaço conquistado foi entregue a Fernão Dias Paes, que antes de reencarnar fora consolado por Ismael acerca da causa sinistra do ouro, recebendo instruções de que a procura desse metal seria um fator de desenvolvimento econômico, porque edificar-se-iam cidades e fomentar-se-iam a pecuária e a agricultura.

A missão seria árdua e exigiria o máximo de disciplina e para exemplificá-la viu-se na contingência de enforcar o próprio filho, quando esteve encarnado.

Paralelamente às bandeiras, outros movimentos realizavam-se na busca desse metal, criando um clima de ilusões, ambição e comentários acerca da riqueza, que levava os indivíduos à guerra, às revoluções e às emboscadas tendo como resultado a aflição, o sofrimento e a morte, inclusive com a possibilidade de despovoamento de Portugal. Citamos, como exemplo, a guerra das Emboabas, a Guerra dos Mascates.

Ao mesmo tempo que no plano material estávamos envoltos com um pequeno derramamento de sangue, no plano espiritual, os agentes invisíveis estavam amparando-nos e podemos perceber claramente pelo Tratado de Methuen que, o Brasil, ao transferir a posse do ouro à Inglaterra, vetava as investidas das grandes potências europeias que cobiçavam nossas riquezas. (Xavier, 1977, cap. X)

6. Prenúncio da Liberdade

Os preparativos da Revolução Francesa, isto é, as discussões a respeito da liberdade influenciaram sobremaneira a classe dos poucos intelectuais brasileiros, que observando a ganância pelo ouro por parte dos padres — para aumentar o luxo das igrejas, dos magistrados — para aumentar suas fortunas que levariam a Portugal e do fisco — para incrementar a receita de Portugal, resolvem por em prática esses ideais políticos e econômicos.

Dos vários encontros realizados para tal finalidade, escolheu-se a personalidade de Tiradentes para ser o líder do movimento. Os desejos de liberdade foram vetados por autoridades portuguesas tão logo ficaram sabendo do ocorrido, mandando imediatamente extinguir a figura que se sobressaia nas ditas articulações. A morte de Tiradentes do ponto de vista espiritual representava o resgate de delitos cruéis do passado, quando inquisidor da Igreja.

Os estudos e discussões acerca de nossa doutrina mostra-nos que o acaso não existe e que os fatos se sucedem no devido tempo. Assim, verificamos que os intelectuais brasileiros quanto os da França foram precipitados com as reivindicações de liberdade, contrariando a vontade de Deus, o qual prefere que cada qual vença a si mesmo e seja avessos à guerra e à Revolução. Percebemos, mais uma vez, a mão protetora de Ismael, pois enquanto em França assistíamos à perda de muitas vidas, no Brasil tivemos apenas um enforcamento. (Xavier, 1977, cap. XIV)

7. A Independência do Brasil

A consequência da Revolução Francesa, para nós, foi a vinda da família real ao Brasil, que seria o estopim inicial de nossa emancipação política, porque D. João VI estando no Brasil começou a tomar resoluções políticas que iriam criar condições de desenvolvimento econômico.

Primeiramente, abrem-se os portos para a livre concorrência com a Inglaterra e, posteriormente, para as nações amigas. Em segundo lugar, declaram-se livres as indústrias nacionais. Mesmo com grande parte da corte colada ao orçamento da despesa, o Brasil caminhava para o alto destino que o eterno lhe assinalara.

D. João VI estava envolto com a mãe demente, esposa desleal, filho perdulário, excesso de despesas administrativas, revolução constitucionalista de Portugal e problemas pessoais de alta responsabilidade, quando teve de voltar a sua Pátria natal, deixando D. Pedro I, como príncipe-regente, o qual deveria cumprir a constituição da junta Revolucionária de Lisboa.

O plano espiritual presidindo a todos os acontecimentos instrui-nos que o problema da liberdade é delicado, sendo preciso formar os Espíritos antes das obras, pois todos os direitos adquiridos exigem responsabilidade e nem sempre estamos aptos a enfrentá-los. Expõe-nos, também, que D. Pedro não era a pessoa indicada para o processo de libertação do povo brasileiro, mas ele encarnava o princípio da autoridade e caberiam ao próprio plano espiritual — povoar suas noites de sonho, a fim de colocá-lo em condições de assumir atitudes corretas e justas segundo a vontade de Deus.

D. Pedro atendendo à frase de seu pai, quando deixou o Brasil. "Pedro, se o BRASIL se separar de Portugal, antes seja para ti, que me respeitarás, do que para alguns desses aventureiros". — resolve iniciar a separação dos dois países, sem prever que Avilez, representante de Portugal tencionava criar barreiras a esse intento. Durante esse período negro vemos a presença de Ismael manipulando as preces e as vibrações das mães sofredoras e concentrando-as na mente e coração de Avilez, deixando o caminho livre a D. Pedro para a consolidação da liberdade.

A presença de Ismael, dos abnegados cooperadores do plano espiritual e principalmente, da figura de Tiradentes, em espírito, acompanhavam através de viagens e contatos com diversos líderes políticos em várias regiões do país, culminando com a famosa frase: "INDEPENDÊNCIA OU MORTE", a sete de setembro de mil oitocentos e vinte e dois. (Xavier, 1977, cap. XVI a XVIII)

8. Maioridade Política Brasileira (I)

O aumento das responsabilidades brasileiras deveria ser provido por alma nobre e valorosa. O plano espiritual estava atento e começou a dialogar com Longinus, a fim de cientificá-lo da grande missão que os mensageiros de Ismael estavam lhe propondo e se saísse vencedor não precisaria retornar neste planeta de expiação e provas. Reencarnaria, assim como D. Pedro II e se incumbiria de polarizar as atenções do povo a sua pessoa no que dizia respeito aos exemplos e virtudes, renúncia e sacrifícios abnegação e desprendimento.

Enquanto no outro plano da vida estes assuntos eram ventilados, aqui, D. Pedro I, depois de consolidada a Independência, tratava de dar continuidade ao processo de liberdade da Pátria do Evangelho, sempre assessorado pelas falanges de Ismael, que aproveitavam o minuto psicológico para auxiliá-lo nesta consolidação. Apesar de lutar pelos interesses do Brasil foi acusado injustamente de proteger os de Portugal, e por esta razão, inspirado pelos agentes do invisível, abdica na pessoa do filho, a sete de abril de mil oitocentos e trinta e um.

Após a abdicação de D. Pedro I o país sob o comando dos regentes interinos atravessou momentos de crise, notando-se o desenrolar da guerra civil ao Norte e o movimento republicano no Rio Grande do Sul. As falanges de Ismael eram obrigadas a aumentar os reforços intuindo os homens da regência a praticarem os mais sublimes atos de renúncia pelo bem coletivo a fim de que a luz do porvir na pátria não se transformasse em trevas e não paralisasse os interesses do Senhor para com a nossa terra natal.

D. Pedro II reencarna dentro dessa conjuntura e aos quinze anos de idade adquire o poder de governar o país. Para bem cumprir sua missão, abstraia-se dos textos legais e norteava suas decisões mais pela imprensa do que pelos seus ministros, desgostando os políticos da época. Conseguiu com seu caráter evolucionista um grande progresso de liberdade de opinião e a calma voltara ao Brasil. Por não seguir as inspirações do mundo invisível, interfere na liberdade do Uruguai, ocasionando com isto a guerra do Paraguai, pois este país se sentindo ameaçado na sua segurança declarou-se contra o Brasil, iniciando uma contenda que durou cinco anos de martírio e sofrimentos. (Xavier, 1977, cap. XX)

9. A Maioridade Política Brasileira (II)

À medida que o tempo passava, as repercussões internacionais e a experiência dos políticos brasileiros clamava por uma mudança estrutural do nosso modelo de economia política, muito embora D. Pedro II fosse um exemplo de discórdia e benevolência. Os políticos da época pressionaram-no e nos primeiros meses de 1888, sob a influência dos mentores invisíveis da pátria, o imperador é afastado do trono, voltando a Regência à Princesa Isabel, promulgando a treze de maio de mil oitocentos e oitenta e oito a lei que extinguia o cativeiro no Brasil.

Ao se extinguir a servidão, o Brasil passava ao regime de maioridade política, isto é, os habitantes deste território receberiam doravante influências indiretas do plano espiritual, mas seriam responsáveis diretos pelos seus erros e acertos. Denominamos República à oficialização desse índice de maioridade, firmado a quinze de novembro de 1889 por Deodoro da Fonseca e uma plêiade de inteligências cultas e vigorosas.

É útil recordarmos o grau de evolução de Longinus, que deixou a coroa sem derramamento de sangue, repeliu todas as sugestões dos Espíritos apaixonados pelo poder, não aceitou dinheiro pelo seu exílio, porém levou consigo um punhado de terra brasileira que muito soubera amar.

O plano espiritual, afim de corroborar este grau de liberdade adquirido, delegava autoridade aos grandes médiuns, que seriam os portadores da luz do Cristo, com a função de concentrar as energias do povo, dirigindo-as para o alvo sagrado da evolução material e espiritual. Dentre eles citamos a personalidade de Bezerra de Menezes, aclamado na noite de julho de1895 diretor de todos os trabalhos de Ismael no Brasil. (Xavier, 1977, cap. XXI a XXX).

10. Conclusão

Este estudo da História Econômica do Brasil, à luz da espiritualidade, deu-nos a oportunidade de aumentarmos os nossos conhecimentos a respeito do povo, do governo e dos agentes do mundo invisível

acompanhamos o desenrolar dos fatos históricos e percebemos que a maioridade política se desenvolve da mesma forma que o livre-arbítrio no campo individual; que as decisões que julgávamos individuais abrangem uma amplitude mais ampla, porque aquele que decide recebe influências dos ministros, da imprensa, da esposa, e muito mais do plano espiritual, que até a proclamação da república a ascendência espiritual era direta, passando depois a fazer por sugestões telepáticas; que ainda hoje estamos com a boa influência, embora o livro de Humberto de Campos só explica até o período republicano.

Vimos, por fim, que o poder é transitório, que as paixões inflamam os indivíduos, que pouco é o que sabemos e, por essa razão, devemos ter muita humildade, a fim de podermos trilhar o caminho da felicidade, o qual nos conduzirá ao Cristo e à caridade.

11. Bibliografia Consultada

FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. 9 ed., São Paulo, Editora Nacional, 1969.

FURTADO, M. B. Síntese da Economia Brasileira. 2 ed., Rio de Janeiro, LTC, 1983.

XAVIER, F. C. Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho (pelo Espírito Humberto de Campos). 11. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1977.

Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho: Texto Curto no Blog

Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho é um livro ditado pelo Espírito Humberto de Campos ao médium Francisco Cândido Xavier, cuja primeira edição foi publicada em 1938. É a história política, econômica e social do Brasil, vista pelos olhos da espiritualidade.

Segundo o Espírito Humberto de Campos, Jesus, depois de constatar que as nações europeias estavam dominadas pelo egoísmo, orgulho e vaidade de seus habitantes traça, juntamente com Helil, um novo roteiro para o desenvolvimento espiritual dos terráqueos. Nesse mister, as noites de Cabral, povoadas de sonhos sobrenaturais, são os sinais do plano espiritual no sentido de desviar as caravelas do caminho das Índias para o coração geográfico do Brasil, que deveria permanecer intacto.

Para tanto, incumbiu o Espírito Ismael de reunir os sedentos de justiça divina (degredados), os simples de coração (índios), os humildes e aflitos (escravos), pois queria edificar sobre a rocha firme o alicerce espiritual do povo brasileiro.

Os holandeses, franceses e espanhóis forneceram subsídios valiosos para a nossa formação mesclada. Villegaignon, por exemplo, deu mostras de uma mentalidade religiosa e honesta. João Maurício, príncipe de Nassau, cuja estada no Brasil fora preparada no plano espiritual teve a incumbência de desenvolver os germes do amor, respeito, tolerância e liberdade.

Este livro trata ainda da busca do ouro, da relação entre a Revolução Francesa e a morte de Tiradentes, a vinda da família real, os vários aspectos da maioridade política, entre outros.

XAVIER, F. C. Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho (pelo Espírito Humberto de Campos). 11. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1977. (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2011/08/brasil-coracao-do-mundo-patria-do.html)

Brasil, Pátria do Evangelho: Notas do Blog

Crise Política no Brasil e Espiritismo

Se o Brasil é considerado a pátria do Evangelho, por que as crises econômicas, políticas e sociais persistem no seio da sociedade? Como os Espíritos, protetores do coração do mundo, estão analisando as dificuldades pelas quais o país passa? Onde buscar subsídios para uma compreensão mais acurada de acordo com os princípios codificados por Allan Kardec? Se consultássemos um médium, teríamos a explicação de um Espírito do além; com isso, haveria uma informação para ser digerida. Como, porém, fazê-lo tomando como base a própria Doutrina Espírita? (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2015/07/crise-politica-no-brasil-e-espiritismo.html)

"— Irmão querido — exclama ele — resgatas hoje os delitos cruéis que cometeste quando te ocupavas do nefando mister de inquisidor, nos tempos passados. Redimiste o pretérito obscuro e criminoso, com as lágrimas do teu sacrifício em favor da Pátria do Evangelho de Jesus. Passarás a ser um símbolo para a posteridade, com o teu heroísmo resignado nos sofrimentos purificadores". (http://sbgespiritismo.blogspot.com/2020/04/tiradentes.html)

Eleições 2014: Influência dos Espíritos

Anotações Extraídas do livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, pelo Espírito Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier.

Tese: Esforços que os Espíritos superiores envidaram para manter intacta a área (em forma de um coração) do Brasil.

"As noites de Cabral são povoadas de sonhos sobrenaturais e, insensivelmente, as caravelas inquietas cedem ao impulso de uma orientação imperceptível" (p.30)Jesus diz a Helil: "afasta essas preocupações e receios inúteis. A região do Cruzeiro, onde se realizará a epopeia do meu Evangelho, estará, antes de tudo, ligada eternamente ao meu coração. As injunções políticas terão nela atividades secundárias, porque, acima de todas as coisas, em seu solo santificado e exuberante estará o sinal da fraternidade universal, unindo todos os espíritos". (p.32) (http://sbgecopoli.blogspot.com/2014/10/eleicoes-2014-influencia-dos-espiritos.html)

Presidência e Responsabilidade

Valendo-nos das instruções espirituais, que designam o Brasil como o coração do mundo e a pátria do Evangelho, essas mortes não irão acontecer porque os bons Espíritos estão observando todos esses acontecimentos. No momento oportuno, saberão influenciar a mente das pessoas para que o melhor se realize e que possamos nos tornar um país de progresso, tanto material quanto espiritual, e sejamos um exemplo para todo o resto do mundo. (http://sbgecopoli.blogspot.com/2016/04/presidencia-e-responsabilidade.html)

Brasil, Pátria do Evangelho: Internet

Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho

As eleições políticas estão próximas, roguemos a este sublime governador espiritual do planeta Terra, que envolva com suas bênçãos maiores o povo brasileiro, para que tenha a sabedoria para a escolha certa, elegendo políticos sérios, comprometidos com esta nação, para que não se repita os desastres provocados pelos desmandos dos últimos anos, em que a nação submergiu em um lamaçal sem precedentes, e o Brasil possa atingir o seu destino final, ser “O Coração do Mundo, a Pátria do Evangelho”.

Na questão 793 de "O Livro dos Espíritos", Allan Kardec pergunta:

– Por que indícios se pode reconhecer uma civilização completa ?

Responde o Espírito da Verdade:

“Reconhecê-la-eis pelo desenvolvimento moral. Credes que estais muito adiantados, Porque tendes feito grandes descobertas e obtido maravilhosas invenções; porque vos alojais e vestis melhor do que os selvagens. Todavia, não tereis verdadeiramente o direito de dizer-vos civilizados, sendo quando de vossa sociedade houverdes banido os vícios que a desonram e quando viverdes como irmãos, praticando a caridade cristã. Até então, sereis apenas povos esclarecidos, que hão percorrido a primeira fase da civilização."...

Leia mais em: https://www.dm.jor.br/opiniao/2018/09/brasil-coracao-do-mundo-patria-do-evangelho/

Brasil - Coração do Mundo, Pátria do Evangelho?

“Conhecereis a Verdade e Ela vos libertará” (Jesus)

Comunicações apócrifas (O Livro dos Médiuns, Cap. XXXI)

Muitas comunicações há, de tal modo absurdas, que, embora assinadas com os mais respeitáveis nomes, o senso comum basta para lhes tornar patente a falsidade. Outras, porém, há, em que o erro, dissimulado entre coisas aproveitáveis, chega a iludir, impedindo às vezes se possa apreendê-lo à primeira vista. Essas comunicações, no entanto, não resistem a um exame sério. (Allan Kardec)

BRASIL - CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO?????

Esse texto é uma reflexão, um exame sério, como recomenda Kardec, sobre o Livro: BRASIL – CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO, ditado pelo Espírito Humberto de Campos e psicografado por Francisco Cândido Xavier.

Como concordar com a afirmação do título e do conteúdo deste livro diante de tantas mensagens e informações racionais contidas na Doutrina Espírita contrárias ao pensamento base dele e a outros diversos pontos que ele contém?

Podemos encontrar nos Livros de Allan Kardec muitos ensinamentos que trazem a ideia de que o Espiritismo tem como característica básica a UNIVERSALIDADE (o que é exatamente o contrário de Nacionalismo ou Patriotismo, encontrados abundantemente no Livro analisado). Observamos também que a disseminação da Doutrina Espírita deve ocorrer de forma generalizada, ou seja, por todo o Globo e não em determinadas regiões aparentemente privilegiadas por Deus. Nem Allan Kardec nem nenhum Espírito Superior que colaborou nas mensagens e respostas básicas da Doutrina Espírita nunca mencionaram nada que pudesse servir para a aceitação de tais idéias restritivas. Por exemplo, nunca mencionaram sobre uma possível missão da FRANÇA como a “Pátria da Doutrina Espírita”, pois, é claro, isso só poderia atrapalhar a divulgação da Doutrina Ao contrário, sempre ensinaram e defenderam a Universalidade, a igualdade dos povos, combatendo qualquer ideia de preconceitos, de orgulhos e de privilégios, por saberem que tais pensamentos sempre foram os causadores das guerras, das separações e das discórdias entre os povos.

Vejamos os principais pontos encontrados nos Livros de Kardec que trazem estes esclarecimentos e nos fazem chegar a tal conclusão:

ESE (O Evangelho Segundo o Espiritismo) Prefácio, primeiro parágrafo

Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual imenso exército que se movimenta ao receber as ordens do seu comando, espalham-se por toda a superfície da Terra e, semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e abrir os olhos aos cegos.

Leia mais em: https://sites.google.com/site/contradicoesdoutrinarias/brasil---coracao-do-mundo-patria-do-evangelho

Quando foi psicografado o livro Brasil coração do mundo Pátria do Evangelho?

Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho é um livro de Chico Xavier. O livro tem autoria atribuída a Humberto de Campos, tratando-se de obra mediúnica, psicografada pelo médium mineiro. ... .

O que diz o livro Brasil coração do mundo Pátria do Evangelho?

Explica a missão da pátria brasileira como “coração espiritual da Terra”, evidenciada pela espontânea e enorme acolhida que a Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec, teve em nosso país, concitando o povo à prática do Evangelho de Jesus, a fim de irradiar à humanidade a paz e a fraternidade.

Quem disse que o Brasil é a pátria do Evangelho?

A obra Brasil - Coração do mundo, pátria do evangelho, pela crença espírita, é de autoria do espírito Humberto de Campos5, sendo esta psicografada6 pelo médium Francisco Cândido Xavier7. Para o espiritismo o médium é apenas o intermediário, entre o mundo material e o mundo dos espíritos.

Por que o Brasil é considerado o coração do mundo?

É o coração do mundo, pátria do evangelho, pq todas as almas sofridas e perturbadas ao longo de seus jornadas, encontram a redenção e a salvação de suas almas reencarnando no Brasil, não pq esse deveria ser um país de primeiro mundo, embora tenha todas as condições para ser, mas é a pátria da salvação no sentido ...