Qual relação pode haver entre o câncer de mama e os linfonodos axilares?

A linfadenectomia ou esvaziamento axilar consiste na retirada de linfonodos da axila em casos de câncer de mama. Os linfonodos ou gânglios fazem parte do sistema linfático, que faz a defesa do organismo. São conglomerados de células de defesa, assim como as amigdalas. A linfadenectomia axilar normalmente é utilizada quando a cirurgia procura retirar todos os linfonodos da axila. As cirurgias mais seletivas são chamadas de biópsia de linfonodo sentinela.

A cirurgia de retirada dos linfonodos axilares é conhecida por linfadenectomia axilar ou esvaziamento axilar ou linfadenectomia. O procedimento retira os linfonodos presentes na região axilar. Normalmente são retiradas cerca de 10 a 20 gânglios, porém este número pode variar. A informação do status da axila (ter ou não ter doença nos linfonodos) é importante para decisão terapêutica.

Na axila, além dos linfonodos, existem vários nervos e vasos sanguíneos importantes. A cirurgia deve ser cuidadosa, pois a lesão destas estruturas pode causar sequelas na movimentação do braço. Felizmente, os eventos adversos graves são raros, mas não impossíveis. A principal indicação de linfadenectomia axilar é a presença de linfonodos clinicamente comprometidos no momento da cirurgia. Normalmente estes casos são submetidos à quimioterapia antes da cirurgia, mas nem sempre os linfonodos regridem.

O grande efeito colateral do esvaziamento axilar é o linfedema (inchaço do braço) que ocorre em 20% das mulheres, principalmente naquelas mais idosas ou acima do peso. A fisioterapia precoce é fundamental para orientação e prevenção deste problema. Mesmo com tratamento adequado, pacientes submetidas a linfadenectomia devem ser manter vigilantes e cuidadosas durante toda vida.

Felizmente, o uso da linfadenectomia tem se tornado menos frequente ao longo dos anos. O advento do linfonodo sentinela (retirada seletiva de gânglios axilares) minimizou o uso de cirurgias mais radicais na axila. Atualmente, o uso da linfadenectomia pode ser omitido com segurança em muitos casos com doença linfonodal mínima.

Autor: Rafaela Linhares MD • Revisor: Lívia Lourenço do Carmo MD
Última revisão: 11 de Julho de 2022
Tempo de leitura: 16 minutos

Os linfonodos axilares são um grupo de linfonodos encontrados na axila. A axila, ou região axilar, é um espaço piramidal irregular localizado entre o tórax, braço e pescoço que serve como uma importante via de passagem para as estruturas neurovasculares que suprem o membro superior.

Os linfonodos da axila são responsáveis, principalmente, pela drenagem linfática do membro superior, embora também recebam linfa proveniente da parede torácica, parede abdominal superior, ombro, pescoço e mamas. O fato de os linfonodos axilares drenarem a mama é particularmente importante na prática clínica, uma vez que podem ser acometidos caso haja disseminação tumoral em pacientes com de câncer de mama. Nesses casos, a avaliação desses linfonodos é essencial para definir o estadiamento do tumor e, consequentemente, o melhor tratamento para a paciente.

Fatos importantes sobre os linfonodos axilares
Classificação Linfonodos peitorais (anteriores)
Linfonodos subescapulares (posteriores)
Linfonodos umerais (laterais)
Linfonodos centrais
Linfonodos apicais
Função Drenagem linfática do membro superior, da parede torácica e região superior da parede abdominal, do dorso, do ombro, da parte inferior do pescoço e das mamas.
Via de drenagem linfática Linfonodos peitorais, linfonodos subescapulares, linfonodos umerais -> linfonodos centrais -> linfonodos apicais -> tronco linfático subclávio. 
Notas clínicas Câncer de mama, Nódulo de Virchow, Linfoma

Neste artigo vamos discutir a anatomia e a função dos linfonodos axilares, suas áreas e trajetos de drenagem, bem como sua relevância clínica.

Anatomia

Linfonodos axilares

Os linfonodos axilares são formados por 20-30 linfonodos organizados em cinco grupos dispostos de forma a refletir o formato piramidal da região axilar. Assim, três grupos se relacionam à base triangular da axila, sendo um em cada ângulo da pirâmide; um grupo localiza-se na região central; e um grupo localiza-se na região que corresponde ao ápice da pirâmide.

Os cinco grupos de linfonodos axilares são nomeados de acordo com sua localização:

  • Linfonodos peitorais (anteriores)
  • Linfonodos subescapulares (posteriores)
  • Linfonodos umerais (laterais)
  • Linfonodos centrais
  • Linfonodos apicais

Juntos, os linfonodos axilares são responsáveis pela drenagem do membro superior, da parede torácica e região superior da parede abdominal, do dorso, do ombro, da parte inferior do pescoço e das mamas.

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Linfonodos peitorais (anteriores)

Os linfonodos do grupo anterior são constituídos por 4-5 linfonodos localizados na parede medial da axila, na margem inferior do músculo peitoral menor e próximos aos vasos torácicos laterais. São responsáveis pela drenagem da parede torácica anterior, da região anterolateral da parede abdominal superior e de maior parte da mama, particularmente dos quadrantes laterais. A linfa que chega aos linfonodos peitorais segue para o grupo de linfonodos centrais.

Linfonodos subescapulares (posteriores)

Este grupo de 6-7 linfonodos está localizado na parede posterior da axila, próximo aos vasos subescapulares. Os linfonodos subescapulares recebem a linfa da face posterior da parede torácica e região escapular, da parede posterior da axila e das regiões posteriores do ombro e do pescoço. Os vasos eferentes que partem dos linfonodos subescapulares também seguem para os linfonodos centrais.

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Linfonodos umerais (laterais)

Os linfonodos do grupo lateral consistem em 4-6 linfonodos localizados na parede lateral da axila, posterior e medialmente à veia axilar. Eles drenam todo o membro superior, com exceção da linfa conduzida por vasos linfáticos que seguem a veia cefálica, que seguem diretamente para os linfonodos apicais. Dos linfonodos umerais, a linfa segue para os linfonodos centrais.

Linfonodos centrais

Este grupo de 3-4 linfonodos recebe toda a linfa proveniente dos grupos anteriores, isto é, dos linfonodos peitorais (anteriores), subescapulares (posteriores) e umerais (laterais). Eles estão localizados profundamente ao músculo peitoral menor, na base da axila, imersos no tecido adiposo da região axilar próximos à segunda parte da artéria axilar. Seus vasos eferentes seguem para os linfonodos apicais.

Linfonodos apicais

Os linfonodos apicais são um grupo de 4-5 linfonodos localizados no ápice da axila, próximos à veia axilar e à primeira parte da artéria axilar. Eles representam a via final de drenagem dos linfonodos axilares, já que recebem, em última instância, a linfa proveniente de todos os outros grupos. Também recebem, diretamente, a linfa conduzida pelos vasos linfáticos que acompanham a veia cefálica, do membro superior, e alguns vasos provenientes da região superior da mama.

Linfonodos infraclaviculares

Os linfonodos infraclaviculares, também conhecidos como deltopeitorais, são um grupo de 2-3 linfonodos localizados ao longo da veia cefálica, no sulco deltopeitoral, logo abaixo da clavícula. Não constituem linfonodos axilares propriamente ditos, já que estão localizados fora da região axilar. No entanto, podem receber a linfa de alguns vasos linfáticos provenientes do membro superior. Seus vasos eferentes passam pela fáscia clavipeitoral para desembocar nos linfonodos apicais ou, algumas vezes, nos linfonodos cervicais profundos inferiores (supraclaviculares).

Agora que já estudou todos os grupos de linfonodos axilares, aprofunde o seu conhecimento com os testes abaixo:

Via de drenagem linfática

Os vasos linfáticos provenientes dos linfonodos apicais saem da região axilar pelo canal cervicoaxilar e desembocam no tronco linfático subclávio.

A partir do tronco linfático subclávio, a linfa segue um trajeto diferente dos lados direito e esquerdo do corpo. À direita, o tronco linfático subclávio se une ao tronco jugular e ao tronco broncomediastinal direito para formar o ducto linfático direito; de forma alternativa, às vezes desemboca diretamente no ângulo venoso direito (junção da veia subclávia direita com a veia jugular interna direita). Do lado esquerdo, o tronco linfático subclávio se une ao ducto torácico.

Ducto torácico

O ducto torácico é o principal ducto linfático do corpo. Ele recebe a linfa dos membros inferiores, pelve, abdome, lado esquerdo do tórax, membro superior esquerdo, cabeça e pescoço – ou seja, de todo o corpo, exceto do quadrante superior direito (membro superior direito e lado direito do tórax).

Apesar de variações em sua origem, trajeto e comprimento, geralmente tem cerca de 40cm de comprimento e um diâmetro de 3-5 milímetros, coloração branca opaca e assemelha-se a um colar de contas devido às suas múltiplas válvulas. Origina-se na cisterna do quilo, uma dilatação linfática sacular formada pela união do tronco linfático intestinal e dos troncos linfáticos lombares, e segue superiormente através do hiato esofágico para entrar no mediastino posterior. Ao nível das vértebras T4-T6, cruza para o lado esquerdo para drenar seu conteúdo linfático de volta para o sistema venoso. Geralmente, isso ocorro próximo ao ângulo venoso esquerdo (junção das veias subclávia esquerda e jugular interna esquerda) ou à origem da veia braquiocefálica esquerda. Algumas vezes, o ducto torácico pode desembocar diretamente na veia subclávia esquerda.

Que tal se desafiar com um teste personalizável sobre os linfonodos axilares? Você pode ainda customizar o teste para atender às suas necessidades específicas.

Notas clínicas

Câncer de mama 

O câncer de mama possui vários fatores de risco, tais como:

  • idade avançada;
  • fatores genéticos (história familiar positiva e algumas mutações genéticas);
  • exposição prolongada/excessiva ao estrogênio.

A exposição prolongada ou excessiva ao estrogênio pode ocorrer como resultado de uma menarca precoce; menopausa tardia; idade > 35 anos na primeira gestação; ausência de amamentação; nuliparidade; e uso de terapia de reposição hormonal combinada após a menopausa em mulheres com útero íntegro.

Todo nódulo mamário suspeito deve receber uma avaliação tripla, um processo de três etapas de avaliação que tem um alto potencial de detectar um câncer de mama. A anamnese e o exame físico da paciente é a primeira etapa. O próximo passo é a realização de um exame imagem, geralmente uma ultrassonografia se a paciente for jovem (tecido mamário denso e fibroso), ou uma mamografia se a paciente for mais velha (tecido mamário menos denso e mais gorduroso). O último passo é obter uma amostra do tecido mamário suspeito. Normalmente isso é feito com uma aspiração de células por agulha fina, seguida por uma biópsia caso o material obtido por aspiração demonstre alguma célula potencialmente cancerígena. As amostras de tecido são avaliadas por um médico patologista.

Toda massa neoplásica / cancerígena deve ser removida cirurgicamente. No caso do câncer de mama, é realizada uma mastectomia (retirada da mama), que pode ser total ou parcial. O estadiamento do tumor, assim como sua localização, são essenciais para definir o tipo de cirurgia a ser realizada.

Na mastectomia total, retira-se toda a mama, com ou sem ressecção de linfonodos axilares dependendo do estadiamento inicial do tumor. Em alguns casos, pode ser necessária uma mastectomia radical, que consiste na remoção completa da mama, associada à remoção dos músculos peitoral maior e peitoral menor, assim como dos linfonodos axilares. Essa é a opção cirúrgica mais agressiva, usada para os tumores mais agressivos e invasivos, de pior prognóstico. A quantidade de linfonodos axilares removidos depende do seu grau de acometimento por possíveis metástases.

Na mastectomia parcial, também chamada de lumpectomia, quadrantectomia ou mastectomia segmentar, o objetivo é retirar o tumor junto com algum tecido normal adjacente como margem de segurança. Essa cirurgia costuma ser realizada em pacientes que querem preservar o máximo de tecido mamário possível e têm tumores menores e mais focais. Entretanto, a taxa de recorrência de câncer nesses pacientes é maior.

Quando a mastectomia parcial é realizada, pode ser empregada a técnica do linfonodo sentinela para decidir o grau de extensão do esvaziamento axilar, ou seja, da remoção dos linfonodos axilares. Nessa técnica, remove-se o primeiro linfonodo envolvido na drenagem da mama, avaliando-o em procura de metástases. Caso ele já esteja acometido por células tumorais, prossegue-se para a remoção dos próximos linfonodos na via de drenagem linfática, e assim sucessivamente até que os linfonodos analisados estejam completamente livres de câncer. O esvaziamento axilar pode lesionar nervos, vasos e tecidos da região. Além disso, existe o risco de linfedema no pós-operatório, já que a drenagem linfática da mama e do membro superior estará comprometida.

A radioterapia está indicada para os pacientes com alto risco de recorrência local do câncer. Isso inclui todos que fizeram mastectomia parcial com preservação de algum tecido mamário, assim como aqueles que têm linfonodos axilares comprometidos pelo tumor.

O tratamento adjuvante do câncer de mama se refere ao tratamento endócrino, quimioterápico e/ou biológico do tumor. A escolha do tratamento adjuvante depende das características do tumor, mais especificamente dos receptores que as células cancerígenas possuem em sua superfície. Assim, se as células forem positivas para receptores de estrogênio, é realizado tratamento endócrino com tamoxifeno (antagonista do receptor de estrogênio) ou inibidor de aromatase. Pacientes com tumores cujas células são positivas para o receptor do fator de crescimento epidérmico humano tipo 2 (HER2) se beneficiam do tratamento biológico com anticorpos monoclonais, tais como o transtuzumabe. Já os tumores triplo-negativos (tumores cujas células são negativas para receptores de estrogênio, progesterona e HER2) são tratados com quimioterapia.

Nódulo de Virchow

Em casos de neoplasias malignas na região abdominal ou pélvica, a drenagem linfática dessas regiões pode levar ao comprometimento metastático de um linfonodo na fossa supraclavicular esquerda, que, ao ser acometido por células cancerígenas metastáticas, torna-se visível e/ou palpável. Esse linfonodo é chamado de nódulo de Virchow, e está presente particularmente nos pacientes com câncer gástrico. Apesar de ser um sinal clínico clássico de neoplasia abdominal/pélvica, o nódulo de Virchow pode não estar presente em todos os pacientes com câncer metastático.

Linfoma

O linfoma é um câncer que acomete os linfonodos e as vias linfáticas. Pode ser dividido em linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin. A forma clássica do linfoma de Hodgkin, que é a mais comum (95% dos casos), é caracterizada pela presença de células grandes e multinucleadas denominadas células de Reed-Sternberg.

Os sinais e sintomas de linfoma incluem sudorese noturna, inapetência, perda de peso, fadiga, aumento dos linfonodos, febre e hepatoesplenomegalia. O tratamento é feito com quimioterapia e radioterapia. Em alguns casos, o transplante de medula óssea pode ser indicado.

Referências

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Bibliografia:

  • Frank H.Netter MD: Atlas of Human Anatomy, 5th Edition, Elsevier Saunders.
  • Chummy S.Sinnatamby: Last’s Anatomy Regional and Applied, 12th Edition, Churchill Livingstone Elsevier.
  • Standring, Susan: Gray's Anatomy, The Anatomical Basis of Clinical Practice, 41st Edition, Churchill Livingstone Elsevier.
  • Moore, Keith L.; Dalley, Arthur F.; Agur, Anne MR: Anatomia Orientada para a Clínica, 8a Edição, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 
  • Taghian, Alphonse; Merajver, Sofia D: Overview of the treatment of newly diagnosed, invasive, non-metastatic breast cancer. Uptodate, 2022. Disponível em: <https://www.uptodate.com/conte...>. Acesso em: 17 de maio de 2022.

Autoria, revisão e layout:

  • Shahab Shahid
  • Franchesca Druggan
  • Adrian Rad
  • Rafaela Linhares

Ilustrações:

  • Linfonodos axilares - vista anterior - Begoña Rodriguez
  • Linfonodos axilares braquiais - vista anterior - Samantha Zimmerman
  • Linfonodos axilares peitorais - vista anterior - Samantha Zimmerman
  • Linfonodos axilares subescapulares - vista anterior - Samantha Zimmerman
  • Linfonodos axilares centrais - vista anterior - Samantha Zimmerman
  • Ducto torácico - vista lateral-esquerda - Irina Münstermann
  • Ducto torácico - vista anterior - Begoña Rodriguez
  • Cisterna do quilo - vista anterior - Begoña Rodriguez

Tradução para o português e layout:

  • Rafaela Linhares
  • Lívia Lourenço do Carmo

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Qual relação pode haver entre o câncer de mama e os linfonodos axilares?
Kim Bengochea, Universidade de Regis, Denver

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Qual é a relação do linfonodo axilar com o carcinoma de mama?

No câncer de mama, os linfonodos axilares são a primeira fonte de metástase da neoplasia mamária. Por isso, a remoção dessas estruturas é necessária, durante todos os procedimentos cirúrgicos que envolvem o câncer de mama, para identificar ou excluir células metastáticas.

Quando o câncer de mama atinge os linfonodos?

Quando uma mulher apresenta um tumor nas mamas e as células cancerígenas atingem esses gânglios, aumenta o risco da doença se espalhar para outros órgãos, causando as metástases. É justamente por este motivo que os médicos investigam durante o procedimento cirúrgico os linfonodos auxiliares.

Porque as metástases do câncer de mama são comuns em linfonodos axilares?

A maioria das células tumorais que se desprendem do tumor primário é transportada pelo sangue ou pelos gânglios linfáticos através do corpo. A circulação destas células explica porque o câncer de mama muitas vezes se dissemina para os gânglios linfáticos da axila (linfonodos axilares).

Qual a relação dos linfonodos com o tumor?

Quando o câncer cresce no interior dos gânglios linfáticos, geralmente acomete os linfonodos próximos ao tumor. Esses linfonodos são os que fazem a maior parte do trabalho de filtrar ou matar as células cancerígenas.